quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

LUANDA: NÃO HÁ POESIA SEM POETAS NEM EXISTE DEMOCRACIA SEM DEMOCRATAS Por Raul Diniz

NÃO HÁ POESIA SEM POETAS NEM EXISTE DEMOCRACIA SEM DEMOCRATAS
Noves fora a força pleonástica do titulo em questão, de facto não existe espaço que ajude in extremis a democratizar á democracia sem apelar aos democratas. Politicamente não pode haver dois estádios similares num mesmo sistema político, como não pode haver democracia fragmentada, ou ela existe ou não existe.
Fonte: club-k.net
06/01.2016
NEM MESMO COM MAGICAS SE PODEM FAZER OMELETES SEM OVOS, COMO NÃO EXISTIRÃO OVOS SEM GALINHAS POEDEIRAS.
Não se podem fazer omeletes sem ovos, quando a vontade de um só homem determina a navegação de um regime, não pôde considerar esse sistema como um regime apelativamente democrático. Pensar assim, na pratica seria o mesmo que conviver com esse lamaçal de incoerências, como associar uma arritmia cardíaca a um derrame cerebral.
EXISTE SIM O BINÔMIO chamado estado democrático e de direito, mas, DENOMINADOR ACEITÁVEL EM DEMOCRACIA São sem sombra de dúvidas as LIBERDADES DE EXPRESSÃO E DE MANIFESTAÇÃO PÚBLICA.
Aceitar uma situação similar seria o mesmo que aceitar a instalação dissimulada de valores invertidos antidemocráticos na vida das populações, vistas as coisas por outro ângulo, torna-se incoerente aceitar que a democracia é sinônima de insalubridade consciente dos órgãos institucionalizados e/ou de repressão. Pensar assim significa estar identificado com a violação insana dos direitos humanos.
 EM TESE, SERIA INSIDIOSO E ATÍPICO E ATÉ MESMO MACABRO ACEITAR A EXISTÊNCIA DE VARIADAS TIPICIDADES DE DEMOCRACIAS DENTRO DE UM SÓ SISTEMA POLITICO.
Além de ser uma maneira perigosa de descaracterizar a democracia no seu todo, como também seria maneira inaceitável de descartar o estado de direito como vetor do respeito democrático, como seria concordar com as sistêmicas falácias antidemocráticas todos os dias difundidos pelos irascíveis órgãos de comunicação social controlado pelo MPLA/JES.
A DEMOCRACIA NÃO É UM SISTEMA SELETIVO ALARGADO, MAS TRATA-SE DE UM SISTEMA POLITICO ELETIVO, ABRANGENTE E PLURALISTA.
É tão simples como isso, ou há democracia ou ela não existe pura e simplesmente. É estranho que mentes brilhantes se tenham desgastado tão ingloriamente com discursos apologistas que afastam cada vez mais o povo do arco do poder, hoje esses efêmeras mentes pensadoras afetas ao sistema têm bloqueado, e/ou desconstroem o pensamento democrático com vontades e ideias adúlteras e antirrepublicanas.
Esses impetuosos elementos notívagos agem como bloqueio, ou como forças de tampão adjutoras que persistem em ajudar a incrementar as variantes do sistema politico que tem violado sistemático o direito das liberdades do povo, que vive amargamente num deserto desesperante, como se de zumbis e/ou fantasmas se tratasse.
A LINHA DIVERGENTE QUE SEPARA A INSANIDADE DA LOUCURA DO REGIME É DEVERAS TÉNUE.
Quando num sistema politico a vontade de um só homem prevalece num todo social, ali não há democracia, tão pouco ali impera o republicanismo. Nenhum homem pode estar acima do partido que o sustenta no poder, nem tão pouco uma só pessoa pode ser detentor exclusivo do poder.
Ninguém em democracia pode decidir estar acima da constituição e da lei, quem se sente acima do povo e atropela as liberdades dele não é nem de perto nem de longe um democrata republicano. O que encontramos nesse sistema é o puro arrivismo doentio antidemocrático, transmissor do vírus infecioso da ditadura prevalecente em Angola.
A CLAREZA, A VERDADE E A TRANSPARÊNCIA POLITICA SÃO O SANTO GRAAL DA DEMOCRACIA.
Assiste-se nos dias de hoje em angola uma movimentada sucessão de atos dinásticos inaceitáveis, que ferem os princípios relevantes da democracia representativa. Esses atos são ardilosos e se parecem com atitudes e horripilantes antirrepublicanas e por consequência são atitudes arbitrarias antissociais que fere os preceitos do estado de direito democrático.