sábado, 24 de agosto de 2013

MALANJE: Mentiras Descartáveis Sobre Artur Pestana "PEPETELA" Por Raul Diniz

MENTIRAS DESCARTÁVEIS SOBRE ARTUR PESTANA “PEPETELA”

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Quem não conheceu e/ou não conhece a alma cívica que no passado prevaleceu no interior do malogrado MPLA de outrora é que se arroja a falar tanta besteira desordenada, que acabam por culminam sempre em deslavadas mentiradas.
OS IRRESPONSÁVEIS FALA BARATO TRANSGRESSORES DA VERDADE
 Quem com desrespeitoso e atrevimento se aventurou a verberar tamanhas baboseiras completamente desconexas e desajustadas acerca do caráter da grande pessoa humana que é o meu camarada Pepetela, arrisca-se a ficar desprovido de credibilidade no epiciclo realista da nossa historia contemporânea no seu todo. Nunca consegui entender a razão desse elevadíssimo teor rancoroso tão desgastante, que vem sendo diluído em torno da pessoa pacifica e inteligente de Artur Carlos Mauricio Pestana dos Santos “PEPETELA”. Até hoje ninguém sabe explicar a razão porque nasceram tais boatos acerca da honorabilidade militante por excelência do camarada Pepetela, nem sabemos onde e quando terminara essa estupida  lenga lenga! Percebo que se criaram mecanismos que estimulam esses proscritos a delatar e a denegrir a imagem criada nacional e internacional pelo nosso mais ilustre escritor de todos os tempos. A todo custo tentam tirar-lhe o brio e a dinâmica da trajetória conquistada com enorme esforço no mundo das letras. Que se saiba desde já que não fui nomeado causídico de Pepetela e muito menos me constitui advogado dele para beneficiar de qualquer benesse, apenas busco entender a razão de tanta polêmica em torno desse grande nacionalista angolense. Hoje do mesmo modo que defendo o camarada Pepetela, do mesmo modo defendi no passado e estive sempre ao lado do meu amigo e camarada, o mais velho Ambrósio Lukoki, marido da minha mana Fátita irmã do meu amigo Manuel Quarta  o "Nelito" e estive também sem medo algum ao lado da camarada Luzia Bebiana de Almeida, a nossa querida Ge do Pupula filha do nosso grande cota o mais velho nacionalista de gema Adriano Sebastião. Também não me incomodei nada em posicionar-me ao lado do meu irmão o politico e grande combatente nacionalista da primeira hora, o meu amigo Lólo Neto Kiambata, quando na altura foi acusado irresponsavelmente e até mesmo abusivamente de ser racista alegadamente por camaradas nossos que habitualmente devassam  arbitrariamente a vida alheia! Como poderia o meu amigo Lólo Neto ser racista se a sua casa espiritual e familiar é por excelência multicolor? Para quem não sabe que, fique agora definitivamente esclarecido, a casa do nosso Kiambata é, e sempre foi um reino bantu multicolor, multicolor ou o que lhe quiserem chamar, mas nunca considerem o habitat de LóloNeto um feudo racista.
A VERDADE SEMPRE VENCE
Mais tarde compreendi e mantive-me ao lado de outro nacionalista e membro do nosso “M” o Dr Marcolino Moco hoje em situação oponente a JES tal como eu, mas isso só representa mais democracia e maior articulação com a base politica do partido dos camaradas que hoje estão completamente cegos e fora da realidade politica, econômica e social que o país atravessa. Isso que dizer que é a democracia interna em movimento, apesar de não ser aceite e a todo custo tem sido combatido pelo JESEANISNO EDUARDISTA, mas, isso não importa, pois quem ganha com tudo isso futuramente é o país e o próprio MPLA hoje propriedade de JES. O grosso do atual problema angolano não passa por Pepetela e ele próprio Pepetela sabe-o bem que não. O nosso problema esta naquele que outrora fora aclamado senão pela totalidade dos angolanos, no mínimo foi aplaudido pela maioria do povo militante do MPLA, exceto por mim. Eu já conhecia JES com quem tive um primeiro desentendimento em 1974 em Portugal, no Hotel Flamingo situado na Avenida Castilho próximo ao largo do rato onde ficava a casa de Angola. Esse meu pequenino desentendimento com JES não foi por ele jamais esquecido, infelizmente para mim ele dura até aos dias de hoje, só que agora quem esta deveras sentido com a arrogância desse ditador sou eu. Mas como dizia problema angolano atual não passa pela atuação de Pepetela na então “inventona fraccionista” ao lado de Neto, o nosso atual problema tem origens maiores e mais cruéis e também mais sangrentas por se ter transformado num preconceituoso problema segregacionista, e esse problema tem nome e e esse nome passa pelo indisfarçável ditador de estimação dos portugueses, russos, chineses e espanhóis, pela família dele, e pelos seus descabidos e quase caídos aficionados. Hoje aquele que era idolatrado pelos afincados membros da militância do “M”, hoje é odiado ao extremo pelo poder da militância popular angolense do MPLA Movimento. Então camaradas, por que perpetuar uma mentira tão descabida em torno do nacionalista Pepetela e mantê-lo como alvo preferencial para masturbação psicótica de tão aleivosos militantes invejosos e de alguns paranoicos caçadores da mentira necroscópica?
O SENHOR DA MENTIRA É O DIABO
 Eu estou desde já ao lado desse cavaleiro da literatura moderna angolana e não apenas  estou do lado do escritor, mas também com o humanista que mora no coração espiritual do politico autóctone nacionalista angolano branco que é o nosso integro e valoroso Pepetela.

Voltando ao assunto, reconheço que existe tanta maldade que chega a ficar mal transportar tanto recalcamento contra o nosso mais renomado escritor, sobretudo quando esse recalcamento se concentra  em mentiras e insinuações pouco nobres de quem pretende a todo custo culpar Pepetela de uma situação da qual ele não foi autor e muito menos cúmplice nem em atitude e nem na estratégia, pelo simples facto de nunca ter feito parte da coordenação do golpe que Agostinho Neto e seus pares deram no interior do MPLA e que levou a consumação do banho de sangue ocorrido em 27 de setembro de 1977.
Todos nós os envolvidos sabemos quem são os culpados dessa chacina ocorrida no nosso solo pátrio, e o principal culpado são em primeiro lugar a guerra fria, os São Marx, São Engles e o São Lenine, depois seguem-se os soviéticos e o diabo que se encarregaram de colocar gente nossa uns contra os outros. Trata-se aqui de uma vez por todas de honrarmos a verdade e trazer a responsabilidade o maquiavélico ditador primaz de Angola, o poeta assassino António Agostinho Neto. Ao lado de Agostinho Neto sempre estiveram Lucio Lara, Henriques Teles carreira o IKO, N'dozi que esteve na linha de comando do fuzilamento de Nito Alves, Zé Van-Dunen e Sita Vales, com seu chefe direto Iko Carreira. Discretamente, mas os mais audazes foram mesmo Henriques santos Onambwe, Ludi Kissassunda, Helder Neto e o sinistro Henrique Abranches. Não entendo a razão que levam insistentemente em colocar o Pepetela no epicentro dessa confusão?
A CULPA É DE ANTONIO AGOSTINHO NETO E DE SEUS PARES
Se não sabiam que saibam então agora, que na altura Pepetela e Saidy Mingas foram cotados pelo triunvirato que comandava na altura a encenação terrificante de 27 de Maio de 1977 para serem sacrificados em nome da revolução “NETISTA” conhecida como a ditadura do operariado num país que sequer tinha e nem tem indústria alguma nem operários! O slogan sinistro utilizado onde se dizia que o povo estava no poder apenas era falacioso e servia igualmente para o inglês ver, e leva-lo a acreditar que de facto existia o poder popular em Angola, a tal democracia do proletariado, lembram-se camaradas! Pensavam estes, que a morte sacrificial de alguns camaradas nossos na altura ajudariam a criar um sentimento de tristeza e de revolta junto da sociedade assimilada do momento.  Agora camaradas, parem com essa tentativa de linchar de crucificar e denegrir um homem honrado, intelectual e guerrilheiro da primeira ora que em momento algum se serviu do partido e do poder para satisfação pessoal e/ou familiar, pois se o Pepetela é culpado de algo relacionado com a sinistra odisseia assassina de maio de 1977, então todos nós o somos. Também de uma maneira ou de outra estivemos igualmente envolvido nessa trama encontrando-nos uns de um lado, e outros do lado oposto da barricada. Pessoalmente tenho a minha cota parte da responsabilidade por ter sido preso no dia da chacina e perdido mais de sete pessoas da minha família incluindo um irmão que fazia parte do comando da nona brigada motorizada. Não se esqueçam nunca que o senhor absoluto da mentira é o diabo, satanás
A CULPA É DE DOS SANTOS
Vamos acabar com essas mentiras camaradas, e para sempre deixemos o nosso maior escritor criar suas, nossas histórias cada vez mais ousadas e esclarecedoras do momento que estamos todos a vivenciar, falta isso sim, e espero que ele o Pepetela o faça  com brevidade, como cultivador de inteligências íntegras e formador de opinião, que se pronuncie de que lado está, se do povo ou se do lado do ditador JES e da sua leviana ditadura.
Raul Diniz

                                                              

LUANDA: A policia politica outra vez em ação, desta vez contra a saída do país dos jornalistas afetos ao club-k e ativistas dos direitos políticos e civis angolanos, José Gama e Lucas Pedro.


José Gama Interditado de Sair do País
O activista cívico José Gama, conotado com o maior portal de informação em Angola, o Club-K, está interditado de sair do país, de acordo com a instrução n°650/13-DNIAP-Proc. n° 47/13, da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP).
 
Assinado pela diretora nacional do DNIAP, a sub-procuradora-geral da República Júlia Rosa de Lacerda Gonçalves, a instrução, dirigida ao diretor do Serviço de Migração e Estrangeiros, refere:
“Estando em curso na DNIAP (…) o Processo-Crime registado sob o n° 47/13, vimos nos termos combinados dos artigos 3.° do Decreto n.° 3/00 de 14 de Janeiro e 92.° do Código de Processo Penal, solicitar a Vossa Excelência, se digne mandar interditar a saída do país, dos cidadãos abaixo discriminados:”
 
Para além de José Gama, o outro visado é Lucas Pedro Fenguele, analista freelance, que chegou a publicar vários textos no Club-K.
 
Recentemente, o Procurador-Geral da República, general João Maria Moreira de Sousa, apresentou uma queixa-crime contra o Club-K, um portal baseado no exterior do país, por três artigos veiculados a seu respeito pelo referido portal.
 
Por desconhecimento da identidade dos proprietários, editores ou autores dos artigos em causa, o Procurador-Geral moveu acções contra José Gama e Lucas Pedro. Estas são as figuras conotadas publicamente com Club-K e ao alcance da PGR.
 
José Gama, de 35 anos, vive há 16 anos em Pretória, na África do Sul, onde frequenta o último ano do curso de Relações Internacionais da Universidade da África do Sul (UNISA). O activista tem viagem marcada para o dia 25 de Agosto, com destino a Lisboa, antes de regressar à África do Sul.
 
Por sua vez, Lucas Pedro, deveria deslocar-se à África do Sul em Setembro, para gozo de férias.
 
Em Julho passado, o DNIAP constituiu José Gama e Lucas Pedro em arguidos por crimes de abuso de imprensa, difamação, calúnia e injúrias em dois processos criminais distintos, um movido pelo general João Maria de Sousa e outro pelo comissário-chefe Pedro Alexandre, diretor da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC).
 
No primeiro artigo, publicado a 29 de Janeiro passado, o Club-K alegava que o Procurador-Geral da República estabeleceu um pacto com o seu advogado português, Paulo Amaral Blanco, para usufruto pessoal de US $10 milhões, dos fundos recuperados em Portugal, no âmbito do caso do Banco Nacional de Angola (BNA).
 
No segundo, o Club-K reproduziu uma notícia do jornal português Expresso, sobre a investigação contra o general João Maria de Sousa, em Portugal, por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, sob processo administrativo 1764/11 Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
 
Finalmente, a 5 de Março, o referido portal publicou um texto alegando que o Procurador-Geral da República de Angola adquiriu uma mansão em Lisboa.
 
Por sua vez, o director nacional da DNIC, comissário-chefe Pedro Alexandre, intentou outra acção contra o mesmo portal, por denúncia de um alegado caso de tortura cometido por efectivos da instituição que dirige.
 
O advogado de defesa dos arguidos, Salvador Freire, disse ao Maka Angola que a interdição de saída de José Gama e Lucas Pedro “é ilegal porque nenhum deles é suspeito de ter cometido um crime merecedor de interdição. É simples”.
 
Segundo o causídico, “estamos num país onde as pessoas com poder fazem o que querem e bem entendem, sem o mínimo respeito pelas normas elementares de justiça”.
 
Para o advogado, a PGR e a DNIC deviam ter notificado a direcção do Club-K e não os seus clientes. “A PGR e a DNIC nem sequer sabem onde o portal está registado e a partir de onde se publicam as notícias”.
 
A Procuradoria-Geral ouviu Lucas pela primeira vez a 12 de Junho. Passadas três semanas, a 5 de Julho, ambos os arguidos foram ouvidos por mais de quatro horas.
 
No dia 9 de Julho passado, após mais uma sessão de interrogatórios, a directora do DNIAP, a sub-procuradora-geral da República, Júlia Rosa de Lacerda Gonçalves, aplicou o termo de identidade e residência a José Gama. Estabeleceu, para o efeito, a África do Sul como seu país de residência. O referido termo anotou também os endereços residenciais e de serviço da mãe do arguido para notificação.