sábado, 29 de março de 2014

LUANDA: Angola poderá intervir no Congo, diz George Chicoty

Angola pode intervir no Congo, diz George Chikoty

Intervenção só se forças da ONU e congolesas forem incapazes de lidar com os rebelde
George Chikoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola
George Chikoty, Ministro das Relações Exteriores de Angola

TAMANHO DAS LETRAS 
Fonte: VOA/Arão Ndipa
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
O ministro angolano das Relações Exteriores, George Chikoty, admitiu esta semana a possibilidade das forças armadas angolanas intervirem no conflito vigente na região dos Grandes Lagos, caso os grupos rebeldes não cessem as hostilidades contra as populações.

Chikoty manifestou-se contudo convencido que as actuais forças internacionais ali estacionadas serão capazes de lidar com a situação notando que há já no Congo a força da MONUSCO e ainda uma brigada de intervenção com um mandato de combater activamente os rebeldes.

 “Se não for suficiente vai-se mobilizar mais tropas e se o compromisso implica todos os países que participam e se Angola participar então também terá que o fazer embora de momento isso não esteja implícito,” disse o ministro.

O chefe da diplomacia angolana falava á margem da cimeira dos Grandes Lagos realizada esta semana em Luanda e durante a qual o Presidente Eduardo dos Santos disse que se necessário força terá que ser usada para desmantelar os grupos rebeldes que actuam na Republica Democrática do Congo e que o presidente angolano disse serem uma força de desestabilização da região”.

Dos Santos que  falava em Luanda, na qualidade de presidente interino da Conferência Internacional para os Grandes Lagos, exortou os rebeldes congoleses a abraçarem a via pacífica para a solução das diferenças políticas que os opõe ao Governo legítimo da RDC.

José  Eduardo dos Santos admitiu, no entanto, uso da força militar contra os rebeldes, “se necessário”, sob o argumento de que a situação actual está a ameaçar a estabilidade da região.

“Não podemos permitir que grupos rebeldes ponham em causa a estabilidade dos governos legítimos”, disse.

Para nos falar sobre o assunto, ouvimos não só George Chicoty, ministro das relações exteriores, como também Emílio Guerra, embaixador de Angola na RDC e Victor Aleixo, analista político.

MAPUTO: Simango cr´tica poderes da presidência

Maputo: Simango critica poderes da presidência

Líder do Movimento Democrático de Moçambique deverá ser nomeado candidato à presidencia pelo seu partido
Fonte VOA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
30.03.2014
Davis Simango,  líder do MDM
Davis Simango, líder do MDM

TAMANHO DAS LETRAS
 

 O Presidente da Câmara da Beira e do Movimento Democrático de Moçambique  e provável candidato à presidência, Daviz Simango  condenou a concentração de poderes na presidência da republica afirmando que isso contribui para a corrupção e miséria.

Simango falava no Conselho Nacional do seu partido em Chimoio na província central da Manica que deverá escolher o seu candidato às eleições presidenciais deste ano.

Simango, é para já o único pré-candidato às eleições presidenciais de 15 de outubro pelo partido, disse hoje fonte da terceira força parlamentar.

O MDM, reunido hoje e domingo no II Conselho Nacional na cidade de Chimoio, Manica, centro de Moçambique, deverá nomear o seu candidato até Domingo, para disputar as eleições presidenciais de 15 de Outubro com Filipe Nyusi, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), e provavelmente, Afonso Dlhakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).

Daviz Simango, 50 anos é filho de um fundador da Frelimo, Uria Simango (executado num campo de reeducação, após a independência).

Além da eleição do candidato às presidenciais de 15 de Outubro, o II Conselho Nacional do MDM vai discutir os relatórios do gabinete de eleições, sobre as autárquicas passadas, e da sua bancada na Assembleia da República, e também preparar as candidaturas aos 11 círculos eleitorais do país.

Simango, disse ao Conselho Nacional  que os entraves da administração do país para um desenvolvimento socioeconómico e político saudáveis, se devem à estrutura constitucional vigente, do regime presidencialista, que atribui amplos poderes ao Presidente da Republica (PR), deixando a massa "refém de um núcleo governativo".

O responsável disse que a governação em Moçambique tornou-se na "arte de engordar" poucos com a miséria de muitos, sustentando que a redução de poderes, que o MDM defende, pretende virar a "inoperância da política" que está a levar a população ao desespero, miséria, fome e morte.

Segundo Daviz Simango, o MDM preconiza a redução do poder do PR, implementando o princípio de limitação de mandatos dos poderes executivos, legislativos e judiciários, que inclui libertar os juízes e procuradores da interferência do poder político, além do ajustamento de algumas instituições.

O II Conselho Nacional do MDM deverá analisar e deliberar sobre importantes matérias, que incluem a nomeação do seu candidato presidencial, que serão a base de preparação plena, organizada, programada e prevenida nas próximas eleições gerais (presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais).

 Recorde-se que nas municipais de 2013, o MDM aumentou de dois para quatro o número de autarquias sob sua gestão, incluindo três das principais cidades pais - Beira (Sofala), Quelimane (Zambézia) e Nampula.

CABUL: Uma historia de amor geradora de morte no Afaganistão

Uma história de amor e morte no Afeganistão
Fonte: MSN/Informação
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
29.03.2014
Uma história de amor e morte no Afeganistão - 1 (© Mauricio Lima/The New York Times)
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Mohammad Zaman, cuja filha declarou publicamente seu amor a um homem de outra seita e agora está vivendo em um abrigo para mulheres por medo de que a família a mate, na sala de casa com os filhos, em Bamian, Afeganistão