quinta-feira, 11 de julho de 2013

LUANDA: O Ladrão José Eduardo dos Santos Convocou o sobrinho e companheiro das feitiçarias Bento Analfabeto Kangamba N'gapa dos Santos para auscultar e debater o estrago feito a debilitada imagem do corrupto ditador por conta das avarias feitas em frança por esse energúmeno bandido angolano.

O escândalo do general Bento dos Santos “Kangamba” no Mónaco começa a ganhar novos contornos políticos. Preocupado com o caso, o presidente José Eduardo dos Santos convocou o general para que este lhe prestasse explicações sobre o sucedido.
O general Bento Kangamba passou quatro dias em Barcelona, Espanha, onde o presidente também se encontrava em visita privada, iniciada a 26 de Junho. Após a sua saída precipitada do principado de Mónaco, onde se encontrava com uma corte de 20 amigos, o general e dirigente do MPLA regressou a Portugal, onde recebeu a chamada do Chefe de Estado.
Bento Kangamba foi indicado como o destinatário dos cerca de três milhões de euros (US $4 milhões) apreendidos no sul de França. A acção policial francesa resultou na detenção de um total de oito indivíduos. Inicialmente, Maka Angola reportou a detenção de cinco cidadãos angolanos, portugueses e um cabo-verdiano, por suspeita de branqueamento de capitais, crime organizado e associação de malfeitores. Entre os detidos encontram-se Carlos Silva, funcionário de Bento Kangamba em Portugal, e José Francisco “Chico Kamanguista”, seu amigo. Este último disse à justiça francesa que, do montante apreendido, 100,000 euros eram seus.
Chico Kamanguista também é  conhecido como sendo o principal sócio do filho do presidente, José Filomeno dos Santos “Zenú”, nos seus negócios imobiliários. Estão actualmente envolvidos na construção de edifícios e de um hotel na zona da Chicala, em Luanda.
Entre os documentos de Chico Kamanguista, a polícia francesa encontrou documentos pessoais de transacções de diamantes entre Angola, Suiça e Israel. Por lei, os diamantes angolanos devem ser vendidos, para o exterior do país, através da Sodiam. Essa empresa estatal é a central de compra e venda de diamantes de produção nacional, na qualidade de “Canal Único de Comercialização”, de acordo com o Decreto Executivo n° 156/06 do Ministério da Geologia e Minas.
BentoKangamba AvelinadosSantos Web Bento Kangamba Convocado por Dos Santos
Tudo em família (da esquerda para a direita): José Eduardo dos Santos, a primeira dama Ana Paula dos Santos, Avelina Escórcio dos Santos (sobrinha do presidente) e o seu esposo, o general Bento dos Santos “Kangamba”.

SUMBE: Professores reunidos em assembleia do sindicato dos professores SIMPROF, exigem melhorias no salario que recebem.

Angola: Professores querem melhores salários, avisa sindicato

SINPROF reuniu no Sumbe e dirigentes governamentais não participaram

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
O presidente do Sindicato Nacional de Professores (SINPROF) Guilherme da Silva avisou que os professores querem a melhoria das suas condições de trabalho, incluindo aumentos salariais.
Guilherme da Silva falava no Sumbe por ocasião da 2ª reunião ordinária do conselho nacional do  do sindicato que decorre numa altura em que na província da Lunda Norte as autoridades iniciaram o despedimento de dezenas de professores por participarem numa greve que se arrasta há quase dois meses.

A reunião no Sumbe não foi marcada por sinais de melhor entendimento com as autoridades.

Destacados dirigentes da província do kwanza sul não compareceram a uma reunião  envolvendo dirigentes sindicais e professores.

Inicialmente estava prevista a presença do chefe do chefe do executivo local Eusébi de Brito Teixeira  mas este indicou  a vice-governadora para a política social Maria de Lourdes Veiga uma vez que Eusébio Teixeira está participar no Fórum nacional na cidade do Waku-Kungo.

A actividade cujo início seria as 9 h00, só veio a acontecer as 12 h00 para insatisfação dos docentes que consideraram falta de respeito e porque muitos já teriam abandonado a sala num acto que teve lugar na escola do II ciclo do ensino primário 14 de Abril.

Com efeito A vice governadora Maria de Loudes Veiga  não compareceu e indicou o director provincial da educação para a representar.

Na reunião o presidente do sindicato nacional, Guilhemre da Silva,  disse aos mais de duas centenas de docentes que é nestes debates que se devem formular pareceres e decisões sobre políticas educativas que visam a qualidade do ensino numa perspectiva de parceiros do Estado .

Guilherme Silva sustentou que neste aspecto salários adequados para os professores são uma necessidade.

««Queremos a justa recompensa do nosso esforço produtivo e, isto passa pelo salário justo, enquadramento regularizado na carreira, pelos subsídios merecidos, condições no local de trabalho e oportunidades de superação intelectual pelo menos,” disse.

“ Mas, eventos como este são também realizações da nossa democracia interna com prestação de contas e toda transparência necessária que podem e devem abrir clareiras para o  quadro geral que queremos ver crescer no nosso país, no continente e, em todo Mundo,” acrescentou.

Visivelmente aborrecido e porque no seu entender não existe cooperação  entre Sindicato, entidade patronal e o executivo para resolução paulatina dos problemas da classe docente Guilherme Silva disse o seguinte

“A democracia só é possível com organizações trabalhistas independentes no terreno, lideranças representativas e prestigiadas. Presidente do Sindicato Nacional de Professores Guilherme Silva na 2ª reunião ordinária do conselho nacional do Sinprof . Fernando Caetano.

SAURIMO: O Povo farto dos abusos da ditadura começa a manifestar-se contra o regime na Província da Lunda Sul


Demolições no Saurimo

Residentes manifestaram-se em frente à sede do MPLA

TAMANHO DAS LETRAS
 
FONTE: VOA
Várias famílias foram deixadas ao relento depois das autoridades angolanas terem levado a cabo demolições de casas na periferia da cidade do Saurimo, na província da Lunda Sul
José Mateus Zecamutchima, dirigente da Comissão do Protectora das Lundas/Tchokwe, disse à Voz da América que as demolições ocorreram no Bairro de Candembe e que tem vindo a crescer nos últimos anos.

Zecamutchima disse que é provável que tenha havido crescimento desordenado  mas que antes de se efectuarem demolições o governo deve garantir habitação alternativa.
Um grupo de residentes tinha-se manifestado contra a decisão do governo que declarou a área de reserve fundiária.

A manifestação ocorreu na Terça-feira em frente á sede do  partido MPLA no poder.
Zecamutchima disse que a zona é também habitada por muitos estrangeiros que são proprietários de lojas.

MAPUTO: Residentes da capital moçambicana Maputo e da Matola estão furiosos com a falta gritante de água potável.

Maputo: Falta de água enerva residentes

Mais de um milhão de pessoas dependem da água fornecida pelos privados nas cidades de Maputo e Matola.

TAMANHO DAS LETRAS

Simião Pongoane
Reedição: Radz Balumuka
www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com
Em Moçambique, pelo menos cem mil pessoas estão em risco de ficarem sem água canalizada nas suas casas nos bairros periféricos das cidades de Maputo e Matola, devido a um conflito entre o governo e os fornecedores privados do precioso líquido.
São mais de um milhão de pessoas que dependem de água fornecida pelos privados nas cidades de Maputo e Matola.

Os privados estão a fazer um jogo considerado muito perigoso de chantagem ao governo que está a fazer expansão das infra-estruturas de fornecimento de água à população que era abastecida pelo sector privado.

Os privados filiados na Associação dos Fornecedores de Água de Moçambique, AFORAMO, ameaçam fechar torneiras, alegando que o governo está a tirar-lhes o negócio e exigem indemnizações.

Alguns membros da Associação já fecharam as torneiras, deixando a população sem água.

O Governo activou entretanto um plano de contingência para mitigar a crise e apelou ao bom senso dos privados.

O assunto é considerado muito sensível, neste momento em que o país se prepara para as eleições municipais.

O acesso à água tem sido um cavalo de batalha nas eleições locais em Moçambique, onde cerca de metade da população estimada em 23 milhões de pessoas não têm acesso ao precioso líquido.