A FACE OBSCURA DA DITADURA
Angola não é nem nunca foi de facto nem de direito nenhum
estado democrático e de direito, como afirmam os aduladores oligárquicos do
MPLA, partido que sustenta a tirania. Pensar assim é o mesmo que concordar que
as sociedades secretas e/ou as organizações criminosas governam alguns países, podem ser igualmente consideradas democracias.
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
01/11/2016
Aqueles que afirmam existir em Angola uma democracia são inacreditáveis
patéticos, refratários, que vivem numa redoma exotérica de confusas realidades surrealistas.
Algumas dessas pessoas protegidas do regime disseminam fragmentos
de ódio inaceitáveis. Eles fazem parte de um reduzido grupo composto de parasitas
privilegiados que se comportam como autênticos serviçais da família do ditador.
A conduta politica do chefe da ditadura é inegavelmente a de
um proscrito criminoso vulgar, a PR deveria estar a muito no lugar onde tem
colocado injustamente todos seus opositores.
Porém, esse modus pensante é inescrupulosamente contraproducente,
antirrepublicano, errado a todos os níveis. Além de ser modulado por mentes que
produzem sintomáticas doenças acrofobias, ele surge com apegado medo de cair do
alto de um poder, que realmente não possuem.
Os que defendem essa linha discursiva absurda antirrepublicana
são os mesmos, que transformaram Angola numa sociedade permissiva e corrosiva.
Os angolanos precisam
reavaliar a sua posição face ao regime do presidente Dos Santos, face aos
requintados esquemas de desvio de finalidade dados as finanças públicas do
país. O país não tem uma economia sustentável e muito menos diversificada, uma
vez viver exclusivamente das receitas obtidas com a comercialização do petróleo
e dos diamantes.
Aprendi a duras penas para entender que tenho que ser sempre
eu a escolher as batalhas que tenho que travar em beneficio do próximo.
Porém, para entrar numa, o único modo de entrar e vencer, é
entrar para ganhar a guerra e não apenas vencer as batalhas.
Como pôde um governo derrotado ao longo de 37 anos de poder
vir agora pregar que é forte e está preparado governar o país por mais 4 anos
para realizar o sonho da auto sustentação econômica, quando ao longo de mais de
três décadas e meia não conseguiu satisfazer sequer as necessidades mínimas do
povo!
Isso só quer dizer uma coisa, a conduta social do partido
que sustenta a ditadura que controla o regime em Angola é improcedente e
inegavelmente contraproducente na sua avaliação da situação sociopolítica e
econômica e financeira.
Por outro lado, a vontade do ditador querer a todo custo
permanecer no poder por mais 4 anos, é uma atitude irrefletida, e inegavelmente
criminosa.
O governo do MPLA não pode a brincar com o povo e nem fingir
que governa perante a comunidade nacional e internacional. De facto, a única
evidencia real é a fome e a miséria que desnutre o povo, que renova a
desesperança de vir a ter uma vida melhor no futuro próximo.
Honestamente fica
difícil o anuncio do governo que cria o “Programa de redistribuição do
Rendimento”, com a finalidade articular uma maior inclusão social. Como
acreditar na eficácia desse enunciado fundo, uma vez o país estar afundado em
dividas até o pescoço?
Os credores externos não param de cobrar as dívidas
contraídas pelo regime.
Por outro lado, o
regime tem a perna os estados Unidos da América, que pressiona de todo o
instante o regime angolano a clarificar sua politica bancaria e financeira.
Washington está deveras descontente com as sucessivas violações do regime às regras
de compliance.
Todos os bancos e empresas nucleares de grande dimensão
estão nas mãos dos filhos do presidente da republica assim como todas as
finanças do país. Descontente com as sucessivas violações às regras de
compliance,
A pergunta que não quer calar é: Aonde irá o governo buscar
dinheiro para esse publicitado fundo?
Os limites das desinteligências entre o regime e o cidadão
atingiram o êxtase da decadência acumulada. A natureza dos hilariantes
discursos alienantes do governo de JES transporta consigo uma permissividade
destrutiva que desqualifica qualquer tentativa real de reerguer economicamente
o país.
O país está cansado de promessas vãs e estupidas que não têm
nenhuma conexão com a realidade do povo que quer ver-se livre da fome e da
miséria.
O regime deveria enrolar as suas insipidas idiotices em
papel de alumínio e partir deliberadamente para o dialogo direto, franco e
aberto com o soberano, e daí retirar as ilações de suas responsabilidades face
ao descalabro que o país vive.
Para ultrapassar a crise instalada, significa primeiro que o
país precisa ser de imediato pacificado, essa condicionante jamais poderá ser
executada pelo partido opressor no poder.
É esquisito o silêncio sequioso do regime face á ampliada
dimensão da crise econômico financeiro, apelidada de crisezinha temporária e
simples. Em breve conheceremos o nome verdadeiro dessa crisezinha segundo o
presidente do regime, o nome real e/ou verdadeiro é em absoluto
hiper-recessão.