domingo, 4 de agosto de 2013

MALANGE: As autoridades sanitárias em Malange afirmam que serão vacinadas na província mais de 200 mil crianças. Haver vamos.

Mais de 200 mil crianças no Malanje vão ser vacinadas contra a pólio

Autoridades sanitárias angolanas deram inicio na semana passada a uma campanha de vacinação que pretende livrar as crianças da pólio em toda a extensão da província
TAMANHO DAS LETRAS 
Isaías Soares
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A directora provincial de saúde pública, Yolanda Mote confirmou que os petizes vão igualmente tomar o albendazol para o combate aos parasitas.

“A nossa actividade será direccionada para crianças de zero a menores de cinco anos, nesta fase vamos ministrar além da pólio a vitamina A e o albendazol”, precisou, acrescentando que existe “uma população de crianças menores de cinco anos previstas para esta campanha de 231.342 crianças que todas elas vamos nos envidar esforços no sentido de tentar atingir essas crianças todas para a pólio e para victamina A temos 211.819 crianças”.

A vitamina A será ministrada apenas para as crianças dos seis meses a menos de cinco anos, enquanto para o albendazol existe “um grupo alvo de 185.785 crianças, porque será ministrada às crianças de um ano de idade a menores de cinco anos”.

A logística para garantir o êxito da campanha de imunização está já em Malanje, assim como estão mobilizados os vacinadores, mobilizadores, coordenadores técnicos, a equipa técnica provincial e municipais, incluindo os assessores que circularão pelos 14 municípios desta circunscrição, alguns com dificuldades de acesso por estrada durante o período chuvoso.

“Recebemos ao nível central cerca de 260.336 dose de pólio, recebemos 233 mil cápsulas de victamina A e 185.785 comprimidos de albendazol”, referiu a responsável que anunciou a constituição de 499 equipas, assim como a envolvência de “1912 pessoas”.

O critério de vacinação continuará a ser de casa-casa, além dos postos fixos.

LUANDA: Crianças em Angola vitimas de violência são ignoradas pelos meios de comunicação afetas ao regime déspota angolano de José Eduardo Dos Santos

Angola: Violência contra crianças ignorada pelos meios de comunicação

A cobertura do tema parece, segundo vários analistas, não estar em conformidade com as expectativas de alguns sectores da opinião pública.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Arão Ndinji
Radz Balumuka
A cobertura da imprensa angolana sobre casos que envolvem crianças e adolescentes vítimas de violência foi posta em causa por um painel de especialistas nacionais e estrangeiros.
A violência contra crianças e adolescentes tem tido repercussões politicas com muitos apelos de vários sectores da sociedade angolana para que as autoridades travem a onda de vítimas que são reportadas diariamente.

As acusações de feitiçaria, a fuga à paternidade e os menores em conflito com a lei lideram o índice de relatos chocantes que têm mobilizado a onda de protestos.

Perante este quadro, a cobertura do tema pela comunicação social angolana parece, segundo vários analistas, não estar em conformidade com as expectativas de alguns sectores da opinião pública.

Para nos falar sobre o assunto, ouvimos João Saraiva, jubilado brasileiro de infância, Norberto Kapessa, director do instituto de estudos judiciários e Edina Kozma, chefe da UNICEF para protecção da criança.

LUANDA: Crianças angolanas completamente ao abandono encontram-se subnutridas e encontram-se completamente em estado deploravel

Crianças angolanas ainda em situação deplorável

Governo tenta aplicar medidas de protecção advogadas pela ONU

TAMANHO DAS LETRAS
 
Agostinho Gayeta
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Há alguns anos que a situação das crianças angolanas passou a ser preocupante ao ponto do governo angolano decidir em 2007, durante o III Fórum Nacional sobre a Criança atender ao comprimento dos 11 compromissos de protecção aos petizes definidos pelas Nações Unidas.

Porém muitas são as crianças que ainda passam por necessidades prementes, sofrem exploração, abusos sexuais entre outras situações preocupantes.

O pequeno Hilário Castro de apenas treze anos de idade diz que apesar do esforço do estado em cumprir os 11 compromissos ligados a criança os petizes de Angola ainda são vítimas de diversos problemas que vão desde a educação, saúde, desporto, alimentação entre outros.

Hilário Castro reconhece que embora o país tenha apenas onze anos de paz não justifica que a nível dos compromissos assumidos pelo estado as crianças precisam de mais e cita como aspecto negativo a ausência de garantia de um registo gratuito para menores.

Quanto a prioridade absoluta para as crianças Miquilina Manuel, aluna do segundo ciclo diz que não passa de simples palavras em Angola e cita casos concretos. Entre estes fala da ausência de programas infantis nos meios de comunicação social do estado.

Hilário Castro fala por outro lado dos problemas de saúde das crianças angolanas agravados com a carência de unidades hospitalares.

O Sociólogo Tónio Katemba diz que a presença de crianças a praticarem venda ambulante nas avenidas de Luanda deve-se ao facto de ainda existirem muitas famílias pobres em Angola.

O Educador Social João Baptista diz que esta situação configura um drama com o qual Angola se debatem algumas famílias angolanas sobretudo as de baixa renda. Para o também estudante Universitário situações do género ocorrem por falta de uma providência do estado.

Sobre os onze compromissos da criança, João Baptista duvida dos dados oficias segundo os quais o país caminha a bom ritmo.

O registo de nascimento, gratuito dos 0 aos 5 anos é um dos problemas problema cujo analista João Baptista não compreende as razões de algum insucesso das campanhas que têm sido implementadas pelo governo

PRETÓRIA: A magistral fraude eleitoral a la JES/KOPELIPA obteve o aval da África do Sul, pena que assim seja, pois nenhum exemplo de grandeza nem de generosidade esse impressível presidente polígamo sul africano traz para os povos oprimidos de África. Bem diz o Bispo anglicano Desmonde Tuto, quando afirma que não mais vai votar na África do Sul.

África do Sul aceita vitória de Mugabe

Vitória diplomática regional para Mugabe apesar de dúividas ocidentais. Estados Unidos dizem que eleições não expressam vontade do povo

TAMANHO DAS LETRAS
 
Edição VOA
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
É agora quase uma certeza que a vitória de Robert Mugabe e do partido ZANU PF nas eleições no Zimbabwe será apoiada pelos países da região apesar dos protestos da oposição e de dúvidas de países ocidentais

Com efeito, Jacob Zuma, presidente da África do Sul, a potencia congratulou o seu homólogo do Zimbabwe Robert Mugabe  pela sua vitória nas eleições em que, segundo  dados oficiais,  Mugabe obteve 61 por cento dos votos enquanto o primeiro-ministro Morgan Tsavangirai obteve 34 por cento.

Numa declaração Zuma apresentou os seus “profundos parabéns” a Mugabe e apelou a todos os partidos políticos no Zimbabwe para aceitarem o resultado das eleições como a expressão da vontade do povo.

Em contraste nações ocidentais expressaram dúvidas sobre as eleições, especialmente o progresso de registo de eleitores que monitores  no Zimbabwe disseram ter sido manipulado para impedir  milhares de pessoas de votarem.

O ministro dos negócios estrangeiros australiano Bob Varr pediu uma nova votação com base no que descreveu uma lista verificável de eleitores.

No sábado o secretário de estado americano John Kerry disse que os Estados Unidos não acreditam no que os resultados anunciados representam a “expressão credível do povo zimbabwiano”.

A União Europeia disse estar preocupada  com o que descreveu de alegadas irregularidades e noticias de participação incompleta  e ainda com fraquezas identificadas do processo eleitoral e falta de transparência.

A União Africana declarou as eleições de livres e credíveis mas disse que quer mais informação sobre as alegadas irregularidades.

O partido ZANU PF de Mugabe também ganhou controlo do parlamento nas eleições.

Tsvangirai descreveu as eleições como uma “farsa enorme”.