TORNA-SE INVIÁVEL A
PERMANÊNCIA DE JES NO PODER!
Fonte: club-k.net
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
As constantes derrapagens do poder oculto instalado no
epicentro da administração do estado JESSEANO, ilustra bem a narrativa
manipuladora, que traduz a dinâmica torpe das politicas que se desenham
negativamente por todo nosso país. São esses demonstrativos enquadramentos
políticos que declaradamente transformaram o poder em Angola numa consentânea
empobrecida e apodrecida de enternecidas apoteoses provenientes de tresloucadas
excentricidades místicas, e tudo patrocinado apenas por uma só família, que
intelectualmente se perpetua em
inusitados paradigmas que beirão a loucura lucida.
OS EFEITOS NEFASTOS DO SISTEMA MONOLÍTICO
A sistematização do oportunismo na exercitação da nossa
politica domestica tem vindo a inviabilizar firmemente uma decisiva ação ativa
positivista. Desse modo, torna-a inútil, e mesmo desfasada do seu conteúdo de
aprumo disciplinar, que se igualam na sua forma e conteúdos nocivos, como se de
um verme epidêmico se tratasse. Essa cada vez mais crescente peculiaridade tem
vindo a facilitar insistentemente a crescente viabilidade pragmática de
transformação, que de certa maneira quantifica a possibilidade de uma eventual
mediática atitude desprezível de baixa politica nada regeneradora! Tenho como
certo, que a politica, uma vez bem administrada e feita com rigor torna-se num
objeto fascinante, mas, no nosso caso especifico, em Angola, torna-se relevante
afirmar que estamos numa demencial situação composta de endemias varias, que
impossibilitam a franqueza na arte de fazer politica.
A MAIORIA DOS
ANGOLANOS ESTA MARGINALIZADA
No país torna-se inviável a possibilidade de se construir
ações demonstrativas de alta politica, uma vez que, o estado de espirito dos
atores diretos encontra-se terrivelmente, uma vez o regime esta infestado de
procedimentos nefastos que descaracterizam qualquer atitude real de fazer
politica saudável, por essa razão o regime fica de sobremaneira enfraquecido
por não gozar do apoio popular dos proponentes da nossa Angola real. Faz-se
necessário a existência de uma única ação consertada na base receptora das
ambiguidades politicas, que consomem os efeitos nocivos da nossa politica
domestica. Reconheço que JES transformou-se numa pessoa excêntrica, e leva uma
vida monástica baseada em valores dúbios e de sentimentos levianamente
totalitaristas, todos os governados, sobretudo os verdadeiros democratas ne
nacionalistas sentem-se totalmente marginalizados.
TENHO AUTORIDADE
MORAL E POLITICA NECESSÁRIAS PARA CRITICAR O REGIME E O DITADOR RETROGRADO
Não vou nem quero tomar as dores daqueles que sofrem as
árduas incisões doloridas provocadas pelo absurdo poder JESSEANO, uma vez que
deles faço parte. Mas tomo as dores pessoais que junto aos demais companheiros,
que como eu esperamos pelo despertar dos eventuais aliados do povo nessa luta
pela liberdade insistentemente atropelado pelo despudorado absolutismo, que
caracteriza o poder antidemocrático e antirrepublicano na nossa Angola.
Pessoalmente, não preciso de permissão para criticar um regime do qual
infelizmente ajudei a edificar, nesse sentido acuso o direito de me debelar
contra tudo e todos que astutamente constroem errados castelos no ar, julgando
estar eles a construir o que os angolanos sonharam!. Assim como muitos
cidadãos, sinto-me com autoridade politica necessária para criticar o regime
retrógrado que fora imposto a todos angolanos, e sinto-me absolutamente a
vontade e com vigorosa autoridade moral para criticar o feiticeiro mor do
inferno JESSEANO, o próprio ditador José Eduardo dos Santos em tudo que pratica
com acirrada malvadez contra o nosso povo sofrido e abandonado a sua sorte.
Assim falo eu sem rodeios, porque se faz necessário defender a democracia e o
povo das mãos desses aventureiros comandados pelo grande “Ali Baba” JES e da
sua turma de malfeitores os quatro mil ladrões com carteira de identidade
reconhecida pelo cartório da cidade alta. Acredito que o nosso país necessita
urgentemente de sair da fronteira da democracia desnatada das elites, temos de
integralizar Angola no caminho reto das democracias participativas, isso é um
dever de todos os honoráveis democratas e nacionalistas angolenses.
O MISERÁVEL PATRIARCA
DO ESTADO DE GATUNAGEM GENERALIZADA NÃO PODE SER O GARANTE DA NOSSA CIDADANIA
O patriarca da gatunagem, do nepotismo e da corrupção em
Angola José Eduardo dos Santos tem de ser deposto a bem ou a mal, não existem
outras opções alternativas! A muito o teríamos corrido do poder, não fosse o
apelo partidário no passado recente, hoje amplamente reconhecido como sendo um
falso sentimento apelativo, JES estaria no olho da rua! JES não perde por
esperar, porem tenho toda certeza, que JES não engana a mais ninguém, felizmente para Angola e para os angolanos
ele perdeu toda credibilidade que eventualmente algum dia a teve! Certamente,
todos aqueles que aceitaram desprezar e explorar a maioria do povo indefeso,
com ele igualmente se afundarão dentro da mesma embarcação tripulada pelo
ditador, que a mar aberto ruma velozmente para o inferno! José Eduardo dos
Santos tornou-se numa pessoa excêntrica, que vive monasticamente isolado da
verdade real da nossa politica e social. É triste para um militante de mais de
quarenta anos ter que afirmar o que vou aqui dizer: Mas a verdade é que o MPLA
e JES tornaram-se inimigo perigoso para o povo e para eles mesmos, o MPLA e o
seu presidente verdugo não conseguem respeitar a letra fria da lei, e por esse
motivo, não podem continuar a ser os irrestritos responsáveis do acervo
politico e judiciário do país, que ele s transformaram no país do pai banana!
Alguém que não ama o povo, e também não respeita dignamente os códigos de conduta
social que regem a nossa sociedade contemporânea, também não podem ser o
garante da cidadania da nossa angolanidade.
A CULPA NÃO É DA
UTOPIA, ACREDITO QUE NÃO SE PODE CONSTRUIR NADA A PARTIR DE ALGO NOVO!
Sou pessoalmente apologista e acérrimo defensor da utopia
politica. Tenho a certeza que a culpa dessa obsessão pelo poder por parte de
José Eduardo dos Santos não é da utopia. O que temos mesmo que fazer em Angola
é procedermos corretamente com a coisa pública, realizarmos procedimentos
viáveis, como a realização de politicas sérias, que tracem objetivos, e que
esses objetivos tragam renovadas sinergias de melhoramento da vida dos
angolanos em geral. Tem de haver uma saída para existência de um novo modelo de
administração regimental que não seja o que vivenciamos hoje, tenho em mente a
certeza, que não se pode construir alguma coisa a partir do novo, tudo que se
constrói tem de obedecer a uma linha firme e estruturada de um pensamento
programático, que crie um perfil pragmático de desenvolvimento criativo.
Entristece-me e fico deveras preocupado que um partido que está no poder a
quarenta anos e um vil presidente da republica que se encontra a mais de trinta
e quatro anos no poder, ainda queiram ambos permanecer no poder por tempo
indeterminado, Como pedem esses construtores da desgraça nacional não sentirem
necessidade de colocarem o poder a disposição para uma eventual disputa
legitima, que não seja fraudulenta como acontecerá
já em três pleitos falsificados seguidamente; seria bom para toda nação
dispersa angolana, e para o próprio bem dos usurpadores do poder, que mesmos
ficassem temporariamente num largo período de nojo, para que outros tenham
também a oportunidade de mostrar as suas competências e habilidades na
administração da coisa pública nacional.
TEMOS COMO CERTO, QUE
EM ANGOLA VIGORA HÁ QUARENTA ANOS UM GOVERNO AMORAL
Fica claro que temos um governo amoral que, diz querer mudar
o país sem que no entanto esse governo tenha a coragem de moralizar o país, e
retirarem-se definitivamente do poder, para voluntariamente irem-se embora para
o inferno. JES e o seu grupo de malfeitores falam em moralizar o país para não
ei o quê, mas, apenas o roubam descaradamente. A família de JES não consegue
resistir a pratica do peculato, do nepotismo e da corrupção, desse modo
irresponsável esses cleptomaníacos transformaram Angola numa esplendorosa
cleptocracia para eles mesmos se serviram a la vontade. Temos um regime que diz querer disciplinar o
país e teima em desqualificar a imprensa escrita, falada e áudio visual,
desprovendo-a dos valores essenciais de liberdade democrática inerente a uma
informação pluralista! Essa imprensa tornou-se por outro lado submissa e
servil, e se agacha na presença do titular da ditadura desestruturando-se por
completo. Se quisermos de facto ser livres para construirmos uma nova sociedade
sem JES e sem a sua família, temos de deixar apenas de sonhar, e passarmos a
ousar mais com atitudes desenvoltas e aprendermos a dizer não ao nosso enigmático
ditador. O nosso sonho tem de ser maior que toda a adversidade sofrida, e a que
ainda vamos sofrer, temos de ser determinados em relação ao que nos propusemos
alcançar. Perante as nossas possibilidades de vitória sobre o regime
neocolonialista fascistizante e repugnante, temos de confiar em alguém, e que
esse alguém seja maior que todas as nossas impossibilidades, vistas as coisas
nesse prisma, esse alguém só poderá ser o Senhor Deus todo poderoso. Só Deus
pode tudo realizar em nosso beneficio, ele conhece o nosso sofrimento e conhece
os defraudadores da nossa verdade politica, Deus está acima de todas as
possibilidades, tendo nós os democratas cristãos, consciência das nossas atuais
impossibilidades, devermos conscientemente confiar na sua ajuda.
PARA TERMINAR
Termino apelando decididamente a lutarmos todos juntos, para
que de uma vez por todas acabarmos definitivamente com as manigâncias
fraudulentas da obtenção do poder pelo poder, como José Eduardo dos Santos, o
vice decano dos ditadores funesto de todo mundo politicamente nos habituou.
Mesmo porque, afinal, o nosso povo merece respeito.
Raul Diniz