terça-feira, 7 de maio de 2013

MOSCOVO: Rússia e EUA querem promover conferência sobre a Siria.




Rússia e EUA querem promover conferência sobre a Síria

Encontro deve reunir regime e oposição, que dificilmente aceitarão sentar-se juntos. Não há “respostas fáceis” para a crise síria, diz Barack Obama.
Lavrov recebeu Kerry em Moscovo KIRILL KUDRIAVTSEV/AFP




A Rússia e os Estados Unidos vão encorajar a organização “o mais depressa” possível de uma conferência internacional sobre a Síria, disseram o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, numa conferência de imprensa em Moscovo.
“Pusemo-nos de acordo para encorajar o Governo sírio e os grupos da oposição a encontrarem uma solução política para o conflito”, afirmou Lavrov ao lado de Kerry. O objectivo da conferência é juntar representantes do regime e da oposição e o encontro pode ter lugar antes do fim do mês.
Kerry sublinhou que uma solução política ajudaria a evitar que a Síria se dividisse. A maioria da população e, naturalmente, a maioria dos que combatem o regime, é árabe sunita, enquanto a elite no poder é alauita, um pequena minoria do xiismo, e está concentrada numa região portuária do Nordeste do país. “A alternativa é a Síria a aproximar-se do abismo, cair no abismo e no caos.”
Desejar que uma conferência se realize é mais fácil do que fazê-la acontecer: a oposição recusa sentar-se com altos cargos do Governo ou do Partido Baas, que responsabiliza pelos crimes cometidos contra a população desde o início dos protestos pacíficos, há dois anos; Damasco recusa dialogar com grupos que descreve como “terroristas”.
Lavrov, aliás, reafirmou que a saída do Presidente Bashar al-Assad não deve ser uma condição prévia a negociações de paz, insistindo ao mesmo tempo que a Rússia não o encoraja a ficar. Ora não é só a oposição síria que exige a saída de Assad – EUA, Reino Unido, França e muitos outros países ocidentais já o fizeram. A imprensa americana escrevera que este encontro serviria precisamente para Kerry tentar convencer o Governo russo a pressionar Assad a deixar o poder.
Kerry defendeu que “o comunicado de Genebra é o caminho a seguir para evitar o derramamento de sangue”. O acordo de Genebra foi o único documento que juntou as grandes potências sobre a situação na Síria. Assinado em Junho do ano passado, define os passos a seguir para estabelecer um governo de transição (sem dizer o que acontece a Assad). Foi negociado quando Kofi Annan era o enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria e no pressuposto de que seria acordado um cessar-fogo; Annan conseguiu que as duas partes o aceitassem mas o regime nunca o cumpriu.
Entretanto, o conflito intensificou-se e todos os dias morrem dezenas e dezenas de civis. A contabilidade do Observatório dos Direitos Humanos ia em 70 mil no mês passado, mas esta ONG só contabiliza as vítimas que consegue identificar e admite que são muitas mais.
A viagem de Kerry a Moscovo segue-se a dois ataques aéreos de Israel dentro da Síria contra alegados carregamentos de armas para o Hezbollah libanês e ao aumento da pressão interna para que Barack Obama ajude os rebeldes a derrotar Assad, depois de a Casa Branca afirmar que existem indicações fortes de que o regime usou armas químicas. O próprio Presidente norte-americano afirmara, o Verão passado, que o recurso a essas armas “mudaria as regras do jogo”.
“Eu não tomo decisões a partir de percepções. Não posso reunir coligações internacionais à volta de percepções. Já o tentámos no passado e isso não funcionou exactamente bem”, disse nesta terça-feira o Presidente norte-americano, recordando, uma vez mais, a invasão do Iraque, há dez anos, por George W. Bush. Washington acusava Saddam Hussein de ter armas químicas e biológicas, o que se comprovou não ser verdade. Não há “respostas fáceis”, afirmou Obama, mas “podemos compreender o desejo” de que elas existam.

ANGOLA: A Open Society Aponta erros na politica orçamental angolana, e aconselha o governo do ditador José Eduardo dos Santos a frenar a sua politica belicista retirando-lhe verbas substanciais para combater a fome e pobreza no país.


Governo angolano deve reduzir orçamento de defesa para combater a pobreza - Open Society

Situação social em Angola é "caótica", diz Elias Isaac
Elias Isaac
Elias Isaac

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição: Radz Balumuka (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A situação social em Angola é caótica afirma a organização Open Society.

Em entrevista exclusiva á VOA, o director-geral desta organização no país Elias Isaac considerou não existir dúvidas em relação á crescente degradação das condições sociais dos angolanos.

O responsável pela Open Society no país apresenta como referencia para a sua afirmação, o avultado orçamento geral deste ano que contrasta com a realidade social que se vêr em Angola.

"Um país com capacidade para aprovar um orçamento de 70 biliões de dólares mas as condições de vida das pessoas continuam abaixo do nível de pobreza," disse

Os exemplos, para sustentar o desnível que existe, não são poucos, segundo a Open Society.

"Há falta de 'água, falta de energia eléctrica, falta de emprego, nos Gambos Huíla morre-se de fome, há problemas de saúde nos hospitais,” disse Isaac que  aconselha o governo a mudar de estratégias.

Par ao activista o governo deve retirar o dinheiro que atribuiu às forcas armadas e à policia para investir na 'área social e produtiva.

"Investir menos em sectores não produtivos pra investir mais em sectores produtivos e sociais porque a guerra já acabou, já não há necessidade de se modernizar o exército e a polícia, para lutar contra quem? contra o povo angolano?" interrogou.

Para o activista social deve o executivo angolano olhar mais para os menos favorecidos ao invés dos ricos
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LUANDA: O Regime ditatorial Chinês nega as acusações do Pentágono de ser espião cibernética


China nega acusações do Pentágono de espionagem cibernética

Governo americano tinha acusado Pequim de espionagem através de unidades do Exército da Libertação do Povo
Edifício que alberga a “Unidade 61398” do Exército da Libertação do Povo em Shanghai, descrito como responsável por ciber-ataques contra empresas e governo americano, Fev 2013.
Edifício que alberga a “Unidade 61398” do Exército da Libertação do Povo em Shanghai, descrito como responsável por ciber-ataques contra empresas e governo americano, Fev 2013.
TAMANHO DAS LETRAS 
Shannon Van Sant
reedição Radz Balumuka (planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A China negou as acusações dos Estados Unidos, segundo as quais estaria a apoiar ataques cibernéticoscontra agencias governamentais e empresas americanas.
Um relatório do Departamento de Defesa dos Estados unidos publicado ontem dizia que os ataques cibernáticos “demonstram ser directamente atribuídos” ao governo da China.

O relatório desta semana do Pentágono é a primeira acusação directa do governo americano ao exército chinês de espionagem através da internet. O Pentágono indica que o Exército de Libertação do Povo tem usado os ataques cibernéticos contra as redes de defesa americanas para identificar as vulnerabilidades do sistema, e a serem usados durante uma possível críse.

A porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês, Hua Chunying negou no entanto as acusações americanas de espionagem cibernética.

Chunying disse acreditar que o Departamento da Defesa americana publica esse tipo de relatório ano após ano para justificar a criação e o exagero da tão falada ameaça militar da China.

No inicio deste ano a Mandiant, uma empresa especializada em segurança de computadores publicou um estudo detalhado acusando uma unidade do Exército da Libertação do Povo, próximo de Shangai de tentativa de roubo de informação de companhias americanas e de instituições do governo americano. O Pentágono afirma que o objectivo principal da China através dos cyber-ataques é roubar tecnologias industriais.

O relatório do Pentágono adianta igualmete que a China irá  colocar em serviço vários porta-aviões nos próximos 15 anos. A primeira companhia construtora de porta-aviões chinesa, Liaoning, foi autorizada em Setembro. O Pentágono acrescenta ainda que a China está a desenvolver em segredo porta-aviões, cujo o primeiro aparelho foi testado em Janeiro de 2011.

Numa altura que a China parece concentrar-se a fundo na modernaização de suas tecnologias militares, Xiaohe Cheng, um professor de Relações Internacionais na Universidade de Renmin, diz que as pesquisas cyberneticas do governo é parte de um largo esforço destinado a aperfeiçoar as suas capacidades de defesa.

O governo chinês tem tentado criar uma forte força mútua que ofereça segurança para as suas fronteiras marítimas assim como as fronteiras terrestres. Ao mesmo tempo vemos o governo chinês dando enfase a capacidade de construção em duas novas áreas. Uma é a aero-espacial. A segunda é o cyber-espaço, disse o acadêmico chinês.

Os Estados Unidos estão igualmente a gastar bilhões de dólares no desenvolvimento de defesa cibernetica e capacidades de armas-ciberneticas. No inicio deste ano, as autoridades norte-americanas disseram que 13 equipas de guerra cibernetica estariam compostas em 2015 para se concentrar em respostas ofensivas no caso de os Estados Unidos serem atacados através da internet.

Em Março último, a China anunciou um aumento de 10,4 por cento do seu orçamento anual para o sector da defesa, totalizando 114 bilhões de dólares. O Pentágono considera contudo que o total dos gastos militares da China é muito maior, estimando entre os 135 bilhões e 215 bilhões de dólares em 2012 o total dos gastos no sector da defesa.

LUANDA: Saque a vista de todos dos dinheiros afetos ao fundo soberano que o bandido do presidente gatuno JES criou para o seu filho. Essa Família do ditador ladrão maior José Eduardo Dos Santos, persistem em continuar a açambarcar o erário publico nacional, fazendo jogadas de baixo nível como se nós angolanos fossemos tão analfabetos quanto essa macabra família desejaria que fossemos.


Remodelação em Angola

Mudança nas finanças abre especulação sobre controlo de fundo soberano por filho do presidente
José Filomeno dos Santos
José Filomeno dos Santos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O Presidente do fundo soberano de investimentos de Angola, Armando Manuel, foi nomeado ministro das finanças abrindo especulação de que o filho do presidente poderá passar a presidir aquele fundo de 5.000 mil milhões de dólares.
Manuel, que para além do presidente do fundo era tambem conslehiero económico do presidente substitui Alberto Lopes e desconhece-se se vai continuar à frente do fundo.

José Filomeno dos Santos, filho do presidente, é uma das três pessoas nomeadas em Outubro para administrar o fundo algo que na altura mereceu criticas e mesmo apreensão por alguns analistas económicos. O terceiro administrador é Hugo Gonçalves.

Não foram dadas razões para a remodelação que envolve outras posições incluindo algumas de governador.

O Presidente  angolano, José Eduardo dos Santos,   exonerou  para além do ministro das finanças, o ministro da construção Fernando Alberto da Fonseca, tendo-o substituído por Waldemar Pires Alexandre.

José  Eduardo dos Santos exonerou  e substituiu, igualmente, o general Armando da Cruz Neto,  do cargo de governador de Benguela e em seu lugar nomeou o conhecido engenheiro agrónomo, Isaac dos Anjos, que ocupava a posição de governador do Namibe há menos de um ano.

Noutros  despachos  o Chefe do Executivo  indicou o até agora porta-voz do MPLA, Rui Falcão, para governador do Namibe, que, deste modo  assume um cargo governamental pela primeira  vez.

Por outro lado, o Presidente da República,   nomeou    Manuel da Cruz Neto, para o cargo de secretário geral do Presidente da República,   Sérgio de Sousa Mendes dos Santos, para o cargo de secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos e Domingos Manuel Eduardo, Manuel Campos  e  Gabriel Domingos António Pontes para os cargos de vice-governadores da província de Malanje.

O secretário geral da UNITA, Victorino Nhany disse que remodelações feitas pouco tempo após outras nomeações indicam que o presidente não conhece os quadros que trabalham para o governo e avisou que  essas constantes remodelações podem criar uma fragilização das instituições.

Victorino Nhany, cujo partido apresentou recentemente um conjunto de proposta para a melhor  governação do país em particular a sua capital, Luanda, disse que o governo do MPLA continua insensível às proposta da oposição.

A Remodelação governamental contempla ainda a nomeação de   José Alberto Puna Zau para o cargo de director do Gabinete Técnico de Coordenação da Requalificação e Reconversão Urbana do Perímetro Costeiro Demarcado da Cidade de Luanda.

O Chefe de Estado nomeou também José Chinjamba, para o cargo de administrador do Conselho de Administração da Agência Nacional de Investimento Privado (Anip).