quinta-feira, 1 de setembro de 2016

LUANDA: José Eduardo dos Santos Arrasou o País e Arrastou consigo o MPLA para o Abismo

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS ARRASOU O PAÍS E ARRASTOU CONSIGO O MPLA PARA O ABISMO
Ao contrario de Lopo do Nascimento que se subordinou agachado as vontades de JES, Ambrósio Lukoki saiu do comité central batendo a porta e apontando o dedo acusadoramente a José Eduardo dos Santos de estar a ofuscar a vitalidade democrática do partido MPLA.

Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz


“Não podemos estabelecer regras como as dos antigos partidos comunistas”. A “fidelidade partidária não pode estar acima de tudo, principalmente acima dos valores políticos básicos”, é perigoso obrigar o cidadão a andar a reboque contra a sua vontade, e pior ainda é obriga-lo apoiar José Eduardo dos Santos nessa sua odisseia rumo ao nada.

A contra corrente da maioria, JES deseja a todo custo forçar a militância do “M” a colar-se e resignar-se as suas inexpugnáveis decisões de obrigar os militantes a render-lhe forçada homenagem descabida goram a independência do militante enquanto cidadão escolher punir ou apoiar o candidato menos popular no país.   
São diversas e imemoráveis as acusações denunciadas com relevo que demonstram o real perigo que representa a permanência continua de José Eduardo dos Santos na presidência do MPLA e do país.
Não se trata apenas da impopularidade de que goza o presidente da república, existem polos obscurecidos na gestão de 37 anos de JES das quais, as piores centram-se principalmente da invulgar demência cleptocracia corrupção e nepotismo de que padece o Pro seu regime e todo seu entourage. JES para manter-se imune deve e/ou precisa resolver com urgência todos esses dentre outros problemas para seu próprio bem, e da sua prole.
JES além de trair a confiança do povo, e de colocar de cócoras humilhado o país, ainda se arrojou em querer dar aulas de civilidade democrática perante a comunidade internacional séria, debalde.
 Está provado que JES confunde o que é seu com aquilo que é de todos, ele pensa que Angola é propriedade privada sua e de sua família.
 Vastas vezes foram denunciadas as politicas públicas pestilentas pestilências impostas ao povo por JES, isso demonstra com exatidão que JES precisa de um tempo de abstinência politica, e também de reservar-se a um isolamento voluntario sem que seja forçado a fazê-lo. Um dos motivos centra-se com a inexata lisura e inconsistência inadmissível como administrado a coisa pública.
Os dados demonstram taxativamente o quanto o MPLA afundou o país, e o pior, é que tudo foi feito ao arrepio da lei e da constituição. JES arrasou o país e arrastou o povo a realizar uma viagem forçada rumo a um abismo obscuro de promiscua insanidade politica endêmica.
Não é pecado mortal nem aqui nem na China criticar a governação mal sucedida e também não é desmerecedor fazer críticas acentuadas contra a intolerância e o autoritarismo do regime.
A militância do MPLA tem que ter disposição de contribuir pela mudança de rumo do partido MPLA e retira-lo do erro comunista do passado recente, mas ainda defendido por JES, não poderá passar jamais pelo improducente aniquilamento das liberdades democráticas, nem mesmo poderá prevalecer o rito maniqueísta inebriante da intolerável desfaçatez de uma inexpressiva manifestação de unidade de pensamento e de ação única.
Infelizmente JES pensa que governar é surripiar o erário publico em desfavor do povo favorecendo a sua prole. Outro problema de relevo centra-se na incapacidade do PR discernir com inteligência o momento de retirar-se da cena politica e expor-se a uma verdadeira abstinência de vomito para reavaliar conscientemente como sozinho afundou e arrastou toda sociedade para os extremos da miséria espiritual e econômica.
É sabido que faltou a JES conselhos sérios, vindo de pessoas sérias e honestas, capazes de demovê-lo a não cometer os tantos erros de palmatoria nesses quase 38 anos de desgoverno.
 Não existem no MPLA conselheiros inteligentes com sabedoria necessária, livres de compromissos bajuladores, que sejam francos, e com pensamento livre e independente como deve ser qualquer conselheiro íntegro, criativos como deve ser um verdadeiro defensor do estado de direito democrático, do desenvolvimentismo econômico sustentado, e do crescimento social cônscio e pacificado.
Fica claro que a tentativa de transformar a mentira em verdade no congresso onde é idolatrado como um chefe autocéfalo é obra e não colhe mais.
A vitaliciedade de JES na presidência do MPLA e da república causa um generalizado incomodo não apenas a militância do partido no poder, mas igualmente a toda sociedade que não aguenta mais ouvi-lo. Ambrósio Lukoki um homem sério e histórico do MPLA, apontou o autoritarismo repressivo e sanguinário do regime comandado há 37 anos por JES como o grande caudilho, que o candidato único a sua própria sucessão uma das mais difíceis de ser superada futuramente pela militância inocente que cegamente segue o presidente.
Tem que se reavaliar com senso critico responsável a saúde politica do MPLA, e ajuda-lo a reverter o descalabro em que JES mergulhou o partido.
 Afinal qual o preço sacrificial o MPLA quer aceitar pagar para sanear as debilidades que enegrece de sobremaneira o regime, sem deixar de estudar e terminar com o abuso do poder e o nepotismo exercido pelo Presidente do MPLA que ajuda a inviabilizar o crescimento viável do partido.    
 Das pessoas caducas, teleguiadas, mentirosos, cobardes e fracos o tempo não os perdoara, nem mesmo deles a história se lembrará. As recentes declarações feitas pelo meu amigo mais velho Ambrósio Lukoki dão clara cobertura as declarações que tenho enunciado sobre a imagem nojenta rasgada de sujo do presidente vitalício do MPLA e da republica.
Agora já todos sabem que o MPLA JES seus seguidores e amigos corruptos estão preparados para tudo exceto numa coisa, eles estão preparados para perseguir, assassinar burlar, corromper e matar para manter o controle sobre o cidadão, mas felizmente apesar do perigo que essa situação possa acalentar o velhaco JES e seus acólitos não estão preparados para as manifestações de rua, eles ficam furiosos quando não conseguem manter o povo como se fossem dispensáveis peças obsoletas sem valor nenhum.
Chega um dia que não dá mais para esconder a cabeça debaixo da areia como faz o Avestruz quando se sente em perigo, esse é momento que todos quantos amem angola e o seu povo deve ajudar o país a sair do ostracismo em que a direção do MPLA colocou o país e o seu povo.
No discurso feito pelo presidente do MPLA no ato do congresso realizado a preceito não para fortalecer o MPLA, mas para enaltecer o nome e a pessoa do presidente que levou o país a falência moral econômica e financeira.
Ouvir as declarações infelizes do candidato que concorre sozinho a sua reeleição, onde dizia ““não precisar dos empresários falsos, que vivem de negociatas com estrangeiros, e até a custa do roubo da riqueza do estado” é de risos gritantes.


LUANDA: Ditador Fica Nós Queremos Fervorosamente Ser Amordaçados e Acorrentados a Sua Majestosa Vontade Hibrida.

DITADOR FICA

Dos Santos.99.6 M
“Camarada presidente continua a conduzir os destinos do país, o povo pede”, diz o slogan da campanha presidencial discretamente iniciada há dias. A colocação de outdoors em locais-chave de Luanda é um dos primeiros passos de uma estratégia que visa preparar a opinião pública nacional e internacional para a manutenção de José Eduardo dos Santos no poder.
Muitos cidadãos nutriam a vaga esperança ou ilusão de que José Eduardo dos Santos teria honra e dignidade suficientes para cumprir com a sua palavra, segundo a qual se retiraria voluntária e pacificamente da vida política em 2018, após concluir 39 anos no poder. Mas o presidente não tem palavra de honra, muito menos sensibilidade para reconhecer a ruína em que o país se encontra nem o grande mal que a sua incompetência causa aos angolanos. Não, o presidente prefere prosseguir com os seus actos nefários, mantendo-se obcecado em permanecer, já em desespero, na eterna cadeira presidencial.
Entre os principais patrocinadores da campanha anunciados nos cartazes, encontra-se a filha do próprio ditador, a deputada e membro do Comité Central do MPLA Tchizé dos Santos, que participa com o seu Tea Club. A outra instituição que dá a cara é a Mira Sambila, dirigida pelo presidente do Banco de Poupança e Crédito (BPC), António Paixão Júnior, um banco do Estado e um dos grandes veículos das práticas neo-patrimonialistas do presidente.
O cartaz destaca os 99,6 por cento dos votos a favor de José Eduardo dos Santos na sua recente reeleição para presidente do MPLA, onde concorreu contra si próprio e mais ninguém. O candidato teve o controlo absoluto sobre todo o processo, não fossem surgir fantasmas a disputar-lhe votos. No entanto, o cartaz passa a ideia de um processo democrático de escolha, quando afinal estamos a falar de um valor de 99,6 por cento numa eleição com candidato único – digna da Coreia do Norte. Tudo menos democracia, portanto. Quando muito, poderão falar de uma ditadura de consenso, mas de democracia não. Pois senão como explicar que o MPLA, com supostamente oito milhões de militantes, apenas disponha de um único indivíduo iluminado e com vontade para ser presidente?
O cartaz que aqui se vê, aveludado por uma linguagem que remete para a possibilidade de escolha, passa a ideia de que o processo eleitoral unipessoal do MPLA equivale ao processo das eleições gerais em Angola.
A propaganda, em si, revela o carácter antidemocrático do regime, apesar da sua subtileza. O povo não pediu que José Eduardo dos Santos se mantivesse no poder. A única ocasião em que teve a possibilidade de votar em eleições presidenciais directas, de escolher o seu candidato presidencial, em 1992, o povo angolano não permitiu que JES ganhasse à primeira volta. A guerra eliminou a segunda volta das presidenciais. Por isso, o ditador, precavido, só voltou a anunciar eleições depois de fixar uma Constituição atípica, que impede o presidente de ser eleito directamente pelo povo ou pelo parlamento. JES despreza e tem medo do povo. Roubou-lhe o direito de escolher o seu presidente.
Do ponto de vista semiótico, o cartaz ressuscita a ideologia totalitária dos anos 70, segundo a qual “O MPLA é o povo e o povo é o MPLA”. Todavia, é preciso reconhecer a capacidade do MPLA e de José Eduardo dos Santos em se apoderarem de discursos e instituições da democracia, para os subverter, ajustando-os aos seus desígnios maniqueístas. Este cartaz é o símbolo acabado dessas práticas de subversão.
O povo pede emprego, o povo pede saúde, o povo pede educação, o povo pede transparência, o povo justiça, o povo pede liberdade, o povo pede democracia, o povo pede a saída de José Eduardo dos Santos.
Se a filha do ditador e outros mensageiros do seu pai podem falar em nome do povo, então os filhos do povo têm mais legitimidade e todo o dever de o representar:
— Dos Santos, vai-te embora – o povo pede.