quarta-feira, 17 de agosto de 2016

LUANDA: Higino Carneiro não consegue Conviver com as Diferenças

HIGINO CARNEIRO NÃO CONSEGUE CONVIVER COM AS DIFERENÇAS
Esperava-se de Higino Carneiro um melhor enquadramento no debate politico, que trouxesse momentos memoráveis de alta politica agradáveis, com a sua nomeação para governar a capital do país, debalde.
NÃO SE ESPERAVA QUE, DO GENERAL GERA-SE UM PÉSSIMO GOVERNADOR, APESAR DE ESPERAR-SE DO GENERAL POLITICO UMA MENTE NEOLÍTICA QUE RELUZISSE O CENÁRIO POLITICO NACIONAL OBSCURECIDO.
É certo que parte da sociedade civil é criativa, democrática e pluralista na sua narrativa geopolítica, as infelizes declarações do general HC no comício realizado em Viana onde acusou o cidadão angolano Daniel Pascoal responsabilizando-o pelo assassinato do adolescente Rufino cobardemente abatido a tiro pelas Forças Armadas Angolanas.
Sobretudo por ter proferido declarações aviltantes contra um cidadão angolano, declarações essas que do ponto de vista jurídico são atentatórias e deveras preocupantes. Esperava-se que HC implanta-se na capital um novo ciclo aberto notório de alta politica onde a liberdade produzisse ascendentes realizações de debates abertos democraticamente aceitáveis. Não foi bonito ouvir da boca de um alto responsável do partido no poder acusar um cidadão empresário angolano, só porque eventualmente pertença a um partido politico adversário do partido do secretário provincial de Luanda do MPLA.
 As declarações de HC em apoio ao candidato único do partido no poder realizado em Viana, colocou a sociedade alerta total.
 Foram na verdade declarações despropositadas e desnecessárias, que provocaram um estridente estardalhaço no seio de toda sociedade civil inteligente. Infelizmente foi de facto uma atitude de baixo calibre, um autentica golpe baixo desferido contra um cidadão que sequer se encontrava naquele lugar na hora do assassinato. Foi um ato insensato utilizar o palco de um comício politico e dali disferir ataques pessoais a um cidadão que tem direitos constitucionais idênticos aos do governador HC.
Crê-se que participar de manifestações e/ou manifestações reivindicativas na rua ou nos bairros não é crime nenhum. Já as declarações avulsas proferidas pelo governador do MPLA HC configuram-se como criminosas a atentatórias.
O palco de um comício politico partidário não é o lugar mais provável para acusar insensatamente um pacato cidadão de cometer um crime de assassínio quando está provado que o assassinato foi praticado pelas forças armadas angolanas. Pior de tudo foi à atitude  ridícula do general acusar de ambicioso o cidadão Daniel Paulo por eventualmente ser membro da UNITA e por rejeita ser pobre foi um ato de todo surrealista. Sobretudo por essa pessoa lutar legalmente para ter uma vida melhor num oceano onde abundam jacarés da índole do general politico HC.

O politico HC não deve esquecer que é uma figura publica e por isso é seguida e observada atentamente pela sociedade no seu todo.