terça-feira, 30 de abril de 2013

HUÍLA: A policia do ditador José Eduardo Dos Santos continua a praticar a sua habitual selvageria violenta contra o pacato cidadão, que, apenas reivindicam os seus direitos constitucionais. O Planalto de Malange Rio Capôpa, apoia incondicionalmente a luta travada pelos professores angolanos na Huíla.


Huíla: Polícia prende professores em greve

Dias de greve serão descontados nos ordenados, avisa o governo

TAMANHO DAS LETRAS
 
Teodoro Albano
Reedição Radz Balumuka=(planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O segundo dia de greve dos professores na Huíla fica marcado por duas detenções efectuadas pela polícia nacional.
Os professores Paulo Jamba Simão e Albino Daniel foram interpelados e recolhidos para o comando municipal da corporação, depois de terem tentado questionar sobre o porquê dos inspectores da educação, terem arrancado os panfletos a dar conta do estado de greve no Instituto Médio de Economia no Lubango, IMELUB.

O secretário provincial do SINPROF na Huíla, João Francisco, questiona a atitude da polícia e não vê razão para tal comportamento;

“Não sei o que é que se passa até aqui não temos nenhuma informação concreta do que é que eles terão feito, porque se for a questão da greve que dizem ser ilegal, isso não é competência nem da polícia nem do governador,” disse

O SINPROF garante que já participou a ocorrência ao advogado David Mendes que acompanha nos últimos tempos os processos judiciais que envolvem os professores.

Em reacção a polícia refere desconhecer sobre as detenções. O porta-voz do comando provincial da polícia superintendente chefe, Paiva Tomás, abordado sobre as alegadas detenções dos aludidos professores, esclarece.

“ Qualquer tipo de detenção em relação a esses dois professores, é um caso que deve estar a dar tratamento no comando municipal. Mas é preciso ver se é efectivamente detenção ou convocação para averiguações,” disse

Entretanto o governo da Huíla fez sair mais um comunicado que de entre outros aspectos adverte os professores que aderirem a greve que sofrerão descontos mediante as faltas que forem somando por força da paralisação.

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