quarta-feira, 24 de abril de 2013

MOÇAMBIQUE: O REGIME DÉSPOTA DA FRELIMO VICIADO EM GATUNAGEM, PRENDE DESNECESSARIAMENTE OS DEPUTADOS MANUEL BISSOPO E ARLINDO MILACO RESPETIVAMENTE SCRETÁRIO GERAL E SECRETÁRIO PARA A MOBILIZAÇÃO DA RENAMO (OPOSIÇÃO) . SÓ UM REGIME DESCARACTERIZADO COMO O DA FRELIMO PROCEDE DESSA FORMA, DESCUMPRINDO A LEI E A CONSTITUIÇÃO. ACREDITO QUE MUITO PERTO O POVO ATERRORIZADO DESPERTARÁ E DERRUBARA OS GUEBUZAS TODOS DESSE LINDO PAÍS DO INDICO.

FIR prende Secretário-Geral e secretário nacional de Mobilização da Renamo
O secretario-geral da Renamo, Manuel Bissopo, juntamente com o secretário nacional de Mobilização da Renamo, Arlindo Milaco, foram detidos ontem, no distrito de Gorongosa, pela Força de Intervenção Rápida, FIR, estacionada naquele distrito para vigiar os movimentos de Afonso Dhlakama. Tanto Manuel Bissopo assim como Arlindo Milaco são deputados da Assembleia da República e não podem ser detidos sem autorização expressa da Assembleia da República senão em casos de flagrante delito.
Por: Michael César/Beira/Moçambique
Reedição: Radz Balumuka/Angola/Luanda
(planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)manuel-bissopo-arlindo-milaco
Acusados de incitar à violência e à instabilidade política
Em contacto telefónico com a partir de Gorongosa, Manuel Bissopo disse que a sua detenção pelos homens da Força de Intervenção Rápida aconteceu por volta das 13h00 de quinta-feira, 18 de Abril. “Fomos abordados por agentes da FIR numa das cancelas à saída da nossa base. Estávamos no carro com destino à vila sede de Gorongosa para comprar mantimentos. O nosso carro foi cercado pelos agentes da FIR e disseram que tinham ordens superiores para vasculhar o carro. Nós alegámos que temos imunidade parlamentar e, por isso, exigimos um mandado específico de um juiz. Eles disseram que tinham ordens superiores para calar o Bissopo por incitar à violência. Nós recusámos que revistassem os nossos carros e daí fomos levados ao Comando da Polícia”, contou o número dois da Renamo, acrescentando que “ficámos duas horas detidos e depois fomos libertados sem que tenha havido algum contraditório. Depois, o comandante pediu desculpas e disse que houve excesso de zelo dos agentes da FIR”, disse Bissopo.
Na verdade, vários altos comandantes da polícia tem vindo a defender a detenção de Bissopo, alegadamente, por ele estar a andar pelo país a agitar as populações para não permitirem eleições autárquicas deste ano.
“Detenção dos deputados da Renamo é uma acção de intimidação à oposição”
A Renamo considera que a detenção dos deputados Manuel Bissopo e Armindo Milaco, em Gorongosa, é uma manobra da Frelimo para intimidar a oposição.
De acordo com Maria Ivone Soares, militante e deputada da Assembleia da República pela Renamo, o executivo está a procurar formas para deter e amedrontar os que pensam diferente e lutam pela justiça no país.
“Os deputados Manuel Bissopo e Armindo Milaco foram detidos em Gorongosa sem culpa formada, violando os estatutos do deputado. Além disso, eles foram tratados como se fossem criminosos. Isso é uma estratégia da Frelimo para intimidar a oposição e desencorajar o exercício das liberdades políticas, como aconteceu em Gondola e Muxúnguè”, acusou Soares.
Já o deputado da Frelimo Mateus Katupha diz que a detenção resultou do desacato às autoridades, uma prática habitual por parte dos mesmos da oposição no país.
“A oposição neste país tem cometido desmandos a todos os níveis e pensa que isso deve ficar assim. Os tais deputados foram mandados parar pelas autoridades policiais, desobedeceram às ordens, não pararam no local e para piorar insultaram os agentes. Eu acho que eles deviam ser detidos sim porque é desta forma que devem ser tratados aqueles que violam as leis deste país”, sublinhou.

MAPUTO: EM MOÇAMBIQUE OS ECONOMISTAS NA SUA MAIORIA AFIRMAM QUE ESTATÍSTICAS NÃO COINCIDEM COM OS CUSTOS DE VIDA PARA O BOLSO DO CIDADÃO POBRE MOÇAMBICANO QUE PERFAZ A MAIORIA ESMAGADORA DA POPULAÇÃO NACIONAL AUTÓCTONE MOÇAMBICANA. NUMA TERRA EM QUE UMA ELITE VIVE COM RASGADOS GASTOS FARAÔNICOS NÃO SE ENTENDE COMO AINDA A MINORIA DA FRELIMO DESEJA ARDENTEMENTE MANTER-SE INVICTO NO PODER!.


Moçambique: Salários mínimos não acompanham custo de vida, dizem analistas

A inflação estatística não coincide com o custo de vida para o bolso do cidadão, afirmam muitos economistas.

TAMANHO DAS LETRAS
 
William Mapote
Reedição: Radz Balumuka = (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
Em Moçambique, uma semana depois de terem sido aprovados, os novos salários mínimos por sectores de actividade continuam a dar de falar.
É que os salários mínimos deste ano foram reajustados depois do agravamento do preço dos transportes e de alguns produtos alimentares, factores que não foram tidos em conta nos aumentos oferecidos.
Sindicatos, trabalhadores e alguns economistas convergem na opinião de que, com os novos mínimos mensais, cujos reajustes variam de 5 a 32 por cento, são apenas poeira nos olhos do pacato trabalhador.

Damião Simango, secretário da Central Sindical da Organização dos Trabalhadores Moçambicanos, considera que o governo e os empregadores aumentaram o salário com uma mão e tiraram com a outra.

Na base do recente reajustamento, o salário mínimo mais baixo é de cerca de 70 dólares e o mais alto, de 125 dólares.

O governo e os empregadores tomam como base para os reajustamentos, que acontecem uma vez por cada ano, os níveis da inflação do ano anterior, o que significa que quanto menor for a inflação, menos é o valor de reajuste.

Segundo o economista Humberto Zaqueu é nesta fórmula que surgem os problemas, uma vez que a inflação estatística não coincide com o custo de vida para o bolso do cidadão.

O salário mínimo deste ano foi reajustado numa depois do agravamento do preço dos transportes e alguns produtos alimentares, factores que não foram tidos em conta no aumento oferecido.

Os sindicatos continuam a reivindicar que o salário mínimo nacional deveria ser capaz de custear o cabaz mínimo para uma família de pelo menos quatro pessoas.

Nas contas deste ano, o cabaz mínimo familiar é fixado em seis mil meticais, cerca de 200 dólares, havendo sectores como agricultura e pesca artesanal, cujos mínimos estão a cerca de um terço das necessidades.

LUANDA: ALBERTO SANTOS TESTEMUNHA OCULAR DOS RAPTOS DOS ATIVISTAS DESAPARECIDO ISAÍAS CASSULE E ALVES CAMULINGUE, ENCONTRA-SE DETIDO A QUASE UM MÊS PELA POLICIA NACIONAL AFETA AO DITADOR ANGOLANO SEM MOTIVOS APARENTES QUE JUSTIFIQUEM ESSA DETENÇÃO ARBITRARIA.


Testemunha de rapto de activista continua preso

Alberto Santos detido há quase um mês. Família desconhece porquê.
Kamulingue e Cassule
Kamulingue e CassuleTAMANHO DAS LETRAS
Coque Mukuta
Reedição Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
Há quase um mês que se encontra detido na Direcção Nacional de Investigação Criminal o jovem Alberto António dos Santos, que assistiu ao rapto do activista cívico Isaías Cassule no dia 29 de Maio do ano passado.
Os parentes continuam sem saber as razões da detenção.

O jovem Santos foi detido após ter afirmado à Voz da América que nem a polícia nacional nem qualquer outro membro do executivo angolano o tinha contactado para prestar qualquer declaração sobre o alegado rapto de Isaías Cassule.

Cassule é um dos dois activistas raptados há um ano. O outro é Alves Kamolingue. Ambos estavam a organizar manifestações de veteranos das forças armadas.

Aquando da detenção  de Santos a Voz da América soube do Comandante Geral da polícia Nacional Ambrósio Lemos que o jovem tinha sido  detido da Direcção Nacional de Investigação Criminal por ter sido citado nas investigações ligadas ao desaparecimento dos dois activistas, Alves Kamolingue e Isaías Cassule .

Passado mais de 27 dias os familiares do jovem Santos dizem desconhecer das verdadeiras razões da detenção de Alberto António dos Santos, que foi detido nas imediações do mercado do Asa Branca sem qualquer notificação.

“Segundo informações ele já foi ouvido pelo procurador, mas o procurador devolveu o processo ao investigador e ficaram para ouvir mais sete pessoas” disse José Rodrigues Baião, irmão de Alberto António dos Santos.

“Não nos conseguem dizer porque que está preso, dizem que o facto dele estar no dia em que foi raptado com o Cassule e ele não ter ido a uma esquadra mais próxima ou avisar a família” frisou.

LUANDA: A ALTA COMISSÁRIA DA ONU PARA OS DIREITOS HUMANOS NAVY PILAY, DISSE HOJE EM LUANDA, QUE O GOVERNO DO MPLA/JES DEVE EXPLICAR O DESAPARECIMENTO DOS ACTIVISTAS ISAÍAS CASSULE E ALVES CAMULINGUE.


Pillay: Governo deve explicar desaparecimento de activistas

Alta Comissária da ONU diz que hà ainda restrições ás liberdades e que não pode falar com os presos da Lunda Norte
Alta comissària para os direitos humanos Navy Pillay
Alta comissària para os direitos humanos Navy Pillay

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José e Radz
Reedição: Radz Balumuka = (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navy Pillay, disse em Luanda que embora o governo angolano esteja “empenhado em resolver os problemas ligados aos direitos humanos”, continuam a registar-se violações dos mesmos.
Pillay falava no termo de uma visita a Angola e fez notar que muito ainda falta fazer em termos de atropelos aos direitos humanos.

"Há ainda enormes disparidades entre ricos e pobres, continua a expulsão de populares de suas terras dentro e fora de Luanda," disse.

Há também na óptica de Navy Pillay enormes queixas de casos de violação a direitos fundamentais incluídos na constituição angolana.

"Ainda há problemas de restrições a liberdades fundamentais dos cidadãos angolanos, como a liberdade de expressão e de manifestação e a polícia reprime com violência manifestações," disse.

Um dos casos mais focados pela Alta Comissária das Nações Unidas para os direitos humanos foi o desaparecimento de dois cidadãos há quase um ano, Isaías Cassule e Alves Kamulingue.

Pillay instou o governo de Angola a esclarecer com urgência onde andam os dois activistas cívicos.

Em relação a ida da Comissária da ONU a Lunda-Norte, perguntamos se havia visitado os reclusos da cadeia de Cacanda. Navy Pillay confessou que não lhe foi dada a oportunidade nem tempo de falar com os presos e lamentou não ter tido acesso a uma carta que a esperava sobre informações de torturas de activistas cívicos que estariam detidos