quarta-feira, 9 de julho de 2014

BISSAU: Governo Guineense com forte presença de mulheres

Governo da Guiné-Bissau com forte presença feminina

Entre as pastas governamentais assumidas pelas mulheres figura a das Forças Armadas.
Domingos Simões Pereira
Domingos Simões Pereira
Fonte: Voanews/Lassana Casamá
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
O novo Governo da Guiné-Bissau conta com seis mulheres em lugares cimeiros da governação. Saúde, Educação, Justiça, Família e Coesão Social, Tesouraria e nas Forças Armadas.
O número, em si, diz muita coisa, se se levar em conta, o histórico da participação das mulheres na política e nos órgãos decisores considerando-as como meras espectadoras e instrumentos de conquistas eleitorais.
Uma mentalidade que ainda permanece na sociedade guineense, apesar do reconhecido papel de algumas organizações femininas em mudar este quadro. É caso, por exemplo, da Rede Nacional de luta contra a Violência no Género e na Criança (RENLUV – Guiné-Bissau), cuja Presidente, Aissatu Camará Injai, congratula-se com o facto do recém-formado governo ter na sua estrutura seis figuras mulheres, tendo, por isso, dado mérito político ao Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e ao Presidente da República, José Mário Vaz. Para Camará Indjai, o que se fez, é uma justiça de oportunidade.
A Presidente da RENLUV Guiné-Bissau lembrou também que a luta que se tem travado contra a discriminação das mulheres nos órgão de decisão, não visa promover a incompetência, mas sim, abrir oportunidades às mulheres à altura de assumir responsabilidades colectivas e governativas, tal como os homens.
De referir que entre seis pastas governamentais assumidas pelas mulheres, figura a das Forças Armadas. Trata-se da Tenente-coronel, Cadi Seidi, formada em medicina pediátrica. Era Directora do Hospital Militar Sinoguineense, cargo do qual foi exonerada há cerca de um ano. Hoje, é ela quem tem a responsabilidade de interpretar, no terreno, a política e visão estratégica do Governo sobre o sector das Forças Armadas.
Uma missão, por muitos, considerada muito complexa, tendo em conta o carácter melindroso que o sector da defesa guineense representa de momento. Um momento que está a ser marcado pelo imperioso processo da reforma no sector.

MAPUTO: Frelimo congratula-se com detenção do porta voz da Renamo e oposição reage

Frelimo congratula-se com detenção de porta-voz da Renamo e oposição reage

A Renamo convidou a activista dos direitos humanos, Maria Alice Mabota, para defender o porta-voz de Afonso Dhlakama mas não teve acesso ao processo.
António Muchanga, porta-voz da Renamo
António Muchanga, porta-voz da Renamo

Fonte: Voanews/William Mapote
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
Em Moçambique, a Renamo acusou as autoridades judiciais e a polícia de rapto do porta-voz do partido, António Muchanga. A chefe da bancada Parlamentar da Renamo sustenta a acusação, dizendo que a detenção de Muchanga não obedeceu à legalidade.
Enquanto isso a Frelimo saudou a retirada da imunidade a António Muchanga, decidida pelo Conselho de Estado e a decisão judicial de constituí-lo arguido do crime de incitação à violência, considerando que a mesma peca por não ter sido tomada antes.
Por sua vez, a Renamo convidou a activista dos Direitos Humanos, Maria Alice Mabota, para defender o porta-voz de Afonso Dhlakama.
Na sua primeira acção, Mabota foi à esquadra onde o seu constituinte se encontra detido, para se inteirar do processo, mas teve o acesso negado pela justiça.

SÃO PAULO: Salve uma Cristã da Morte




 Um novo abaixo-assinado foi criado na Change.org e achamos que você pode se interessar em assiná-lo:

Fonte: Change.org
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa

Governo do Sudão: Não execute Meriam Yehya Ibrahim por ser cristã #SaveMeriam

Por Emily Clarke
Malmesbury
Meriam Yehya Ibrahim, uma mãe sudanesa, médica e cristã, foi condenada a chicotadas e à morte a menos que renegue sua fé cristã. Ela estava grávida de oito meses ao ser presa e deu a luz recentemente a uma menina. Sua filha recém-nascida e o seu filho de dois anos estão com ela, a acompanhando na prisão. Por favor, junte-se a este pedido da comunidade internacional para que o governo do Sudão não execute Meriam por ser cristã.
Meriam está sendo acusada de adultério porque seu casamento com um homem cristão do Sudão do Sul é considerado nulo pelo regime da sharia, a lei islâmica aplicada no Sudão. A punição é o castigo físico por chicotadas. Ela também é acusada de apostasia, ou abandono de religião, após se converter ao cristianismo - e a pena para isso é a morte.
Meriam é filha de uma mulher cristã e um homem muçulmano. Ela foi criada como cristã após seu pai a haver deixado. No entanto, a lei no Sudão obriga que crianças com pais muçulmanos sejam consideradas também muçulmanas.
Quando eu li as notícias sobre Meriam, eu não poderia ficar sentada e não fazer nada, por isso eu criei este abaixo-assinado. Pessoas de todo mundo se manifestaram para pedir liberdade para as 200 meninas raptadas na Nigéria, eu espero que o mundo também se levante por Meriam.
O fato de uma mulher ser condenada à morte pela religião que escolheu e também ser condenada à chicotadas por se casar com um homem de uma crença supostamente diferente da sua é inaceitável.
Assine e mande um recado ao governo do Sudão para que respeite o direito de escolha religiosa e para que liberte Meriam!