terça-feira, 30 de abril de 2013

A CASA-CE acusa o governo de tentar sabotar a sua viagem ao estrangeiro. E assim vai a politica doméstica angolana.


CASA CE acusa governo de tentar sabotar viagem ao estrangeiro

MPLA diz que CASA quer bodes expiatórios para a sua "incompetência"
Lindo Bernardo TitoLindo Bernardo Tito
TAMANHO DAS LETRAS 
Manuel José
Uma delegação da CASA-CE chefiada pelo seu presidente Abel Chivukuvuku deixa o país no próximo dia 4 de Maio, para uma digressão de 21 dias por diversos países ocidentais.



A delegação  vai visitar Portugal, Franca, Reino Unido e os Estados Unidos da América. Na agenda apenas contactos com a comunidade angolana naqueles países.

O vice presidente da CASA CE Lindo Tito acusou o governo de tentar “inviabilizar” a viagem mobilizando “meios financeiros para as representações diplomáticas angolanas naqueles países” e criando “grupos para se deslocarem ao exterior".

"Mangueira que dá manga saborosa é apedrejada por todos porque todos querem comer a mesma manga,” disse Tito.

“ O regime olha para a CASA-CE como uma ameaça para a manutenção do seu poder e então montam estratégias para inviabilizar as acções da CASA," acrescentou

Isto foi negado por , Norberto Garcia secretário para as questões eleitorais e politicas do MPLA de Luanda que considera que a CASA se está a escudar no MPLA, pela sua incompetência de organização e mobilização.

"A CASA-CE vai continuar a ter alguns problemas de se estruturar e se organizar e por causa disso vai atribuir as culpas ao MPLA que não está preocupado com isso," disse.

Para o responsável do partido que governa o país não faz qualquer sentido a acusação da CASA-CE.

"Nem de perto nem de longe nos ocorre interferir naquilo que são as acções da CASA porque isto só compete a CASA-CE,” disse.

“Se a CASA vai contactar angolanos em Portugal que os contactee isso é vàlido para a Inglaterra, Estados Unidos etc," acrescentou.

Garcia justificou que a orientação do presidente do seu partido vai em sentido contrário do que a CASA alega.

"O presidente do MPLA que 'e também da república no seu discurso de tomada de posse orientou que a governação é para todos de forma transversal, foi uma orientação política, tudo o resto não 'e válido," disse.

GUINÉ-BISSAU: Eleições gerais marcadas para Novembro. Haver vamos se acontecerá mesmo.


Guiné-Bissau: Eleições gerais marcadas para Novembro

O documento indica a aceitação de um governo de inclusão conforme a exigência da comunidade internacional.
Edifício da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau
Edifício da Assembleia Nacional da Guiné-Bissa
TAMANHO DAS LETRAS 
Lassana Casamá
Reedição: Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
As eleições gerais, legislativas e presidenciais, na Guiné-Bissau vão ocorrer em Novembro deste ano refere um acordo concluído hoje entre os actores políticos, militares e da sociedade civil.
O documento indica a aceitação de um governo de inclusão, conforme o desejo e a exigência da comunidade internacional, assim com a eleição de um presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), o qual será indicado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, implicando assim a revisão da lei eleitoral guineense, conforme a qual, é ao partido mais votado que compete indicar o presidente da CNE.

Sobre este particular o PAIGC, formação política mais representativa, exige que todos os outros membros da Comissão Nacional de Eleições – Secretário Executivo e os dois Secretários Executivos Adjuntos – sejam também indicados pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial.

É mais um jogo político entre os principais actores da vida política guineense, ocorrendo num contexto de muito desequilíbrio posicional, em virtude do golpe de estado de 12 de Abril do ano passado, que resultou no presente período de transição.

PRETÓRIA: As fortunas de filhos de ditadores são forjadas atravez de atos de corrupção e banditismo politico. A investigação não deixa passar em branco a familia dos ditadores da Angola e da Guiné Equatorial.


Os filhos dos dirigentes africanos que amealham fortunas

Dinastias económicas formadas nas costas de dinastias políticas existentes
Presidente Denis Sassou Nguesso
Presidente Denis Sassou NguessoReedição Radz Balumuka:(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)

TAMANHO DAS LETRAS
 

HUÍLA: A policia do ditador José Eduardo Dos Santos continua a praticar a sua habitual selvageria violenta contra o pacato cidadão, que, apenas reivindicam os seus direitos constitucionais. O Planalto de Malange Rio Capôpa, apoia incondicionalmente a luta travada pelos professores angolanos na Huíla.


Huíla: Polícia prende professores em greve

Dias de greve serão descontados nos ordenados, avisa o governo

TAMANHO DAS LETRAS
 
Teodoro Albano
Reedição Radz Balumuka=(planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O segundo dia de greve dos professores na Huíla fica marcado por duas detenções efectuadas pela polícia nacional.
Os professores Paulo Jamba Simão e Albino Daniel foram interpelados e recolhidos para o comando municipal da corporação, depois de terem tentado questionar sobre o porquê dos inspectores da educação, terem arrancado os panfletos a dar conta do estado de greve no Instituto Médio de Economia no Lubango, IMELUB.

O secretário provincial do SINPROF na Huíla, João Francisco, questiona a atitude da polícia e não vê razão para tal comportamento;

“Não sei o que é que se passa até aqui não temos nenhuma informação concreta do que é que eles terão feito, porque se for a questão da greve que dizem ser ilegal, isso não é competência nem da polícia nem do governador,” disse

O SINPROF garante que já participou a ocorrência ao advogado David Mendes que acompanha nos últimos tempos os processos judiciais que envolvem os professores.

Em reacção a polícia refere desconhecer sobre as detenções. O porta-voz do comando provincial da polícia superintendente chefe, Paiva Tomás, abordado sobre as alegadas detenções dos aludidos professores, esclarece.

“ Qualquer tipo de detenção em relação a esses dois professores, é um caso que deve estar a dar tratamento no comando municipal. Mas é preciso ver se é efectivamente detenção ou convocação para averiguações,” disse

Entretanto o governo da Huíla fez sair mais um comunicado que de entre outros aspectos adverte os professores que aderirem a greve que sofrerão descontos mediante as faltas que forem somando por força da paralisação.

LUANDA: Mais dois jovens desaparecem do circulo de seus familiares em Luanda. Osa angolanos atentos suspeitam que tenham sido presos pela policia do ditador angolano José Eduardo Dos Santos.


Dois jovens desaparecem

Família suspeita que terão sido presos
Onde está?  Guedes Jovane Fortunato de 21 anos de idade um dos dois jovens que a familai suspeita terem sido presos
Onde está? Guedes Jovane Fortunato de 21 anos de idade um dos dois jovens que a familai suspeita terem sido presos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Reedição Radz Balumuka=www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O mistério rodeia o desaparecimento de dois jovens que desapareceram no passado dia 10 em Luanda
O desaparecimento levanta de imediato especulação sobre se trata de um caso semelhante ao dos activistas  Alves Kamolingue e Isaías Cassule mas tudo indica que não é esse o caso.

Os dois desaarecidos  são apenas estudantes e familiares afirmam suspeitar que  a policia os prendeu para investigar uma suposta pistola encontrado com um dos estudantes um dia depois da visita do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que visitava a zona da "Lagoa de São Pedro", situada na comuna do Hoji-Ya-Henda, município do Cazenga.

Segundo os parentes Josemar Miguel da Costa de 17 anos e Guedes Jovane Fortunato de 21 anos de idade foram vistos pela última no dia 10 de Abril deste ano.
A Voz da América contactou 2º comandante provincial de Luanda, Francisco Ribas e o Comandante Geral da polícia Nacional Ambrósio Lemos que garantiram estarem a esclarecer o assunto a qualquer altura.

Francisco Fortunato irmão de um dos jovens suspeita ter sido a polícia angolana que os deteve para investigar uma suposta pistola encontrada com um dos estudantes.

“Nós já procuramos em tudo, é nos hospitais é nas morgues e na polícia,” disse Francisco Fortunato acrescetando que “possivelmente terão agarrados porque um dos amigos disse que um deles está a andar com uma pistola” .

.Questionado se já recorreram a polícia para apurar o alegado desaparecimento, Francisco Fortunato, afirmou haver já na Direcção Provincial de Investigação Criminal o processo nº 4123113/OP, e que desde o dia 10 até aos dias de hoje nem a polícia nem qualquer outro órgão do estado angolano se pronuncia sobre o mistério do desaparecimento dos dois jovens.

BRASIL-MOÇAMBIQUE: Relacionamento Económico Desiquilibrado


Brasil-Moçambique: Relacionamento económico desiquilibrado

Presidente de banco moçambicano diz que "visão distorcida" impede ainda que relações comerciais progridam.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Maria Cláudia Santos
Radz Balumuka (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
É preciso mudar a mentalidade de “negócios só de oportunidade” dentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sobretudo, entre Brasil, Portugal e as nações africanas lusófonas.  Essa foi a conclusão da maior parte dos especialistas presentes ao encontro de negócios da CPLP, realizado recentemente em Belo Horizonte.
Para economistas e estudiosos de relações internacionais os representantes de países africanos, sejam do governo, de entidades privadas ou do empresariado deixam claro que os tempos são outros. Os africanos só estão interessados agora em parcerias reais, com ganhos para os investidores sim, mas que tragam desenvolvimento para o continente que já foi tão explorado.

O presidente do Banco Único em Moçambique, João Figueiredo, fala da visão distorcida que ainda impede que as relações comerciais entre brasileiros e moçambicanos, por exemplo, progridam.
“O que aconteceu, ao longo dos últimos tempos, é que em todas as relações comerciais e de cooperação entre Moçambique e muitos países estivemos na posição de dominados. Não há uma distribuição equilibrada do que é o resultado dessa parceria ou cooperação,” afirma.

O executivo do Banco Único em Moçambique avalia que a boa notícia é que essa mudança de concepção começa a dar sinais.

“Até bem pouco tempo as pessoas olhavam para Moçambique como um local para investir e recolher. Pessoas queriam ter retorno do investimento rápido e fazer um negócio de oportunidade. Eu hoje começo a sentir algo diferente, uma visão de médio e longo prazo, de cimentar uma relação com o país, criar uma relação de investir no plano doméstico no próprio país, isso é muito importante”.

O moçambicano destaca que é preciso lembrar que há mais factores positivos do que negativos para que as relações, entre Brasil e Moçambique, sejam intensificadas. “As trocas comerciais que existem entre Brasil e Moçambique devem passar para um segundo patamar, de algum investimento em outros sectores que não só o da construção. Sabemos que Banco Único em Moçambique está  no sector das Minas, mas há um conjunto de experiências em outros sectores de actividades económicas. Nós podemos tentar aproveitar um pouco essa facilidade que resulta de uma língua comum, de características e história comuns para podermos alimentar mais essa cadeia de relação entre o Brasil e o Moçambique”.

João Figueiredo aponta as principais áreas que podem atrair o interesse de investimentos de Brasileiros em Moçambique nesse novo momento de relações.
“A agricultura do Brasil é fantástica e eu sinto que nesse sector era importante haver um incremento da relação com Moçambique. E isso não só para produção do mercado moçambicano, mas para a exportação. Moçambique hoje importa a maior parte dos seus produtos básicos, tendo uma terra arável. Mais de 45% das terras moçambicanas são boas para a agricultura e poderiam ser produtivas.”

Entre as possibilidades de investimentos brasileiros no território moçambicano, discutidas no 7º Encontro de Negócios, estão também as da área do turismo.
“Moçambique tem 2.800 kms de costa e o Brasil tem uma grande experiência em instâncias turísticas, de turismo de praia. Porque não cooperar para construir esse turismo de praia em Moçambique”, lembra.

Para o moçambicano João Figueiredo, as possibilidades não terminam por aí.
“Temos a indústria extractivista e no transporte. Vocês têm uma rede de transporte público que, para todos os efeitos, é muito equilibrada quando comparada com a nossa, muito deficitária”, afirma. “Nas áreas das telecomunicações, da saúde, na área da educação. Há, portanto, uns cem números de oportunidades para a troca de experiências e de investimentos que podem ser feitas entre Moçambique e Brasil”, completa.