domingo, 2 de junho de 2013

LUANDA: Regime de JES tem que escutar o povo Cabinda - Por Raul Diniz=www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com

O REGIME DE JES TEM QUE ESCUTAR O POVO CABINDA

Se o regime segregacionista de JES fizer um honesto exercício de democracia, perceberá que Angola precisa urgente de um plebiscito sobre Cabinda e sobre as eleições autárquicas e não só, e se o fizer ficará atônito com a resposta inimaginavelmente perigosíssima para o governo corrupto que cobardemente vigora em terras angolanas. Acredito igualmente caso se faça o plebiscito, O MPLA de JES será previsivelmente notificado e consequentemente advertido do iminente perigo de desaparecimento que corre originado pelo discurso do aprazível e enigmático do seu líder que possui um pensamento enferrujado e já de si terrivelmente corrosivo e esgotado na sua essência. O líder e as diversas lideranças do MPLA/JES esta sem brio nem brilho a estrela de JES apagou-se completamente para a história futura que o nosso país e o povo angolense atravessaram juntos. A estrela de JES há muito já não cintila no firmamento angolano, tão pouco africano.

O QUE É ANGOLA E QUEM SÃO OS ANGOLANOS

O povo de Cabinda assim como os povos de Banza Kongo (Soyo) tal como as nações Tchokwés, precisa urgentemente ser ouvido num diálogo aberto e franco. O que quer dizer que, todas as nações que compõem o tecido nacional da nossa angolanidade natural precisam ser escutadas a rigor, com a maior das atenções e com o maior dos recatados sentimentos de amor. O nosso país até hoje tem andado a uma só velocidade, o que não constitui seguramente vantagem nenhuma para os dirigidos e muito menos para os que nos segregam e nos obrigam a resignarmo-nos a um estado de insignificância endêmica que se resumem a nada igual a zero.
Até hoje o regime nunca se dignou a ouvir nem sentir o que vai na alma do povo angolano. Até mesmo a pseudo-Constituição “atípica” fora constituída a margem e a revelia do pensamento e do querer do verdadeiro povo angolense. São de facto muitas as nuances que nos dividem nos dias de hoje e essas nuances noutros tempos eram o fundamento da união sagrada de todas as nações angolanas. O existencialismo nauseabundo que impera no pensamento caduco do velho presidente ditador está completamente ultrapassado no tempo e no espaço político nacional e internacional, e só não vê quem não quer.

Por outras palavras, o pensamento JESSEANO há muito caiu em desuso.
Pois que, vistas as coisas do ponto de vista antropológico,  percebemos que apenas as aves de rapina como os ditadores feiticeiros e sanguinários da espécie de Roberto Mugabe do Zimbabwe  Teodore Nguema da Guiné Equatorial e Bashar Al-Assad da Síria se podem comparar ao nosso ditador de estimação Eduardo dos Santos por serem todos parecidos e tão aprazivelmente ligados por ideais negativos, nefastos aos povos que imaginam estar a dirigir nos seus países de origem.
A pergunta que não aceita calar é a seguinte: Eduardo Dos Santos e o seu regime não conversam porquê com os percussores da chamada luta de libertação do território Cabinda?

Qual a razão que os levam a esquivarem-se de estabelecer contato direto e regular com representantes do povo Cabinda em luta para que haja paz politica e paz militar? Porque há tanto empenho de negar a verdade ao povo Ibinda e Fiote? No meu entendimento acredito, que para aquela parcela do território nacional ficasse definitivamente em paz teria necessariamente de existir abertamente um diálogo dinâmico, pacifico, livre e honesto entre as partes beligerantes. Assim sendo, com equidade e verdade, as querelas que separam e afeta a todos nós angolanos e os naturais de Cabinda ficariam completamente sanadas.

SECRETISMO SOBRE A CONDIÇÃO CABINDA

Será que Agostinho Neto, Rosa Coutinho e o atual Presidente angolano são os venerandos detentores do monopólio da verdade explícita da política nacional angolana? E com relação aos pontos de vista defendidos por JES e pelo seu MPLA, gostaríamos todos nós angolanos de conhecê-los. Afinal, quais são esses pontos de vista defendidos por JES em relação à Cabinda, que tanto o separa da vontade explicita do povo
angolano de Cabinda? O que de verdade alguma vez nós povo angolano já discutimos com o governo do MPLA/JES acerca da nossa verdadeira e complexa origem Bantu? E quando discutiremos com plenitude e esmerado empenho e com clarificado altruísmo a verdade da nossa perturbante angolanidade?

Para verdadeiramente sairmos ilesos dessa perturbante angolanidade EDUARDINA, que nos é imposta pelos princípios defendidos com exclusividade por JES o imperial ditador, será necessário fazer-se um reforçado convívio entre as partes envolvidas e toda a sociedade politica, cívica e civil para contornarmos essa questão que em muito ultrapassa as vontades politico partidário que JES e o seu MPLA têm como indubitável solução para sanar o conflito em Cabinda! O que não reflete em nada com a realidade premente.

Todo o angolano que se prese em sê-lo, está dia após dia a perder a sua identidade tribal e autóctone, que futuramente com toda certeza nos trará conflituosas e incontornáveis dificuldades psicossomáticas terríveis de identidade comparativas entre o povo angolano no seu todo!
Quem acompanha o quotidiano da governação em Angola perceberá que não existe nem existiu nunca um saudável diálogo entre governados e governantes. O governo situacionista constituído pelo MPLA/JES, apenas governa para os membros afetos ao seu próprio núcleo imperial, o que torna a sua governação intrinsecamente insensível e deveras vulnerável, com pouca ou quase nenhuma aceitação popular. Não é a população quem tem evitado dialogar com a cúpula do partido de JES, mas sim o contrário. Pois, o MPLA/JES, nunca conseguiu iludir o povo, com a sua astuta prática implicitamente enquadrada na sua gênese maléfica JESSEANA, que o leva a evitar a todo custo dialogar com povo dono da terra!

É uma prática que data ao tempo do partido único, quando cometemos a trapalhada de colocar o ditador JES no poder, que para nossa alegria se encontra em final de vida e de  carreira politica.
Não concordo, nem aceito de maneira alguma o estilo como JES e a sua Gang roubam toda a riqueza dos nossos irmãos Cabindas!
O comportamento do partido dos camaradas face as suas inconsequentes políticas publica de exclusão, completamente nefasta à saúde publica das populações, transformaram-se numa espécie de doença perigosa de proporções alarmantes, que podemos mesmo considerar como uma endemia viral com contornos epidêmicos horripilantes.
Não se consegue chegar a um consenso sobre Cabinda porque JES o senhor petróleo não aceita dividir as suas exorbitantes comissões de 17% dia, resultantes da comercialização fraudulenta do óleo angolano.

Para um homem desqualificável e completamente descaracterizado de qualquer sentimento de angolanidade como JES, suas filhas e filhos e os Kopelipas todos dessa terrificada Angola que eles tornaram infeliz, e, que, não conseguiram até hoje reconhecer a legitimidade integral dos donos da riqueza, e não lhes permitem de maneira nenhuma que o povo participe na gestão dos resultados financeiros da venda ilegal do crude angolano explorado em terras de Cabinda e De Banza Congo!
Não vou sequer falar da riqueza em diamantes do povo das Lundas e de Malange que se encontram arbitrariamente nas mãos de estranhos.
Se tentarmos ser minimamente racionais, descobriremos imediatamente que, a par dos povos Bakongo e Tchokwé, a maioria do povo angolano, pertencente às etnias que compõem o tecido nacional da população angolana de todas as tribos sem exceção, vive em situação de penúria lastimável extrema de pobreza comparável a uma situação análoga de escravidão plena, imposta perpetuamente pela ditadura que vigora na nossa terra mártir.

Fica fácil falar-se que Cabinda é Angola sem nos inteirarmos da verdade dos factos resultantes dessa angolanidade imposta aos nossos irmãos Cabindas, se antes não analisar-se e perceber-se que a ausência de diálogo entre o povo marginalizado e as autoridades do regime, torna essa angolanidade imposta aos Cabindas completamente infrutífera e desleal.
A ânsia e a ambição desmedida de José Eduardo Dos Santos e de sua turma de gaviões levaram-lhes a cegueira total, que em momento algum perceberam nem perceberam jamais, que não se trata aqui apenas e só de se apoderar do petróleo Bakongo, mas, trata-se evidentemente de entender ás necessidades sócio politicas do povo dessas regiões, sobretudo nas vertentes sociais, econômicas  culturais como nas tradicionais.
Temos de entender que nós que conhecemos no passado recente os povos simpáticos de Cabinda e Banza Kongo e estabelecêramos com eles um diálogo franco e aberto à margem da conflitualidade politico militar, compreendemos de imediato a infelicidade espelhada no rosto de cada elemento daquela matriz do povo angolano, que se entristecem pelo estilo adotado na condução decepcionante como é conduzida a exploração das suas riquezas naturais, que de modo algum são inesgotáveis.


REFERENDO PARA CABINDA


Hoje mais do que nunca, entendo a razão e a sensibilidade que o meu amigo já falecido o grande homem, o comissário politico das FAPLA já falecido Gilberto Teixeira da Silva, o Comandante Gika natural daquelas paragens do que é hoje o território nacional angolano de Cabinda. Gika tinha uma excelente percepção e com isso se socializava convenientemente com o povo daquela parcela do território africano hoje tornado Angolano. Gika era um grande observador e inveterado intelectual estudioso do MPLA, e conhecia a feição do oportunismo hegemônico de Agostinho Neto em relação ao território Cabinda, dessa forma, compreendo ainda melhor e entendo porque o valoroso comandante Gika fora assassinado pelos seus próprios camaradas de peleja guerrilheira na unidade militar de tchizo em 1975.

No modo de Agostinho Neto entender Angola, Gika certamente nunca faria parte do plano cobarde de Neto e dos portugueses capitaneados pela velha raposa de nome Rosa Coutinho.
Vendo as coisas nessa dimensão catastrófica, entendo que
o comandante Gika de modo algum poderia continuar vivo e fazer parte do plano macabro que Agostinho neto, Lúcio Lara e Iko Carreira haviam reservado para o território cabindense.

Se pretendermos olhar as coisas por este prisma, entenderemos que o projeto de angolanidade alargada supervisionado pela ala radical do MPLA na altura, ficaria de sobremaneira comprometido, pois, tornava-se cada vez mais evidente a impoluta decisão do Comandante Gika não querer engolir o sapo que o então presidente Neto preparara para que ele engolisse.
O carisma e o amor que Gika nutria pelo povo da sua terra, e a especial atenção política que ele dispensava ao território Cabinda, tornaram-se inviáveis e perigosos para o projeto da angolanidade que o MPLA e Neto tramavam na altura.
Acredito também, que os portugueses não estavam emocionalmente preparados para perderem o território de Cabinda para os povos francófonos fronteiriços.

A PREVISÍVEL ANEXAÇÃO DE CABINDA EM ANGOLA

 A anexação dessa parcela do território africano ficaria
irremediavelmente comprometida caso o plano da então direção do MPLA de então resvalasse por alguma razão inesperada e viesse a conflitar com a disposição dos portugueses passarem Cabinda para as mãos de Agostinho Neto, que por sinal essa vontade dos Tugas coincidia de sobremaneira com ambição desmedida de Neto em anexar rapidamente Cabinda ao território angolano.
Neto há muito demonstrara expresso interesse pelo território Cabinda, porém esse interesse estava rodeado de previsível receio e era cuidadosamente tratado em surdina para que a vontade de viabilizar a anexação de Cabinda a Angola não transpirasse para o estrangeiro com o receio e medo que Cabinda despertasse adversos apetites nas grandes potencias da época que tendiam em disputar em pé de igualdade a absorção do território Cabindense com Angola e os países francófonos vizinhos do território Cabinda.
Daí a razão em anexar apressadamente Cabinda ao território Angolano era iminente e rápido, e fora realizado com acuidade para evitar uma eventual invasão do território Cabinda por parte da interessada França em especial e também pelos interesses que a OTAN e os Estados Unidos da América tinham no xadrez geopolítico e estratégico na região do corno de África e dos grandes lagos!

Ao longo dos anos de ditadura implantada por nós MPLA em Angola, traduziu-se até hoje numa amarga e depreciativa experiência que dura já quase 40 anos, e tem trazido dissabores a todas as nações que compõem o tecido social nacional angolano. É terrível como o país de repente tornou-se um autêntico feudo comandado por dirigentes parasitas que se querem eternizar no poder, e que, a todos os níveis desestruturaram o vínculo que existira no passado, entre país politico e a raiz da nossa angolanidade real e profunda.

SUBORNO EM VOLTA DA PROBLEMÁTICA DE CABINDA

Sendo José Eduardo Dos Santos um exímio cínico, desavergonhadamente apoderou-se do poder em Angola, e dessa maneira mantém sequestrada a nossa terra há quase 34 anos. JES não pode continuar impune aos olhos do povo angolano nem da comunidade internacional democrática. Todos sabem que ele continua a formatar o perfil terrivelmente adverso para Angola com perigosas intrigas mentirosas, e severas enganações a mistura. Hoje vemos um perpetuar de problemas que se arrastam e que constrangem todos os angolanos honestos. Mas, fiquemo-nos por agora focados nas inaceitáveis diabruras protagonizadas pelo ditador contra os nossos irmãos Bakongos - Ibindas e Fiotes de Cabinda e os Kikongos e ou kikoongos de Banza Congo.

Os cabindas que se deixaram apanhar pelo laço do passarinheiro lançado pelo intrigante JES, e aos que a ele se renderam de uma ou de outra maneira para abocanharem as inúmeras mordomias ofertadas pelo desqualificado ditador, foram cinicamente apelidados como angolanos adotivos  e os demais Cabindenses que continuam de costas voltadas contra o regime déspota de JES, a esses JES decidira considera-los odiosamente como filhos bastardos de Angola. A terra que nos fora doada pelo único Deus Plenipotenciário existente nos céus e na terra, esta sequestrada pelo minúsculo soberano desqualificado, o (rei EDUARDO ULTIMO). Angolanas e angolanos, essa situação terrificante, não pode continuar do jeito que está.

Hoje vemos um MPLA enfermo, debilitado sem o ânimo necessário para procurar ganhar a simpatia e o carinho de quem foi arbitrariamente posto de lado por tão vil carrasco e deprimente ditador.

JES e o seu MPLA tornaram-se em absoluto os capatazes que impõem a sua vontade a todo povo bastante molestado e sofrido. Eles, JES e sua trupe fogem ao diálogo porque não estão habituados a serem confrontados com outras ideias mais iluminadas e mais brilhantes, que, em absoluto entram em rota de colisão com as ideias situacionistas de um líder de um regime apodrecido na sua cúpula e na sua base, que se tornara numa plataforma miserável que expurga violentamente a vontade popular que não deseja mais continuar a servir o regime sanguinário, malandro, corrupto e totalitarista do sinistro José Eduardo Dos Santos.


Raul Diniz.