sexta-feira, 28 de outubro de 2016

LUANDA: PR Angolano Quer União Entre Opressores e Oprimidos


ANGOLA: PR QUER UNIÃO ENTRE OPRESSORES E OPRIMIDOS
Os sucessivos discursos de JES começaram a enjoar até mesmo os ociosos oportunistas que o seguem ansiosos por obter alguma compensação financeira provenientes da subtração ilegal das receitas do erário publica nacional, ineficientemente controlado pelos filhos do presidente da ditadura musculada.
Fonte: Planalto De Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
28/10/2016
São cada vez mais visíveis as probabilidades do regime sucumbir e rapidamente terminar numa ruidosa derrocada irreversível.
 O emaranhado de ações enrodilhadas de JES demonstra a constância degenerativa das politicas públicas exclusivista, que a todos os níveis são terminantemente mal sucedidas. O país está refém de um homem que mantem sequestrado o MPLA, o partido por sua vez caminha irremediavelmente para a profundeza do vale da morte.
 Seria um enorme disparate os angolanos unirem-se em torno da classe dominante do país, sem nenhuma contrapartida viável.
A união do povo independe dos caprichos de alguém, que trata os angolanos como meros utensílios que objetive o velho ditador manter poder pelo poder por tempo indeterminado. O discurso de JES foi absurdo e obscuro na sua forma, e, de todo tolo do ponto de vista intelectual, e, sobretudo foi plenamente desconfortante para a maioria dos angolanos.
Não existem insígnias ilustrativas credíveis na bandeira e no hino dito nacional, que justifique existir uma nação uma, indivisível e democrática em Angola. Assim sendo, qual seria a razão que levaria o povo unir-se em torno daquele que tem exaustivamente fundamentado a fragmentação das instituições do estado? 
Tudo que JES disse no seu discurso foram apenas falácias permissivas com prazo de validade espirado.
 A emblemática ação discursiva de JES foi inócua, por outro lado foi de um condão infinitamente infame, e de todo politicamente perverso.
 Foi um discurso inflexível e autoritário doseado de uma intrigante candura promiscua irritante, sem verdade alguma. O discurso foi de total ineficácia e de crescente demagogia exasperante, como sempre JES vem regularmente brindando o povo, evocando as suas repetitivas prosaicas verborreias sinuosas, e elasticamente desconcertantes. 
A culpa da corrupção, nepotismo e da opressão, não é da exclusiva responsabilidade dos presidentes africanos, que se recusam a sair voluntariamente do poder.
 A culpa da miséria dos angolanos é dos Estados Unidos da América, disse o malandro ditador em discurso ao. Decididamente foi um momento hilariante e de rir a gargalhadas ouvir o desestabilizador mor acusar relutantemente, o democrata Barack Obama e o republicano George Bush, cidadãos legitimamente eleitos presidentes dos Estados Unidos da América, de serem os principais desestabilizadores de Angola e de África em geral.
Responsabilizar personalidades estrangeiras de serem os responsáveis do estado crescente da corrupção endêmica, o nepotismo e da soberba dos dirigentes africanos, é no mínimo um ato desconfortante, medíocre e desprezível. Além de ser uma flagrante demonstração de imperativa deslealdade do presidente angolano perante a soberania do universo das democracias sustentáveis.
A longa (des) governação do país, é da total e direta responsabilidade do presidente da republica, que se mantem no poder há mais de 37 anos ininterruptos.
É claro que os presidentes citados pelo insano ditador não podem ser responsabilizados de modo algum da fascizante pratica despótica, corrupção e do nepotismo que grassa no país. Em abono da verdade é bom salientar que o plano fracassado de desenvolvimento do MPLA/JES, sufragado em eleições passadas, onde o slogan era o de o país crescer mais para melhor distribuir, ter-se transformado num portento fiasco.
Mas, pior que tudo, foi ouvir o presidente discursar melodiosamente num tom amalandrado, pedindo socorro aqueles a quem ele severamente explora e de todo os despreza.
Como pode um povo oprimido acreditar no opressor e unir-se a ele, sua família e amigos adestrados, que afundaram desumanamente o país, desunindo-o continuamente a mais de 40 anos, só para manter como rei absoluto no poder, o ditador sanguinário.
JES deviria a muito perceber os sinais de impaciência do povo e tirar de imediato às devidas ilações das responsabilidades acrescidas do estado de miséria absoluta que o povo vive.
Ao invés de pedir união aos angolanos, José Eduardo dos Santos deveria ir-se embora voluntariamente a muito do poder. O povo quer ver JES fora do poder e se possível muito longe de Angola.
Pedir união aos oprimidos foi de facto um passo de irrefletida negligência, muito mal orquestrada pelo responsável máximo do MPLA e chefe lunático do regime totalitário.
Somente um regime cioso e desarticulado não reconhece a realidade social que o seu povo e pais atravessam. JES ainda não percebeu que se encontra socialmente desapoiado, e totalmente descapitalizado politicamente, para conduzir Angola e retira-la do estado de penúria em que se encontra.
O MPLA e JES vivem um momento de crise existencial de credibilidade sem precedentes.
 Assim sendo, não se justifica a necessidade do povo aderir a uma união insana, gritantemente solicitada pelo presidente da república. É penoso um homem que tem o regime que tem o seu regime rejeitado popularmente, aspira exigir união da parte dos que o rejeitam.
 Essa situação obriga o PR buscar apoio em pessoas indecorosas munidas de esquemáticos, entre os oportunistas, especialistas em bajulação políticas mal delineadas e inaceitáveis.
Assiste-se a um momento inusitado de perceptível ruína extemporânea imemorável da existência do MPLA.  É triste ver o MPLA caminhar cabisbaixo, penosamente cambaleante, sem resistir à ruinosa decadência imponente que se lhe empoe.

 Essa penosa situação retira legitimidade e força politica conciliadora ao presidente da república, que lhe dê suporte legitimo para gerenciar a crise que ele mesmo criou no país.