sexta-feira, 14 de junho de 2013

LUANDA: O povo angolano advoga a ideia que o ditador angolano não possui colaboradores a altura das necessidades que o país atravessa. Sempre dá nisso quando o presidente faz-se rodear de lambe botas e oportunistas de carteirinha. mas, a culpa é do próprio ditador.


Angola= Antena Aberta: "Presidente não tem colaboradores à altura"

AFS
AFSReedição: Radz Balumukawww.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

TAMANHO DAS LETRAS
 
Mais de 80% da população angolana vive pior do que no tempo colonial, disse um ouvinte no programa “Angola Fala Só” marcado por um acesso debate em redor da figura do presidente José Eduardo dos Santos.
Vários ouvintes disseram que o presidente não tem colaboradores à altura das suas responsabilidades, mas outros rejeitaram isso afirmando que a responsabilidade do que vai mal é sempre em última análise do presidente.
A figura do presidente foi com efeito um dos temas que mais discussão causou no programa de estilo  “microfone aberto” em que os ouvintes foram convidados a falarem sobre os problemas nas suas províncias e cidades e também dos progressos registados ou falta deles na reconstrução do país.
Geralmente o programa Angola Fala Só conta com um convidado que responde a perguntas dos ouvintes sobre as questões que ele próprio conhece.
O programa de “microfone aberto” aos ouvintes  foi também marcado por sugestões práticas para se colocar desmobilizados na polícia, para contactos com dirigentes e também para se apoiar Organizações Não Governamentais.
O debate sobre a figura do presidente pode ser exemplificado pela pergunta que o ouvinte Elias Faustino  deixou: “Aqueles que criticam o MPLA e o presidente que me digam qual é o partido que podia ter reconstruído Angola em 10 anos?”
Um outro ouvinte, Mariano Wassuka, disse que o país “não tem rumo” e isso deve-se ao facto do “presidente não ter colaboradores à altura das suas tarefas”.
“Eles é que estão a estragar o nosso presidente,” disse Mariano Wassuka.
“Não hà ética e moral política e sem isso não se faz boa política,” acrescentou.
Mas o ouvinte Mbenguno Daniel disse que culpar “colaboradores” não é desculpa para a má actuação do governo
“O presidente é responsável e portanto culpado pelos seus colaboradores,” disse afirmando ainda que aqueles que rodeiam o presidente “têm medo” de o criticar porque “quem crítica é culpado”.
O presidente Eduardo dos Santos é eleito dirigente do MPLA sem oposição porque há medo de votar contra.
“Quem é que vota contra quando a votação é de mão no ar?” interrogou Mbenguno Daniel.
Manuel Aleixo Sobrinho foi o primeiro ouvinte a sugerir que desmobilizados das forças armadas sejam integrados na polícia afirmando que o recrutamento para a polícia é feito hoje sem se saber o passado dos recrutas.
“Como é que se sabe que um recruta da polícia não é um delinquente,” disse Manuel Sobrinho que disse que integrar desmobilizados nas forças armadas serviria para pôr fim a essa situação e ao mesmo tempo dar emprego aqueles que serviram nas forças armadas.
João Mulei, ele próprio veterano das forças armadas apoiou a sugestão afirmando que com militares as autoridades sabem sempre se têm ou não “um homem educado”.
O problema disse ele é que “ o partido no poder está virado contra nós” e isso estende-se mesmo aqueles que ainda estão nas forças armadas.
“Os militares não têm condições,” disse, acrescentando que os “generais não olham para o soldado” e o partido no poder “ não liga aos analfabetos”.
Foi o ouvinte Manuel Aleixo Sobrinho  que se insurgiu contra  “ a falta de seriedade” do governo em investigar o que está errado.
Recordou que as autoridades prometeram uma investigação ao desaparecimento há um ano dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule e nunca mais se ouviu falar das investigações.
Recordou também o desabamento há meses atrás do edifício da judiciária em Luanda em que foi prometido um inqúeiro  “ e depois como sempre não há resultados”.
“ É preciso seriedade das pessoas que dirigem o país,” disse.
Para Manuel Aleixo embora “não esteja tudo mal” em Angola “80%  da população vive pior do que no tempo colonial, vive em mais miséria do que no tempo colonial”.
Pedro Teca do Uíge sugeriu como meio para se combater o desemprego que o recrutamento governamental dê prioridade a pessoas das zonas onde existem vagas.
Pedro Teca disse que num recente concurso a mais de 80 vagas apenas  “dois ou quatro” eram da região e isso “é inaceitável”.
Serafim Chicomo de Benguela criticou os custos de obras realizadas na sua zona, algumas levadas a cabo por empresas de familiares do presidente.
Serafim Chicomo mostrou grande entusiasmo pelo trabalho da organização “Mãos Livres” que defendeu em tribunal angolanos vítimas de injustiças e sugeriu que a organização criasse uma conta bancária onde os cidadãos pudessem contribuir com qualquer quantia para essas actividades.
Sugeriu ainda que a organização arranjasse meios para que pessoas através de Angola se possam voluntariar para ajudar a organização no seu trabalho.
Alberto Numa do Bié sugeriu que os diversos ministérios criassem meios para os cidadãos poderem transmitir os problemas que vivem e para fazerem sugestões
Alguns dos ouvintes referiram-se também ao aumento do crime. Mariano Wassuka disse que há zonas de Luanda onde não se circula a partir do cair da noite devido ao crime e falta de segurança e Alberto Numa do Bié exortou as autoridades a tomarem medidas para combater o crime que, segundo disse, tem vindo a aumentar na sua província.
“É preciso que se tomem medidas sérias contra o crime,” disse.

 

MAPUTO: A greve dos médicos esta a completar um mês em Maputo-Moçambique

Moçambique: Greve dos médicos vai fazer um mês

Uma centena de médicos cubanos está a caminho de Maputo numa altura em que entre 200 e 300 médicos nacionais estão em greve há cerca de um mês.
TAMANHO DAS LETRAS
 
Simião Pongoane
Radz Balumuka
Reedição www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Uma centena de médicos cubanos está a caminho de Maputo a pedido do governo moçambicano numa altura em que entre 200 e 300 médicos nacionais estão em greve há cerca de um mês, exigindo melhores condições de trabalho e aumento salarial em cem por cento.
O governo diz que não tem dinheiro para aumentar o salário dos médicos, depois de um incremento salarial de seis por cento. Os médicos acham que é pouco.
O Fundo Monetário Internacional apareceu a ribalta, dizendo que havia espaço de manobra no orçamento do estado para acomodar o aumento salarial. Mas nesta quinta-feira voltou atrás dizendo que foi mal citado.
O Fundo Monetário Internacional considera que já não há manobra no orçamento do estado moçambicano para o aumento salarial.
Entretanto, o governo moçambicano diz que tem um acordo assinado há mais de 30 anos Cuba para o apoio em profissionais de saúde.
Segundo a vice-ministra da saúde, Nazira Abdula, os cem médicos cubanos a caminho de Maputo vêm no quadro desse acordo.
Coincidência ou não, o certo é que o governo e a sociedade em geral mostram sinais de preocupação com a deterioração dos serviços públicos de saúde devido ao prolongamento da greve dos médicos.
Moisés Mabunda, analista político-social, considera que apesar das causas da greve serem consideradas justas, a paralisação das actividades nas unidades sanitárias publicas ultrapassa o senso comum e penaliza a população, principal alvo da actividade médica.
Moçambique tem cerca de 1200 médicos e e considerado um dos países com rácio médico/doente mais baixo do Mundo. O défice é minimizado pela contratação de médicos estrangeiros através de acordos bilaterais, como é o caso dos profissionais cubanos agora a caminho de Maputo.

MALANGE: Angolanas e angolanos vamos ou não lutar juntos? = Por Raul Diniz - www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

ANGOLANAS E ANGOLANOS VAMOS OU NÃO LUTAR JUNTOS?

Quando escrevi o texto passado sobre a falta de dialogo entre o governo e o povo mal sabia eu que receberia inúmeros ataques e falsas reclamações de índole pejorativa da parte dos apoiantes da ditadura JESEANA! Diziam os meus contraditores, que eu estava a extrapolar a verdade e caminhava velozmente para o que eles consideram de abismo! Falar de um país regionalizado para os apoiantes da ditadura é rivalizar o país, chegando mesmo a acusar-me de estar a incentivar o tribalismo no país do pai banana!
Para falar verdade, pessoalmente não tenho medo nenhum que Angola venha a ser transformada administrativamente numa nação confederada, ou em regiões autônomas onde o conceito de partilha equitativa dos recursos financeiros sirvam para sedimentar a contento uma sociedade de mercado livre abrangente, de modo a levar o crescimento econômico e o desenvolvimento social as demais províncias menos favorecidas em recursos minerais, para que por sua vez,  estas ,venham a crescer harmoniosamente  e se transformem em praças financeiras seguras e no país de amanhã.
AS INCONGRUÊNCIAS DO DITADOR  PARA TENTAR AMORDAÇAR O CLUB-K
José Eduardo Dos Santos já entendeu que não tem credibilidade nenhuma junto da sociedade angolana, assim sendo, decidiu partir em busca de apoio internacional junto a um país que se encontra completamente a deriva, sem possibilidades de manter-se a mercado financeiro internacional sem que primeiro seja transformado numa lavandaria para branquear a dinheirama que José Eduardo Dos Santos e sua corja de Ali-Babas roubam todos os dias aos angolanos, como infelizmente vem acontecendo nos dias de hoje. Tem sido recorrente assistirmos o regime de Eduardo Dos Santos buscar socorro politico e diplomático junto desse país insular, completamente desestruturado politica e economicamente como se encontra de facto o Portugal.
O regime angolano de JES esta desajustado, perdido no tempo e no espaço, está totalmente desacreditado sem um publico desposto a escuta-lo nas suas indescritíveis mentiras. O regime esta com medo, a vergonha e o descontrolo instalaram-se vertiginosamente no seu interior com força total! O medo é tal, que JES, tenta uma vez mais fechar a boca do órgão de informação do qual o povo acredita e segue. O Portal de Informação Club-k foi coercivamente advertido a comparecer dia 12 de junho na pessoa nosso companheiro de jornada, o ilustre jornalista independente Lucas Pedro, que terá de comparecer perante a desgovernada procuradoria geral da desgraça republicana!
Porem, uma coisa posso pessoalmente garantir aos angolanos nossos seguidores, essa intenção de tentarem calar a boca do Club-k com ameaças e diversas tentativas de comprar a honorabilidade e a honra dos nossos criativos jornalistas e colaboradores não vai funcionar agora como não funcionou no passado recente.
 Todas as tentativas que o governo bandido de JES levou a cabo para calar-nos não surtiram o efeito desejado, por esse motivo, enraivecido espumando baba pelas fuças, JES tenta uma ultima esforçada cartada para consegui-lo.  O ditador não consegue conviver com a diferença, aliás, nenhum ditador consegue e nem aceita conviver pacificamente nem harmonicamente com a tão desejada liberdade de imprensa! Mas, para um ditador falido de princípios democraticamente aceitáveis como JES, nada de diferente se poderia esperar dele que fosse diferente do que esta a acontecer. Porem, que fique definitivamente notificado o tinhoso ditador que, para informação sua não poderá comprar nem calar o Club-k, essa intenção do ditador não vai colar. Saibam o ditador e seus inveterados acólitos que nós Club-k não estamos à venda, também  que fique bem claro que não estamos mais a sós como no principio, hoje somos muito mais fortes duque a ditadura e o ditador juntos possam imaginar.
JES mostrou a sua verdadeira origem natural e demonstrou que não governa nem nunca governou o país para o bem do povo angolano. Ele governa o país para a sua especificada claque (leia-se membros de cúpula do MPLA/JES), esse janota travestido de presidente da republica apenas governa para suas filhas bandidas, para seus desprezíveis genros estrangeiros, governa igualmente para seus refinados filhos gatunos,  para sua família de Santomenses descendentes e para os seus amigos estrangeiros que com facilidade rapidamente  enriquecem.
JES e o seu regime ao enviar para Portugal os seus desprestigiados jornalistas da televisão publica de Angola (TPA) da radio Nacional de Angola (RNA) e do jornal de Angola (JA) para atuarem em terras de Luiz Vaz de Camões como caixa de ressonância do que JES vomitou em entrevista dada aos microfones do canal de televisão português, mais precisamente a CIC propriedade do antigo primeiro ministro português Pinto Balsemão, tornou claramente a sua apetência em esclarecer aos estrangeiros as causas do descalabro da sua (des) governação de Angola que perdura a quase 34 anos ininterruptos.

Seria sínico se não reconhecesse com precisão a falência total do regime politico instituído em angola, pior ficaria  e não defendesse uma urgente e necessária substituição da composição estrutural desse regime por um outro mais capaz, por esse regime reinante em Angola estar  completamente desacreditado até a medula. Precisamos no país um regime pluralista que não se oriente em mentirosos projetos megalômanos irrealizáveis e que, também não negligencie a administração do estado comparativamente como vem acontecendo com esse atual regime.
Só quem está absorvido em prestativos serviços inadequados para o povo e que estejam sociologicamente mal dimensionados é que não vê e nem se apercebe e muito menos reconhece que a nossa população social é dividida em diversificadas nações, e de facto entenda que somos um país regionalista subdividido em tribos que por sua vez são comportadas por micro tribos de origem bantu. Nessa subdivisão existe igualmente um estrato social de uma minúscula camada de população autóctone citadina detentora de um elevado teor de miscigenação que é parte importante de todo o povo angolano. Estamos entendidos agora?
Só mesmo quem é estrangeiro e com nacionalidade angolana como José Eduardo Dos Santos é que vê maldade onde apenas existem verdades. Temos de começar a aceitar com elevado espirito voluntarista, que, o povo Angolano na sua maioria é composto inalteravelmente por vários povos bantu de origem aborígine; e esses povos são a verdadeira constelação de nações que formatam o digno e benigno povo angolense. Percebo que para o governo déspota de JES fica difícil de digerir essa informação por JES ter desvirtuado toda uma jovem sociedade com os seus etílicos dogmas,  obrigando a todos a rever-se como estrangeira dentro do seu próprio país, e tudo isso originado pelo empenho inflexível e adoentado pensamento do líder da ditadura que tudo faz para se esconder  da sua evidente identidade crioula.
Quero dizer com isso que o regime de JES está sozinho nesta sua caminhada rumo ao nada, e corre o risco como sempre de caminhar na contra mão de tudo o que o povo já de si bastante descrente quer e deseja conviver  pacificamente em paz e concórdia entre todos. O regime não entendeu tão pouco percebeu ainda que o povo se distancia cada vez mais do astuto ditador, que tudo faze para manobrar e  desviar as atenções do povo desiludido com a atual mal sucedida governação da sua terra.
A mais plausível das verdades para justificar o insucesso da governação do nosso país por parte do inescrupuloso ditador farsante, está inclusa na gritante ausência de dialogo franco, abrangente e multidisciplinar entre todos os angolanos. Essa ausência flagrante de dialogo transporta consigo inúmeras fissuras que ferem negativamente o tecido das nações que formatam a origem da nossa angolanização.
O povo quer estar distanciado da tirania repressiva de JES, o povo não aceita mais conviver com tão vil mentiroso e ladrão nem com seus filhos e familiares compostos de impolutas ladras e de especializados gatunos. E para que fique claro, o povo tem demonstrado uma cabível repulsa que o leva a rejeitar convincentemente a presença do ditador afrente dos destinos do país.
O regime incrementado por Eduardo Dos Santos em angola é prostituto e com isso tornou-se promiscuo em toda a sua essência. Trata-se de um regime autocrático, autoritário, demagogo, sarcástico, mentiroso, sinuoso, mal dizente e ingrato que, em suma, sabemos tratar-se de um regime deplorável e completamente mal cheirosos.
Senão vejamos:
UNITA RECONHECE PUBLICAMENTE O REGIME ANGOLANO COMO DITADURA EDUARDINA
A semana que findou, foi de grandes e esperadas revelações politicas positivas, por a segunda maior força politica da nossa praça politica a UNITA vir a publico trazer-nos uma prestimosa noticia inovadora para o nosso xadrez politico nacional. No discurso do presidente da UNITA feito a semana transata, ficou claro o distanciamento hora evidenciado por esse partido em relação ao posicionamento do partido no poder, ao considerar o regime angolano como sendo uma ditadura.
Mais de dois milhões e seiscentos e setenta mil angolanos testificam agora perante o povo angolano e o mundo, que o regime instituído por José Eduardo Dos Santos em Angola, é uma indesejada ditadura sanguinária. Esses números fazem apenas referencia aos números do eleitorado  que os gatunos do MPLA/JES declararam que haviam votado UNITA nas fraudulentas eleições de 31 de Agosto de 2012. Esse reconhecimento veio através de um pronunciamento publico feito pelo mais alto dirigente da segunda maior força politica nacional, o presidente da UNITA o meu velho e muito estimado amigo pessoal  dr Isaías Samakuva.
Isaías Samakuva ao identificar o regime angolano como uma ditadura EDUARDINA, fez com que pessoalmente eu  deixe de ser o único a acusar publicamente o regime de ser uma vergonhosa ditadura sanguinária e por conseguinte, o líder desse regime ganhou dentro do enquadramento politico e jurídico nacional o pronome de ditador. Isso significa dizer, que JES agora é de facto e de direito um insignificante bandido traidor da democracia que todos desejamos venha a surgir urgentemente  em Angola, desse modo baniremos definitivamente o regime de JES do nosso solo pátrio.
TODOS OS VERDADEIROS PATRIOTAS ANGOLENSES SÓ PODEM SER OPOSIÇÃO
Agora o regime fica nacional e internacionalmente reconhecido e considerado como uma ditadura militar assassina. Depois de Isaías Samakuva reconhecer oficialmente que em Angola opera uma sangrenta ditadura, esperamos igualmente que o meu amigo e companheiro de luta politica Abel Chivukuvuku venha a reconhecer publicamente o regime farsante de JES como sendo uma ditadura. O líder da terceira força politica nacional poderá fazê-lo a qualquer momento, pois, não se espera outra coisa de um politico por excelência como o dr Abel Chivukuvuku. Pessoalmente confio nele porque o conheço bem, e sei que a muito Chivukuvuku identificou em Angola a existência de um regime demagogo antidemocrático o que significa de facto ser o regime ditatorial.
Na mesma direção aguardamos para breve o pronunciamento politico do destemido professor universitário e líder politico oposicionista, o meu amável e simpático parente, o acadêmico Justino Pinto De Andrade do BLOCO DEMOCRÁTICO. Apesar de não conhecer pessoalmente o admirável líder do PRS o dr Eduardo Mwangana, acredito que o mesmo fara com total certeza um idêntico pronunciamento politico publico, o PRS declarará com toda certeza o regime JESEANO como sendo uma vergonhosa ditadura sanguinária. Aguarda-se também um novo e mais cabível e ousado pronunciamento inteligente da parte dos doutores  Marcolino Moco,  N’Gola Kabango dentre outros ilustres nacionalistas agrupados no nosso vanguardista  “M” Movimento Popular de Libertação de Angola, pois sabemos todos que na sua maioria estão preocupados com o rumo que o país e o MPLA estão  a levar sobre a égide do ditador Eduardo Dos Santos.
DECLARAÇÃO POLITICA
Nesse momento particular da nossa historia e no linear da nossa terceira luta de libertação nacional patriótica, quero reafirmar o meu posicionamento e o meu total empenhamento politico, e declarar-me como exímio anti EDUARDISTA e contra o disfuncional regime cobarde por ele erigiu na nossa terra. Nesta altura do campeonato somente posso declarar-me honestamente perante o povo e perante o mundo politico das democracias universalmente aceites, que,  em primeiro lugar pertenço incondicionalmente a vontade do grande Deus que sirvo ardentemente como seu sacerdote reverendo,  e depois então, declaro o meu inequívoco amor ao povo sofredor de Angola, e vamos em frente que atrás de nós vem o ditador e a sua turma.
Assim sendo, estou completamente em total oposição contra os valores que o atual MPLA/JES representa, pois, a muito não comungo dos princípios defendidos pelo velho mentiroso ditador JES. Nesses tempos de penumbra,  assassinatos monstruosos e de destruição dos nossos valores executados pelo regime neofascista de JES, eu coloco-me a disposição do povo em luta e com orgulho visto a camisola da oposição global angolense. Eu sou UNITA, eu, sou CASA-CE, sou PRS, eu sou BLOCO DE ESQUERDA, eu sou povo em luta, sou completamente contra a tirania conduzida pelo infame ditador corrupto e contra tudo o que ele e sua família representam.
NO FUTURO QUEM RESPONDE PELOS CRIMES PRATICADOS PELA DITADURA E PELO DITADOR?
Os nossos direitos fundamentais foram-nos surripiados pelas adversas politicas fundamentalistas prevalecente no estado ditatorial angolano. Amanhã aqueles que contra nós cometem crimes como matanças indiscriminadas, poderão vir a defender-se com a polêmica frase bastante ridículas, e não se admirem se amanhã ouvirmos os criminosos de hoje  afirmar que só cometeram as  muitas atrocidades como matanças entre outros crimes porque o estado os obrigara a faze-lo!  Então faço a seguinte pergunta bastante pertinente que nunca aceita calar-se: Quem  afinal no atual regime pode fundamentar os direitos sociais em Angola? Outra pergunta interessante é a seguinte: Quem poderá responder no futuro por essa odisseia criminosa que vigora na nossa terra? Será a ditadura no seu todo, ou apenas o ditador, suas filhas, filhos e familiares?
Estamos todos a assistir de camarote ao assassinato dos filhos de Angola sem nada fazermos, por acaso vamos continuar na mesmice?  O regime já nos enviou os seus sinais que não mudara de rumo, e nós como ficamos? Continuaremos por cima do muro esperando a correnteza passar? Ou vamos lutar com todas as armas que estiverem ao nosso dispor para parar o vendaval criminoso EDUARDISTA?!
 JES continua com toda pujança a inflacionar todos os nossos valores e direitos fundamentais, agredindo e massacrando até a morte o nosso pacifico povo, impedindo-nos a todos de nos manifestarmos nas ruas construídas com o dinheiro de todos nós. Por outro lado, assistimos os seus filhos, mulheres, amantes e ex-mulheres e ex-amantes e família em geral a roubarem indiscriminadamente toda nossa riqueza e com ele compram em surdina tudo o que estado e os empresários em Portugal têm para vender. E nós o que devemos fazer? Aceitar pacificamente esses desmandos e essas atrocidades sem nos expressarmos com gestos práticos de discórdia?
Não temos até hoje uma boca junto do judiciário integralizado nem dentro do poder politico estabelecido que esteja do nosso lado! Onde param os juízes honestos? Estarão sitiados no interior do regime? Falem por gentileza onde se encontram, refiro-me apenas aos juízes independentes que tenham uma conduta diferenciada das caraterísticas daquelas que a ditadura exige dos seus colabores cínicos e hipócritas! Aonde já vai a tal suposta e indefinida separação dos poderes republicanos? Continuam solenemente cada vez mais inseparáveis como se fossem gêmeos siameses?
O REGIME TEM DE SER DESESTRUTURADO AGORA!
O regime cleptomaníaco angolano pretende dar a entender ilusoriamente que, se transformou numa brilhante democraticidade participativa evolutiva. Na verdade se trata de um regime demente e situacionista, que se encontra paralisado no tempo e no espaço sem uma saída plausível que lhe seja viável.
No atual regime, não se sabe quem é quem dentro da estrutura poder maníaco e sadomasoquista que o burlão JES incrementou na nossa terra! Quem manda em quem nesse regime doente? Quem deve obedecer a quem afinal nesse apodrecido e permissivo regime? Minhas senhoras e meus senhores, população angolana de todas as matrizes politico sociais, não acham que chegou a hora de darmos um basta a essa raposa chamada JES e a sua matilha e a toda filharada de indignos personagens gerada por ele?
Ou estou maluco e com isso não tenho razão para apelar por uma global intervenção politica publica de toda oposição nas ruas de toda “nossa” Angola? Se assim não for meus camaradas quem vai lutar em defesa dos nossos valores e direitos mais elementares? Por acaso não teremos mesmo de lutar todos juntos contra a ditadura EDUARDINA meus maninhos? Angolanas e Angolanos vamos ou não lutar? A liberdade pode estar já ali companheiros! Vamos nessa camaradas?

Raul Diniz