Moçambique: Lidas primeiras sentenças nos casos de rapto
Este julgamento estava a ser seguido atentamente na sequência da vaga de raptos na região da capital moçambicana.
O Tribunal Judicial de Maputo condenou 6 cidadãos moçambicanos a penas de prisão de 16 anos cada por envolvimento no rapto e cárcere de seis pessoas nas cidades do Maputo e da Matola durante o ano passado. Dois indivíduos foram ilibados por falta de provas do seu envolvimento.
Este julgamento estava a ser seguido atentamente na sequência da vaga de raptos na região da capital moçambicana.
É a primeira vez que um tribunal judicial aplica penas de prisão a indivíduos envolvidos em rapto e cárcere de pessoas desde o início deste tipo de crime nas cidades de Maputo e Matola.
Três dos seis criminosos declarados pelo tribunal são agentes da polícia de Moçambique, facto que terá contribuído para a aplicação da pena máxima de 16 anos a cada réu.
O juiz Adérito Malhope agravou as penas pois considera que os agentes da corporação policial são conhecedores da lei.
O tribunal judicial decidiu igualmente que os bens dos réus agora condenados vão ser penhorados e revertidos a favor do Estado Moçambicano. As vítimas dos criminosos estão em liberdade.
Entretanto, apesar da acção judicial instalou-se o medo nos residentes das cidades do Maputo e da Matola e ninguém acredita que os raptos vão parar.
Os raptos começaram na comunidade empresarial de origem asiática e havia suspeita de ajuste de contas entre empresários, pois a libertação dos reféns envolvia muito dinheiro que depois era pago fora do sistema bancário oficial. Agora alastrou a todas as comunidades.
Este julgamento estava a ser seguido atentamente na sequência da vaga de raptos na região da capital moçambicana.
É a primeira vez que um tribunal judicial aplica penas de prisão a indivíduos envolvidos em rapto e cárcere de pessoas desde o início deste tipo de crime nas cidades de Maputo e Matola.
Três dos seis criminosos declarados pelo tribunal são agentes da polícia de Moçambique, facto que terá contribuído para a aplicação da pena máxima de 16 anos a cada réu.
O juiz Adérito Malhope agravou as penas pois considera que os agentes da corporação policial são conhecedores da lei.
O tribunal judicial decidiu igualmente que os bens dos réus agora condenados vão ser penhorados e revertidos a favor do Estado Moçambicano. As vítimas dos criminosos estão em liberdade.
Entretanto, apesar da acção judicial instalou-se o medo nos residentes das cidades do Maputo e da Matola e ninguém acredita que os raptos vão parar.
Os raptos começaram na comunidade empresarial de origem asiática e havia suspeita de ajuste de contas entre empresários, pois a libertação dos reféns envolvia muito dinheiro que depois era pago fora do sistema bancário oficial. Agora alastrou a todas as comunidades.
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