terça-feira, 1 de novembro de 2016

LUANDA: A Face Obscura da Ditadura

A FACE OBSCURA DA DITADURA
Angola não é nem nunca foi de facto nem de direito nenhum estado democrático e de direito, como afirmam os aduladores oligárquicos do MPLA, partido que sustenta a tirania. Pensar assim é o mesmo que concordar que as sociedades secretas e/ou as organizações criminosas governam alguns países, podem ser igualmente consideradas democracias.
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
01/11/2016

Aqueles que afirmam existir em Angola uma democracia são inacreditáveis patéticos, refratários, que vivem numa redoma exotérica de confusas realidades surrealistas.
Algumas dessas pessoas protegidas do regime disseminam fragmentos de ódio inaceitáveis. Eles fazem parte de um reduzido grupo composto de parasitas privilegiados que se comportam como autênticos serviçais da família do ditador.
A conduta politica do chefe da ditadura é inegavelmente a de um proscrito criminoso vulgar, a PR deveria estar a muito no lugar onde tem colocado injustamente todos seus opositores.
Porém, esse modus pensante é inescrupulosamente contraproducente, antirrepublicano, errado a todos os níveis. Além de ser modulado por mentes que produzem sintomáticas doenças acrofobias, ele surge com apegado medo de cair do alto de um poder, que realmente não possuem.
Os que defendem essa linha discursiva absurda antirrepublicana são os mesmos, que transformaram Angola numa sociedade permissiva e corrosiva.
 Os angolanos precisam reavaliar a sua posição face ao regime do presidente Dos Santos, face aos requintados esquemas de desvio de finalidade dados as finanças públicas do país. O país não tem uma economia sustentável e muito menos diversificada, uma vez viver exclusivamente das receitas obtidas com a comercialização do petróleo e dos diamantes.
Aprendi a duras penas para entender que tenho que ser sempre eu a escolher as batalhas que tenho que travar em beneficio do próximo.
Porém, para entrar numa, o único modo de entrar e vencer, é entrar para ganhar a guerra e não apenas vencer as batalhas.
Como pôde um governo derrotado ao longo de 37 anos de poder vir agora pregar que é forte e está preparado governar o país por mais 4 anos para realizar o sonho da auto sustentação econômica, quando ao longo de mais de três décadas e meia não conseguiu satisfazer sequer as necessidades mínimas do povo!
Isso só quer dizer uma coisa, a conduta social do partido que sustenta a ditadura que controla o regime em Angola é improcedente e inegavelmente contraproducente na sua avaliação da situação sociopolítica e econômica e financeira.
Por outro lado, a vontade do ditador querer a todo custo permanecer no poder por mais 4 anos, é uma atitude irrefletida, e inegavelmente criminosa.
O governo do MPLA não pode a brincar com o povo e nem fingir que governa perante a comunidade nacional e internacional. De facto, a única evidencia real é a fome e a miséria que desnutre o povo, que renova a desesperança de vir a ter uma vida melhor no futuro próximo.
 Honestamente fica difícil o anuncio do governo que cria o “Programa de redistribuição do Rendimento”, com a finalidade articular uma maior inclusão social. Como acreditar na eficácia desse enunciado fundo, uma vez o país estar afundado em dividas até o pescoço?
Os credores externos não param de cobrar as dívidas contraídas pelo regime.
 Por outro lado, o regime tem a perna os estados Unidos da América, que pressiona de todo o instante o regime angolano a clarificar sua politica bancaria e financeira. Washington está deveras descontente com as sucessivas violações do regime às regras de compliance.
Todos os bancos e empresas nucleares de grande dimensão estão nas mãos dos filhos do presidente da republica assim como todas as finanças do país. Descontente com as sucessivas violações às regras de compliance,
A pergunta que não quer calar é: Aonde irá o governo buscar dinheiro para esse publicitado fundo?
Os limites das desinteligências entre o regime e o cidadão atingiram o êxtase da decadência acumulada. A natureza dos hilariantes discursos alienantes do governo de JES transporta consigo uma permissividade destrutiva que desqualifica qualquer tentativa real de reerguer economicamente o país.
O país está cansado de promessas vãs e estupidas que não têm nenhuma conexão com a realidade do povo que quer ver-se livre da fome e da miséria.
O regime deveria enrolar as suas insipidas idiotices em papel de alumínio e partir deliberadamente para o dialogo direto, franco e aberto com o soberano, e daí retirar as ilações de suas responsabilidades face ao descalabro que o país vive.
Para ultrapassar a crise instalada, significa primeiro que o país precisa ser de imediato pacificado, essa condicionante jamais poderá ser executada pelo partido opressor no poder.
É esquisito o silêncio sequioso do regime face á ampliada dimensão da crise econômico financeiro, apelidada de crisezinha temporária e simples. Em breve conheceremos o nome verdadeiro dessa crisezinha segundo o presidente do regime, o nome real e/ou verdadeiro é em absoluto hiper-recessão.