sexta-feira, 6 de maio de 2016

LUANDA: UNITA: Decadência e Impopularidade Requerem Mudanças Urgentes

UNITA: DECADÊNCIA E IMPOPULARIDADE REQUEREM MUDANÇAS URGENTES
Lideres cobarde e medroso da espécie de Isaías Samakuva encontra-se em fase galopante de extinção, e não têm vez na Angola contemporânea de hoje.
A COBARDIA, O MEDO E A COMPLACENTE RENDIÇÃO SERVIÇAL DE ISAÍAS SAMAKUVA DE COLOCAR-SE A DISPOSIÇÃO DO DITADOR ANGOLANO JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, SÃO VERDADES INCONTORNÁVEIS.
Fonte: club-k.net
06/05/2016
Não será necessário fazer-se longas peregrinações a “Meca” da sabedoria popular para se apontar o culpado da impopularidade e decréscimo perimetral demográfico perdido pela UNITA. Vezes sem conta foi aqui divulgado o nome do autor confesso dessa cataclísmica ignóbil odisseia. O nome e o rosto desse culpado, não poderia ser outro senão o do próprio Isaías Samakuva.
TODO ANGOLANO QUER TER NO PAÍS UMA OPOSIÇÃO UNIDA, FORTE, COESA, E DINÂMICA. NÃO É PRECISO NENHUMA EMBRIAGUES POLITICO- MORAL COMO OBRIGAÇÃO PARA CRITICAR O MOMENTO ENTEDIADO DO PARTIDO UNITA ENQUANTO PARTIDO POLITICO.
A UNITA tem por obrigação ser um partido cordato e coerente nos seus posicionamentos políticos, É sabido que nenhum partido em Angola ganha eleições fazendo politica apenas junto do seu restritivo eleitorado. É preciso ir muito mais longe e fazer muito mais do que isso para se vencer eleições em Angola ou mesmo em qualquer parte do universo politico democrático.
QUEM ACOMPANHA A VIDA POLITICA ANGOLANA COM CERTEZA QUE JÁ SE DEU CONTA QUE A UNITA DE SAMAKUVA DEU UM MERGULHO NO PROFUNDO ABISMO DA ESCURIDÃO. SAMAKUVA HIPOTECOU O SEU FUTURO POLITICO POR UM MILHÃO DE COISA NENHUMA.
É legitimo criticar o líder do galo negro sempre que necessário, e ajuda-lo a sair do estado gravoso de letargia latente em que livremente mergulhou.  Faz-se necessário informar a Samakuva que Angola não é somente o Bié nem o Huambo, e que todo povo precisa conhecer mais e melhor a UNITA, sem que para tal seja necessário nascer no sul de Angola.
O AUTOR DESSAS LINHAS TEM A ABSOLUTA LEGITIMIDADE POLITICA E MORAL DE CRITICAR E DENUNCIAR A FRACA PARTICIPAÇÃO DA UNITA E PRINCIPALMENTE DE SAMAKUVA NO RESPEITANTE AO PROCESSO POLITICO PRECEDENTE, A DIREÇÃO DESSE PARTIDO SEM EXCEÇÃO SABE DISSO, E, QUEM FALA ASSIM, NÃO É TEMEROSO E MUITO MENOS GAGO.
É sim verdade que no fundo do seu amago o líder do partido do galo negro sabe que no centro da sociedade politica ativa inteligente, ele se encontra mal posicionado, instável e desgastado. Pior que tudo isso, é assistir-se o definhamento da UNITA, que de tanto mingar caminha vertiginosamente rumo à desintegração como partido de massas, que já fora um dia no passado.
SÃO VARIAS AS ANOMALIAS QUE DESPONTAM DEMONSTRATIVAMENTE QUAIS AS VULNERABILIDADES QUE FAZEM A UNITA HABITAR PERMANENTEMENTE NO OCEANO DA MEDIOCRIDADE POLITICA.
 A Oposição com acento parlamentar está descaracterizada, e particularmente a UNITA está sem rumo e permanece estática sem saber qual o rumo a seguir para sair do atual marasmo provocado pelo perplexo estádio nocivo de ostracismo em que se relegou voluntariamente.
NUM CLARO MOMENTO DE EXTREMA FRAGILIDADE DAS INSTITUIÇÕES DO ESTADO COM A ECONOMIA E AS FINANÇAS EM QUEDA, ACRESCIDA DA REAL IMPOPULARIDADE QUE O LÍDER DO PARTIDO ESTADO, A UNITA NÃO CONSEGUE SAIR DO FALSO ELÃ EM QUE DESESPERADAMENTE PARA INCREMENTAR E LIDERAR A AGENDA POLITICA NACIONAL!
Isso só quer dizer que Isaías Samakuva não tem uma agenda para o país, por outro lado essa vertente mostra que Samakuva não tem capacidade de liderança. Tudo demonstra que nada de bom concorre para que, o partido criado por Jonas Savimbi cative o país com sabias articulações politicas junto da restante oposição. Samakuva é líder e um partido enfraquecido ao extremo, que orgulhosamente caminha só e as cegas, com as mãos cheias de coisa nenhuma.
A UNITA COMO SE ENCONTRA NÃO É DE FACTO UM BOM PARTIDO OPOSITOR, TÃO POUCO TEM QUALIDADES ACEITÁVEIS NEM TARIMBA PARA CHEGAR AO PODER.
Trata-se na verdade de um partido de compadrios e descaracterizada, e m sua trata-se de uma organização politica vadia uma autentica bailarina, e/ou Maria vai com o MPLA. A UNITA tem servido depara JES e o MPLA manterem-se no poder por tempo indeterminado, na verdade o presidente da UNITA é um importante utensílio de JES usado para continuar com as seus afrontosos desmandos contra toda angolanidade.
NA UNITA DE HOJE, POUCOS E/OU NENHUM MILITANTE FALARIA CORAJOSAMENTE DO SINTOMÁTICO ESTADO DE TOTAL INÉPCIA NA MANOBRA DO PARTIDO JUNTO DA SOCIEDADE ANGOLANA DO CADA VEZ MENOS REPRESENTATIVO PRESIDENTE DA UNITA.
O presidente da UNITA vive numa redoma circundada de um falso elã denotando-se a olhos nus um líder perdido e desestruturado, imbuído num espirito libertário de derrotismo voluntarioso. Acredita-se que não passe de um pigmeu egocêntrico assalariado do regime, regime esse que o transformou num inusitado pigmeu egocêntrico sem pingo nenhum de altruísmo. Em suma o velho (SAM) Isaías Samakuva, não passa de uma autentica anedota.
NUMA ALTURA EM QUE ANGOLA ATRAVESSA MOMENTO DE EXTREMA ANGÚSTIA, NUMA ATITUDE DE ABSENTISTA IRRESPONSABILIDADE O LÍDER DA UNITA DECIDI SAIR DO PAÍS EM BUSCA DE APOIO ESTRANGEIRO PARA O SEU PROJETO POLÍTICO LIBERTÁRIO PESSOAL.
Inexplicavelmente o líder da UNITA desmanchou-se em contatos politico-diplomáticos no exterior com realce em Portugal, na vã tentativa de criar e/ou recriar factos implicitamente desnecessários que ajude a libertar o povo aprisionado. O momento atual exige muito mais da UNITA, pois a natureza das clivagens politicas econômicas e sociais criticas, aconselham a UNITA sair rapidamente do estado de inércia coletiva em que vive.
O PRESENTE E FUTURO DE ANGOLA JOGAM-SE DENTRO DO PAÍS E NÃO NO EXTERIOR.
 Nós do MPLA temos sido muito mais versáteis e corajosamente mais capazes em fazer oposição ao MPLA e a José Eduardo dos Santos no interior do “M”. Sem falsos moralismos, o MPLA de JES teme-nos por sermos imunes a corrupção, sem falsas modéstias, nós os militantes desafetos de JES e da sua direção somos invendíveis, nada nem ninguém nos compra.
A UNITA DEVERIA DEIXAR NAS MÃOS DAQUELES QUE TÊM CREDIBILIDADE E COMPROVADA HONESTIDADE INTELECTUAL, PARA DENUNCIAR NO EXTERIOR DO PAÍS AS ATROCIDADES ACOMETIDAS DIARIAMENTE CONTRA O POVO.
Angola tem hoje pessoas credenciadas e muito bem preparadas politica e diplomaticamente para denunciar o regime no exterior, graças a Deus hoje temos o Rafael Marques de Morais, José Eduardo Agualusa, Marcolino Moco, Orlando Castro, Doutro Antônio Parreira dentre outros, que capazmente se têm desmanchado em contatos no exterior para denunciar as atrocidades apocalípticas vivenciadas em toda Angola.
 O PRESIDENTE TEM QUE BUSCAR OUTRA MANEIRA CONCILIATÓRIA DE AGIR PARA AJUDAR A RETIRAR O PAÍS DAS MÃOS DA FAMÍLIA LARAPIA DE DOS SANTOS.
Samakuva precisa despertar urgente do sono do tempo, retirar o partido o partido que dirige do momento de inquietude paralisante que se encontra vigorosamente vivifica-lo com tenacidade e bravura, faze-lo compulsivamente crescer com conteúdo validos democraticamente aceitáveis.
A UNITA NÃO NENHUMA ALTERNATIVA MAIS SENÃO A DE SAIR A RUA, DEMONSTRAR QUEM ELA É, E PARA O QUE VEIO. O MOMENTO É ESSE, A UNITA PRECISA URGENTEMENTE ENCONTRAR-SE COM O POVO NUM RELACIONAMENTO FRANCO E ABERTO E DILUIR-SE COMPLETAMENTE NA SOCIEDADE NO SEU TODO.
Os angolanos querem que a UNITA esteja fortalecida no xadrez politico nacional. O povo espera que a UNITA tenha uma pessoa verdadeira com uma imagem forte, que seja diferente da que lastimavelmente hoje possui fraca, falha, e que a toda prova peca pela inoperância e ausência criatividade para impor no país uma agenda politica. O que a UNITA não tem necessidade é ter um presidente vitalício fricote.
O GALO NEGRO A MUITO DEIXOU DE SER A ESPERANÇA QUE LEVARÁ O PAÍS A VIVER UM EVENTUAL MOMENTO DE ALTERNATIVA DE PODER.
A UNITA tem que criar factos políticos de realce, para isso precisa de uma liderança forte e corajosa para humildemente ajudar a construir uma frente politica oposicionista única e dinâmica, para responder com veemência as necessidades que o país espera ver resolvidos. Ou então Isaías Samakuva deve arrumar as botas e ir embora e de preferencia onde o seu amigo JES for fugir.


LISBOA: Mais de 500 Personalidades Solidarizam-se com os Revús em Lisboa

Mais de 500 Personalidades Solidarizam-se com os Revús em Lisboa

Fonte: LUSA 6 de Maio de 2016
Os 17 activistas no primeiro dia do julgamento, em Novembro passado.
Mais de 500 personalidades portuguesas dos mais variados sectores manifestaram na quinta-feira, em Lisboa, solidariedade aos 17 activistas angolanos [conhecidos como os "revús" - revolucionários] detidos em Luanda, juntando, paralelamente, críticas ao medo de se estragarem as relações políticas entre Portugal e Angola.
Numa "sessão pública" no Fórum Lisboa, promovida na sequência de uma petição subscrita por 239 personalidades, entre elas várias angolanas - políticos, escritores, jornalistas, músicos, humoristas ou historiadores -, foi destacada a justeza da luta dos 17 activistas, condenados em 28 de Março último por atentado contra o poder, e criticado o regime de José Eduardo dos Santos.
O medo das autoridades portuguesas em estragar as relações políticas e económicas com Angola foi também realçado nas diferentes intervenções dos que subiram ao palco e nas declarações à agênciaLusa.
À Lusa, o antigo primeiro-ministro angolano Marcolino Moco destacou a "situação caricata" de o Presidente de Angola, José Eduardos dos Santos, "que fugiu da repressão [colonial portuguesa] liderar um Estado que hoje "reprime também jovens" que lutam pela democracia.
Em relação aos 17 activistas, entre eles o rapper Luaty Beirão, condenados a penas de prisão de até oito anos e seis meses, Marcolino Moco realçou a "coragem" dos jovens, tendo em conta as intimidações que foram e continuam a ser levadas a cabo.
A eurodeputada socialista Ana Gomes "atacou" a ideia de que Portugal não pode esquecer que travou o mesmo combate contra a ditadura de António Oliveira Salazar e que estava interligada com as então colónias em África.
"Hoje, infelizmente, vemos que, apesar de uma fachada formal de democracia nalguns países da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] e, em particular, em Angola, de facto, não há liberdade, não há sequer o direito de crítica mais elementar e há repressão brutal, há um saque dos recursos do país para o enriquecimento de uma minoria de forma obscena", disse à Lusa.
"Um país tão rico como Angola, com um potencial tão extraordinário é inadmissível, é claramente um caso de má governação, de governação contra o povo, e foi isso que Luaty Beirão e todos aqueles que estão injustamente condenados e na prisão denunciaram", acrescentou.
Admitindo que Portugal "tem de manter relações" com Angola, Ana Gomes lembrou, porém, que, antes de mais, "está a solidariedade com o povo angolano" e com os que "têm a coragem de falar alto e de se revoltar contra um regime cleptocrático, como é o que hoje, infelizmente rouba os recursos" de Angola.
O advogado Ricardo Sá Fernandes considerou que o caso dos 17 activistas tem "uma raiz política", mas que no processo foram cometidos abusos jurídicos "muito graves", exemplificando com a forma como decorreu o julgamento, o teor da acusação, os "tratamentos cruéis" na prisão.
"São problemas que não são políticos, mas sim de direitos humanos", disse, adiantando ter "consciência" de que o problema fundamental é de "configuração do Estado angolano", que não se resolve de um dia para o outro.
Também o historiador José Pacheco Pereira salientou a "coragem" dos 17 activistas em Angola e destacou que a iniciativa de solidariedade é uma "resposta" a essa mesma força dos jovens, com a possibilidade de denunciar não só o regime angolano, "mas também as cumplicidades de Portugal, de muitos sectores em Portugal, com o que acontece em Angola".
"E essa cumplicidade é feita pelas piores razões: é cómodo criticar a Síria ou a Birmânia, mas não é cómodo, em Portugal, criticar Angola, porque existem demasiadas promiscuidades e cumplicidades entre interesses que são de ordem económica, por parte de uma elite angolana, cleptocrática. Se alguém perguntar de onde vem o dinheiro é muito difícil responder a não ser pelo exercício do poder político. Isso chama-se corrupção", defendeu.
"Em Portugal hesita-se chamar corrupção àquilo que é corrupção e isso é uma razão suplementar. Compreendo que as relações de Estado para Estado são feitas independentemente do regime político. Portugal, por exemplo, torceu o nariz à Guiné Equatorial e, pelos vistos, acha que em Angola tudo corre bem, que há um sistema judicial independente", acrescentou.
Também à Lusa, o humorista Ricardo Araújo Pereira considerou ser, ao mesmo tempo, fácil e difícil satirizar o regime político em Angola, sobretudo no que diz respeito ao caso dos 17 activistas.
"É fácil porque a situação é tão absurda que quase não é preciso tocar-lhe. São pessoas que são presas por ler um livro, basta dizer isto. Está dentro desta maldade a estrutura da comédia. É difícil porque são pessoas que estão presas e é a vida deles que está em causa. Há sempre um prurido em decidir se o olhar humorístico pode ou não pode posar sobre temas como este. Eu acho que pode", disse, lembrando a recente sátira que escreveu sobre o tema e que leu na íntegra ao falar em palco.