A Madrinha do Bordel é uma figura excelentemente retratada e muito bem caricaturada na literatura mundial, especialmente na obra do grande Jorge Amado. O MPLA acaba de empossar para Madrinha do Bordel, do Ministério da Propaganda e “Educação Patriótica”, o João Melo. O homem tem um curriculum muito vasto nestas actividades “bordelescas” e está domesticado para raciocinar “dentro da caixa de Pandora”.

Por Domingos Kambunji
Asua militância política caracteriza-se sobretudo por uma subserviência aos que “defecam de poleiros mais altos”, usando as palavras de um pouco conhecido e indomesticável poeta e contista angolano.
É esta a personalidade que se apresenta como “intelectual angolano” com um percurso já demasiado longo a demonstrar comportamentos e atitudes reveladoras de elevada cobardia política e social, sentido crítico anquilosado e exagerado comodismo no status quo do Re(i)gime Cleptocrático. É este o “intelectual” defensor da ideologia incoerente do MPLA, que se inicia no cangaceirismo politico, estende-se pelo despotismo fuzilador, converteu-se ao marxismo-leninismo, mascara-se de socialista democrático e implementa práticas de capitalismo selvagem.
Ainda não há muitos dias o Dino Matross, também conhecido pelo nome de Dino Atroz, lembrava os angolanos de que o deputado, eleito para presidente, João “Malandro” Lourenço não tem qualquer poder para decidir, porque todas as decisões do governo serão tomadas pelo Comité Central (CC) do MPLA. O “Malandro” só terá que obedecer. Ora, como todos nós sabemos, o CC é propriedade do Zédu e seus kapangas. Quer isso dizer que todas as decisões do governo serão tomadas pelos kapangas do Zédu.
O Goebbels do MPLA, kapanga do Zédu, João Melo, Ministro da Propaganda e “Educação Patriótica” veio a terreiro incentivar os órgãos de “informatação” para efectuarem um “melhor alinhamento” e apelou para “a necessidade de mais debates públicos e mais reportagens”…
O “alinhamento” é, há quatro décadas, vergonhosamente tendencioso e fanático a favor do MPLA, por isso nada de novo foi comunicado. Os “debates públicos” são, há mais de quarto décadas, demasiado púbicos, exageradamente manipuladores de mentalidades através de sofismas e falácias. Quanto a “reportagens”… nada de novo há que esperar.
A TPA, a RNA e o JA são demasiado cómicos no matumbismo das suas reportagens.
Recordam-se daquela reportagem do JA, semelhante a muitas outras da RNA e TPA, em que o “jornalista/repórter” foi visitar o Hospital de Icolo e Bengo? Dizia o “jornalista/repórter” que o Hospital não tinha medicamentos para tratar os doentes e que estes eram curados apenas pela simpatia e carinho dos enfermeiros. Até é de admirar o Zédu, antes de se reformar por grande invalidez, não ter promovido esses enfermeiros a generais!…
Ainda recentemente a SIC foi retirada da rede de cabo em Angola por ter revelado que existiam 20 milhões de pobres em Angola!…
O JA, a RNA e a TPA ainda não fizeram reportagens, nem farão, sobre o facto de as infecções por tuberculose, malária e sida estarem a aumentar, assustadoramente, em Angola e de haver relatos de existirem crianças pobres com nove, dez e onze anos a prostituírem-se para conseguirem sobreviver subnutridas.
Na TPA, na RNA e no JA tudo está muito bem em Angola. Angola é o maior paraíso do mundo. A triste realidade é que Angola está na posição 141 em qualidade de vida, na posição 132 em Educação, na posição 127 em Saúde, é dos países africanos mais bem equipados com material de guerra e escolheu para Ministro da Propaganda e “Educação Patriótica” um demagogo crónico, o Goebbels do MPLA.