Sobe tensão no Huambo entre MPLA e UNITA
Governo local ameaça proíbir vigília da UNITA em memória de um dirigente assassinado
O governo da província do Huambo acusou a UNITA de estar a preparar uma manifestação violenta em retaliação pelo assassinato de um dirigente do seu partido no Município do Londuimbali.
Assim as autoridades ameaçaram impedir a realização da vigília que a UNITA pretende organizar para exigir justiça e o fim dos assassinatos políticos na província.
O maior partido na oposição nega as acusações alegando que o governo levanta o fantasma da guerra por que não tem um programa de governação.
Guilherme Tuluca, vice-governador para a área política e social, disse em conferência de imprensa, ter em posse informações que a UNITA convocou os seus ex-comandos para provocarem distúrbios durante uma vigília.
“ Queremos apelar às autoridades da UNITA para ponderarem. Qualquer tipo de retaliação não vai corrigir o que já foi feito, pode agravar a situação,” disse o governante acrescentando que “ naturalmente o governo não vai cruzar os braços, vai usar todos os instrumentos que tem para impedir que qualquer acontecimento na Cuqueta ou noutras localidades volte a trazer luto para o povo.”
Em reação, Viera Gabriel Tchissingui, secretario provincial ajunto da UNITA no Huambo, disse que apenas um o governo incompetente, “do qual Tuluca é um expoente demostrativo” pode adoptar uma postura de tamanha irresponsabilidade e ilegitimidade.
“ Essa atitude do senhor Tuluca é para encobrir o erro que eles cometeram. Um vice-governador ao sair com um comunicado deste, significa que ele é conivente daquilo que aconteceu. Este comunicado é para proteger os subordinados deles que lá no terreno só cumpriram ordens” disse.
O dirigente partidário informou ainda que a vigília programada inicialmente para o dia 18 do corrente foi adiada para o próximo dia 1 de Junho por questões administrativas e pela ausência em missão de serviço, do secretário provincial da UNITA no Huambo, Liberty Chiyaca.
Para Tchissigui o comunicado do vice-governador tem um conteúdo intimidatório, mas avisou que o seu partido “não teme uma possível repressão.
“Hoje quem levanta o fantasma da guerra é aquele que não tem programa de governação,” acrescentou.
A troca de acusações surge na sequencia do assassinato de Francisco Epalanga, secretário comunal do Londuimbali para área da administração e finanças do maior partido na oposição que foi morto no dia 11 de Maio, na sequência dos confrontos entre militantes da UNITA e do MPLA, ocorridos no sector da Cuqueta, Municipio do Londuimbali.
Epalanga foi apedrejado na cabeça e depois quando já tinha caído foi agredido a paulada na cabeça, vindo depois a morrer. O seu corpo apresentava sinais de esfaqueamento no estomago.
A UNITA culpa as autoridades do Huambo pela violência política que resultou na morte do seu membro e um número indeterminado de feridos.
O maior partido na oposição manifestou a sua pretensão de abrir uma queixa-crime contra, Evaristo Lucas Lombe, administrador municipal do Londuimbali, João Pedro Querido Aço, comandante municipal da policia e dirigentes do MPLA, alegando serem os supostos autores morais e matérias do assassinato.
A vigilia do próximo dia 1 deverá juntar militantes de Benguela, Kwanza Sul, Bie e Kuando Kumbago e de todos os municípios do Huambo.
Assim as autoridades ameaçaram impedir a realização da vigília que a UNITA pretende organizar para exigir justiça e o fim dos assassinatos políticos na província.
O maior partido na oposição nega as acusações alegando que o governo levanta o fantasma da guerra por que não tem um programa de governação.
Guilherme Tuluca, vice-governador para a área política e social, disse em conferência de imprensa, ter em posse informações que a UNITA convocou os seus ex-comandos para provocarem distúrbios durante uma vigília.
“ Queremos apelar às autoridades da UNITA para ponderarem. Qualquer tipo de retaliação não vai corrigir o que já foi feito, pode agravar a situação,” disse o governante acrescentando que “ naturalmente o governo não vai cruzar os braços, vai usar todos os instrumentos que tem para impedir que qualquer acontecimento na Cuqueta ou noutras localidades volte a trazer luto para o povo.”
Em reação, Viera Gabriel Tchissingui, secretario provincial ajunto da UNITA no Huambo, disse que apenas um o governo incompetente, “do qual Tuluca é um expoente demostrativo” pode adoptar uma postura de tamanha irresponsabilidade e ilegitimidade.
“ Essa atitude do senhor Tuluca é para encobrir o erro que eles cometeram. Um vice-governador ao sair com um comunicado deste, significa que ele é conivente daquilo que aconteceu. Este comunicado é para proteger os subordinados deles que lá no terreno só cumpriram ordens” disse.
O dirigente partidário informou ainda que a vigília programada inicialmente para o dia 18 do corrente foi adiada para o próximo dia 1 de Junho por questões administrativas e pela ausência em missão de serviço, do secretário provincial da UNITA no Huambo, Liberty Chiyaca.
Para Tchissigui o comunicado do vice-governador tem um conteúdo intimidatório, mas avisou que o seu partido “não teme uma possível repressão.
“Hoje quem levanta o fantasma da guerra é aquele que não tem programa de governação,” acrescentou.
A troca de acusações surge na sequencia do assassinato de Francisco Epalanga, secretário comunal do Londuimbali para área da administração e finanças do maior partido na oposição que foi morto no dia 11 de Maio, na sequência dos confrontos entre militantes da UNITA e do MPLA, ocorridos no sector da Cuqueta, Municipio do Londuimbali.
Epalanga foi apedrejado na cabeça e depois quando já tinha caído foi agredido a paulada na cabeça, vindo depois a morrer. O seu corpo apresentava sinais de esfaqueamento no estomago.
A UNITA culpa as autoridades do Huambo pela violência política que resultou na morte do seu membro e um número indeterminado de feridos.
O maior partido na oposição manifestou a sua pretensão de abrir uma queixa-crime contra, Evaristo Lucas Lombe, administrador municipal do Londuimbali, João Pedro Querido Aço, comandante municipal da policia e dirigentes do MPLA, alegando serem os supostos autores morais e matérias do assassinato.
A vigilia do próximo dia 1 deverá juntar militantes de Benguela, Kwanza Sul, Bie e Kuando Kumbago e de todos os municípios do Huambo.
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