segunda-feira, 28 de outubro de 2013

LUANDA: Bento Analfabeto Kangamba dos Santos volta a negar envolvimento em trafico de mulheres

Kangamba volta a negar envolvimento em tráfico de mulheres

Acusações visam manchar o seu nome, diz o general. Mãos Livres pede responsabilização dos acusados por "mancharem" nome de Angola e seus dirigentes
Bento dos Santos Kangamba
Bento dos Santos Kangamba

TAMANHO DAS LETRAS
 
Coque Mukuta
Divulgação: Radz Balumuka
www.planaltodemalanjeriocapopa.blogspot.com
Bento Kangamba voltou a negar estar envolvido em qualquer esquema de tráfico de mulheres para prostituição como alegado no Brasil.

Numa curta conversa mantida Domingo com a Voz da América, Bento Kangamba, que recusou gravar entrevista, disse não ter nada a ver com as informações postas a circular e reiterou que as mesmas visam apenas manchar o seu bom nome.

Entretanto a organização não governamental Mãos Livres considerou uma vergonha para o país o escândalo em que está alegadamente envolvido o dirigente Bento kangamba.
“Esta atitude vem manchar os angolanos e os seus dirigentes”, disse o  presidente das Mãos Livres, Salvador Freire.

Salvador Freire, considera que este facto afecta o partido do Governo como os seus dirigentes.

"Este comportamento estas praticas vêm manchar não o próprio partido mais também os angolanos,” disse.

Evidentemente está a se falar duma figura do MPLA uma figura Angola do qual todos nós sentimos como se estivéssemos envolvidos nestas práticas" frisou.

Salvador Freire defende a responsabilização urgente dos prevaricadores neste caso.
"Estais pessoas devem ser responsabilizadas," acrescentou.

Refira-se que o porta-voz da Polícia Nacional Aristófanes dos Santos afirmou não ter recebido ainda qualquer notificação por parte da INTERPOL.

LUBANGO: Crime com armas de fogo aumentam na Huila, província situada no sul de Angola

Crime com armas de fogo na Huíla

Autoridades querem desarmar agentes de segurança privados

TAMANHO DAS LETRAS
 
Teodoro Albano
Divulgação: Radz Balumuka
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Oitenta e seis crimes diversos com recurso a armas de fogo entre 1 de Janeiro a 30 de Setembro de 2013 foram cometidos na província da Huíla, apesar da campanha de desarmamento da população civil que vigora há cinco anos.

Lubango e Matala foram as circunscrições que mais delitos registaram.

O número de crimes cometidos neste período deixa preocupado a subcomissão provincial do desarmamento, que considera por um lado, tratar-se de um indicador da existência ainda de muitas armas em mãos de civis e por outro da necessidade da continuidade do processo.

Apesar de tudo o superintende-chefe, Fernando António, da subcomissão provincial do desarmamento da população civil, realça a diminuição da cultura da violência na mente das pessoas nos últimos tempos.

“ Mas os resultados que o processo hoje apresenta já nos podem digamos deixar mais tranquilos, porquanto, sabemos que hoje a cultura de violência que estava enraizada no seio e na mente das pessoas já vê diminuída, embora entendamos existem ainda os renitentes, existem aqueles que por várias formas fazem recursos a armas de fogo,” disse.

No mesmo período foram entregues voluntariamente 181 armas de fogo e recolhidas coercivamente vinte e duas. A polícia fala em sucesso na campanha, mas admite que a falta de legislação concreta sobre o controlo das armas belisca o esforço aplicado.

O fraco desempenho de algumas empresas privadas de segurança é descrito como um exemplo clarificador.

“Há uma grande necessidade de se desarmar as empresas privadas de segurança porque aí constitui hoje também eventualmente uma das fontes das armas que os marginais utilizam na comissão de actos delituosos, aproveitando talvez da má preparação dos guardas ou dos vigilantes das empresas de segurança, e do facto de muitos deles não terem uma formação adequada para o efeito, a tal dificuldade no manuseio das armas a julgar por aquilo que é o segmento de cidadãos que aderem esta actividade de segurança privada,” disse.

“Tudo isso tem concorrido para que muitas das armas ainda apresentam-se em mãos de pessoas não autorizadas por lei no caso concreto os grupos de marginais e vão desenvolvendo acções de natureza criminal, associando ainda os outros factos que são os renitentes os cépticos que até aqui não aderem não obstante os vários apelos que vimos fazendo a cinco anos a volta do processo,” acrescentou.

A campanha de desarmamento da população civil alargado por mais dois anos decorre em todo o país desde 5 de Março de 2008. Na Huíla foram recolhidas até ao momento perto de doze armas de calibre diverso. Juntam-se ainda várias quantidades de carregadores, munições e explosivos.

Os números do desarmamento na província, foram divulgados no âmbito da semana internacional do desarmamento, que decorre de 23 a 31 de Outubro, segundo proclamação da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

MAPUTO: Lidas primeiras sentenças relacionadas com os casos de rapto em Moçambique

Moçambique: Lidas primeiras sentenças nos casos de rapto

Este julgamento estava a ser seguido atentamente na sequência da vaga de raptos na região da capital moçambicana.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Simião Pongoane
Divulgação: Radz Balumuka
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O Tribunal Judicial de Maputo condenou 6 cidadãos moçambicanos a penas de prisão de 16 anos cada por envolvimento no rapto e cárcere de seis pessoas nas cidades do Maputo e da Matola durante o ano passado. Dois indivíduos foram ilibados por falta de provas do seu envolvimento.
Este julgamento estava a ser seguido atentamente na sequência da vaga de raptos na região da capital moçambicana.

É a primeira vez que um tribunal judicial aplica penas de prisão a indivíduos envolvidos em rapto e cárcere de pessoas desde o início deste tipo de crime nas cidades de Maputo e Matola.

Três dos seis criminosos declarados pelo tribunal são agentes da polícia de Moçambique, facto que terá contribuído para a aplicação da pena máxima de 16 anos a cada réu.

O juiz Adérito Malhope agravou as penas pois considera que os agentes da corporação policial são conhecedores da lei.

O tribunal judicial decidiu igualmente que os bens dos réus agora condenados vão ser penhorados e revertidos a favor do Estado Moçambicano. As vítimas dos criminosos estão em liberdade.

Entretanto, apesar da acção judicial instalou-se o medo nos residentes das cidades do Maputo e da Matola e ninguém acredita que os raptos vão parar.

Os raptos começaram na comunidade empresarial de origem asiática e havia suspeita de ajuste de contas entre empresários, pois a libertação dos reféns envolvia muito dinheiro que depois era pago fora do sistema bancário oficial. Agora alastrou a todas as comunidades.

NAMPULA: Corrupção abala sistema escolar

Nampula: Corrupção abala sistema escolar

Centenas de pessoas estavam envolvidas num esquema para defraudar os cofres públicos.

TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Divulgação: Radz Balumuka
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O governo da província de Nampula acaba de desmantelar uma rede constituída por 348 funcionários de educação que falsificavam documentos para receberem salários acima da sua categoria profissional.
De acordo com o director provincial das Finanças de Nampula, Tomas Nhane que tornou público o facto, a descoberta desta rede de funcionários foi possível graças ao processo de realização de prova de vida do pessoal activo e inactivo, bem como, pelo Tribunal Administrativo no acto de revisão de documentos de nomeação.

Dos 348 funcionários, importa sublinhar, 66 viram suspensos os abonos da categoria de nível médio e directores de escolas primárias, 87 docentes que recebiam como directores das escolas; 67 docentes que recebiam como directores adjuntos pedagógicos sem exercerem, 33 chefes de secretarias e 46 bolseiros que através de esquemas obscuros recebiam salários por inteiro.

Segundo Tomas Nhane, a sua instituição suspendeu salários referentes a 30 docentes, entre falecidos, com contractos rescindidos e reformados que mantinham se activos nos pagamentos mensais.

Conforme apurou a VOA, estas situações acontecem num esquema de total secretismo que alegadamente envolvem altos responsáveis dos sectores de educação e finanças.

Porém, importa recordar que está não é a primeira vez que a direcção das finanças descobre casos de corrupção. Recentemente um número considerável de quadros da educação, entre directores de escola, administrativos, incluindo funcionários das finanças foram julgados e condenados pelo seu envolvimento em actos de desvio de fundos.
Segundo soubemos o desvio alegadamente era efectuado através da duplicação de folhas de salários, pagamento de subsídios indevidos a funcionários fantasmas, entre outros.