Eleições moçambicanas: Relatório acusa imprensa de falta de equilíbrio
Estudo analisou 1222 artigos jornalísticos de seis jornais semanários, três diários, uma estação de rádio e dois canais televisivos.
Um relatório preliminar de monitoria à cobertura jornalística da campanha para as eleições municipais moçambicanas do passado dia 20 revelou falta de equilíbrio nas reportagens e notícias publicadas.
A pesquisa foi realizada pelo Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, (CEC), com apoio do Programa Para Fortalecimento da Mídia.
A monitoria cobriu um conjunto de 12 órgãos de informação entre rádio, televisão e imprensa escrita durante 13 dos 15 dias da campanha eleitoral, tendo para tal analisado 1222 artigos jornalísticos de seis jornais semanários, três diários, uma estação de rádio e dois canais televisivos.
Outra das constatações é que os meios de radiodifusão (rádio e televisão) foram mais equilibrados em relação á imprensa escrita.
O estudo foi apresentado na terça-feira, 26 de Novembro, por Ernesto Nhanale, coordenador de pesquisa do CEC, e Egídio Vaz Raposo, Especialista de Mídia no Programa Para Fortalecimento da Mídia, durante a sessão mensal dos “Debates na Redacção” da IREX.
Nhanale alertou para uma leitura não simplista destes resultados preliminares.
“A radiodifusão produz informação rápida e diária, sendo obrigada a optar pela factualidade. Já o jornalismo impresso tem de optar pela análise dos factos, daí a tendência de ser mais analítico, o que pode remeter para juízos de valor, sejam eles positivos ou negativos”, disse Nhanale.
Os 12 órgãos de informação cobertos pela monitoria foram seleccionados com base em critérios de circulação, audiência e de papel/relevância de cada um dos meios na produção da informação pública no país.
A versão final do estudo será publicada no próximo mês de Dezembro.
A pesquisa foi realizada pelo Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, (CEC), com apoio do Programa Para Fortalecimento da Mídia.
A monitoria cobriu um conjunto de 12 órgãos de informação entre rádio, televisão e imprensa escrita durante 13 dos 15 dias da campanha eleitoral, tendo para tal analisado 1222 artigos jornalísticos de seis jornais semanários, três diários, uma estação de rádio e dois canais televisivos.
Outra das constatações é que os meios de radiodifusão (rádio e televisão) foram mais equilibrados em relação á imprensa escrita.
O estudo foi apresentado na terça-feira, 26 de Novembro, por Ernesto Nhanale, coordenador de pesquisa do CEC, e Egídio Vaz Raposo, Especialista de Mídia no Programa Para Fortalecimento da Mídia, durante a sessão mensal dos “Debates na Redacção” da IREX.
Nhanale alertou para uma leitura não simplista destes resultados preliminares.
“A radiodifusão produz informação rápida e diária, sendo obrigada a optar pela factualidade. Já o jornalismo impresso tem de optar pela análise dos factos, daí a tendência de ser mais analítico, o que pode remeter para juízos de valor, sejam eles positivos ou negativos”, disse Nhanale.
Os 12 órgãos de informação cobertos pela monitoria foram seleccionados com base em critérios de circulação, audiência e de papel/relevância de cada um dos meios na produção da informação pública no país.
A versão final do estudo será publicada no próximo mês de Dezembro.