domingo, 28 de julho de 2013

LUANDA: A UNITA suspendeu o secretário da JURA e nega provimento ao requerimento de inconstitucionalidade apresentado pelo seu antigo secretario geral do partido, o general Kamalata Numa

UNITA suspende Muzemba, rejeita acusação de Kamalata Numa

Dirigente da JURA acusado de corrupção e de ter recebido subornos de Bento Kangambe
Mfuka Muzemba
Mfuka Muzemba

TAMANHO DAS LETRAS
 
Redacção VOA
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A UNITA suspendeu oficialmente o Secretário Geral da sua ala da juventude (JURA), Mfuka Muzemba e rejeitou acusaçoes de um dos seus destacados membros, Abílio Kamalata Numa, de que o seu presidente tinha violado os estatutos do partido ao rejeitar convocar um congresso extraordinário.

As decisões foram anunciadas em Luanda no final de uma reunião de dois dias da Comissão Política do Partido.

Num comunicado  a UNITA disse  que após uma sindicância interna  tinham sido detectados “indícios de graves violações dos estatutos da UNITA e da JURA”.

Muzemba é acusado  de ter usado de forma “abusiva e fraudulenta” o timbre e carimbo da um órgão da UNITA junto da embaixada de Portugal para obtenção de vistos de entrada em Portugal para “cidadãos estranhos à UNITA em troca de dinheiros”.

O agora suspenso secretário geral da JURA é também acusado  de ter assumido “compromissos inconfessos” com o general Bento Kangamba “para inviabilizar a concretização dos objectivos da justa luta da juventude angolana em troca de benefícios pessoais”.

O comunicado não deu outros pormenores mas diz que Mfuka Muzemba é também acusado de “suborno, falsas declarações, abuso de poder e corrupção activa e passiva”.

A Comissão Política decidiu submeter os resultados da sindicância ao Conselho Nacional de Jurisdição  que deverá decidir sobre os factos dentro de oito dias.

No que diz respeito às acusações de Kamalata Numa que o presidente do partido e a própria Comissão Política tinham violado os estatutos do partido  por este se recusar a convocar um congresso extraordinário, a comissão rejeitou essa queixa.

“A Comissão Política é o órgão deliberativo do partido no intervalo dos congressos e as suas decisões são irrecorríveis,” diz o comunicado.

O comunicado  revela que a UNITA vai organizar uma conferência nacional sobre o poder local e uma outra sobre a natureza e o papel das autoridades tradicionais

CABO: A presidência da republica da África do Sul informa que o estado do ex-presidente Nelson Mandela continua crítico mas é estável

Mandela mantém-se em estado crítico, mas estável

Fonte: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

28-07-2013

A Presidência da África do Sul informou hoje que o antigo presidente Nelson Mandela se mantém em estado crítico no hospital, mas mostrando melhorias.
O porta-voz da Presidência sul-africana, Mac Maharaj, indicou, citado pela agência noticiosa France Presse, que o estado de saúde de Mandela «é crítico, estável, mas com algumas melhorias».
Esta indicação surge depois de a estação de televisão norte-americana CBS ter revelado que Mandela foi operado na sexta-feira para desbloquear um tubo de diálise, uma cirurgia considerada menor. Contudo o porta-voz da Presidência não confirmou a realização da cirurgia.
Hospitalizado desde o dia 8 de junho num hospital de Pretória, Mandela sofre de uma infeção pulmonar recorrente, uma sequela dos 27 anos de prisão.

ROMA: Ministra italiana admitiu sentir-se cansada dos insultos e dos frequentes ataques racistas de que tem sido alvo por ser negra, e diz também temer pela segurança de suas duas filhas de 20 e de 17 anos




Ministra italiana admite sentir-se «cansada» dos insultos e teme pela segurança das filhas



Cécile Kyenge, a ministra italiana da Integração, em entrevista ao jornal La Reppublica, garante que os insultos e as ofensas de que tem sido alvo por ser de raça negra não a vão fazer desistir da sua missão.
«Não posso esconder que às vezes me sinto cansada da repetição de insultos tão graves. Não os esperava tão fortes, mas não me detenho, nem me concentro» a pensar neles, desabafa Cécile Kyenge.
«Tento olhar para frente, pensar sobre as dificuldades que temos de suportar nesses eventos e sobre as melhores respostas que os políticos e a sociedade podem dar», acrescenta.
Cécile Kyenge, de origem congolesa, reconhece ainda nesta entrevista, sentir alguma preocupação com as duas filhas, de 20 e 17 anos. Diz também que pensa em outras minorias e nos imigrantes que, ao contrário dela, não têm garantias de segurança e sofrem ataques em Itália.
A ministra defende que deve iniciar-se em Itália «um processo de reflexão», e exemplifica: «Noutros países europeus, como a Suécia, há ministros negros, mas não lhes acontece o que está acontecer comigo em Itália.
Cécile Kyenge garante que os ataques e os insultos de que tem sido alvo, provêm também da classe política, reiterando que a Itália têm «um longo caminho a percorrer» quando se trata de avaliar a contribuição cultural que a imigração pode trazer ao país.