terça-feira, 1 de abril de 2014

LUANDA: Abel Chivukuvuku equivocou-se - Por Raul Diniz

ABEL CHIVUKUVUKU EQUIVOCOU-SE

Fonte: Planalto De Malanje Rio Capôpa
01.04.2014
Talvez eu tenha nestes últimos tempos pedido demais as oposições com acento parlamentar que temos em angola! Note-se que me refiro às oposições utilizando o verbo “pedir”, deste modo deixo claro a inexistência, portanto do arrogante verbo “exigir”, pois, entendo que nada se deve exigir a quem nada pode dar como experiência governativa, nem mesmo para dar a ele ou eles próprios! Porem não me eximo em assacar responsabilidades acrescidas a quem voluntariamente se candidatou expressamente ao cargo regimental de exímio opositor a um regime que por si só se basta relutantemente para administrar o regime totalitarista nos é imposto há trinta e nove anos!
O EQUIVOCADO ABEL CHIVUKUVUKU!
Tento esforçar-me para tentar perceber objetivamente a razão que levou o Abel Chivukuvuku a atacar a estratégia definida pelo Bloco Democrático! Sinceramente não sei de onde saiu todo esse sincretismo apóstata disseminado pela inteligência descomunal do cidadão politico e líder da CASA-CE! Ter-se-á entusiasmado ao extremo para sequer poder discernir que nenhuma ditadura pode ser reformada? Ou ainda o Chivukuvuku não se deu conta que após o ditador Agostinho Neto ter-nos comido toda carne em apenas três anos de regime ditatorial, o nosso ditador de estimação JES tem calado os nossos sonhos a mais de trinta e quatro (34) anos ininterruptos?
Ou apenas quis o líder da CASA-CE massagear o seu impoluto ego sem se importar contra quem atirava os seus disparatados obuses linguareiros despropositados? Não esqueça o politico Chivukuvuku, que ao deflagraras bojardas improprias para consumo aos microfones das rádios internacionais “Voz da América” e da “DW” Alemã, ele criou automaticamente um contencioso com a sociedade política oposicionista que até tinha particular simpatia pelo claudicante deputado licenciado.
 É BOM NÃO ESQUECER AS MEMÓRIAS DO PASSADO.
Abel Chivukuvuku não se esqueça de que ele mesmo faz parte do jogo politico começado desde já com cartas marcadas, ou o Deputado licenciado é ele mesmo uma carta muito bem marcada do jogo politico conduzido pela casa de segurança militar? Por enquanto prefiro calar-me e não alardear pressupostos injustificáveis no atual momento, porem, peço encarecidamente ao Abel que não estique demais a corda para que ela não se parta no lugar errado, pois eventualmente o companheiro Abel deduza que o lado errado da corda seja de facto o Bloco Democrático, mas não, o Bloco democrático não é aqui nem na China o elo mais fraco da corda caso ela quebre.
O ABEL TEM TODO DIREITO DE CRITICAR E VICE VERSA, MAS VIGIAR A OPOSIÇÃO SEM ACENTO PARLAMENTAR; VALHA-ME DEUS, ISSO É O MESMO QUE PROCURAR CHIFRES EM CABEÇA DE CAVALO!
Porém o meu amigo Abel Chivukuvuku tem todo o direito de criticar a quem ele bem entenda criticar, mas que o faça com lucidez politica. Criticar um politico quando se é politico é legítimo do ponto de vista da verdade politica.  O que não se entende a intenção do Abel tentar fraturar a oposição que luta com extremas dificuldades contra o gigante açambarcador MPLA/Kopelipa-JES!  Como o país politico poderá conviver com políticos comprometidos com a sociedade politica oposicionista se digladiam desnecessariamente com acusações improperas, sobretudo num país onde vigora um regime anormal em toda a sua essência. Torna-se disfuncional um politico comprometido com a oposição criticar infundadamente outro partido da oposição!
A outra face da moeda, é que se torna viável e legítimo criticar qualquer figura publica Off Road do poder politico, criticar não é proibido, aquele que critica deve igualmente sujeitar-se a critica de qualquer cidadão enquanto figura publica que é. Mas o que não pode acontecer nas oposições, é que as lideranças se diminuam umas as outras, essa atitude somente ajuda a adulterar o jogo politico em detrimento do fortalecimento da oposição já de si bastante fragilizada.
O ABEL FOI MAL ACONSELHADO, TRATOU-SE DE UM MERO ATO DE INFANTILIDADE E/OU FOI UMA ATITUDE DESINTELIGENTE?
 A atitude de Abel Chivukuvuku apenas não passou de uma fracassada tentativa de atirar areia para os olhos de toda sociedade civil ativa para junto dela ele crescer, mas o tiro saiu-lhe pela culatra. Todos nós que ficamos aqui em Angola a pelejar sem armas contra o partido hegemônico MPLA/JES conhecemos muito bem a trajetória de vida politica ativa da família Pinto de Andrade em geral e em particular dos meus ousados parentes, Justino Pinto de Andrade e Vicente Pinto de Andrade! Falo assim porque senti-me deveras ofendido com o discurso ofensivamente aflorado pelo politico Chivukuvuku.
TALVEZ O ABEL CHIVUKUVUKU NÃO SE TENHA DADO AINDA CONTA, QUE A LUTA ANTI-REGIME NÃO COMEÇOU NO DIA QUE A UNITA E O ABEL CHEGARAM A CAPITAL DO PAÍS, NÓS JÁ CÁ ESTÁVAMOS A LUTAR A MUITO CONTRA O DITADOR JES NO INTERIOR NO INTERIOR DO MPLA.
Talvez o Abel não nos conheça bem e por isso fala atoa, talvez mesmo o Abel esteja a querer provocar uma sangria e escolheu sangrar onde as veias não têm a muito sangue para tirar, pois foi-nos todo tirado pelos anos a fio passados nas prisões do regime onde permanecemos anos a fio por discordarmos com os adversos posicionamentos do ditador JES dono do regime do qual Abel defende, e com ele criou parcerias de desenvolvimento antissocial, pois não é segredo para minguem que as difusas politicas publicas do MPLA JES são de plena exclusão social.
É bom que o Chivukuvuku saiba inclusive que essas pessoas a muito defenderam a integração social da Unita onde o amigo Abel com mérito defendeu as suas cores a mais de trinta anos, também acredite que essas pessoas a quem desenhou acusando-os de não serem pessoas com condições de governar a nossa terra, não estão minimamente interessados em juntar-se aos bandidos que governam catastroficamente a nossa coisa publica nacional.
 O Abel é o único politico a afirma que a sua organização politica tem capacidade de governar o país, mas, pergunto; qual é a experiência adquirida pela CASA-CE e/ou do seu líder que supera a integridade politica dos nossos kambas Justino Pinto de Andrade, Filomeno Vieira Lopes, Bonavena e o Nascimento, para citar apenas alguns quadros que individualmente a muito deram já provas da sua integridade politica e capacidade técnica de administrar as áreas que dominam. Essas pessoas ora ofendidas ou no mínimo insultadas a muito se batem abertamente contra o regime totalitarista do qual o Abel fez-se parceiro legitimado nas fraudulentas eleições de 31 de Agosto de 2011.
Já agora diga-nos, afinal o que de diferente faria o líder da CASA-CE para melhorar o regime imagem do regime fraudador de eleições? Faria o politico uma fraude menos espalhafatosa e mais aceitável? Meu amigo Abel você sabe tão bem quanto eu, que ditadura é ditadura e democracia é democracia; não podemos misturar as duas coisas no mesmo tacho, sob-risco de cozinharmos em Angola uma salada russa a La Vladimir Putin.
QUEM NÃO DIVIDE AJUNTA, NÃO SEPARA JAMAIS COMPANHEIRO ABEL!
O Abel por acaso não conhece aquele ditado sábio de que diz o seguinte; aquele que não é contra nós não separa, mas ajunta? Amigo Abel, não se deve exigir nada a alguém sem primeiro nos organizarmos, no mínimo torna-se ultrajante fazer oposição desregrada e sem princípios no seio da própria oposição, é desonroso e frustrante e antiético esse tipo de comportamento de quem como eu esperava e espero muito mais e melhor do nosso Abel.
 Sinceramente baqueie quando ouvi as palavras desconfortáveis proferidas pelo politico em causa, sobretudo por saber-se que não fica bem nem é de bom tom atacar traiçoeiramente outro partido da oposição que tem estado sempre ao lado do povo, ou será que pretenda alcançar o poder pelo poder?  Ficou muito vincado que o líder da CASA-CE tem vigiado a performance do Bloco democrático, e isso é outra falta de ética vigiar as atividades do partido dirigido pelo professor Justino Pinto de Andrade; é claro que o Bloco Democrático não precisa nem tem qualquer interesse que eu esteja aqui a tomar as dores de um partido do qual não faço parte.
Porém, como cidadão tenho esse direito de colocar-me do lado da razão. Estranhei saber que o Abel e a sua CASA-CE afinal anda a vigiar os partidos da oposição ao invés de vigiar a desgoverno protagonizado pelo partido da situação. Meu amigo Abel não foi o Bloco Democrático quem legítima a ditadura no parlamento como uma oposição sitiada, mas confortada por não fazer oposição nenhuma, pois discursos feitos apropriadamente para consumo de surdos não é fazer oposição nenhuma meu amigo! Não me diga que foi para isso que aceitou participar voluntariamente no jogo politico viciado e conquistado a preceito pelo meu partido o MPLA com a descomunal fraude eleitoral construída pela casa de segurança militar?
OPOSIÇÃO ANGOLA NÃO É A RESPONSÁVEL PELO DESCAMINHA QUE O PAÍS LEVA Há 39 ANOS.
Com segurança posso afirmar que não foi nem é a UNITA a responsável pelo estado miséria degradante que Angola se encontra. Mesmo que se coloque na balança a participação da UNITA nos muitos governos de reconciliação nacional, ainda assim a Unita não passou de uma vitima potencial por excelência no emaranhado de teias criadas pelo regime para que esta o ajuda-se a permanecer no poder.  Por outro lado nem por isso o partido de Samakuva pode dar-se ao luxo de sentir-se capacitado e com moral de se fazer governo sem olhar a quantidade de quadros que estão no quintal chamado Angola pertença de José Eduardo dos Santos! Agora sabemos que já temos o substituto de JES para governar Angola de forma diferente, pois segundo o presidente da CASA-CE, somente a sua organização tem vocação para ser governo em Angola! Bem haja amigo Abel.
Raul Diniz


LUANDA: Lopo do Nascimento diz que o país não tem sector privado como se diz

Lopo do Nascimento diz que o país não tem “sector privado como se diz”

Fonte: O País
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
01.04.2014
    Lopo do Nascimento diz que o país não tem “sector privado como se diz”
O ex-primeiro-ministro da I República e ex-deputado do MPLA, Lopo do Nascimento, considerou em Luanda que o país não conta com um sector privado como se diz. Lopo do Nascimento fez esta afirmação quando intervinha no workshop ’Agenda de Desenvolvimento de Infra-estruturas de Angola: como o Banco Africano de Desenvolvimento pode ser determinante na transformação de Angola’, evento co-organizado pelo BAD com o apoio do Ministério das Finanças.
Lopo do Nascimento, que falava na qualidade de empresário convidado, confrontou o representante deste banco africano, Sptime Martin, com o desafio do investimento no capital humano a par da boa execução dos programas.
‘Seria fundamental que este aumento da taxa de execução, e da boa execução, fosse feito e que também fosse introduzida a necessidade de investimento no capital humano’, disse, adiantando que ‘o BAD deve participar no investimento do capital humano porque sem capital humano a gente pode fazer tudo mas as coisas não ficam nas nossas mãos, ficam nas mãos dos outros e o BAD, como é um banco africano, deve fazer com que em África fique alguma coisa’.
O empresário chamou ainda a atenção para a entrada do capital privado, embora entenda que ‘é preciso ter um pouco mais de comedimento nesta questão da entrada dos privados, porque é evidente que o BAD, como um banco continental, tem as suas regras que são gerais para todos, mas é preciso olhar para o pais onde se está’. ‘Aqui fala-se muito em privado, privado, mas o privado em Angola começou a ser falado em 1990, e começou a ser executado praticamente depois de 2002. Então, se vocês como BAD pedem a participação dos privados, eu tenho uma empresa, criei há pouco tempo, evidentemente não posso ser pré-seleccionado. Por quê? Porque antes não era possível criar essa empresa’, referiu. Lopo do Nascimento citou como exemplo o facto de a sua família ter criado uma empresa, em 1919, a qual com o Estado Novo foi encerrada, contribuindo para que hoje não tenha uma família de empresários. ‘Vou lhes dar um exemplo: a minha família criou uma empresa em 1919, no tempo colonial, que produzia e exportava café. Quando veio o Estado Novo, em 1920, a empresa foi encerrada porque os negros não podiam ter empresas. Se aquela empresa não tivesse sido encerrada, hoje nós eramos uma família de empresários. Mas não foi assim. A história do país não é esta’, referiu.
Nascimento criticou os critérios do BAD relativos aos anos que os empresários têm de ter para conseguir acesso aos financiamentos, o que, na sua óptica, não contribui para que os angolanos tenham alguma coisa. ‘Estão a vir com critérios de que o empresário tem que ter tantos anos, se o senhor pedir a um empresário angolano que participe, que tenha uma empresa com mais de 10 anos de trabalho, não vai encontrar empresas nessas condições. O Estado vai pagar, vai ter a obra, mas os angolanos não vão beneficiar de nada’, disse.
Estabilidade dos países
Para Lopo do Nascimento, a estabilidade dos países resulta da situação dos seus habitantes e não de critérios como o PIB. ‘A estabilidade dos países resulta da situação dos seus habitantes. Não é de critérios de PIB. É a situação dos habitantes que torna os Estados estáveis ou não estáveis, porque se as pessoas não tiverem nada a perder ou a ganhar o país não é estável’, adiantou. Precisou que um país só é estável quando as pessoas têm algo a perder, ‘quando dizem eu vou perder e o meu filho não vai à escola, eu não vou ter o meu emprego. Agora, se o meu filho não vai à escola, não vou ter emprego, não tenho rendimento para ele, não há estabilidaede. Pode haver o PIB que se quiser e eu acho que é preciso que nós, os paises africanos, comecemos a ter uma nova visão das coisas e é preciso que o BAD veja bem esta questão dos privados em Angola, porque não há. Vamos ser excluídos. E quando as pessoas se sentem excluídas não estão para garantir estabilidade nenhuma’.
Lopo do Nascimento colocou estas e outras questões à mesa, numa sessão em que estiveram presentes os ministros das Finanças, Armando Manuel, e João Baptista Borges, da Energia e Águas.
IMPRENSA RETIRADA DA SALA
Diante da evidência e frontalidade de alguns recados de Lopo do Nascimento, um caso insólito e até mesmo incompreensível, foi notado com a atitude do assessor de imprensa do Ministério das Finanças, o também jornalista da Radio Nacional de Angola (RNA), Amílcar Xavier, que num tom menos cortes impediu os jornalistas presentes na sala de continuarem a realizar o seu trabalho, principalmente o repórter do semanário OPAIS, quando o ex-deputado do MPLA intervinha.
Amílcar Xavier alegou que, por orientação do ministro das Finanças, os jornalistas não deviam permanecer na sala. “ O ministro disse que nesta parte a imprensa não podia estar. Compreenda o meu trabalho, estou como assessor”, indicou, atitude esta que indignou alguns presentes que presenciaram a cena e principal- mente o jornalista visado.
O PAIS

LUANDA: Sonangol- Faltam encontrar 1.5 mil milhões de USD para acertar contas segundo FMI

Sonangol: Faltam encontrar 1,5 mil milhões USD para acertar contas segundo FMI

Fonte: Expansão
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
01.04.2014
    Sonangol: Faltam encontrar 1,5 mil milhões USD para acertar contas segundo FMI

O FMI diz que o grupo de trabalho encarregado de encontrar 3,14 biliões Kz nas contas orçamentais entre 2007 e 2010 já apurou 95% do montante, ou seja, faltam 150 mil milhões Kz ou 1,5 mil milhões USD.
O grupo de trabalho técnico encarregado de estudar o "mistério" dos 31,4 mil milhões USD (cerca de 3,14 biliões Kz) "desaparecidos" das contas orçamentais no período 2007-2010 já identificou mais de 95% dos valores em causa, o que significa que falta apurar o "paradeiro" de apenas 1,5 mil milhões USD, revela o relatório do FMI referente à segunda monitorização pós-programa.
Os 31,4 mil milhões USD representam, basicamente, uma discrepância entre a receita, a despesa e o financiamento externo registados pelo Ministério das Finanças e o financiamento interno ao Governo, com base em dados do banco central.
Perante a situação, no final de 2011, as autoridades iniciaram um processo para identificar as "grandes discrepâncias", sendo que os seus "esforços resultaram em revisões das contas que poderiam explicar a maior parte (mais de 95%) das discrepâncias" de 31,4 mil milhões USD, encontradas na quinta avaliação ao acordo Stand By no âmbito do qual o FMI concedeu um empréstimo de 1,4 mil milhões USD para ajuda à balança de pagamentos angolana.
O FMI explica que um relatório da reconciliação entre a Sonangol e o Estado, elaborado em Junho de 2012, indicava que a discrepância principalmente pelas operações parafiscais da Sonangol eram as receitas do petróleo transferidas para linhas de crédito externas, as despesas de capital por vários ministérios, subsídios à refinaria e até prestação de serviços para a frota aérea do Governo.
Neste momento, refere o documento, o processo de reconciliação para o período 2007-2010 está em curso, sendo que o grupo de trabalho liderado pelo Ministério das Finanças "está a verificar cada operação parafiscal da Sonangol" e que este processo "envolve uma longa verificação de facturas e contratos individuais, principalmente relacionados com a habitação (centralidades) e sector industrial.
O FMI adianta que a análise foi concluída pelo grupo de trabalho em 2013 e que "as autoridades se comprometeram a enviar um rascunho do relatório de reconciliação, quando concluído".
Para evitar novas discrepâncias, o FMI aconselha as autoridades angolanas a fazer as transferências das receitas de petróleo da Sonangol para o Estado de uma forma célere e completa. Uma necessidade que se torna cada vez mais urgente face à "acentuada deterioração do saldo orçamental e riscos para a receita não petrolífera" nos próximos anos.
O FMI diz mesmo que as transferências atempadas e completas das receitas petrolíferas da Sonangol para o Estado "são fundamentais" e aconselha a implementação de uma contabilidade e relatórios separados relativos às receitas e balanços para a concessionária "por forma a promover a transparência e a responsabilidade pela prestação de contas".
Este método poderia passar, segundo o relatório, por um sistema de reembolso das despesas da concessionária baseado nos custo incorridos, de forma a reduzir a perda de recursos orçamentais. A organização internacional congratula-se por as autoridades angolanas terem dado "um passo na direcção certa em 2013 por terem reduzido o reembolso automático das concessionárias à Sonangol para 7% das receitas de cada concessionária quando em 2012 eram de 10%".
Em Março de 2011 foi criado um grupo de trabalho de alto nível, através do Decreto Presidencial 58/11, para conciliar, numa base mensal, as transferências de receitas do petróleo para o Tesouro. O grupo - formado pelo Ministério das Finanças, Ministério do Petróleo, Banco Nacional de Angola e Sonangol - refere uma diferença nos relatórios de 2011, 2012 e de Janeiro a Junho do ano passado entre a receita de petróleo a que o Estado tem direito e o valor efectivamente depositado.
António José Gouveia
Expansao