quarta-feira, 28 de agosto de 2013

NOVA YORK: MLK, A eleição do primeiro presidente negro norte americano é resultado da ação desenvolvida em 1963 em Washington, pelo então reverendo Martin Luther King.

MLK: Eleição de Obama é também resultado da acção de Martin Luther King

Esta Quarta-feira, 28 de Agosto, assinala-se o quinquagésimo aniversário da Marcha dos direitos cívicos de 1963 em Washington e do famoso discurso “I have a dream” (Eu tenho um sonho” do Reverendo Martin Luther King, Jr.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Jim Malone
Radz Balumuka
O discurso é considerado como um dos maiores apelos a justiça racial e foi o marco do início durante décadas de melhorias nas relações raciais nos Estados Unidos, incluindo a eleição de Barack Obama como presidente há 5 anos.

Jim Malone da VOA reporta sobre a relação entre o sonho de Martin Luther King e a ascensão do presidente Barack Obama em Washington.

Barack Obama entrou para a história como o primeiro presidente afro-americano eleito a 4 de Novembro de 2008.

“Por causa do que fizemos este dia, nesta eleição, neste preciso momento, a mudança chegou à América.”

Entre os que se encontravam na apoteótica multidão naquela noite, estava o líder dos direitos cívicos, Jesse Jackson, que viu-se em lágrimas por causa da vitória de Barack Obama.

“Era um regozijo de momento e da tarefa, o momento que ganhamos a maior. Quer dizer, isso vai para além do nosso imaginário, o que pensamos, foi possível.”

Enquanto jovem, Jesse Jackson presenciou o famoso discurso “I have a dream” de Martin Luther King, durante a Marcha dos direitos cívicos em Washington em 1963.

“Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho Americano.”

Jesse Jackson diz que o discurso de 1963 de Martin Luther King marcou o tom que recompensou os dividendos que se seguiram.

“E portanto o sonho era para elevar os nossos espíritos, e foi um sucesso, avançarmos em busca da liberdade, e ver-se livre do distintivo da vergonha.”

Tragicamente, Jesse Jackson encontrava-se também com o Martin Luther King quando este foi assassinado em 1968, durante a sua aparição à varanda de um motel em Memphis no Estado do Tennessee.

Jackson candidatou-se duas vezes sem sucesso a presidência, em 1984 e 1988.
Muitos líderes afro-americanos viram uma conexão directa entre o Reverendo Luther King e o presidente Barack Obama, incluindo o antigo presidente da NAACP – Associação Nacional para o Promoção de Pessoas de Cor - Julian Bond.

“Ele é um herdeiro do Dr King, não pelo nascimento ou linhagem familiar ou coisa qualquer. Mas ele está a usufruir dos benefícios do Dr King e do movimento que a liderança de King lhe criou.”

Outras pessoas acreditam que o presidente Obama beneficiou-se de um larga base de activismo político, incluindo o presidente da câmara de Newark, no Estado do New Jersey, Cory Booker.

“Barack Obama não se apoia apenas nos ombros de Martin Luther King. Ele apoia-se nos ombros de milhares de milhares de americanos. Se não fossem os seus sacrifícios e lutas não chegaríamos ali."

No mês de Maio o presidente Obama prestou homenagem a Martin Luther Ling e ao seu legado no Colégio Morehouse em Atlanta, na sua terra natal.

“E leis, corações e mentes mudaram ao ponto que alguém como você pôde vir não sei como, servir como presidente deste Estados Unidos da América.”

Jesse Jackson diz que se Martin Luther King estivesse vivo ele poderia estar orgulhoso da ascensão de Obama ao poder.

“Com a capacidade de moldar e conduzir uma nação unida nos caminhos que ele talvez não teria podido, por causa da reação que teriam para com ele. E ainda mais, ter sido presidente duas vezes, ele estaria orgulhoso disso.”

A eleição de Obama foi vista por muitos como um passo que preenche a promessa original do país para uma verdadeira igualdade.

Eleanor Holmes Norton é representante do Distrito de Colúmbia no Congresso.

“A eleição de Barack Obama diz quase tudo sobre onde os negros chegaram, mais do que onde o povo americano chegou.”

Muitos antigos líderes do movimento dos direitos cívicos disseram que a ascensão de Obama é também a história de um negro que tornou-se presidente com a ajuda de Martin Luther King.

“Livres finalmente, livres finalmente, obrigado Deus todo-poderoso, nós somos livres finalmente.”

SÃO PAULO: Governo brasileiro tem bala na agulha na luta contra a alta do dólar norte americano, diz a economista e presidenta do Brasil Dilma Roussef

Dilma rompe silêncio sobre dólar e diz que governo tem 'bala na agulha'


'Nossa política é de dólar flexível; você não fica defendendo posição', afirmou a presidente, ao comentar sobre o uso de reservas internacionais pelo Banco Central.


Divulgação: www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
28/08/2013

SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff rompeu o silêncio e, primeira vez após a recente disparada do dólar, lembrou que o País tem reservas cambiais que servem como colchão contra a volatilidade da moeda norte-americana. Em entrevista a rádios de Belo Horizonte (MG), Dilma disse que a valorização não se deve à economia brasileira, mas ao início do desmonte da política de afrouxamento monetário do Banco Central dos Estados Unidos (FED), e afirmou que o governo "tem bala na agulha", em referência às reservas internacionais.

"Aqui (o fim do afrouxamento) não impacta da mesma forma que em outras economias porque temos reservas em dólar e estamos entre os países com o maior volume de reservas do mundo, com um colchão de US$ 372 bilhões. Temos bala na agulha e nossa política é de dólar flexível; você não fica defendendo posição", afirmou a presidente.
Dilma lembrou que o governo entrou no mercado cambial com o anúncio de operações até o final do ano no mercado futuro feito na semana passada, "para atenuar a volatilidade e suavizar as oscilações" e ratificou: "não temos meta 
para o dólar".
A presidente voltou ainda a repetir que o quadro internacional é de muito baixo crescimento e que, mesmo diante desse cenário, o mercado de trabalho tem uma situação "muito boa" comparado ao que acontece no mundo. "Temos estoque de trabalho elevado e cada vez mais as pessoas precisarão de qualificação".
"Queremos manter o crescimento no Brasil, apesar do quadro internacional", concluiu.
Sobre inflação, Dilma substituiu o discurso no qual se gabava de o indicador de julho ter sido o mais baixo dos últimos anos e afirmou, na entrevista encerrada há pouco, que "a inflação dos alimentos caiu de forma significativa em julho" e que a inflação é cíclica. "Sabemos que a inflação no Brasil é cíclica, com seis meses de tendência alta e 6 meses de baixa."