terça-feira, 9 de julho de 2013

PARÍS: Policia Francesa apreende quatro milhões de Euros destinados a lavagem regular de dinheiro, pertencentes a quadrilha do sobrinho de José Eduardo Dos Santos o ladrão mor angolano Bento Analfabeto Kangamba

A polícia francesa apreendeu perto de 3 milhões de euros (cerca de US $4 milhões) e deteve cinco indivíduos, acusados de branqueamento de capitais e crime organizado, num caso que envolve o general Bento dos Santos “Kangamba”, dirigente do MPLA e figura próxima do presidente José Eduardo dos Santos. A informação foi divulgada pelo jornal francês La Provence.
As apreensões tiveram lugar em duas ocorrências separadas no dia 14 de Junho, e as viaturas que transportavam o dinheiro partiram de Portugal. À uma hora da manhã, nas portagens de Arles, no sul de França, a policia alfandegária encontrou na bagageira de um Mercedes de matrícula portuguesa, acomodados num saco de plástico e numa caixa de sapatos, 40 maços de 50,000 euros cada. O motorista do veículo, Daniel de Andrade Moreira, de nacionalidade portuguesa, disse que se dirigia ao Mónaco para entregar o dinheiro.
Sete horas mais tarde, nas portagens de Saint-Jean de Védas (Hérault), a cerca de 80 quilómetros do local da primeira apreensão, a polícia deteve os ocupantes de um segundo Mercedes, Anércio Martins de Sousa e Gaudino Vaz Gomes, de nacionalidade angolana e cabo-verdiana respectivamente, que transportavam 910 mil euros. O motorista explicou que o dinheiro se destinava à compra de um imóvel em Nice e que ele receberia 10 porcento do montante por fazer o transporte do dinheiro até ao seu proprietário, José Francisco.
Os ocupantes do segundo Mercedes foram levados para a esquadra de Montpellier, onde outros quatro indivíduos se apresentaram para os libertar e recuperar o dinheiro. Os quatro foram também detidos. Um deles, Carlos Filomeno de Jesus Lima da Silva, era portador de 60 mil euros e de um cartão bancário em nome do general Bento dos Santos “Kangamba”.
Por sua vez, José Francisco, disse ser o proprietário de apenas 100 mil euros, de entre o montante apreendido, que se destinaria a gastos de jogo no casino Metrópole no Mónaco. José Francisco reconheceu também, como seus, vários registos de movimentos bancários, no valor de vários milhões de euros, também apreendidos, relativos a transações de diamantes entre a Suíça, Angola e Israel.
O angolano Carlos Filomeno de Jesus Lima da Silva, de 47 anos, natural de Malange, disse ao juiz Charles Duchaine, na audiência em tribunal, que o dinheiro não teria origem criminosa: “Em Angola é normal transportar dinheiro assim. Eu não sou criminoso”. Em 2004, o suspeito obteve a nacionalidade portuguesa.
Durante a sua audição, José Francisco revelou o suposto destino que seria dado ao dinheiro, argumentando também ser normal, em Angola, a circulação com malas e caixas de dinheiro. “O Bento [Kangamba] explicou-me que as apostas nos casinos do Mónaco são muitos elevadas e podemos chegar a gastar oito mil euros em cinco minutos”, justificou.
Quem é Bento Kangamba?
A 7 de Maio de 2012 , um tribunal de Sintra, Portugal, ordenou a penhora de bens detidos por Bento Kangamba, nesse país europeu, para a execução de uma dívida de mais de um milhão de euros ao cidadão português Manuel Lapas. Entre os bens penhorados constavam um apartamento de Bento Kangamba na freguesia de Oeiras, duas viaturas de luxo Mercedes-Benz e seis contas bancários no Millenium e Banco Espírito Santo, com um valor irrisório e total de €15,035. No entanto, recentemente, o general adquiriu um apartamento de Luxo (uma penthouse) para o seu sogro, na zona da Expo, em Lisboa e adquiriu, há dias, uma vivenda de luxo no principado de Mónaco, avaliada em vários milhões de euros.
Bento Kangamba é membro da família presidencial por via do seu casamento com Avelina Escórcio dos Santos, filha de Avelino dos Santos, o irmão mais velho de José Eduardo dos Santos.
Em Abril de 2012, o presidente José Eduardo dos Santos, na qualidade de comandante-em-chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), promoveu Bento Kangamba ao grau militar de general de três estrelas.
A 27 de Outubro de 2000, o Tribunal Supremo Militar havia condenado o então brigadeiro na reserva, a uma pena única de dois anos e oito meses de prisão maior, por cúmulo jurídico, como autor de crime de conduta indecorosa, burla por defraudação e dois crimes de falsificação de documentos. O empresário foi ainda condenado a pagar uma indemnização no valor de US $427,531 à empresa portuguesa Filapor – Comércio Internacional Lda, com sede em Portugal, que foi vítima de burla.
A 19 de Junho de 2002, Bengo Kangamba foi de novo condenado pela justiça angolana, quando o Tribunal Supremo condenou Bento Kangamba a uma pena de quatro anos de prisão maior, por crime de burla por defraudação, bem como ao pagamento de uma indemnização de US $75 mil às empresas Nutritiva e Lokali.
Em Outubro passado, José Eduardo dos Santos nomeou a sua sobrinha, Avelina dos Santos, para o cargo de directora-adjunta do gabinete do Presidente da República.
Bento Kangamba passou a dispor de um gabinete na Casa de Segurança do Presidente da República, a partir da qual tanto dirige os seus negócios como intervém em assuntos de Estado. A 14 de Maio passado, ligou, à meia-noite, para o ministro do Interior, Ângelo Tavares, tendo solicitado que este enviasse logo pela manhã, ao seu gabinete, o director da Direcção Nacional de Investigação Criminal, (DNIC), comissário-chefe Eugénio Pedro Alexandre.

ISLAMABADE: A Policia paquistanesa foi incompetente sobre a forma de procurar e capturar Ossana Bin Laden


Relatório do Paquistão sobre Bin Laden aponta incompetência do país



Por Maria Golovnina
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa
08 de Julho de 2013
ISLAMABAD - Osama bin Laden conseguiu viver à vista de todos por quase uma década -- tendo sido inclusive parado uma vez por excesso de velocidade --, por causa da incompetência dos serviços paquistaneses de inteligência e segurança, disse um relatório oficial do Paquistão sobre a morte do líder militante islâmico.
Após dez anos de caçada, a CIA localizou em 2011 o fundador da Al Qaeda morando em um sobrado a poucos metros de uma importante academia militar em Abbottabad, nos arredores de Islamabad.
Em missão secreta na calada da noite, uma força especial da Marinha dos Estados Unidos invadiu o local e matou Bin Laden, num episódio que humilhou os militares paquistaneses e abalou fortemente os laços entre os dois países.
O relatório oferece detalhes fascinantes sobre a vida do homem mais procurado do mundo, que, segundo aponta o documento, usava um chapéu de cowboy para evitar ser visto de cima.
Escrito por uma comissão liderada por um juiz, o relatório é baseado em entrevistas com 201 fontes, incluindo membros de sua família e vários funcionários.
Em um depoimento mostrando o quão perto Bin Laden esteve de ser capturado, "Maryam", a esposa de um de seus assessores mais confiáveis​​, contou que seu carro foi parado pela polícia paquistanesa na região de Swat.
"Uma vez, quando estavam todos ... em uma visita ao bazar eles foram parados por excesso de velocidade por um policial", diz o relatório. "Mas o marido dela (Maryam) rapidamente resolveu a questão com o policial e seguiu adiante."
Para evitar ser identificado do alto, Bin Laden passou a usar um chapéu de cowboy quando se deslocava sobre seu complexo na cidade de Abbottabad, disseram suas esposas aos investigadores.
O aguardado relatório de 336 páginas, obtido e divulgado na segunda-feira pela TV Al Jazeera, do Catar, aponta sinais de incompetência em praticamente todos os níveis do vasto aparato de segurança paquistanês, e também critica a liderança nacional por não ter conseguido detectar as atividades da CIA em seu território antes da ação.
Já os EUA são criticados pela “maneira ilegal” como a operação foi conduzida. "“Os EUA agiram como bandidos”", disse a chamada Comissão de Abbottabad, instituída um mês depois da morte de Bin Laden.
"“Mas, acima de tudo, a tragédia se refere ao abrangente fracasso do Paquistão em detectar a presença de Osama bin Laden em seu território durante quase uma década, ou de discernir a direção da política dos EUA para o Paquistão, que culminou na inevitável humilhação do povo do Paquistão."
O relatório, cheio de termos duros, não descarta explicitamente o possível envolvimento de elementos infiltrados no próprio serviço paquistanês de inteligência, uma questão delicada de ser abordada mesmo em um documento desse nível.
“"Quanto a (não ter detectado) a rede da CIA, houve negligência culpável e incompetência. Quanto à conivência, isso não foi estabelecido em nenhum nível”", diz o texto. “"Embora a possibilidade de algum grau de conivência dentro ou fora do governo não possa ser inteiramente descartada, nenhum indivíduo pode ser identificado como culpado de conivência."
O governo e as autoridades de segurança do Paquistão não se pronunciaram sobre o relatório na segunda-feira.

LUANDA: A CASA-CE acusa com desmedida veracidade José Eduardo dos Santos de NEPOTISMO. o presidente das riquezas de Angola é igualmente adepto entusiasta do peculado e da corrupção desenfreada que instituiu como legal em Angola.

CASA acusa dos Santos de nepotismo

Saída de dos Santos imprescíndivel para o futuro de Angola - Abel Chivukuvuku
José Filomeno dos Santos
José Filomeno dos Santos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A nomeação de José Filomeno dos Santos para o cargo de administrador do Fundo Soberano de Investimento de cinco mil milhões de dólares foi criticada pela CASA CE como um exemplo do nepotismo e de como o presidente administra o país como se fosse sua propriedade.

A CASA disse que a nomeação de Filomeno dos Santos “Zenu” é um entrave à boa governação do fundo por questões de legitimidade.

Uma vez mais Abel Chivukuvuku sublinha que o futuro de Angola está condicionado a saída do poder de José Eduardo dos Santos.

O líder da CASA-CE em exclusivo à VOA, à margem da segunda reunião ordinária do conselho executivo nacional da coligação que decorreu no fim de semana aqui em Luanda, apelou os angolanos a decidirem pelo fim do poder de Eduardo dos Santos.

"Os angolanos têm que entender para que os recursos de Angola sejam de todos José Eduardo dos Santos tem que sair do poder," disse.

Uma das razões que Chivukuvuku adianta para justificar a necessidade da saída de dos Santos do poder tem a ver com a recente nomeação do José Filomeno dos Santos Zenu, filho do chefe do executivo a presidente do Fundo Soberano de Angola.

O líder da CASA-CE considera a atitude do presidente da república de  exemplo

"O presidente quase que considera o pais como sendo sua propriedade privada que pode dispor ele com seus familiares, amigos,” disse.

“É por isso que não consegue encontrar em Angola nenhum outro angolano para gerir o Fundo Soberano,  não consegue encontrar mais ninguém se não o seu filho porque considera que aquilo é da família  dele, é ai onde está errado" acrescentou.

A nomeação de um dos filhos do presidente da república foi um dos assuntos que mereceu abordagem destacada no encontro do órgão mais importante da coligação e que foi condenada pelos membros do Conselho Executivo Nacional da CASA CE

"Os membros lamentam o facto do presidente da república José Eduardo dos Santos ter praticado nepotismo com a nomeação do filho Zenu dos Santos para  presidente do Fundo Soberano de Angola o que o impede de condenar ou punir qualquer pratica desta natureza por falta de legitimidade, " disse Lindo Tito um dos dirigentes da organização.

MAPUTO: Exército moçambicano ataca base da Renamo

Exército moçambicano ataca base da Renamo

Segundo o jornal independente A Verdade, houve mortos na operação lançada em Sofala.
Combatentes da Renamo em treinos nas montanhas, no fim do ano passado JINTY JACKSON/AFP
As autoridades moçambicanas dizem ter atacado este fim-de-semana uma base de antigos rebeldes da Renamo (Resistência Nacional de Moçambique) e destruído cinco dezenas de cabanas em Sofala, no centro de Moçambique, numa operação sem vítimas.
Os militares “dispersaram bandidos que acampavam nesta região”, disse o comandante da polícia da província, Joaquim Nido, citado pela rádio estatal. Estes “bandidos”, explicou, são os mesmos que estiveram por trás de vários ataques recentes na estrada que atravessa o país – no dia 21 de Junho, duas pessoas morreram numa emboscada.
A Renamo que nega a maioria destes ataques, diz ter resistido às ofensivas de sexta-feira e sábado contra o seu campo, perto da cidade de Muxumgue. O antigo movimento rebelde, agora na oposição política ao Governo da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), afirma ter “morto vários soldados”. O jornal independente A Verdade também garante que a operação em Sofala fez vítimas.
Nos últimos meses, vários ataques atribuídos pelo Governo à Renamo mataram polícias e civis. No dia 19 de Junho, o movimento anunciou “uma ofensiva” para “enfraquecer a logística dos que fazem sofrer os moçambicanos” contra a Linha do Sena e a estrada nacional 1 – a Renamo acusa o Governo de desviar para seu proveito as riquezas naturais do país. A multinacional Rio Tinto chegou a suspender a exportação do carvão que explora em Moçambique, devido à instabilidade criada por acções armadas junto à linha férrea.
A tensão em Moçambique tem aumentado à medida que as eleições de aproximam. Para Novembro estão previstas municipais e em 2014 presidenciais. O Governo da Frelimo e a Renamo têm mantido conversações, sem resultados visíveis.

O líder histórico da Renamo, Afonso Dhlakama, afirmou a semana passada estar disponível para se encontrar com o Presidente, Armando Guebuza. Dhlakama exige mudanças na lei eleitoral e quer que o movimento esteja mais bem representado no Exército.


LUANDA: O ministério Publico Português diz que tem total autonomia na gestão dos inquéritos a angolanos corruptos.

PGR portuguesa reiterou autonomia do Ministério Público em inquéritos a angolanos

Marques Vidal está de visita a Angola FOTO: MIGUEL MANSO
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, reiterou nesta segunda-feira em Luanda a autonomia do Ministério Público português nos inquéritos judiciais a cidadãos angolanos.
Joana Marques Vidal, que falava à Lusa à margem do 11º Encontro de Procuradores Gerais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, hoje inaugurado em Luanda, escusou-se, todavia, a dizer se os inquéritos ainda embaraçam as relações luso-angolanas ou se esse tipo de constrangimentos já está ultrapassado.

"Estou cá no âmbito da reunião dos Procuradores Gerais da CPLP. É sobre esse âmbito que me pronunciarei. Os processos existentes em cada um dos países são da competência própria de cada um dos países e seguem a sua tramitação normal", salientou.

Joana Marques Vidal acrescentou que as relações entre os Ministérios Públicos de todos os países da CPLP e, destacou, "entre o Ministério Público português e de Angola são relações de cordialidade e de respeito mútuo pelo estado de Direito que é vigente dentro de cada um dos países da CPLP".

"E, nessa perspectiva, eu penso que todos nos conseguiremos entender respeitando a autonomia própria de cada um dos países", frisou.

Em causa estão os efeitos da notícia publicada pelo semanário Expresso na edição de 23 de Fevereiro, em que se referia que o Procurador Geral de Angola e anfitrião da reunião de Luanda, João Maria de Sousa, estava a ser investigado pelo Ministério Público de Portugal, por alegada "suspeita de fraude e branqueamento de capitais".

Na sequência da notícia, o estatal Jornal de Angola, em duas ocasiões, nos dias 25 e 27 de Fevereiro, criticou duramente a fuga de informação e as relações bilaterais.

Concretamente, no editorial publicado a 27 de Fevereiro, o Jornal de Angola defendeu o fim dos investimentos angolanos em Portugal, considerando que ao contrário de outros, o investidor angolano não é bem-vindo.

A reacção de João Maria de Sousa foi tornada pública num comunicado enviado dia 25 de Fevereiro à agência Lusa em Luanda, classificando como "despudorada" e "desavergonhada" a forma como o segredo de justiça foi "sistematicamente violado" em Portugal em casos relativos a "honrados" cidadãos angolanos.

O 11º Encontro de PGR da CPLP arrancou hoje em Luanda com a ausência da Guiné-Bissau, que Joana Marques Vidal lamentou.

"Gostaria que todos os países da CPLP participassem se estivessem em condições institucionais, aceites por todos, de poderem participar neste espaço comum, que é tão importante para todos nós", disse.

Os trabalhos, que têm como tema "O Reforço da Cooperação Judiciária entre as Procuradorias Gerais da CPLP", terminam quinta-feira.

Sexta-feira, os PGR são recebidos pelo Presidente angolano José Eduardo dos Santos.