quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

LUANDA: José Eduardo dos Santos não consegue mais branquear a ditadura

 JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS NÃO CONSEGUE MAIS BRANQUEAR A DITADURA
O estado de direito democrático tem como limite a lei para todo cidadão, incluindo os detentores do poder. Assim sendo todos sem exceção não podem ultrapassar o limite da lei.
Fonte: club-k.net/Raul Diniz
08/12/2017
SÓ ASSIM SE DARÁ CUMPRIMENTO A VONTADE EXPRESSA DO LEGISLADOR DESCRITO NA CRA, A CONSTITUINTE DEFENDE DIREITOS E OPORTUNIDADES IGUAIS PARA TODOS.
Não tem sido essa a constatação dos angolanos ao longo dos 40 anos da declaração de independência lida pelo então presidente Antônio Agostinho Neto em 11 de Novembro de 1975. A quantas anda essa reversível inconstitucionalidade anulada irregularmente pelo mais alto magistrado do país?(Leia-se Presidente da república).
OS ANGOLANOS EXIGEM DE FACTO E DE DIREITO INSTITUCIONAL O FIM DO MONO PARTIDARISMO DISFARÇADO DE DEMOCRACIA.
 Angola é declaradamente um autêntico estado de policia em declínio. Os angolanos sofrem diariamente as sevícias torturantes impostas pelas abruptas policias e milícias afetas ao regime. Em Angola somente os filhos e afilhados da ditadura têm acesso à riqueza e a um tratamento especial deveras questionável a todos os níveis.
Não é de modo nenhum irrelevante questionar a natureza do regime maléfico revelado pelas mídias massificadas controladas pela presidência da republica como um estado de direito democrático, debalde. Não pode existir um estado de direito democrático em Angola pelo simples facto de o presidente da ditadura JES, ser maior que o aparelho de estado e até mesmo maior que o partido que sustenta o regime.
 NÃO SE PODE ESCAMOTEAR A VERDADE PAGANDO BOCAS DE ALUGUER NACIONAIS E ESTRANGEIRAS, PAGOS A PESO DE OURO PARA MENTIR ACERCA DA EXISTÊNCIA DE UM ILUSÓRIO ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO EM ANGOLA.
Nunca existiu um executivo em Angola, na verdade existe sim um Zécutivo que não preenche as necessidades de boa governação que se deseja em toda extensão do território angolano. O JES nunca se prestou em governar o país com a fiscalização dos seus atos pela sociedade, alias para ele a sociedade civil e a intelectualidade é mera espetadora de um facto consumado e ponto final.
CRESCER AIS PARA DISTRIBUIR MELHOR SIGNIFICA ROUBAR MAIS E INSTRUMENTALIZAR A CORRUPÇÃO COMO MEIO DE SUBSISTÊNCIA DO REGIME. NÃO EXISTEM POLITICAS DESENVOLVIMENTISTAS SOCIALMENTE AGLUTINADORAS. POR OUTRO LADO, O REGIME CONTROLADO POR JES, NUNCA PERMITIU QUE O SOBERANO, PARTICIPE NA FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO COISA PÚBLICA.
 O administrador da riqueza dos angolanos tem sido regido única e exclusivamente pelo PR, que por sua vez transformara-se no único gestor e fiscalizador exclusivo da riqueza produzida em Angola. Mesmo tendo conhecimento da existência falha de uma administração inquietantemente danosa, o Zécutivo continua a enriquecer as filhas e filhos do ditador através de decretos presidências.
O PAÍS TEM UM REGIME PRESIDENCIALISTA ÁTICO E PERIGOSO E INÚTIL QUE APENAS SE SERVE DA BONDADE DO PACIFICO POVO ANGOLANO.
O presidencialismo permissivo exercitado pelo presidente da ditadura estabelecida em Angola José Eduardo dos Santos. O país encontra-se num estado deprimente socialmente e completamente colapsado politica, econômica e financeiramente.
Até mesmo o partido que sustenta o regime de JES tem sobrevivido desesperadamente a conturbados momentos latentes de asfixia degenerativa preocupantes. A intransigência conflitante de José Eduardo dos Santos tem em aceitar a admissibilidade de converter-se tranquila e pacificamente ao modus vivendi civilizacional idêntico ao dos países e povos liberais democratizados emperra impetuosamente a uma verdadeira alternância do poder.
ESSES SÃO ALGUNS DOS FATORES IMPEDITIVOS QUE LEVAM JES E O SEU PARTIDO A PERMANECER NO TÚNEL DA OBSCURIDADE PERTINENTE DA INTOLERÂNCIA ARROJADAMENTE ARROGANTE E PREPOTENTE.
A sociedade inteligente e a maioria dos angolanos de uma maneira geral esta perplexa com o desenrolar dos acontecimentos que marcam o retrocesso do país que o impedem de afirmar-se como país democraticamente viável, também fica claro, o perigo permanece secundada pelo receoso rumo que o país segue, por isso reconhecem que, o presidente Dos Santos é único obstáculo a ser vencido para democratizar o país.
Esse é de facto o motivo maior, que o leva o PR a não aceitar mudar pacificamente de rumo. Dos Santos tem a esperança de ele e o seu regime despótico ir morrendo lentamente, sem que, seja explicitamente notado o seu estado flagrante de fraqueza, que a muito vem anunciando o seu real estado deteriorado de enfermidade politica terminal. Nós que o conhecemos de perto e com ele privamos, sabemos que essa é uma verdade incontornável.
ANGOLA POSSUI UMA DEMOCRACIA DECAPITADA, TAMBÉM É DE FACTO E DE DIREITO UM PAÍS SOCIALMENTE DESENCONTRADO.
 José Eduardo dos Santos converteu Angola num país socialmente inerte que se encontra economicamente sem rumo, enfim o país tem um estado falido financeiramente. O país regrediu, essa inversão de valores, tem comutado conscientemente toda comunidade nacional explorada pelo regime antidemocrático angolano.
Existe hoje uma economia vampiresca que em nada se coaduna com uma economia de mercado, onde a regra de fiscalidade tributaria seja cumpridas sem titubear, possibilitando a aplicação de sistemas irrestritos de controle dos gastos públicos por excelência.
JES É TÃO FRACO QUANTO É O SEU REGIME QUE SE JULGA EVIDENTEMENTE FORTIFICADO PELO BELICISMO DO SEU GENERALATO EMPRESARIAL.
Um país economicamente fraco é considerado terra de ninguém, qualquer membro da superestrutura pode sem pestanejar utilizar a coisa publica em seu favor sem receio de ser caçado e punido. Também está mais do que claro que Angola sequer se fabrica palitos de fosforo, como pode ter ambições desmedidas ser tratada engenhosamente como uma potencia politica e militar na região!
 Um país improdutivo que vive a custa de empréstimos internacionais, onde cerca de 80% da população vive com uma renda per capita abaixo dos 2 dólares americano, não se pode almejar a titularidade ambiciosa de potencia regional, essa pretensão é delirante, sobre tudo quando o país depende infelizmente da eterna da economia do petróleo.
O ZÉCUTICO VAI TER DE CORRIGIR URGENTEMENTE AS SUA POLITICAS ECONÔMICA JURÍDICA FINANCEIRA E SOCIAL.
O regime tem imensas dificuldades em aceitar que o seu império terá um desfecho final impetuosamente desastroso. O Zécutivo vive da mentira, essa mestria de impedir o exercício de cidadania por parte da sociedade, obstaculiza o entusiástico mover do povo, mas não o impede de buscar novo modo de atuação para anular o caráter impeditivo das suas liberdades surripiadas.
O cidadão convive com a sua existencial miséria a muito, e a duras penas sofre o reclamável estado de degradação vivenciado por todo o país. Por outro lado o país humanamente luta contra a manipulação do regime, que faz crer que tudo vai bem e que nada lhes é desfavorável socialmente.
ANGOLA É UM AUTENTICO PAÍS DAS MARAVILHAS INUSITADAS.
 Angola é um país que gasta demasiado com a exportação de tudo que consome, e por não ser um país produtor a realidade de crescimento diverge circunstancialmente com a fatalidade factual, de que Angola é um país que vive de créditos recorrentes no mercado externo, essa situação particular complementa a logica comprovada, que no país saem mais divisas do que entram.
FIM DA SOBERANIA FINGIDA
Essa situação retira-lhe a possibilidade de possuir patrimônio em reservas financeiras internacionais estáveis. O país encontra-se financeiramente falido desse modo encontrasse impossibilitado de ter um crescimento do PIB Produto interno bruto, que é o somatório de tudo que o país produz.
 A DINÂMICA DE JES PARA VENDER OVOS PODRES AOS ANGOLANOS ESTÁ DEFINITIVAMENTE VEDADA. NENHUM ANGOLANO NO SEU PERFEITO JUÍZO ACREDITA QUE O PR SEJA A SOLUÇÃO DA CRIADA POR ELE MESMO.
Assim sendo não é permissível existir um superávit primário saudável, que permita reagir à falência financeira que ajude a viabilizar no mínimo, o pagamento dos juros da divida pública e fundamentalmente a externa. A permanecer incólume essa nuance deficitária, Angola será considerada internacionalmente um país compulsivamente caloteiro, alias Angola de JES a muito é considerado mau pagador.
Raul Diniz