terça-feira, 27 de agosto de 2013

LUANDA: Mão livres em Angola, diz haver esquadrões de morte nas cadeias em Angola e com maior incidência nas prisões de Luanda.

Associação Mãos Livres diz haver esquadrões de morte nas cadeias

O presidente da associação de advogados Mãos Livres, David Mendes, reitera a denúncia feita em anteriores ocasiões e diz aguardar com pela provável reacção retaliatória das autoridades.
Angola,David Mendes (à esq.) e Francisco Viena (à dir.) membros da Associação de Advogados Mãos Livres, de Angola
Angola,David Mendes (à esq.) e Francisco Viena (à dir.) membros da Associação de Advogados Mãos Livres, de Angola

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Radz Balumuka
Falando em exclusivo a Voz da América, o advogado David Mendes reafirmou que a sua organização tem provas da existência de execuções sumarias em Angola.


"Em Angola de facto há mortes seletivas, há execuções sumarias apoiadas pelo próprio estado."

David Mendes socorre-se da denuncia que fizeram em Dezembro do ano passado sobre sete elementos encontrados mortos em Cacuaco, um deles algemado, levando a associação a acreditar ter sido a policia a executa-los. Esta denuncia valeu a associação Maos Livres, uma ameaça da policia de Luanda, da instauração de um processo de difamação e calunia.

Sete meses se passaram e a associação não recebeu nenhuma intimação a propósito, David Mendes diz saber porquê.

Se ela (Elizabeth Ranque Franque) veio a publico ameaçar, processar a associação Maos Livres, devia ter feito, não avançou porque n'os temos provas, ela dizia que perseguiam os indivíduos na autoestrada mas os indivíduos foram mortos no meio do bairro"

O conhecido como "advogado dos pobres" mantém a tese que a policia angolana possui esquadrões da morte.

"Ha indivíduos na policia nacional que praticam actos de assassinato."

David Mendes dá outros exemplos, para suportar a sua tese, o caso das Lundas e o que chama de intimidação quando o presidente da republica sai a rua.

David Mendes "O que se passa nas Lundas, vamos chamar de que? Aquilo não são mortes seletivas? Vamos dizer que não há perseguições? São questoes que não podemos deixar de colocar e exigir respostas, vai durar mas as instituições vão ter de responder, basta sair a rua e ver se as pessoas não tem medo quando o presidente da republica e o vice presidente saem a rua e ver como se apresentam de metralhadoras, o que significa isso? Qualquer reação ate involuntária você leva um tiro."

O causídico remete estas e outras questoes a Procuradoria-Geral da República que em seu entender est'a mais preocupada com situações menos importantes.

David Mendes "Hoje est'a se mais preocupado com os crimes de difamação e calunia contra os dirigentes, há uma pressão muito grande em acelerar estes processos porque? Se há casos mais importantes de homicídios por exemplo que não avançam."

Advogado da associação Mãos Livres, David Mendes que tenciona apresentar em breve mais uma queixa crime contra colaboradores do presidente da república.

MALANJE: Míseros duzentos milhões de kwanzas foram dispensados pelo regime ditatorial para investir na província de Malanje.

Duzentos milhões de kwanzas a investir em projectos em Malanje

Dezanove projectos vão ser executados ao longo dos próximos quatro anos no quadro do Plano de Desenvolvimento Nacional, anunciou o governador provincial
Angola Malanje destilaria da Bicom (Foto de arquivo)
Angola Malanje destilaria da Bicom (Foto de arquivo)

TAMANHO DAS LETRAS
 
Isaías Soares
Radz Balumuka
A médio e a longo prazo a região vai transformar-se numa plataforma logística, onde estará igualmente em evidencia o relançamento da agricultura e da indústria alimentar com a produção do arroz em grande escala e óleo alimentar, assim como a valorização dos recursos humanos e a exploração das zonas turísticas.

O investimento é de 186 milhões de kwanzas “o que corresponde a três por cento do total dos projectos para o país”.

“Para o corrente ano o governo provincial de Malanje aprovou um plano integral que visa as intervenções em curso no âmbito do reforço institucional, melhoria da oferta de energia eléctrica e água potável, implementação em coordenação com o governo central do projecto das infra-estruturas integradas para a cidade de Malanje”, disse, incluindo a realização em todos os municípios dos projectos institucionais, económicos e sociais à luz do programa municipalizado de combate à pobreza e da construção de 200 residências.

Norberto Fernandes dos Santos afirmou igualmente que 30 mil hectares foram já identificados para a cultura do arroz no município do Luquembo, com financiamentos do Banco de Desenvolvimento de Angola onde vão intervir o Ministério da Agricultura, o Instituto Médio Agrário de Malanje, agricultores, associações e cooperativas de camponeses a iniciar ainda este ano.

Para o algodão o arranje do projecto, “no âmbito da estratégia nacional aprovada prevê-se iniciar no próximo ano a produção de algodão no município de Cacuso, bem como a implementação de um projecto de desroçamento e fiação de algodão sob coordenação do Ministério da Industria e com a participação do sector privado” .

O governador de Malanje defendeu que os orçamentos são irrisórios e que para cumprir sem percalços os programas, projectos e acções da sua equipa necessita de um acréscimo de cem por cento no Orçamento destinado à implantação de projectos de investimentos, despesas de apoio ao desenvolvimento nos próximos anos.

A concretizar-se a região poderá em breve alcançar o grau de desenvolvimento de outras localidades angolanas e contribuir para o plano nacional de desenvolvimento 2013/2017.

A guerra dilacerou quase todas infra-estruturas básicas, com destaque particular para as estradas e pontes que ligam a capital ao interior da província.

MAPUTO: Em moçambique corrida ao carvão cria situações difíceis de suprir em relação aos direitos humanos

Moçambique: Corrida ao carvão cria problemas de direitos humanos

Em Moçambique, grupos da sociedade civil estão furiosos com as acções da companhia mineira do carvão indiana que opera na província de Tete.
Minas de Carvão em Tete/Moçambique
Minas de Carvão em Tete/Moçambique
TAMANHO DAS LETRAS 
Redacção VOA
Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
Eles acusam a Jindal Steel de estar a minar a céu aberto sem primeiro ter realojado as comunidades que agora respiram pó negro provocado pela operação.
Segundo o grupo de pressão Justiça Ambiental pelo menos 500 famílias vivem a menos de um quilómetro de onde a companhia Indiana iniciou os seus trabalhos de mineração a céu aberto, no princípio do ano.

Ruben Manna, responsável pelo departamento de comunicação desta organização afirma serem óbvios os riscos para a saúde: “Existe uma nuvem permanente de carvão. A companhia usa dinamite para facilitar a extracção do carvão. Pelo que quando usa os explosivos existe literalmente uma nuvem de carvão a pairar sobre a comunidade. Há pelo menos 100 crianças nessa comunidade. Não é bonito o que se vê. Existem ali escolas.”

A Justiça Ambiental acusa a companhia de ir em frente com as operações sem ter conduzido um estudo do impacto ambiental

O responsável pela Jindal Steel Moçambique, Manoj Gupta nega as acusações e insiste que foi feito o estudo ambiental: “O estudo foi conduzido há muito tempo antes do início das operações, e publicado pelo governo de Moçambique. Alguém está a tentar contar histórias que são verdadeiramente falsas.”

Sobre a razão porque 500 famílias vivem há meses tão próximas da mina a céu aberto, Gupta responsabiliza o facto em adiamentos por parte das autoridades em aprovar o plano de reassentamento: “As pessoas deviam fazer esta pergunta ao governo de Moçambique. Porque nós submetemos o plano e no dia 6 de Agosto o plano de realojamento foi aprovado pelo governo, e está agora a ser executado.”

Cansados de esperar pela terra que lhes foi prometida e incapazes de plantar, a comunidade lançou dois dias de violentos protestos contra a Jindal, em finais de Julho, atacando quatro dos seus empregados – conforme explica a Justiça Ambiental.

A Jindal Steel insiste que disfruta de um bom relacionamento com a comunidade e responsabiliza pessoas externas à área pelo conflito.

“Eu diria que não foi ninguém desta comunidade que criou este problema. Pelo que apresentamos queixa na policia e que está a proceder à investigação.”
Poucas semanas depois dos protestos, o presidente moçambicano Armando Guebuza, inaugurou a mina. Mas nunca mencionou os problemas ali existentes.
Manna afirma que o governo de Moçambique precisa de fazer mais para proteger as comunidades.

“O governo é conivente com isto. Como está a acontecer com a Jindal, o mesmo se passou antes com a Vale, a Rio Tinto, e antes disso com a Riversadale. São apenas companhias. O motivo delas é lucro. Como moçambicano responsabilizo o meu governo. É a ele que perguntarei porque está isto a acontecer e porque não esta a fazer o que devia.

A Jindal não é a primeira companhia estrangeira citada por abusos dos direitos humanos na província moçambicana de tete, onde já foram feitos grandes realojamentos pela Vale brasileira e pela australiana Rio Tinto, para criar mais espaço para as operações de mineração do carvão.

O grupo dos direitos humanos Human Rights watch disse no princípio do ano que não estavam a ser tomadas as medidas suficientes para salvaguardar as comunidades por entre a corrida ao carvão.

TORONTO: Uma garota viu na internet a sua bicicleta que havia sido roubada, e voltou a rouba-la do ladrão ]!

Achou a bicicleta roubada na internet e tomou de volta do ladrão


Uma garota canadense teve sua bicicleta roubada e, poucos dias depois, descobriu que um modelo muito semelhante tinha sido posto à venda no Craiglist (site de anúncios classificados online). A moça resolveu fazer justiça de uma forma sensacional, conforme este post do site de notícias Gawke
A canadense (resolveu permanecer anônima) tinha certeza que era a bicicleta dela. Marcou um encontro com o "vendedor" para fechar a transação. Quando chegou ao local, teve a certeza que era mesmo a bicicleta que havia sido roubada. Pediu para dar uma volta e foi embora, roubando a própria bicicleta de volta.
Ela então ligou para uma amiga que estava de carro monitorando o encontro e fugiu do ladrão, que tentava alcançá-la correndo. A moça ainda ligou para o ladrão para "se desculpar" por não ter pago a bicicleta que ele havia roubado. Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão? (via @BlueBus)