domingo, 8 de setembro de 2013

BRUXELAS: Príncipe Laurent da Bélgica cogita fazer teste de DNA para provar que sua esposa é sua irmã e filha de seu pai o rei Albert da Bélgica

Príncipe belga cogita fazer teste que pode provar que mulher é sua irmã

Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com

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DA EFE, EM BRUXELAS
O príncipe Laurent da Bélgica está disposto a se submeter a um teste de DNA caso seja necessário apresentar esta prova no processo aberto por Delphine Boël, que alega ser filha do rei Albert II, anunciou neste domingo (8) o advogado do terceiro descendente do monarca.
Laurent pode se submeter ao teste, embora "não tenha tomado ainda uma decisão a respeito", afirmou o advogado ao ser perguntado sobre esta possibilidade, que poderia esclarecer o caso da suposta filha ilegítima do rei, durante uma entrevista à televisão belga "RTL-TVi".
No último dia 3, Albert II negou a paternidade de Delphine Boël, informou o advogado que o representa no processo. "Ele não reconhece os fatos e se recusa a ser considerado pai de Delphine", declarou à rede de televisão pública "VRT" o advogado Guy Hiernaux em sua primeira mensagem pública sobre o caso.
Delphine pediu em junho em um tribunal de Bruxelas que o monarca e o então príncipe herdeiro Felipe se submetessem ao exame genético para comprovar seu parentesco.
Ela anulou o processo, mas depois disse que vai apresentar outro pedido amanhã, por causa da mudança de status de Albert II, que abdicou em 21 de julho em favor do filho Felipe.
A mulher, nascida em 1968, seria fruto de uma relação do rei com a baronesa Sybille Selys de Longchamps. A história foi divulgada em 1999, como consequência da publicação de uma biografia não autorizada da rainha Paola.
Albert II nunca admitiu oficialmente ter tido uma filha fora do casamento, mas reconheceu durante um discurso no Natal uma crise com a rainha na época da concepção de Delphine.
A relação entre o monarca e Sybille foi detalhada por ela, que revelou que Alberto e Paola estiveram à beira do divórcio duas vezes, em 1969 e 1976.

LUANDA: Em pleno estado guerra na região dos grandes lagos, e, fomentada pelo ditador José Eduardo dos Santos, o regime militarista angolano prepara-se para presidir á conferencia dos grandes lagos

Angola prepara-se para presidir à conferência dos Grandes Lagos

A rebelião do M23 afigura-se como a questão mais preocupante na região dos Grandes Lagos.
Rebeldes congoleses do grupo M23
Rebeldes congoleses do grupo M23                                                                                                       TAMANHO DAS LETRAS
Agostinho Gayeta
Divulgação: Radz Balumuka
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A escolha da República de Angola para substituição do Uganda na presidência da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos aconteceu durante a 6ª Cimeira Extraordinária que decorreu em Nairobi, Quénia, no passado mês de Agosto.

O analista de política internacional Orlando Victor Muhongo afirma que a assunção da liderança é uma estratégia de projecção internacional do estado angolano no capítulo da resolução de conflitos, pelo que Angola deverá colocar na sua agenda em primeiro lugar o fim das contendas na RDC para não se alastrar as outras regiões e pôr em causa o desenvolvimento e a estabilidade de vários outros estados, a julgar, segundo o analista, pelo alegado envolvimento do Ruanda e do Uganda a favor das forças rebeldes.

A experiência de Angola adquirida com o alcance da paz após mais de vinte anos de conflito é um factor importante para a estabilidade dos países em conflito na Região dos Grandes Lagos, sublinhou o analista.
A paz e a estabilidade da RDC poderão significar um progresso para região dos grandes Lagos e a zona austral do continente africano, bem como para a União Africana. O docente universitário Mayama Salazar acredita que a capacidade económica e o poderio militar de Angola foram factores deliberativos para que fosse escolhida para dirigir este órgão internacional. Na sua visão, Angola além da capacidade militar que pode garantir segurança, já demonstrou também ter capacidade diplomática e domínio de vários dossiers da região.

A rebeldia do M23 se afigura como a situação mais preocupante na região dos Grandes Lagos. O analista Orlando Victor Muhongo admite que Angola terá dificuldade em apaziguar as partes envolvidas e evitar que países como o Uganda e o Ruanda continuem a tirar proveito económico do conflito na RDC.

A declaração saída da 6ª reunião extraordinária da conferência dos grandes lagos contém 20 pontos, destacando-se o apelo à rápida conclusão do diálogo entre o Governo da República Democrática do Congo e o M23. Os chefes de estado e de governo reafirmaram o seu apoio ao mandato da Brigada de Intervenção, com vista a se por fim às forças negativas, em conformidade com a resolução da CIRGL e do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A República Democrática do Congo e o Rwanda foram encorajados a prosseguirem com as discussões bilaterais. O Sudão e o Sudão do Sul foram exortados a manter os mecanismos de entendimento para resolver de forma bilateral e pacífica os seus diferendos.

O analista Mayama Salazar assegura que Angola deverá intervir e apresentar soluções pacíficas para paz nestes países membros da conferência e exigir políticas claras de governação a favor da população.
Resultados concretos e paz efectiva da região dos grandes lagos e da República Democrática do Congo em particular, deverá ser o grande triunfo de Angola para próxima Cimeira ordinária que terá lugar em Agosto de 2014 na capital angolana, Luanda, em que deverão participar os 11 países que partilham fronteiras com a RDC e ainda representantes das Nações Unidas, União Africana e da SADC.

O especialista em Relações Internacionais Orlando Victor Muhongo sublinha que o estado angolano precisará apelar o apoio de outras organizações regionais e internacionais, mas salienta por outro lado que o país se apresenta à altura da solução esperada.
Por sua vez o analista Mayama Salazar esclarece por fim que o sucesso da liderança Angolana na Conferência Internacional dos Grandes Lagos dependerá da sua capacidade diplomática de negociação para estabilidade dos países em contenda. O também professor universitário faz fé o equilíbrio e na neutralidade do país nos conflitos que se apoderam da região.

Angola, RDC, Congo, República Centro Africana, Zâmbia, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Quénia, Burundi, Rwanda e Uganda são os países membros da Conferência Internacional dos Grandes Lagos. Apesar da presença de um contingente militar da ONU, a RDC, em particular, e a região dos Grandes Lagos em geral vive uma situação de instabilidade há décadas motivada pela proliferação de milícias e por uma alegada intromissão de países nos assuntos internos dos vizinhos. Os ciclos de conflitos e de violência entre forças governamentais e grupos armados, bem como etnias já provocaram milhares de mortes e milhões de deslocados na RDC e também no Rwanda na década de 90.

EUA: presidente Sírio Bashar Al Assad nega ter ordenado ataque com armas químicas. Mas desde quando um ditador admite alguma coisa que o comprometa. Apesar de tudo indicar que tenha sido ele a deflagrar essa carnificina entre o seu próprio povo apenas para se manter no poder!

Presidente Al-Assad nega ter ordenado um ataque químico

Económico com Lusa  

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08/09/13 
O Presidente sírio negou numa entrevista à televisão CBS estar por detrás de um ataque químico no mês passado e exortou os norte-americanos a rejeitarem um ataque militar ao país.
"Ele negou ter tido alguma coisa a ver com o ataque", disse o correspondente veterano da CBS Charlie Rose, depois de entrevistar Al-Assad na Síria.
"Negou saber que houve um ataque químico, não obstante o que foi dito e não obstante a filmagem em vídeo. [Assad] disse que não há provas suficientes para fazer um julgamento conclusivo", acrescentou, sublinhando que "a coisa mais importante" que Assad disse é que "não há nenhuma prova" de que usou armas químicas contra o seu próprio povo.
A rara entrevista de Al-Assad a uma cadeia norte-americana será exibida pela CBS na segunda-feira, dia em que o Congresso norte-americano vai começar a discutir a resolução para autorizar uma intervenção militar na Síria.
Os Estados Unidos lideram as acusações de que Al-Assad ordenou um ataque químico contra os moradores de um subúrbio de Damasco em 21 de agosto, que, segundo Washington, matou cerca de 1.400 pessoas, incluindo 400 crianças.
Vídeos divulgados no sábado mostraram dezenas de pessoas, incluindo crianças, contorcendo-se no chão com convulsões, alguns aparentando espumar pela boca e com vómitos, enquanto os socorristas tentavam ajudá-los.
Porém, Al-Assad desafiou a administração norte-americana a apresentar provas, enquanto Barack Obama tenta angariar o apoio interno e internacional para atacar militarmente o regime sírio por quebrar as convenções internacionais com o suposto uso de armas químicas.
"Ele disse não saber se irá haver um ataque militar. Disse que eles [a Síria] estavam obviamente tão preparados quanto poderiam estar perante um ataque", acrescentou Rose, citando a sua entrevista ao Presidente sírio.
O líder sírio também "tinha uma mensagem para o povo norte-americano", de que não tem sido "uma boa experiência envolverem-se em guerras e conflitos no Médio Oriente".
"Os resultados não foram bons e não devem envolver-se e devem dizer ao seu Congresso e à sua liderança em Washington para não autorizar um ataque", acrescentou o jornalista.
O Congresso norte-americano deve iniciar durante esta semana um debate sobre a possibilidade de aprovar os planos de Obama para ataques militares controlados à Síria, para limitar a sua capacidade de armas químicas.
No entanto, há um profundo cepticismo entre a opinião pública norte-americana, cansada da guerra, sobre um novo envolvimento militar norte-americano no Médio Oriente.

 

WASHINGTON: Presidente Obama usa a radio em busca da aprovação dos americanos para atacar a Síria do ditador bandido Bashar al Assad

Obama pede apoio de norte-americanos pela radio para uso da força na Síria


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Por Roberta Rampton e Susan Cornwell
WASHINGTON, 7 Set (Reuters) 
Divulgação: Radz Balumuka
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez neste sábado um apelo ao público norte-americano pedindo apoio ao plano de usar a força militar na Síria.
Recém-chegado de uma viagem à Europa, em que fracassou na tentativa de conseguir o consenso dos líderes mundiais sobre a necessidade de um ataque militar contra a Síria, Obama disse à população dos EUA que o país precisa usar a força para impedir novos ataques químicos no território sírio.
Mas o presidente, que ganhou destaque no cenário político norte-americano por sua oposição à guerra do Iraque, disse não querer um outro conflito demorado e custoso.
"Não será um outro Iraque ou Afeganistão", afirmou Obama em seu programa semanal de rádio, antecipando argumentos que utilizará em um pronunciamento televisionado à nação, na terça-feira.
"Sei que o povo americano está cansado depois de uma década de guerra, mesmo que a guerra no Iraque tenha chegado ao fim e a guerra no Afeganistão esteja terminando. Essa é a razão pela qual não vamos colocar nossas tropas no meio da guerra de outras pessoas", disse Obama.
Congressistas de volta a Washington depois do recesso de verão dizem que muitos de seus eleitores lhes disseram não concordar que os EUA devam responder militarmente ao uso de armas químicas na Síria em 21 de agosto -- ataque que o governo norte-americano atribui às forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Pesquisa realizada esta semana pela Reuters/Ipsos mostra que 56 por cento dos norte-americanos acreditam que os EUA não deveriam intervir na Síria, e somente 19 por cento apoiam a ação.
Na semana passada, Obama afirmou que buscaria o apoio do Congresso para um ataque, mas uma estimativa dos votos não parece animadora para o presidente, já que dezenas de congressistas permanecem indecisos. A previsão é que o Senado vote esta semana e a Câmara dos Deputados a seguir.
A líder da bancada democrata na Câmara, Nancy Pelosi, disse neste sábado ter enviado sua quinta carta aos deputados de seu partido instando-os a apoiarem Obama, observando que o Congresso votou por esmagadora maioria para condenar a aquisição de armas de destruição em massa pela Síria, uma década atrás.
O influente Aipac, grupo pró-Israel, informou planejar um grande esforço lobista esta semana para tentar angariar apoio à ação militar, contando com cerca de 250 ativistas em Washington para se encontrarem com senadores e deputados.
Em seu pronunciamento no rádio, Obama afirmou que a falta de uma resposta ao ataque com armas químicas iria ameaçar a segurança nacional dos EUA porque aumentaria o risco de futuros ataques com esse tipo de armamento da parte do governo sírio, grupos terroristas ou outros países. Os EUA dizem que mais de 1.400 pessoas foram mortas, incluindo centenas de crianças.
"Nós somos os Estados Unidos da América. Nós não podemos fechar os olhos para imagens como as que vimos da Síria", disse.
Mas não está claro se a persuasão está funcionando.
Cerca de 200 opositores da ação contra a Síria protestaram neste sábado diante da Casa Branca, gritando "Tirem as mãos da Síria" e com cartazes onde estava inscrito "Digam ao Congresso: sem guerra contra a Síria".
(Reportagem adicional de Thomas Ferraro, Patricia Zengerle e Doina Chiacu)