domingo, 3 de abril de 2016

PRETÓRIA: Parlamento Sul Africano Deve Debater Impeachment do presidente da República Jacob Zuma na Terça Feira

Parlamento sul-africano deve debater impeachment de Zuma na terça

O Parlamento da África do Sul deve debater na próxima terça-feira (5) uma moção para o impeachment do presidente Jacob Zuma, acusado de gastar US$ 16 milhões de verba pública em reformas na sua casa particular.
"O debate da moção ocorrerá na terça à tarde", disse o porta-voz da Assembleia Nacional, Baleka Mbete, neste domingo (3).
Mike Hutchings - 11.fev.2016/Associated Press
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma
O pedido de impeachment foi feito pelo líder da Aliança Democrática, opositor de Zuma.
A medida pode enfraquecer significativamente a liderança do presidente, que lida com outros problemas nos níveis mais altos do governo. Mas é pouco provável que seja aprovada. O partido de Zuma, Congresso Africano Nacional, tem maioria no Parlamento e seus aliados devem protegê-lo na votação.
Na quinta-feira (31), a corte constitucional da África do Sul ordenou que Zuma devolva parte do dinheiro utilizado em melhorias em sua residência particular de Nkandla.
Rogan Ward/Reuters
Visão geral do sítio do presidente sul-africano Zuma, em Nkandla
Visão geral do sítio Nkandla do presidente sul-africano Jacob Zuma
Em decisão unânime, a corte declarou que Zuma falhou em "sustentar, defender e respeitar" a Constituição ao ignorar a orientação para que reembolsasse o Estado por obras privadas em seu sítio -como uma piscina, um anfiteatro e uma área para gado.
No dia seguinte, Zuma, que assumiu em 2009, pediu desculpas e disse que acataria a decisão. Ele argumentou que nunca quis violar deliberadamente a constituição. 

LISBOA: Angola é Uma Ditadura, é Tudo Menos Um Estado de Direito


Angola é uma ditadura, é tudo menos um Estado de direito


Angola é uma ditadura, é tudo menos um Estado de direito
Angola é uma ditadura, é tudo menos um Estado de direito e mesmo que o fosse a situação não mudava. Não é uma novidade, desde sempre que o regime de Luanda ignorou os direitos mais elementares dos cidadãos.
Fonte: DN/Jorge Freitas Sousa  
O julgamento de activistas pela democracia e a sua condenação a penas de prisão pelo crime de pensar, o que recebeu a pena maior (oito anos), é culpado de... escrever um livro, tem lugar reservado entre aberrações semelhantes de outras ditaduras, activas e já felizmente exterminadas. Uma vergonha.
Mas vergonha maior foi o que fizeram três partidos portugueses, PSD, CDS e PCP que rejeitaram a condenação ou a simples crítica daquela coisa a que o regime angolano chamou julgamento.
Estes três partidos apoiam a ditadura angolana, têm medo de criticar um regime que tornou milionários a família de Eduardo dos Santos e os generais do MPLA.
PSD, CDS e PCP têm medo de o dizer. Não é uma questão de ingerência, é cumplicidade, medo e hipocrisia.
O PCP já tinha um historial destas coisas, desde que um líder parlamentar disse que tinha dúvidas sobre se a Coreia do Norte era uma ditadura, mas dos outros dois esperava-se um pouco mais.
O que se conclui é que o dinheiro de Angola, fruto sabe-se lá do quê, tem muito peso. Até compra consciências.
Deve ser para falar disto que foram brincar aos congressos este fim de semana
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