segunda-feira, 22 de julho de 2013

CABINDA: O território nacional angolano cabindense tem sido usado por meliantes congoleses para a pratica dos mais deversificados tipos de crimes

Congoleses acusados de cometerem crimes em Cabinda

Comissário diz que armas de empresas privadas são usadas para cometer crimes

TAMANHO DAS LETRAS
 
José Manuel
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A polícia nacional anunciou o desmantelamento de alguns grupos de marginais provenientes da República do Congo Democrático, que se dedicavam ao crime organizado e em assaltos a mão armada.

De acordo com o comandante provincial da polícia nacional em Cabinda Comissário Eusébio Domingos Costa grande parte das acções criminosas em Cabinda são praticados por cidadãos do Congo Democrático altamente perigosos.

A preocupação das autoridades reside no facto de muitas empresas privadas contratarem cidadãos ilegais provenientes dos dois congos.

A polícia promete responsabilizar criminalmente os responsáveis dessas empresas pelo facto, segundo o comandante, de muitas armas usadas pelos marginais pertencerem a essas empresas de segurança.

De acordo com Eusébio da Costa marginais que operavam em Kishasa e no  Baixo Congo estão agora em Angola  onde protagonizam crime entre os quais assaltos á mão armada.

As cadeias em Cabinda estão actualmente repletas de cidadãos congoleses e as autoridades estão agora a desenvolver acções de repatriamento

MAPUTO: Em Moçambique o recenseamento é posto em causa pelos acadêmicos numa atitude plena de cidadania.

Moçambique: Académicos questionam recenseamento

Muitos defendem que o Bilhete de Identidade poderia servir para votar.
Maputo - Mocambique
Fonte: VOAReedição www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.comMaputo - Mocambique                                                                                                                                lTAMANHO DAS LETRAS
 
Em Moçambique, alguns políticos e académicos estão a questionar a pertinência de recenseamentos eleitorais periódicos alegando que os mesmos implicam gastos desnecessários num país cujo orçamento depende, em larga medida, de fundos externos.

O sociólogo Lucas Sitoi diz que o parlamento moçambicano, que se reúne a partir de 1 de Agosto, já devia reflectir sobre a pertinência de recenseamentos eleitorais, quer sejam de raiz, quer sejam de actualização porque isso envolve gastos desnecessários.

Mas a economista Inocência Manuel considera que esse processo é necessário porque alguns documentos de identificação não são fiáveis, para além de que o recenseamento serve como um instrumento de sensibilização das pessoas sobre a importância da sua participação no processo de votação.

Contudo, o deputado Ismael Mussá entende que está a gastar-se dinheiro desnecessariamente.
“Eu acredito que se nós pegássemos nesse dinheiro que gastamos com o recenseamento eleitoral e alocássemos às brigadas da Direcção de Identificação civil e se nós tivéssemos em todos os distritos, em todos os bairros brigadas para acelerar o processo de emissão de Bilhetes de Identidade, todo o cidadão moçambicano poderia ter um Bilhete de Identidade, que é um documento válido para várias outras actividades e impediríamos gastos desnecessários”, sublinhou o parlamentar.

Segundo ele, está a emitir-se um cartão de eleitor que é só para um único dia, quando se podia, com esse valor, emitir um documento que seria válido por cinco anos, um documento que teria mais utilidade e seria mais um acto de inclusão e mais um exercício de cidadania.

Para Ismael Mussá, com o Bilhete de Identidade “reduziríamos gastos desnecessários e desconfianças, porque o mesmo B.I. já traz lá o endereço da pessoa e poderia incluir-se o Número Único de Identificação Tributária (NUIT) e outros dados de identificação que poderiam permitir aos cidadãos exercer melhor o seu direito de cidadania, como acontece, por exemplo, na África do Sul, onde não existe cartão de eleitor e existe o Bilhete de Identidade”.

Entretanto, o arquitecto Tomas Rondinho entende que todos os processos têm custos, o que é necessário é reduzi-los, e questiona o que foi feito aos computadores do anterior recenseamento.

LUANDA: O sinistro Bento Analfabeto Kangamba sobrinho do ditador angolano veio a terreiro desmentir o indesmentível. Ele agora afirma ter sido tudo mentira, a oposição segundo ele é a culpada por tentar denegrir a imagem depreciativa de tão imprestável ditador atravez dessa denuncia feita pelos meios de comunicação franceses, não foi a oposição quem fugiu com passaporte diplomático angolano da policia francesa!

ESCÂNDALO KANGAMBA: É tudo mentira, diz o general.

General diz que oposição quer denegrir o presidente através da sua pessoa
 General Bento Kangamba
General Bento Kangamba
  • TAMANHO DAS LETRAS
Redacção VOA
O general Bento Kangamba rompeu  o silêncio este fim de semana minimizando o  recente  escândalo  em França envolvendo a sua pessoa.

Em declarações à  Televisão Pública de Angola, Kangamba, que é também secretário para a mobilização do MPLA, em Luanda,  disse tratar-se de calúnia e difamação   alimentadas pela oposição política angolana.

Ele sustentou que,  com tal atitude,  a  oposição  pretendeu   atingir o presidente José Eduardo Santos  e outros membro da direcção do partido que sustenta o governo.
Kangamba tem laços familiares com o presidente.

  Bento dos Santos “Kangamba”, suspeito de ser  dono de cerca de 4 milhões de dólares recentemente apreendidos na França escapou à detenção,  no principado de Mónaco por ser  portador de um passaporte diplomáticos

Essa quantia foi apreendida pela polícia francesa em dois carros provenientes de Portugal e era destinada aparentemente ao general angolano que se encontrava em Mónaco.

Várias pessoas foram detidas sob suspeita de branqueamento de capitais, crime organizado e associação de malfeitores.

Até agora as autoridades angolanas tem mantido um silêncio absoluto sobre questão apesar de noticias de que José Eduardo dos Santos atualmente em Barcelona ter convocado Kangamba para com ele discutir a questão.

Kangamba disse não estar preocupado coma as acusações  e que vai continuar a trabalhar nas suas funções
.

RIO DE JANEIRO: A marcha das vadias este ano é comandada pela mulher que se veste e se intitula de freira.

" FREIRA " CONVOCA MARCHA DAS VADIAS NO RIO DE JANEIRO
Fonte: UOL
Reedição: www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
A próxima edição da Marcha das Vadias no Rio de Janeiro será realizada no dia 27 de julho, em Copacabana, na zona sul da cidade, mesmo dia em que o papa Francisco participará de três eventos da Jornada Mundial da Juventude, entre os quais a vigília com os jovens no Campus Fidei, em Guaratiba, na zona oeste, palco principal do evento.

O ato está sendo organizado pela ativista da AMB (Associação de Mulheres Brasileiras) Rogéria Peixinho, que costuma se vestir de freira na Marcha das Vadias, e que repetirá a fantasia no próximo protesto. Segundo ela, a chegada do pontífice à capital fluminense terá como "contraponto a livre manifestação de uma outra juventude", na rua, "protestando contra a opressão e o controle da vida e da sexualidade das mulheres".

"A presença do papa e os recursos públicos alocados para a visita de um líder espiritual colocam em xeque a laicidade do Estado. (...) Esse tema está dentro dos eixos da marcha, assim como o direito ao corpo, as denúncias sobre os casos de estupro que estão aumentando principalmente no Rio, e a formulação de políticas públicas de proteção às mulheres", disse ela.

"A gente já havia definido que a Marcha das Vadias aconteceria em julho. Com a Jornada, realizar o ato durante a visita do papa também é uma forma de colocar outra juventude na rua, estabelecendo um contraponto político. Queremos mostrar que há uma outra juventude e uma outra forma de pensar o mundo, e a data também tem a ver com isso", completou Rogéria, lembrando o fato de que, no dia 27, milhares de jovens estarão reunidos em vigília na JMJ.

A fantasia utilizada pela ativista em outras marchas já está preparada para a edição deste ano, segundo ela. "A roupa de freira, como eu já me vesti outras vezes, é um símbolo de questionamento sobre a posição da igreja contra o aborto. Muitas mulheres engravidam dentro dos conventos e, muitas vezes, são obrigadas a abortar. A gente já vem colocando esse tema nas marchas há algum tempo", explicou.

Rogéria revelou ainda que ela e as demais organizadoras da passeata estão preparando uma performance especial em alusão à presença do papa Francisco e aos dogmas defendidos pela Igreja Católica.

"A Marcha é sempre muito irreverente. Eu uso a roupa de freira há pelo menos três anos, mas, assim como eu, outras mulheres certamente usarão fantasias em alusão ao papa. Vamos questionar a violência sexual que também é sofrida pelas mulheres que são freiras", disse.

A concentração do ato vai ocorrer no posto cinco da praia de Copacabana, a partir das 13h. Depois os manifestantes seguirão pela avenida Atlântica em direção ao posto dois, na altura da rua Senador Dantas, e entrarão na rua Nossa Senhora de Copacabana. A caminhada segue até a esquina com a rua Ministro Viveiros de Castro, com término na rua Prado Júnior.

Rogéria afirmou ao UOL que a organização da Marcha das Vadias terá uma preocupação especial em relação às condições de segurança dos participantes, uma vez que os atos recentes pela capital fluminense têm terminado em confronto com a polícia.

No domingo (14), manifestantes foram repreendidos pela Tropa de Choque da Polícia Militar com bombas de efeito moral na frente do hotel Copacabana Palace, na avenida Atlântica, onde era realizada a festa do casamento de Beatriz Barata, neta do principal empresário do setor de transportes do Rio, Jacob Barata, conhecido como "Rei do Ônibus".

"Até hoje, todas as edições da Marcha foram pacíficas. Mas o papa vai estar na cidade e o ato tem esse traço de irreverência e de ousadia. Temos, sim, um receio em relação ao que a PM pode fazer. Mas também contamos com a presença da imprensa e da mídia para inibir casos de violência", disse. "Queremos, claro, evitar não só a a ação da polícia, mas também dos machistas de plantão", completou.

Grupo gay vai observar postura do papa

O presidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, grupo que organiza a Parada Gay no Rio, Júlio Moreira, afirmou ao UOL ainda estar "observando a postura do papa" para definir se serão realizados protestos antihomofobia durante a Jornada Mundial da Juventude.

Segundo ele, até o momento, o argentino Jorge Mario Bergoglio --que, na época em que era arcebispo de Buenos Aires, expressou opiniões firmes em relação a assuntos de natureza sexual-- não "atacou diretamente" ou mesmo "condenou" os homossexuais desde que foi eleito papa.

"Em princípio, ainda estamos observando. Diferentemente do antigo papa, Bento 16, que tinha uma opinião muito clara sobre os homossexuais, o papa Francisco ainda não foi incisivo. Pode ser que outros grupos de defesa dos direitos LGBT levem em consideração o passado dele, mas pensamos que ele agora ocupa um outro cargo. Ele é o chefe da Igreja Católica. Toda fala e postura representa como a Igreja vai repercutir na sociedade", disse.

Moreira afirmou não esperar que o pontífice faça qualquer declaração sobre a homossexualidade em seus discursos durante a Jornada Mundial da Juventude. "Ele não vai mexer com assuntos que estão quentes na política brasileira. Ele vai manter o o foco na juventude e na ideia tradicional da família, assim como na questão da pobreza. Ele pode até abordar a questão da homossexualidade de uma forma mais amena, mas não acredito que adotará um tom progressista", disse.

Porém, o presidente do Grupo Arco-Íris não descartou a possibilidade de que protestos sejam realizados caso o papa Francisco venha a se expressar de forma dura em relação à população LGBT. "Vamos esperar para ver", finalizou.

Visita do papa reforça agenda conservadora, diz Cfemea

Para a socióloga do Cfemea (Centro Feminista de Estudos e Assessoria) Jolúzia Batista, a realização de uma Marcha das Vadias durante a visita do papa Francisco ao Rio é "um ato de resistência política", pois a vinda do pontífice seria, na visão dela, um "reforço da agenda conservadora da Igreja Católica".

"A Marcha é um ato de resistência política sobre o que consiste, na verdade, a presença do chefe da Igreja Católica em momento em que o país está se manifestando sobre liberdades que sempre foram tensionadas, questionadas e retrocedidas em termos de políticas públicas", disse.

Passado conservador

O pontífice é considerado em seu país natal, a Argentina, um ortodoxo conservador em assuntos relacionados à sexualidade, tendo se oposto radicalmente contra a legalização do aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o uso de métodos contraceptivos, na época em que era arcebispo de Buenos Aires. Em 2010, entrou em controvérsia pública com a presidente Cristina Kirchner ao afirmar que a adoção feita por casais gays provoca discriminação contra as crianças.