quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

LUANDA: Tentáculos de JES manterão João Longe do Poder Real (I)

TENTÁCULOS DE JES MANTERÃO JOÃO LOURENÇO LONGE DO PODER REAL (I)
José Eduardo dos Santos permanece continuamente adormecido na zona obscura da sua psiquê humana há mais de 37 anos. Isso faz com que o MPLA se desumanize e permaneça na profundeza do abismo onde se encontra fundeado.

Fonte: Planalto de Malanje rio capopa
07/12/2016
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS É UM POLVO, QUE TUDO FARÁ PARA OFUSCAR E  MANTERÁ JOÃO LOURENÇO ENFRAQUECIDO LONGE DA MAQUINA PARTIDÁRIA.
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O MPLA precisa demarcar-se de JES, desencantar, e Sair com Urgência do Sono do Tempo.

O povo despertou, mas, JES a força manter o povo sob sua batuta do mesmo jeito que mantem o MPLA, comodamente adormecido no sono do tempo.

É verdade que o MPLA dorme enquanto o chefe de fila continua a criar dificuldades ao partido. Senão vejamos que benefícios trará ao MPLA e ao país a eventual candidatura da chapa inconfortável de sangue puro, formada pelos ministros João Lourenço e Bornito de Sousa?

Será que a chapa João Lourenço e Bornito de Sousa é funcional? É claro que não, Bornito de Sousa não é uma escolha do candidato a presidência.

 Para falar verdade essa chapa não trará beneficio nenhum de crescimento estável para o MPLA e muito menos para o país.  Bornito de Sousa é a curto e longo prazo um verdadeiro multiplicador de instabilidade para o provável candidato a presidência na republica caso o MPLA ganhe a fraudulenta eleição.
Duas avaliações se desenham horizonte politico nacional, e são passiveis de preocupações plausíveis, que com toda certeza não são de bom agouro, nem são dignas de confiança.

João Lourenço presidente da republica com o partido nas mãos de JES é o mesmo de ter um montão de coisa alguma na mão. Pior ainda tendo no seu pé o ambicioso serviçal de JES Bornito de Sousa. Apesar de ambos serem provenientes do mesmo setor militar, o de comissários políticos das FAPLA, os dois têm perfis e objetivos completamente diferenciados.

Por outro lado, antes do eventual desembarque de José Eduardo dos Santos da vida politica ativa, o MPLA já se ressentia do pesado fardo motivado pela sua longevidade no poder.

Sem contar com o longo consolado lodoso de JES afrente do império lúdico do totalitarismo autoritário, no país não é possível comportar mais do mesmo, ter José Eduardo dos Santos por detrás da cortina comandando ardilosamente uma teia de polvos como se de uma peça de teatro de marionetes se tratasse.

 O encantamento foi desencapotado, acabou e o medo foi substituído pela coragem, e a burrice deu lugar a uma inteligência desmedida.

Seria muito mais útil JES retratar-se pela má gestão engendrada ao longo de mais de 37 anos. Porém, pela primeira vez o ditador percebeu claramente o que de facto o povo angolano pensa dele. E com certeza ele sabe o quanto o povo perdeu o respeito e o quanto o odeia.

O papel reservado a João Lourenço visa apenas proteger a família do ditador e em simultâneo defender a ideologia do capitalismo selvagem.

O que trará de bom João Lourenço? Se considerar-se que JES não passa de um presidente incompetente, mentiroso compulsivo e fraudador de eleições, apesar de doloroso é facto que de novo João Lourenço nada trará de bom para o povo.

Não importa quem venha a ser o candidato no pleito de 2017 se tudo não passar de uma mera operação cosmética de substituição do atual presidente.

A verdade é que o regime está fragmentado da base à cúpula, e essa inegável evidencia não é confortável para a militância. A candidatura de João Lourenço secundado por Bornito de Sousa não produz efeitos pedagógicos por não ser uma candidatura do MPLA e sim uma escolha de JES e por isso é uma candidatura completamente viciada.

As bojardas descuidadamente ventiladas e levadas a publico pelo presidente do MPLA onde informou que a restruturação da Sonangol caminham bem, foi uma demolidora catástrofe.

A inexistência de um proposito funcional republicana nas instituições do estado corrói a máquina administrativa do estado. Sem esquecer as praticas abusivas de nepotismo, corrupção, prisões arbitrárias e assassinatos fazem de Angola um país politicamente disfuncional enfraquecido e sem rumo.