O MPLA JES CONTINUA IGUAL A SI MESMO
Remeti-me propositadamente ao silêncio táctico para meditação, durante algum
tempo de nojo e a refletir sobre o que se passara no cenário politico nacional
eleitoral e daí tirar ilações passíveis de ilustrar para mim um aprendizado do
que será o futuro das relações entre o povo angolano e o Partido Estado (MPLA/
JES). Também busquei expectativas várias de ver exercitado no país um novel
movimento politico governativo que desenvolva politicas pragmáticas que renovem
e credibilizem esperanças para a vida do povo da parte de um poder politico
dito eleito com mais de 71% dos votos no falecido pleito de 31 de AGOSTO DE
2012.
O MPLA JES CONTINUA IGUAL A
SI MESMO PRODUZINDO COM INIQUIDADE O DESASTRE NACIONAL QUE SE AVIZINHA E SE
VISLUMBRA A OLHOS NUS. E, ORDENS DO CHEFE, NADA DE MUDANÇAS.
Senão vejamos. Esperava-se
de facto a nomeação de um governo forte, capacitado e multidisciplinar que se
gerencie capaz e incorruptível protagonizando politicas de melhoria na
aceleração de soluções do estado social deplorável do povo completamente
abandonado que reclama exasperadamente por melhorias urgentes no que tange a
saúde, educação, trabalho, salário, segurança social e justiça igual para todos.
Esperava-se igualmente que o país se redimisse do passado criminoso e
buscasse um relacionamento mais pacífico entre o poder e o povo nacional, que
engrandeça a sociedade com direitos iguais e invioláveis na sua essência.
Ora vejamos o que se passou na semana transata em relação aos frenéticos
ataques levados a cabo por um poder arrogante que nem sequer tira ilações de
como lhes correra as eleições no maior circulo eleitoral nacional mesmo com
batota visível a quem quisesse ver (LUANDA).
Na nossa Luanda os jornais controlados por generais e políticos afetos ao
regime ditatorial vigente decidiram começar uma campanha difamatória contra o
Club-k, mas, também tiveram uma rápida e inequívoca resposta de velhos escribas
que embelezaram a defesa viva do Club-k, que levou os pretensos arautos da
verdade a derrapar nas suas aspirações diabólicas. Esses companheiros souberam
elevar o tom do seu descontentamento respondendo a altura aos agentes MPLISTAS
que de forma assombrosa invadiram a privacidade dos camaradas que têm com
afinco defendido o pluralismo jornalístico pela nossa Angola dentro e não só.
Sinceramente não se entende a razão porque os propagandistas do regime
feitos jornalistas inventaram tamanhas e desastrosas mentiras a respeito do
Club-k e dos que gerenciam esse portal informativo com equidade, inteligência e
verdade?
Afinal as trombetas mentirosas e facínoras deram a nota do desconforto que
a verdadeira imprensa livre causa a ditadura EDUARDINA, também mostraram o medo
que esse regime sente do pluralismo informativo e conhece-se deste modo à
dificuldade do patrão mor da ditadura em lidar com a verdade e com a lisura da
imprensa livre e independente de Angola.
JES
e o MPLA não se quiseram ficar pelo roubo dos votos que levaram a sua
rocambolesca vitória eleitoral injusta sem transparência alguma e
antidemocráticas acontecidas na nossa terra mártir e já começaram a desenvolver
o plano (B) para frenarem os meios de comunicação privados e independentes, únicos
e verdadeiros órgãos livres, de polarização informativa e de maior implantação
nacional e internacional como são os portais informativos Club-k, angola24horas,
evidentes e firmes na trincheira livre da informação, sem esquecer o altruísta
Makaangola e o sempre combativo Folha8.
Ao chegarem a tão elevado
grau de insinuações mentirosas, enganadoras, e de desonestidade intelectual, os
mandantes de tais obscenidades ao tentarem calar o povo organizado cujo único
pecado é não se reverem nas politicas sociais econômicas e financeiras de JES,
é uma grande maldade atentatória aos direitos e a liberdade de expressão.
O Club-k é de facto o
calcanhar de Aquiles da ditadura e principalmente do seu satélite a repressora
casa da segurança militar que tem no comando o general KOPELIPA. JES não
consegue colocar mão e corromper os dirigentes e trabalhadores do Club-k pelo
simples facto de o Club-k ter sido concebido para objetivos que ultrapassam o
interesse pessoal dos implicadas no processo da sua criação e que hoje fazem
com sabedoria e mestria uma gestão informativa criativa e cuidada afastada de
qualquer objectivo lucrativo nos tempos que Angola e o povo angolano
atravessam.
Nos dias controversos de
hoje, O clube-k tem-se mantido firme na denuncia das ações pecaminosas de um
regime orientado por um partido condenado a priori ao fracasso na sua vã
teimosia de prosseguir com politicas de exclusão social praticadas contra o
povo que diz servir. A ver vamos quem vencerá esse braço de ferro entre a
monarquia JESSEANA e o povo autóctone angolano. O povo
não quer mais curvar-se a um rei que a muito vai nu; jamais os autóctones se
converterão a cartilha dos aventureiros que o transformaram em pessoas
enfermas, pedintes e deserdadas de quaisquer direito de cidadania. Esses
aventureiros que se constituíram em verdadeiros vermes transportadores de
enfermidades como a corrupção, o roubo e que produziram até hoje em Angola uma
péssima e desastrosa governação da coisa pública não lhes agrada nada
vislumbrarem um povo inteligente e ávido de participar das decisões do país que
lhes foi furtado por JES e seu grupo de parentes, amigos e filharada que se
transformaram em bilionária(o)s; cambada de ladras e ladrões acobertados por
uma doutrina criminosamente perigosa aos interesses das populações angolanas.
Por outro lado não se entende a razão do poder instituído de entrar em
confronto direto contra o povo já de si fragilizado e a viver a duras penas
uma realidade que só não preocupa JES, pois o estado da segurança individual no
país encontra-se calamitoso e permissivo a criminalidade politico - partidária.
A grave situação acontecida no Sul do nosso país traz consigo contornos
extremamente perigosos à paz que tanto JES e o seu MPLA gostam de apresentá-la
como um ganho social conseguido pelo seu unitário esforço megalômano.
Os angolanos tomaram conhecimento das atrocidades cometidas contra o pacífico
povo angolano da província do Huambo, onde um aborígene, filho autêntico de
Angola fora morto pelos facínoras ao serviço e a mando de JES, apenas e só
porque escolheu militar em um partido da oposição, no caso a UNITA. Agora se
pergunta: até quando os angolanos vão precisar morrer no país por razões de
ordem politica partidária? Até quando JES continuará a mandar subtilmente massacrar
e matar o povo autóctone que só deseja viver e conviver em liberdade,
democracia numa sociedade pluralista sem medo de ir e vir e de pensar
livremente? Afinal que democracia é essa a do JES e do seu MPLA?
Peço com clamor à Deus para que proteja o nosso povo das mãos de JES, e aos
verdadeiros homens de paz conclamo humildemente à fazerem uma reflexão
verdadeiramente independente sobre a situação repressiva inusitada que as
politicas defendidas por JES produzem contra o povo angolano e avaliem com
franqueza esses excessos de malvadez e o transtorno que essas atitudes provocam
a toda sociedade sem excepção. Exijamos todos ao presidente JES como chefe dos prevaricadores
que mande imediatamente cessar essas draconianas matanças contra o povo
angolano.
Para o MPLA e ao seu mentor dirijo a seguinte
pergunta: por que os angolanos são forçados a se sentirem na sua própria terra cidadãos
de segunda? Porque o povo deve tolerar que as suas vidas estejam nas mãos de um
homem que à mais de 33 anos os manda inflexivelmente matar apenas por existir
uma pequena divergência de princípios e/ ou de pensamento? Basta um pequeno
desfasamento de identidade e de princípios, logo esse motivo transforma-se em
intolerantes práticas (susceptíveis) de serem os cidadãos molestados até a morte.
JES fora por acaso nomeado carrasco dos povos
de Angola? (Informações amplamente) veiculadas aduzem que JES e sua filha
ISABEL DOS SANTOS não fazem parte do povo nascido em Angola e essa prática de
assassinar os autóctones em nada ajuda a dissipar tais interrogações que pairam
em todo território angolano e nas capitais mundiais.
O povo apenas quer ser livre
no seu próprio país e JES e sua entourage não deixam o povo ser livre.
O país político não pode
mais tolerar esse elevado índice de assassinatos políticos, assim como a
ilegibilidade do povo autóctone praticados pela ditadura JESSEANA. Os angolanos
e a comunidade internacional não podem concordar que ande a solta um kifumbe a
matar angolanos.
Angola não é propriedade de JES nem de sua família, e apesar de JES aos
cinco anos quando chegou a Angola ter já encontrado a miséria, acredito que
todos os angolanos não querem a miséria encontrada por JES nem os angolanos querem
a miséria ainda pior que JES nos trouxe nos seus 33 anos de poder corrosivo e perigoso
para consumo.
JES terá de compreender definitivamente que os angolanos não gostam dele e
só o querem ver pelas costas em algum lugar longe do povo a pagar pelos crimes
praticados contra o pacifico povo angolano
Termino esse artigo lembrando
que está escrita nas cartas magnas das NAÇÕES UNIDAS e na CONSTITUIÇÃO JESSEANA
DE ANGOLA aprovada e promulgada pelo punho do próprio JES que o país ANGOLA é
propriedade do povo angolano de todos os estratos sociais, de todas as raças e
de todos os credos e confissões religiosas, então porque JES não deixa o povo se
realizar tranquilamente?
Os angolanos não
transformaram JES no seu soberano rei nem no seu vitalício presidente, tão
pouco doaram Angola ao MPLA para copiosamente continuarem a ferir o orgulho dos
angolanos. Angola foi entregue por Deus aos angolanos de Cabinda ao Cunene para
que nela vivam com gozo, prosperidade e se deliciem de suas riquezas em franca
harmonia, liberdade e paz verdadeira vinda da parte de Deus e do Senhor Cristo
Jesus. (Me perdoem as confissões religiosas, pois estão igualmente no meu
coração mortal).
Porém, infelizmente o que os angolanos
verificam é que um grupo elitizado continua a manter Angola e os angolanos
sequestrados a seu bel-prazer sem a permissão das suas mais de dezoito milhões
de almas viventes.
Raul Diniz
planaltodemalange-riocapopa.blogspot.com
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