quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ANGOLA: Manuel Vicente, Manuel Helder KOPELIPA e Leopoldino Fragoso DINO respetivamente Vice presidente da ditadura, Ministro de Estado chefe da casa de segurança militar da presidência da ditadura e o o conselheiro principal da mesma área, vão faturar milhões de dólares em negócios com a petrolífera estatal SONANGOL.

Angola: Três dirigentes vão fazer milhões em negócio com Sonangol

Vice presidente e dois generais na presidência vão vender acções à companhia estatal
Razão para sorrir? Manuel Vicente, vice presidente de Angola
Razão para sorrir? Manuel Vicente, vice presidente de Angola

TAMANHO DAS LETRAS
 
João Santa Rita
VOA
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O vice presidente de Angola e dois outros destacados funcionários do estado angolano vão usufruir de "centenas de milhões" de dólares de lucros com a venda de acções de uma companhia que controlam  a uma subsidiária da companhia estatal angolana Sonangol, disse um activista angolano.

O activista Rafael Marques reagia à notícia de que uma companhia petrolífera controlada por esses três dirigentes decidiu vender acções que possui em blocos petrolíferos que analistas consideram ter uma enorme potencialidade económica.


O vice presidente Manuel Vicente, o ministro de estado e chefe da casa de segurança do presidente o general Helder Vieira Dias “Kopelika” e o general Leopoldino Fragoso da Casa Militar da presidencia são proprietários da companhia Nakazi  que controla 30% em dois blocos petrolíferos do chamado pré sal.

Os blocos petrolíferos do pré-sal 9 e 21 têm a mesma estrutura accionista com a operadora americana Cobalt  a liderar o consórcio com 40%, seguido da Nakazi com 30%, Sonangol Pesquisa e Produção  com 20% e outra empresa privada angolana a Alper Oil com 10%. Com esta venda a Sonangol Pesquisa e Produção  passará a controlar 35% e a Nakazi continuará ter um interesse de 15 por cento nesses dois blocos.

A venda foi autorizada pelo presidente da República José Eduardo dos Santos. O valor das acções não foi revelado oficialmente mas o activista Rafael Marques disse que o montante deve ascender a “centenas de milhões de dólares”
Marques disse ainda que se desconhece de onde vieram os fundos originais para a formação da Nakazi.
Marques disse que as três individualidades tinham criado há alguns anos atrás “cerca de 40 empresas”.
“Em tempo record estas empresas passaram a dominar a economia política angolana com a aquisição de blocos de petróleo, aquisições de empresas estatais sem concurso publico e muitos outros negócios como a maior cadeia de super-mercados do país e vários outros negócios de biliões de dólares sem que se soubesse a origem dos fundos e com o total respalde do presidente da república quer do sistema judicial, “ disse Marques.
Os fundos, disse, para esses negócios ascendem a “biliões de dólares investidos subitamente”.
“De onde vieram esses fundos?” interrogou.
Rafael Marques disse ser “extraordinário” o facto do antigo director geral da Sonangol e actual vice presidente estar a vender acções à Sonangol.
“Não estamos a falar de milhões de dólares, estamos a falar de centenas de milhões de dólares,” acrescentou.

ANGOLA: Ativista dos direitos humanos Rafael Marques presentou queixa na procuradoria geral da republica "PGR"contra Manuel Domingos Vicente vice presidente da ditadura que vigora em Angolana

Angola: Queixa apresentada na procuradoria contra Manuel Vicente

Activista diz que vice presidente viola a lei ao manter posição em empresa privada
Manuel Vicente
Manuel Vicente

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
VOA
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Foi entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR), uma queixa-crime contra o vice-presidente da República de Angola, Manuel Domingos Vicente, por acumulação de funções públicas e privadas o que é alegadamente contrário à legislação em vigor no país.

A queixa para Destituição de Manuel Vicente, foi apresentada pelo jornalista e activista  Rafael Marques que afirma que a queixa-crime refere-se ao exercício actual, por Manuel Vicente, do cargo de director na China-Sonangol International Holding Limited, uma empresa privada chinesa o que constitui acumulação de funções públicas e privadas alegadamente contrárias à legislação em vigor em Angola.

Segundo a denúncia, que A Voz da América teve acesso, a PGR deve iniciar um processo de destituição contra Manuel Vicente, à luz do Art. 138.º da Constituição que proíbe os membros do Executivo de exercerem, entre outras, as “funções de administração, gerência ou de qualquer cargo social em sociedades comerciais e demais instituições que prossigam fins de natureza económica”.

Manuel Vicente, ex-presidente do Conselho de Administração da Sonangol, foi nomeado ministro de Estado em Janeiro de 2012, e foi eleito vice-presidente nas eleições de 31 de Agosto de 2012. A 6 de Setembro de 2012, já depois de eleito e antes da sua tomada de posse, Vicente aceitou a renovação do seu cargo de director da empresa China-Sonangol International Holding.

Como vice-presidente substitui o Presidente da República tal como sucede atualmente com a ausência de José Eduardo dos Santos há mais de 6 semanas

MOÇAMBIQUE:: Crime aumenta na região de Maputo

Moçambique: Crime aumenta na região de Maputo

Todos os dias há relatos de assaltos e assassinatos de pessoas indefesas nos bairros periféricos dos dois centros urbanos.
Mercado em Maputo
Mercado em Maputo

TAMANHO DAS LETRAS
 
Simião Pongoane
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O crime está a solta nas periferias das cidades moçambicanas de Maputo e da Matola.

A polícia não consegue estancar a onda da criminalidade que apoquenta a população que grita por socorro.

Os criminosos estão a semear o luto e terror entre as  famílias.
Todos os dias há relatos de assaltos e assassinatos de pessoas indefesas nos bairros periféricos dos dois centros urbanos.

Ontem foi num dos bairros da Matola. Uma família perdeu um ente querido, por sinal uma jovem que regressava da escola, onde frequentava a décima classe a noite.

A Policia reconhece que a situação é preocupante, mas aceita que tenha perdido a guerra contra os criminosos, segundo Pedro Cossa, porta-voz do comando-geral da polícia de Moçambique.

A população tem-se organizado para fazer patrulhamento nocturno, mas o processo é voluntário e menos sustentável.

BISSAU: Ramos Horta presidente da republica de Timor Leste em visita a Guiné Bissau promete que o secretario geral da ONU visitará a Guiné Bissau brevemente.

Guiné-Bissau: Ramos Horta promete visita de secretário-geral da ONU

Ramos Horta acredita que a Guiné-Bissau não vai experimentar mais golpes de Estado.
José Ramos Horta
José Ramos Horta

TAMANHO DAS LETRAS
 
Lassana Casamá
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
 08.08.2013
O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau afirmou que se as eleições de Novembro ocorrerem sem fraude e num clima de estabilidade, irá realizar-se uma mesa-redonda para a Guiné-Bissau implicando uma visita do secretário-geral Ban Ki-moon ao país.
José Ramos Horta falava durante uma visita à APALCOF, uma organização não-governamental especializada em agricultura virada para as mulheres camponesas na região de Bafatá, leste do país, concretamente na localidade de Contuboel.

Ramos Horta acredita, por outro lado, que a Guiné-Bissau não vai experimentar mais golpes de Estado.

Era o representante do secretário-geral da UNU na Guiné-Bissau, José Ramos Horta.
Ramos Horta que desde que chegou ao país tem tido uma agenda bem pesada, com auscultação de diferentes sectores ou sensibilidades sobre os problemas que o país enfrenta, tendo para o feito resolvido algumas questões sociais, enquanto perspectiva ajudar ainda na resolução de vários outros problemas que enfermam a Guiné-Bissau, cuja sociedade abraça um nível de subdesenvolvimento muito critico, isto, mediante a ciclos de instabilidade crónica.

LISBOA: O antigo primeiro-ministro guineense anuncia seu regresso ao país e diz que vai ganhar o pleito eleitoral de Setembro com 80% dos votos.

Primeiro-ministro afastado por golpe anuncia regresso à Guiné-Bissau

Gomes Júnior diz que vai concorrer às eleições previstas para Novembro e "ganhar com 80%”.
Gomes Júnior entende que a sua segurança deve ser garantida pelas Nações Unidas e pela comunidade internacional 
RUI GAUDÊNCI
Radz Balumuka: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Carlos Gomes Júnior, derrubado do cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau por um golpe de Estado militar, em Abril do ano passado, anunciou, nesta quinta-feira, que vai regressar ao seu país e concorrer às eleições gerais previstas para Novembro.
“Regresso porque entendo ter chegado o momento de virarmos a página para o bem-estar da Guiné-Bissau e do seu povo”, disse, numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Vestido com bandalai, traje tradicional guineense, Gomes Júnior não adiantou uma data concreta para o regresso – “estamos a criar as condições necessárias”, disse – mas declarou esperar estar em Bissau quando passarem os 40 anos da declaração de independência, no próximo dia 24 de Setembro.
Em resposta a perguntas dos jornalistas sobre a sua segurança, afirmou que são “as Nações Unidas e todos os parceiros que têm de dar essas garantias” uma vez que as actuais autoridades do país “garantem que há todas as condições para a realização de eleições”. “Há uma resolução das Nações Unidas que exige garantia de condições mínimas para uma eleição”, afirmou também.
Gomes Júnior disse que é candidato às eleições presidenciais para ganhar. “Não vou ganhar as eleições com 49%, vou ganhar com 80%”, afirmou. O então primeiro-ministro foi derrubado a 12 de Abril de 2012 por um golpe militar liderado pelo chefe das Forças Armadas, general António Indjai, entre a primeira volta das presidenciais, que venceu com 49% dos votos, e a segunda, que não chegou a realizar-se.
Depois de um período de detenção foi libertado, e, após uma breve  passagem  pela Costa do Marfim, viveu no último ano em Portugal.
O actual líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) deixou em aberto a possibilidade de se candidatar, ou não, à chefia do partido em função do desenrolar dos trabalhos do congresso partidário a realizar. 
“Há incompatibilidades, temos de ver como as coisas vão evoluir”, disse,  em resposta ao PÚBLICO, sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência e não à liderança do partido.

PRETORIA: Na África do Sul existe uma escola onde a gravidez não é sinônimo de exclusão, um exemplo a seguir por todos os países da região dos grandes lagos e não só.

Na África do Sul, há uma escola onde gravidez não é sinônimo de exclusão

Na Pretoria Hospital School, uma aluna grávida recebe apoio na sua educação. Ter um filho não significa que não possa haver formação, defende a intituição.
A Pretoria Hospital School recebe actualmente 108 raparigas STEPHANE DE SAKUTIN/AFP

Num país onde existe uma elevada taxa de gravidez precoce, com 94 mil casos registados segundo os dados oficiais mais recentes, a Pretoria Hospital School é única na África do Sul. Trata-se do único estabelecimento de ensino do país que acolhe adolescentes grávidas com o objectivo de lhes dar formação e um futuro, apesar da fragilidade da sua situação.
Na Pretoria Hospital School, uma escola pública que abriu portas na cidade sul-africana na década de 1950 destinada a receber crianças doentes, estão actualmente 108 raparigas que esperam um filho, algumas com apenas 13 anos. As primeiras jovens grávidas chegaram à escola na década de 1980, quando a gravidez fora do casamento era ainda um tabu no país.
A directora da escola, Rina Van Niekerk, explica que o objectivo é garantir que “as jovens não prejudiquem a sua educação unicamente por estarem grávidas”. A instituição autoriza que a aluna interrompa a escolaridade para dar à luz mas defende que esta deve regressar logo que possível.
Esta política de não exclusão das jovens da escola enquanto grávidas e depois como mães é pouco defendida na África do Sul, onde cada estabelecimento de ensino faz as suas regras sobre como devem ser tratadas estas alunas.
No entanto, esta situação poderá ser alterada por decisões como, por exemplo, as recentemente tomadas pela justiça do país. O mês passado, o Tribunal Constitucional ordenou a duas escolas que revissem o seu regulamento interno que previa a expulsão de alunas em caso de gravidez.
Gravidez adolescente a subir
Os dados mais recentes, avançados pelo Ministério da Educação sul-africano, são de 2011 e revelam que nesse ano foram registados 94 mil casos de gravidez precoce. Um estudo sobre comportamentos de risco entre jovens, publicado em 2002 pelo conselho de investigação médica do país, revelou que uma em cada três adolescentes esteve grávida antes dos 19 anos.
Contudo, a iniciativa da Pretoria Hospital School é recebida com algumas críticas por parte de outras instituições de apoio à juventude. É o caso da organização LoveLife, dirigida por Andile Dube, para quem, com este sistema a vida da aluna grávida é acompanhada mas nada é feito quanto à prevenção da gravidez. “Se multiplicarmos este tipo de iniciativa pelo país, isso passará a significar que a gravidez é uma condição à parte, e não é assim que devemos proceder”, defende.
A directora da Pretoria Hospital School tem outra posição. “Oferecemos a essas jovens um quadro no qual elas podem continuar a estudar apesar do seu estado. Isso não quer dizer que encorajamos a gravidez precoce”, defende Rina Van Niekerk.
Naledi Vuma, de 18 anos, que foi mãe no ano passado, mostra-se satisfeita por ter prosseguido com os estudos apesar da chegada do filho. Diz ainda que se sentiu melhor na Pretoria Hospital School do que noutra escola por estar junto de raparigas na mesma situação.
O número de gravidezes precoces continua a aumentar na África do Sul, apesar das campanhas de sensibilização sobre relações sexuais desprotegidas e os riscos de contaminação de sida. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 95% das gravidezes precoces entre raparigas entre os 15 e os 19 anos foram registadas em países em desenvolvimento.