"Processo eleitoral em Moçambique está viciado", acusa pesquisador da CIP
Nhamire Borges, do Centro de Integridade Pública, acusa os observadores internacionais de terem prestado um mau serviço ao país.
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
22.10.2014
O pesquisador do Centro de Integridade Pública(CIP) Nhamire Borges acusou o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) de ter falhado em toda a linha na organização das eleições do passado 15 de Outubro em Moçambique.
Além da desorganização total, Borges denuncia o facto de as empresas seleccionadas para trabalhar na produção dos materiais usados nas eleições pertencerem a pessoas da Frelimo e que só assim se justifica o facto de haver editais nas mãos de eleitores.
Em entrevista à VOA, na rubrica Agenda Africana, Nhamire Borges foi também muito crítico em relação aos observadores internacionais que "prestaram um mau serviço a Moçambique".
Para ele, os observadores apenas falaram do dia das eleições, quando "o problema está na organização e na contagem dos votos".
Para o pesquisador da CIP, os observadores "deviam ficar calados".
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