segunda-feira, 20 de maio de 2013

HUAMBO: Sobe de tensão o conflito que opõe a UNITA ao MPLA. Fica cada vez mais claro que o MPLA/JES julga-se dono do território angolano, ao ponto de não permitir que membros do partido UNITA façam uma vigília em atenção ao seu secretário municipal para as finanças morto assassinado por militantes afetos ao partido que sustenta a ditadura EDUARDINA regime neofascista controlado pelo tirano José Eduardo dos Santos.


Sobe tensão no Huambo entre MPLA e UNITA

Governo local ameaça proíbir vigília da UNITA em memória de um dirigente assassinado
Bandeira da UNITA
Bandeira da UNITA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O governo da província do Huambo acusou a UNITA de estar a preparar uma manifestação violenta em retaliação pelo assassinato de um dirigente do seu partido no Município do Londuimbali.

Assim as autoridades ameaçaram  impedir a realização da vigília que a UNITA  pretende organizar para exigir justiça e o fim dos assassinatos políticos na província.

O maior partido na oposição nega as acusações alegando que o governo levanta o fantasma da guerra por que não tem um programa de governação.

Guilherme Tuluca, vice-governador para a área política e social, disse em conferência de imprensa, ter em posse informações que a UNITA convocou os seus ex-comandos para provocarem distúrbios durante uma vigília.

“ Queremos apelar às autoridades da UNITA para ponderarem. Qualquer tipo de retaliação não vai corrigir o que já foi feito, pode agravar a situação,” disse o governante acrescentando que “ naturalmente o governo não vai cruzar os braços, vai usar todos os instrumentos que tem para impedir que qualquer acontecimento na Cuqueta ou noutras localidades volte a trazer luto para o povo.”

Em reação, Viera Gabriel Tchissingui, secretario provincial ajunto da UNITA no Huambo, disse que apenas um o governo incompetente, “do qual Tuluca é um expoente demostrativo” pode adoptar uma postura de tamanha irresponsabilidade e ilegitimidade.

“ Essa atitude do senhor Tuluca é para encobrir o erro que eles cometeram. Um vice-governador ao sair com um comunicado deste, significa que ele é conivente daquilo que aconteceu. Este comunicado é para proteger os subordinados deles que lá no terreno só cumpriram ordens” disse.

O dirigente partidário informou ainda que a vigília programada inicialmente para o dia 18 do corrente foi adiada para o próximo dia 1 de Junho por questões administrativas e pela ausência em missão de serviço, do secretário provincial da UNITA no Huambo, Liberty Chiyaca.

Para Tchissigui o comunicado do vice-governador tem um conteúdo intimidatório, mas avisou que o seu partido “não teme uma possível repressão.

“Hoje quem levanta o fantasma da guerra é aquele que não tem programa de governação,” acrescentou.

A troca de acusações surge na sequencia do assassinato de Francisco Epalanga, secretário comunal do Londuimbali para área da administração e finanças do maior partido na oposição que foi morto no dia 11 de Maio, na sequência dos confrontos entre militantes da UNITA e do MPLA, ocorridos no sector da Cuqueta, Municipio do Londuimbali.

Epalanga foi apedrejado na cabeça e depois quando já tinha caído foi agredido a paulada na cabeça, vindo depois a morrer. O seu corpo apresentava sinais de esfaqueamento no estomago.

A UNITA culpa as autoridades do Huambo pela violência política que resultou na morte do seu membro e um número indeterminado de feridos.

O maior partido na oposição manifestou a sua pretensão de abrir uma queixa-crime contra, Evaristo Lucas Lombe, administrador municipal do Londuimbali, João Pedro Querido Aço, comandante municipal da policia e  dirigentes do MPLA, alegando serem os supostos autores morais e matérias do assassinato.

A vigilia do próximo dia 1 deverá juntar militantes de Benguela, Kwanza Sul, Bie e Kuando Kumbago e de todos os municípios do Huambo.

BISSAU: O funeral do antigo presidente da republica da Guiné-Bissau Henrique Rosas, teve honras de estado.


Funeral de Estado para Henrique Rosa

Nasceu em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, a 18 de Janeiro de 1946
TAMANHO DAS LETRAS
Faizal Ibramugy
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

LUANDA: O presidente do grupo parlamentar da UNITA Raul Danda afirma-se impedido de fiscalizar o governo


 UNITA diz-se impedida de fiscalizar o governo

Partido da oposição afirma que responsáveis de empresas públicas recusaram-se em responder as suas solicitações que tinham por finalidade inteirar-se do funcionamento desses sectores
Raul Danda líder parlamentar da UNITA
Raul Danda líder parlamentar da UNITA

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O Grupo parlamentar da UNITA  queixa-se de estar a ser impedida de fiscalizar a actividade das instituições públicas  do país, no quadro das atribuições da Assembleia Nacional.

Segundo declarações do líder parlamentar do maior partido da oposição angolana, Raul Danda,   a EDEL negou-se  por duas  vezes  a receber a delegação     da UNITA alegando autorização superior enquanto que a EPAL   empresa de distribuição de Água da Luanda  preferiu não responder  à solicitação.

O deputado, Raul considera a    atitude destas  públicas como sendo de  arrogância e desrespeito a um órgão de soberania.

“Estes empresas têm a obrigação legal de não cria qualquer impedimento ao trabalho do deputado," disse.

Raul Danda disse que o comportamento das empresas em causa é estimulado pelo partido governamental  cuja bancada    parlamentar  se tem manifestado  contra topo o  tipo de fiscalização à  actividade do poder executivo
.

LUANDA: Alves Kamulingue e Isaías Cassule desaparecerão a um ano. Eles foram raptados pelas autoridades do regime corrupto e assassino de José Eduardo dos Santos.


FAZ ANO QUE OS ATIVISTA ISAÍAS CASSULE E ALVES KAMULINGUE DESAPARECERÃO DO NOSSO CONVÍVIO!
Há um ano desapareceram dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Cassule, que exerciam o direito de manifestação consagrado na Constituição. Alves Kamulingue, de 30 anos, foi raptado a 27 de Maio de 2012, na baixa de Luanda, quando se dirigia a uma manifestação de antigos membros da Unidade de Guarda Presidencial e antigos combatentes, que reclamavam o pagamento de pensões em atraso.
A 29 de Maio, o seu companheiro Isaías Cassule, de 34 anos, um dos organizadores da manifestação, também foi raptado, ao anoitecer, no município do Cazenga.
Quase um ano depois destes acontecimentos, a Rádio Maka convidou para o debate de hoje as famílias dos dois desaparecidos. Tratam-se de Isabel Rodrigues (esposa de Alves Kamulingue), Horácio Essuvi, (tio de Alves Kamulingue) e Noémia Santos (sua mãe) e também Madalena Diogo (mãe de Isaías Cassule) e Mariano Cassule (seu irmão).