A OPOSIÇÃO QUE ESTAMOS COM ELA!
O PODER PERTENCE AO POVO E DEVE MANTER-SE COM O POVO
Angola e os angolanos acabam de passar por mais um ano sem
que um quantificador ou qualificador e ou mesmo um medidor que favorecesse as
oposições no posicionamento central da politica doméstica nacional que
trouxesse um novo denominador face às necessidades que o país politico
necessita para colmatar as preocupações vivenciadas pelo povo nestes 12 meses que
se sucederam. Acabamos agora de entrar num recesso obrigatório de final e de
começo de ano simultaneamente. Porem a qualidade das nossas oposições não se
tornaram maiores nem em quantificação nem qualitativamente no seu modo peculiar
de atuação. Igualmente não cresceram
as suas ações nem elas se a aperfeiçoaram a programática forma dos programas
que viabilizam a luta pela defesa da integridade das populações mais
necessitada do povo angolano. Estou certo e sem medo algum de errar em
afirmar que as oposições com acento parlamentar e, sobretudo essa oposição, não
teve uma maior afirmação de maturidade nem de crescimento que a delegasse junto
do povo um credenciamento salutar de confiança entre o império oposicionista e
o povo carente de liberdade.
Angola que ao longo dos tempos produzira homens de dimensões
relevantes de elevados padrões morais e de coragem extrema que dificilmente se
encontrariam em outros povos mundialmente conhecidos excetuando-se é claro o
mais velho de todos nós, o nosso africano do sul Nelson Mandela. Mas diga-se em
abono da verdade, que tivemos homens que nos transportaram por caminhos de
acessos nefastos levando-nos a vitórias deslumbrantes ao desbravarem viveiros
de fortalezas perigosas e imbatíveis aos olhos dos mortais e colocaram os
nossos ideais independentistas no marco contemporâneo das lutas pelas
independências nacionais.
Como podemos hoje
respeitar as memorias permanentemente ultrajadas pelas nossas irrisórias
oposições parlamentares chamadas credíveis? Como enaltecermos a memória de
homens desbravadores que nos legaram trazer a independência de Angola como
Holden Roberto, António Agostinho Neto, Jonas Malheiro Savimbi, dentre outros
como Daniel Chipenda, Mflupinga Lando Victor Viriato da Cruz e N'zita Tiago
dentre outros ilustres combatentes?
Não se entendem os momentos de fraqueza das nossas oposições
cuja orientação combativa permanece silenciosa sem calendarizar uma plataforma
de luta contra o império do mal gerido pelo ditador Eduardo Dos Santos. Como
pode uma oposição ser tão vulnerável ao papel que se propôs levar avante como
sacrifício vivo até as últimas consequências? Como essa oposição cobarde e sem
ritmo descobrira os caminhos que devem trilhar para alavancar a motivação que a
leve a abraçar com determinação e valentia a luta pela liberdade do povo que
apologeticamente afirma querer defender até as ultimas consequências? Essa
nossa imatura e despreparada e despeitada oposição tão desmerecida do povo por
ser tão temerosa e desleal percebe-se nela o anelante aroma do desconforto que
lhe é merecedora como irrefutável premiação de demérito de não vir a fazer
parte da galeria dos heróis mortos, vivos e anônimos do povo nacional
angolense.
Acreditamos
encontrar nas nossas oposições evidências alarmantes que a dificultam libertar-se
da oligarquia que governa o país, esse receio repousa no segredo intransponível
que reside desconfortavelmente no seio das oposições e tresandam de um cheiro
nauseabundo de medo; medo que lhe seja negado acesso às esmolas em dinheiro
angolano para aprumo social e para sobrevivência dos seus membros aburguesados
pelas regalias que o dinheiro pertencente à maioria do povo lhes traz e lhes
permite a possibilidade de ter uma vida garbosa de confortos inconformáveis de
desigualdades sociais incontornáveis entre os povos que compõem essas tão
desarticuladas e vaidosas oposições parlamentares que teimam em querer fazer
oposição de fato e gravata numa alusiva tentativa de ludibriar o povo com
encantamentos mentirosos e de nenhuma nobreza de sérios e de verdadeiros
sentimentos, numa terra eivada de desigualdades sociais e de miséria onde um
povo sábio e destemido aguarda pelos seus arcaicos salvadores que por sua vez
esses buscam calendarizadas submissões ao dinheiro que legalmente lhes
pertence. Finalmente apercebemo-nos e verificamos o nosso povo só,
perdido, sem rumo, sem norte e sem sul, submetido a torrenciais seviciais
molestadoras por parte do poder doente e malvado, mas, com a abnegada aprovação
das lideranças das oposições que se querem chamar-se vaidosamente de oposição
parlamentar, qual Lucas n’gonda!
Não podemos esquecer que esse poder financeiro se tornou no
maior aliado de JES ao facilitar-lhe aprisionar a valentia destemida das
oposições parlamentares. Essa negligente oposição esta sob controlo de JES por
ele JES, ter colocado toda oposição parlamentar sob cabresto, pois como todos
sabemos o dinheiro amaldiçoado esta sob total controlo do ditador angolano, da
sua família e dos afetos ao poder megalómano de JES! Não me vou alongar neste
artigo com essa matéria, mas, prometo no seguimento trazer a debate essa
questão que tanto atormentam as oposições que completamente se desqualificam do
titulo de defensores dos direitos da maioria aprisionada pelo ditador JES em
Angola.
Toda oposição com assento parlamentar traz o rabo preso ao
mataco de JES que por sua vez os chantageia, por outro lado as oposições
continuam sem uma saída para a sua real situação como oposição real, pois toda
a oposição tem consciência de que é prisioneira dos dinheiros de todos os angolanos
que se encontra nas mãos do ditador e do seu anacrônico regime. Isaías
Samakuva, Abel Chivukuvukú e Eduardo Kuangana sabem que são os parceiros e os
principais alicerces de sustentação do regime. A UNITA< A CASA-CE e o PRS e
seus lideres são igualmente pessoas que tudo fazem para manutenção desse regime
oligárquico de dimensões assustadoras e o legalizam nacional e
internacionalmente perante as nações do mundo civilizado e perante o povo
angolano ao fingirem participar da trama de que existe democracia parlamentar,
legalidade politica e judicial no país do pai banana.
O ditador Eduardo Dos Santos sabe claramente que no dia em
que as oposições despertarem do sono do tempo e resolverem enviar o seu
veemente recado como cartão de visita e lhe tirarem sem hesitações o apoio
curricular de oposição parlamentar legal, JES e o regime se encherão de medo e
definitivamente quererão partilhar o país com todos nós ou então cairão em
ruínas apodrecidas. As facilidades ou as dificuldades de rompimento dessa situação
esta nas mãos das oposições que só devem entender imediatamente que chegara o
momento de ajustar contas com o ditador JES e contra a sua família e entourage.
O povo sabe que podemos sair airosamente dessa periclitante
situação que atravessamos desnecessariamente. O conflito esta eminente entre o
povo e o poder, somente falta à clarificação autenticada das oposições. A
pergunta que quer falar é: Até quando deveremos esperar que as oposições com
assento parlamentar acorde e apoie o povo que quer libertar-se de 38 anos de
pressão, roubo, sacanagem, miséria rancor, ódio, porrada se refilar,
perseguições, sequestros, prisões arbitrarias, tortura assassinatos etc...
Etc... Etc?
O povo quer entender as oposições e perceber os problemas que estão na base das dificuldade das lideranças oposicionistas se firmarem na
luta contra as politicas exclusivistas do regime de JES. Os angolanos são um
povo que carece de orientação na condução para alcançar a sua incondicional
liberdade como povo livre do crivo da ditadura que o aprisiona a mais 38 anos e
a sua esperança esta em Deus e, em quem Deus escolhera para liderar e conduzir
a sua luta contra os opressores angolanos. Entenda-se que uma oposição que se
move com temor a Deus, que ama a Deus por um lado, e por outro lado uma
oposição séria que ama e vivencia com total altruísmo o sentimento de amor pelo
povo que jurara defender incondicionalmente, uma oposição com dimensão desses
nobres sentimentos de verdade e amor não traí o seu povo e por isso não
apostata.
A oposição angolana bastas vezes foi acusada de andar a
reboque do ditador, enquanto a ditadura e o ditador mostram as ferramentas que
utilizam com desprimor para amordaçar o povo e impedi-lo de se manifestar
contra o poder instalado. As nossas oposições comportam-se em sentido
contrario, Elas fazem um percurso precisamente ao contrario do que deviam de
facto fazer.
As oposições angolanas continuam a sua triste caminhada
negando-se assistir o povo nas suas reivindicações chamando as ações de
manifestações publicas dos jovens de arruaceiras, deixando sem vergonha a
responsabilidade de reivindicação aos jovens revolucionários! É de lamentar que
o povo continue só e sem entender porque razão até hoje os partidos ditos da
oposição UNITA, PRS, a coligação CASA-CE, BD e o PP não demonstraram ainda
todas em conjunto a sua força adjudicadora que reclamassem unidas com total
empenho os seus direitos de lutarem defesa de e para o povo. Até hoje ninguém
nem mesmo as atuais oposições conhecem o real e verdadeiro valor da sua força
reivindicadora. Afinal qual é o verdadeiro tamanho da nossa oposição? Que
oposição temos em Angola se nunca fomos à rua mostrar a nossa força? Será que a
oposição verdadeira, sendo a voz de um povo, ela deverá continuar coitadinha
definhando dia a dia e manter-se caladinha como uma oposição medíocre e
mentirosa sem norte e sem sul? Qual o resultado final das oposições se
continuarem caladas como até aqui? Não estamos a pagar um preço muito alto? Não
estará essa calada oposição ajudar JES e o seu MPLA a manterem-se no poder
indefinidamente?
Angola não tem necessidade de abraçar esse tipo de
lideranças oposicionistas cobardes e medrosas e ou interesseiras, que são
apresentadas como melhor colocados no ranking dos melhores e mais bem calados
lideres das oposições sérias do globo. As oposições querem enviar-nos sinais de
que vivemos uma democracia inacabada e que eles a podem terminar, debalde de
mentiroso profissional, por conseguinte eles sentem-se merecedores do titulo do
melhor politico do ano ou mesmo politico (grilo) mais bem falante e calado
simultaneamente. Afinal de nada serviu o povo ter elegido os Dr Isaías Samakuva
da UNITA, Dr Abel Chivukuvukú da CASA-CE e o DR Eduardo Kuangana do PRS para
liderarem as oposições em angola. Passados anos esses senhores continuam
fielmente ligados aos seus medos e receios de se confrontarem contra o ditador
e contra a ditadura por razões tão obscuras que somente eles mesmos conhecem as
verdadeiras e tristes razões porque se escondem nos seus medos e receios.
Não se percebe legivelmente porque razão os lideres
oposicionistas obstaculizam a prioridade em serem os verdadeiros heróis do povo
angolano? E também não se entende, entretanto porque temem enviar sinais da
insatisfação do povo aos seus compadres de regime juntando-se todos para
evidenciarmos em Angola um novo ciclo de oposição anti regime. Na verdade esses senhores comandantes de
partidos nada fazem no sentido de demostrar a ditadura instalada um novo
sentimento de prestação de serviço publico direcionado para a defesa dos
interesses nacionais do povo angolano, dando a conhecer ao mundo que o poder
pertence ao povo e deve manter-se com o povo.
Mesmo sabendo que o ditador chefe do regime todos os dias
mostra o seu desprezo às elites das oposições desprestigiando-as completamente
e até mesmo aprisionando as aos seus obscuros interesses enviando veemente
todos os dias recados calcitrados de sentimentos fúteis de forças inusitadas
insinuando a todo o momento as deleitosas oposições de quem manda é ele o
ditador JES, sua família e a sua casa de segurança militar e ponto.
Raul Diniz
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