sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EUA: Estados unidos prontos a entrar combativamente no cenário militar Sírio.

Armas químicas: Relatório americano culpabiliza governo sírio

Concluímos com grande precisão, disse o secretário de estado John Kerry, que foi o regime sírio quem levou a cabo os ataques de 21 de Agosto.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Eduardo Ferro
Divulgação: Radz Balumuka

Kerry acrescentou que essa conclusão se baseou em informações obtidas pelos serviços secretos junto de indivíduos e de outras fontes e também através de imagens de satélite para além de informações do domínio público.

O secretário de estado americano afirmou que o relatório foi igualmente colocado à disposição do Congresso americano e dos principais parceiros internacionais dos Estados Unidos.

De acordo com o relatório do governo americano, os ataques causaram a morte de pelo menos 1429 pessoas incluindo 426 crianças.

Concluímos com grande precisão, disse Kerry, que foi o regime sírio quem levou a cabo os ataques de 21 de Agosto. Concluímos também, acrescentou, que a possibilidade de ter sido a oposição síria a ter desencadeado os ataques é altamente improvável.

Disse por outro lado que os serviços secretos americanos apuraram que responsáveis pelo arsenal de armas químicas do governo sírio estavam a preparar as armas pouco antes do ataque ocorrer. Segundo o relatório agora divulgado as forças governamentais procederam também à distribuição de máscaras anti-gás no dia dos ataques.

O secretário de estado americano referiu ainda o disparo de rockets e de fogo de artilharia contra os bairros dos arredores de Damasco conde ocorreram os ataques químicos 90 minutos antes das primeiras notícias através da Internet de que os ataques tinham ocorrido.

LUANDA: Em Angola todos reclamam a mudança de regime e se defende sem medo a saída imediata de José Eduardo dos Santos do poder.

ANGOLA FALA SÓ - Microfone Aberto: "Somos pessoas durante a campanha mas não depois "

AFSAFSDivulgação:www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
TAMANHO DAS LETRAS 
O governo angolano foi alvo de duras críticas por mais de uma dezena de ouvintes que no “Angola Fala Só” comentaram os 12 meses desde a realização das eleições em 2012 ganhas folgadamente pelo MPLA.

Embora alguns ouvintes tivessem aceitado a realização de algumas obras de construção de infra-estruturas todos eles disseram que pouco ou nada está a ser feito para melhorar a condição social dos angolanos.

O partido no poder foi acusado de não cumprir as promessas eleitorais feitas durante a campanha eleitoral, com muitos ouvintes a dizerem também que a repressão da oposição aumentou

“Consideram-nos de pessoas em campanhas mas depois já não somos pessoas,” disse o ouvinte Ismael Martins um antigo combatente que se queixou amargamente da falta de resolução do problema da falta de pagamento de pensões dos veteranos das forças armadas.

José das Neves de Cabinda disse a situação nesse território “é um caos”.
“O MPLA não tem vontade de ver o povo de Cabinda sorrir,” disse.

Francisco Domingo Kawonyongo  de Luanda  disse que a actual situação é “uma lástima” e que serve para sublinhar a importância da “alternância” política.
O ouvinte disse que em zonas do país os hospitais são tão maus que as pessoas não se querem deslocar aos mesmos.

Muitos ouvintes  queixaram-se também da continuação dos abusos de poder por parte da polícia  que exige subornos  nas estradas para deixar passar os viajantes.
O ouvinte Patrício Piovan da Lunda Norte falou das mortes que ocorrem nas zonas dos diamantes onde, segundo disse, civis são mortos regularmente a tiro por elementos das forças armadas.

José Fernando do Kwanza Sul  reconheceu que no último ano houve melhorias “significativas” no fornecimento de electricidade nas cidades mas disse que essas melhorias “são muito pouco”.

Fernando fez notar que dos 12 municípios da província apenas três beneficiaram dessas melhorias.

“Está-se  muito longe de resolver os problemas porque o governo não faz nada,” disse.

João  Armando de Malanje foi da mesma opinião afirmando  que os benefícios até agora alcançados servem apenas “uma minoria”.

“A maioria não tem água, não tem luz, não tem saneamento básico,” disse
Adão Muanda da província do Zaire disse que a riqueza em petróleo da província nada significa na prática.

“O petróleo é só nos livros e na TV,” disse.

Alguns ouvintes falaram também da intolerância política. João Armando disse a este respeito que “o partido no poder não tem nada para dar ao povo e não deixa os outros partidos trabalharem”.

Amadeu Ndala do Huambo disse que a perseguição dos oponentes políticos se intensificou.

“Não se pode usar uma camisola com cores de outros partidos,” disse Ndala  para quem  as autoridades tradicionais foram recrutadas para reprimirem a oposição.,

“Os sobas deixaram de ser sobas e passaram a ser activistas do MPLA,” disse.
Serafim Chicomo de Benguela fez notar a existência de muitos milionários angolanos que contudo investem as suas fortunas no estrangeiro.

“ Têm medo de quê e de quem? Têm medo que se descubra a proveniência desse dinheiro?,” interrogou.

Paulino Samanjata de Luanda falou da “humilhação” de habitantes que são obrigados a carregar água para água.

Durante a campanha eleitoral e mesmo nos últimos 12 meses  “faz-se teatro, faz-se charme” mas depois  nada muda.

“Não vejo nada de melhor,” disse.
 

LUANDA: DNIC a policia afeta a ditadura encontra-se completamente desordenada, agora a referida policia do ditador JES resolveu buscar respostas da revolta popular na juventude revolucionária e em membros de partidos que se opõem aos desígnios do ditador feiticeiro José Eduardo dos santos.

Adão Ramos Interrogado na DNIC
por Maka Angola - 29 de Agosto, 2013
O bloguista e secretário nacional para a informação do Bloco Democrático, Adão Ramos, foi ontem, dia 28, interrogado no Departamento de Crimes contra Pessoas, da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), sobre o desaparecimento, há mais de um ano, de Alves Kamulingue e Isaías Cassule.
 
O Bloco Democrático, é uma formação política sem assento parlamentar, liderada pelo académico Justino Pinto de Andrade e o economista Filomeno Vieira Lopes .
 
Durante o interrogatório, que durou duas horas e meia, os investigadores, segundo Adão Ramos, perguntaram-lhe se conhecia os referidos activistas e se tinha mantido alguma relação com os mesmos até ao seu desaparecimento. Perguntaram-lhe também se conhecia Alberto dos Santos, que era próximo de Cassule e Kamulingue e, pelo facto, se encontra actualmente detido nas celas da DNIC, em excesso de prisão preventiva.
 
“Na verdade, os investigadores queriam saber quem são os líderes do movimento revolucionário de jovens que têm organizado as manifestações, quais são as suas motivações e porquê se manifestam”, explicou Adão Ramos ao Maka Angola.
 
Segundo o interrogado, os investigadores queriam informações detalhadas sobre a vida privada de alguns conhecidos manifestantes, nomeadamente Nito Alves, Adolfo Campos, Gaspar Luamba, Américo Vaz e Tukayana. “Eu disse que conhecia alguns deles e que os convocassem para perguntarem-nos directamente sobre as suas vidas privadas”, disse Adão Ramos.
 
De forma inusitada, vários jovens, entre manifestantes e amigos, foram notificados nos últimos dias para deporem.