quinta-feira, 21 de novembro de 2013

LISBOA: Mario Soares exige demissão de Cavaco Silva

Soares exige demissão de Cavaco e é aplaudido de pé

Fonte Paulo Paixão/LUSA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa 
Num discurso de dez minutos, o ex-Presidente da República Mário Soares, acusou Cavaco de não cumprir a Constituição. Aula Magna aplaudiu-o de pé.

"Senhor Presidente, demita-se, uma vez que não cumpre a Constituição", disse Mário Soares no final do seu discurso de dez minutos.
Numa intervenção em que elegeu Cavaco Silva como alvo, Soares responsabilizou o Presidente, caso este não abandone o cargo,
 pela eventual eclosão de uma onda de violência. "É preciso ter a consciência que a violência está à porta", disse Soares.
"Não desgrace mais Portugal, senhor Presidente da República", afirmou o ex-Chefe de Estado, antes de reafirmar o pedido de demissão
 de Cavaco [e do governo].
A plateia que assiste ao Congresso das Esquerdas e que, esta noite, enche a Aula Magna, aplaudiu o discurso de Mário Soares de pé,
 com o grito de 'demissão'.
No final do discurso, a mesa toda também se levantou gritando 'demissão', com excepção de Pacheco Pereira que se manteve
 sentado e com boa disposição.
Nove pessoas de diversas áreas estão hoje na mesa do Congresso das Esquerdas - "Defesa da Constituição e Democracia Social"
: Ruben Carvalho, Pacheco Pereira, Helena Roseta, Mário Soares, Vitor Ramalho, Marisa Matias, General Pinto Ramalho, Carlos do Carmo 
e Alfredo Bruto da Costa.

LUANDA Manifestação e Discursos: MPLA vs UNITA - Por Rafael Marques

Manifestação e Discursos: MPLA vs UNITA
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
Os raptos e os presumíveis assassinatos, em Maio de 2012, dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule estão finalmente a merecer a devida atenção por parte da classe política angolana, assim como da sociedade em geral. O caso representa a nova viragem na abordagem política da vida e do quotidiano dos cidadãos. É a nova era da primazia dos direitos humanos.
 
Da parte dos partidos políticos, a UNITA, o principal partido da oposição, pretende dar corpo ao sentimento de indignação da sociedade civil, organizando uma manifestação no dia 23 de Novembro. A iniciativa é oportuna, mas o comunicado para a sua convocação foi pouco inteligente e reabriu velhas feridas ao lembrar, de forma leviana, os crimes políticos do passado.
 
O MPLA, partido no poder, por sua vez, desenterrou o seu machado de guerra e, com um discurso belicista, tenta desencorajar o acto. O seu comunicado é um desastre político e mostra que, na falta de argumentos, a intolerância política e a violência continuam a ser os sustentáculos do seu poder.
 
Na realidade, trata-se de uma contenda entre, por um lado, a pressão para o exercício do direito de cidadania e das liberdades consagradas na Constituição, e por outro, a imposição do medo como mecanismo de controlo autoritário da sociedade.
 
Os Acontecimentos e os Jacarés
 
Tudo se deve a uma fuga de informação de um órgão do Estado envolvido no caso, que descreveu, ao Club-K, os detalhes da alegada operação, de forma antecipada a qualquer pronunciamento oficial. O semanário A Capital, controlado pelo aparelho securitário, foi mais longe e pormenorizou, inclusive, a participação individual dos autores no sequestro, tortura e execução de Alves Kamulingue e Isaías Cassule. Também informou como, supostamente, os agentes da Polícia Nacional, da Direcção Provincial de Investigação Criminal (DPIC) e dos Serviços de Inteligência e de Segurança de Estado (SINSE), atiraram o corpo de uma das vítimas aos jacarés que, ao devorarem o malogrado, engoliram a principal prova do crime, o seu corpo.
 
A execução sumária dos dois activistas deveu-se à sua participação numa tentativa frustrada de realização de uma manifestação, então marcada para 27 de Maio de 2012, que pretendia juntar cerca de dois mil ex-militares, a maioria dos quais desvinculados da Unidade de Guarda Presidencial, que pretendiam protestar pela falta de pagamento das suas pensões.
 
Os Argumentos da UNITA
 
A UNITA, em comunicado emitido a 15 de Novembro, convocou uma manifestação para Sábado, 23 de Novembro, em todo o país. A UNITA apela à participação de todos os angolanos, independentemente da sua filiação partidária, numa demonstração pacífica e dentro dos termos da lei, em defesa da democracia e da liberdade.
 
No seu comunicado, a UNITA lembra também os crimes cometidos sob os auspícios do MPLA, em 1975, durante a guerra civil. Menciona ainda os assassinatos selectivos de políticos e jornalistas que ocorreram nos anos 90 e na década seguinte.
 
A UNITA cometeu assim um erro político crasso pelo qual merece ser criticada. Ao referir-se aos crimes políticos do passado, atribuídos ao MPLA, a UNITA deve ter em perspectiva que também é responsável por um rol de crimes políticos, que não são poucos, cometidos no mesmo período. É um grave lapso de memória.
 
No seu comunicado, a UNITA refere-se ao Acórdão nº 319/2013, do Tribunal Constitucional, que confirma os poderes absolutos do presidente sobre todos os actos do seu governo. O partido da oposição usou, correctamente, da referida decisão judicial para atribuir responsabilidades políticas ao presidente José Eduardo dos Santos, pelo desaparecimento e suposta execução dos dois activistas.
 
A sentença proferida pelo juiz presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, e seus pares, é um presente envenenado para o presidente. Concede ao chefe de Estado toda a segurança jurídica para governar o país como um feudo pessoal e nenhuma garantia para dormir descansado quando abandonar ou for forçado a deixar o poder. Passa a assumir, conforme esclarecimento do Tribunal Constitucional, a autoria moral, como único responsável, por todos as violações dos direitos humanos perpetradas pelo seu governo.
 
É um sinal de maturidade democrática que os partidos políticos representem os sentimentos colectivos e profundos das populações, e usem a legislação existente como ponto de referência dos seus argumentos políticos. Isso também exige capacidade de engajar a sociedade não apenas na expressão pública dos seus anseios mais candentes, mas também na resolução efectiva das suas exigências colectivas.
 
A UNITA nem sempre tem demonstrado capacidade para o fazer e para colocar o interesse público acima dos seus objectivos político-partidários. Ao responder, de forma adequada, à legitima indignação da sociedade angolana merece apoio. Do mesmo modo, tem de ser aconselhada de modo a exercer um papel exemplar, colocando os interesses colectivos da sociedade, acima das suas ambições político-partidárias.
 
Com a convocação da manifestação, a UNITA está a representar os sentimentos de repúdio e indignação que as recentes revelações sobre o caso Cassule e Kamulingue originaram.
 
A UNITA deve manter um discurso sereno e conciliador, rejeitando qualquer tentação de aproveitamento político do evento para apresentar as suas reclamações partidárias. Basta que defenda o direito à vida dos cidadãos. A manifestação deve ser apenas sobre os direitos humanos, para que seja congregadora e honre a memória da Cassule e Kamulingue, os mártires.
 
Por essa via, é fundamental registar, como notável, o convite formulado pela UNITA aos militantes do MPLA para se juntarem à manifestação. A UNITA sublinha que “Angola precisa do MPLA” e dos “patriotas” do partido no poder. A UNITA convida também o pessoal do SINSE e da DNIC a juntarem-se ao protesto.
 
Os Argumentos do MPLA
 
Por sua vez, o Bureau Político do MPLA emitiu um comunicado, a 19 de Novembro, no qual junta também a sua voz à da sociedade civil e da oposição, condenando “o acto vil” contra Alves Kamulingue e Isaías Cassule. O MPLA manifesta também a sua solidariedade às famílias. O partido no poder deu ainda “o seu total apoio as suas iniciativas assumidas com base na lei, contra o acto referido”.
 
Depois dessa introdução, o comunicado do MPLA é um verdadeiro discurso de guerra. Revela, uma vez mais, o seu habitual recurso à violência sempre que os dirigentes do MPLA se mostram incapazes para dar resposta aos legítimos ensejos da sociedade. O MPLA explora, assim, o medo maior do povo angolano, traumatizado por 40 anos de conflicto: a guerra.
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No seu direito de resposta, usado de forma beligerante, o MPLA aproveita a invocação da UNITA sobre os crimes do passado para lembrar as atrocidades da UNITA. O comunicado sublinha ainda que foi o MPLA que ganhou a guerra. Quem perdeu com a guerra foi o povo. Este perdeu os seus ente-queridos, os seus bens e incontáveis oportunidades de desenvolvimento humano.
 
De forma contraditória, o MPLA insurge-se contra a convocatória da UNITA para a manifestação, para a qual esta tem legitimidade e respaldo constitucional. É nos momentos críticos e de impasse que os cidadãos devem realizar manifestações pacíficas para fazer ouvir as suas vozes.
 
No comunicado, o MPLA indica ser “absolutamente desproporcional e oportunista a convocação de manifestações de rua” e recorre a uma verborreia de acusações de “caos”, “anarquia”, “subversão” e “terrorismo” por parte da UNITA por ter convocado a manifestação.
 
A Constituição, a que o MPLA sempre recorre como o guardião da legalidade, é clara sobre o direito à manifestação. “É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização nos termos da lei”, estabelece a Constituição (Art. 47º, 1º).
 
O MPLA revela, uma vez mais, a sua profunda intolerância política e a sua falta de escrúpulos em recorrer a um discurso inflamatório num momento sensível para o desenvolvimento da democracia em Angola.
 
Para ser consistente com a sua manifestação de solidariedade, os dirigentes do MPLA devem visitar as famílias afectadas e prestar-lhes apoio moral e material. Também pode organizar um minuto de silêncio durante uma sessão na Assembleia Nacional, em memória dos activistas. Afinal, o parlamento também é a Assembleia do Povo. Só com actos públicos de defesa dos direitos humanos, a direcção do MPLA estará em condições de demonstrar uma conexão entre o que diz e o que faz.
 
Quem Respeita a Lei
 
A UNITA tem sido acusada pela sociedade de liderar uma oposição tímida e ineficaz. Em 11 anos de paz, não têm sido ouvidas vozes, no seio do povo angolano, a apontar o dedo à liderança da UNITA por eventuais actos de violação dos direitos humanos ou acções ilegais que constituam ameaça à ordem pública.
 
Na realidade, a UNITA tem demonstrado, apesar das suas falhas e limitações como partido político, ser uma força respeitadora dos princípios e valores consagrados na Constituição.
 
Só o Bureau Político do MPLA e os seus acérrimos defensores têm feito recurso a um modelo esgotado e irresponsável de ameaças gratuitas de violência e de retorno à guerra.
 
O MPLA tem demonstrado, por via dos actos do seu presidente e do seu governo, total desrespeito pela legislação em vigor. É o MPLA quem tem legitimado a concentração absoluta de poderes nas mãos do presidente, para cujo uso e abuso deve e merece ser responsabilizado.
 
Desde 2011, o governo do MPLA tem reprimido, de forma violenta, as tentativas de manifestação pacífica por parte de jovens, em clara violação à Constituição. A 15 de Junho passado, o regime do presidente José Eduardo dos Santos usou as Forças Armadas Angolanas (FAA) para reprimir uma manifestação constituída por cerca de 15 mil pessoas, maioritariamente por mulheres, em Cafunfo, na província da Lunda-Norte. De forma pacífica, as mulheres exigiam o fim da onda de assassinatos de camponesas que, na sua grande maioria, têm as suas lavras no perímetro da zona de concessão diamantífera da Sociedade Mineira do Cuango.
 
Esse caso ilustra que as ameaças de violência contra a UNITA são, na realidade, uma ameaça contra todos os angolanos de bem que procuram defender os direitos humanos e os interesses comuns da maioria do povo angolano.
 
Os militantes honestos e os patriotas do MPLA não devem ter vergonha em defender os interesses do povo angolano, sobretudo o respeito pelos direitos humanos.
 
A manifestação marcada para dia 23 deve merecer a adesão de todos os angolanos e angolanas que partilham dos justificados sentimentos de indignação suscitados pelo desaparecimento de Cassule e Kamulingue.

KUTCHI: Canção popular homenageia Cassule e Kamulingue


Canção popular homenageia Cassule e Kamulingue

Poster da vigília por Kamulinge e CassulePoster da vigília por Kamulinge e Cassul
TAMANHO DAS LETRAS 

 Muito antes do apelo à manifestação feito pela UNITA para demostrar a indignação perante a situação no país, um movimento de protesto ganhava corpo nas zonas rurais por causa do desaparecimento dos dois activistas.
É no interior do município do Kutchi, oeste da cidade de Menongue, província do Kuando Kubango, onde a população encontrou numa canção em língua local como meio de mobilização para protestar contra o desaparecimento dos dois activistas.

Desconhece-se o título e  autor da mesma, mas ela é cantada por várias pessoas no sudoeste de Angola.

A canção tem uma estrutura bem definida. Apresenta uma sucessão coerente de sons e silêncios que se desenvolvem numa sequência linear com identidade cultural local.

A combinação das vozes encontra suporte no som dos compassos dos pés e no ritmo. Ela tem sido usada em concentrações populacionais.

Em resumo, diz basta às injustiças e exige mudança no país.

“Luanda levou o nosso irmãos Kamulingue e Cassule, isso não é bom, precisamos de mudança, chega de injustiças, queremos mudança”, diz a canção.

Em Kutchi a população não tem acesso à internet e eletricidade. As pessoas recorrem a rádios a pilhas para se actualizarem sobre o país. A Voz da América tem sido o único meio alternativo na região.

Cassule e Kamulingue foram raptados em Maio do ano passado por elementos da segurança do estado de Angola quando organizavam uma manifestação anti-governamental.

A Procuradoria Geral da República admitiu o rapto e inclusive a possibilidade de terem sido mortos.

LONDRES Policia liberta mulheres mantidas como escravas a 30 anos em Londres

Polícia liberta mulheres 'mantidas escravas por 30 anos' em Londres

Polícia liberta mulheres 'mantidas escravas por 30 anos' em Londres
"Polícia de Londres (AFP)"
Divulgação: Planalto de malanje rio capôpa
Três mulheres foram resgatadas nesta quinta-feira de uma casa no sul de Londres, e a polícia investiga acusações de que elas teriam sido escravizadas ao longo de 30 anos.
Um homem e uma mulher, ambos de 67 anos, foram detidos em conexão com o caso.
No mês passado, a ONG Freedom Charity entrou em contato com a polícia após receber um telefonema de uma mulher, que dizia estar presa há décadas contra a sua vontade.
As três resgatadas são de origens e idades diferentes: uma malaia de 69 anos, uma irlandesa de 57 anos e uma britânica de 30 - que teria passado sua vida inteira em cativeiro. Autoridades dizem que elas não têm parentesco entre si.
A polícia descreveu as três como 'profundamente traumatizadas' e disse que elas foram levadas a um abrigo.
Magnitude
'Já vimos alguns casos de pessoas mantidas em cativeiro por dez anos, mas nunca vimos algo dessa magnitude', disse o inspetor Kevin Hyland, do departamento de tráfico humano da polícia londrina.
Hyland afirmou também que as vidas das mulheres eram totalmente controladas e que elas passavam a maior parte do tempo dentro de casa, mas tinham alguma liberdade de movimento.
Os detalhes do caso ainda estão sendo investigados por especialistas, que estão prestando assistência psicológica às mulheres, e pelos policiais.
Relatos indicam que uma das vítimas tenha decidido telefonar à Freedom Charity após assistir, na televisão britânica, a um documentário sobre casamentos forçados.
'Começamos a conversar com elas quando elas podiam. Elas nos davam horários em que podiam falar conosco', disse à emissora Sky News Aneeta Prem, fundadora da ONG. 'Ficou acertado que elas conseguiriam deixar a casa (onde estavam) e que a polícia estaria de sobreaviso.'
As duas pessoas detidas são apontadas como 'chefes da família', segundo Prem, acrescentando que as mulheres resgatadas se sentiam 'em perigo' e estavam 'completamente aterrorizadas'.
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LUANDA: PRS adere a manifestação nacional da UNITA

PRS adere a manifestação nacional da UNITA

Dos Santos é "engenheiro da morte", diz dirigente do PRS; UNITA reafirma natureza pacífica das manifestações. Bié proíbe manfiestação; activistas da UNITA presos na Lunda Norte
Eduardo Kuangana, líder do PRS
Eduardo Kuangana, líder do PRS

TAMANHO DAS LETRAS
 
Fonte: Manuel José
Divulgação: Radz Balumuka
Planalto De Malanje Rio Capôpa
Fonte: O Partido da Renovação Social declarou o seu apoio à manifestação convocada pela UNITA á escala nacional para protestar contra o desaparecimento dos activistas  Isaías Cassule e Alves Kamulingue.


O secretário-geral em exercício do PRS apelou a todos militantes e cidadãos em geral a tomarem parte da manifestação do dia 23.

"O PRS apela a todos os militantes e cidadãos a participarem individualmente a manifestação convocada pela UNITA, para dia 23," disse Sapalo António.

O dirigente do Partido de Renovação Social diz comungar da ideia de que o responsável principal pelas mortes de Cassule e Kamulingue é o chefe do executivo angolano.

"Aquele que foi efusivamente aclamado por arquitecto da paz revela agora o seu outro lado: O de engenheiro da morte," disse.

O secretário nacional da CASA-CE que preferiu emitir apenas a sua opinião como cidadão, sem vincular a sua formação política, dizendo que a manifestação convocada pela UNITA ser legitima e aceitável.

"Entendo, como cidadão, que a UNITA est'a a exercer um direito constitucionalmente consagrado 'e legitima a sua posição e 'e legal e humanamente aceitável," disse Leonel Gomes

Sobre os detalhes da manifestação, Vitorino Nhany o secretário geral da UNITA chamou os jornalistas para dizer o seguinte sobre a manifestação.

"Consiste em exprimirmos a nossa indignação pelos assassinatos de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, a manifestação terá a duração de um dia começa as 9 horas defronte ao cemitério da Santa Ana descai para o largo da Mutamba onde haverá um acto político em que será lido o conteúdo da nossa indignação," disse.

Segundo Nhany a manifestação é nacional e internacional, todas as províncias terão os seus actos com excepção do Bié que teve o veto do Governador provincial.
"A direcção da província do Bié negou a própria constituição," disse

Na província da Lunda-Norte três dos elementos da juventude da UNITA detidos pela policia por distribuir panfletos sobre a manifestação.

Em termos administrativos a UNITA garante que já escreveram a comunicar ao governo de Luanda e endereçaram igualmente missivas a outras entidades estatais.

"Escrevemos para o ministro do interior que felizmente vai receber o nosso vice presidente, escrevemos ao comandante geral da policia e recebemos apoio destas entidades," disse Nhany que friso a natureza pacifica da programada manifestação.

"A luta é democrática pelo que ninguém vai fazer uso de armas isso está ultrapassado,” disse o dirigente da UNITAS para quem falar de violência é algo para “ seres irracionais porque em democracia não se pode mais pensar em meios bélicos"