terça-feira, 7 de maio de 2013

ANGOLA: A Open Society Aponta erros na politica orçamental angolana, e aconselha o governo do ditador José Eduardo dos Santos a frenar a sua politica belicista retirando-lhe verbas substanciais para combater a fome e pobreza no país.


Governo angolano deve reduzir orçamento de defesa para combater a pobreza - Open Society

Situação social em Angola é "caótica", diz Elias Isaac
Elias Isaac
Elias Isaac

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Reedição: Radz Balumuka (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A situação social em Angola é caótica afirma a organização Open Society.

Em entrevista exclusiva á VOA, o director-geral desta organização no país Elias Isaac considerou não existir dúvidas em relação á crescente degradação das condições sociais dos angolanos.

O responsável pela Open Society no país apresenta como referencia para a sua afirmação, o avultado orçamento geral deste ano que contrasta com a realidade social que se vêr em Angola.

"Um país com capacidade para aprovar um orçamento de 70 biliões de dólares mas as condições de vida das pessoas continuam abaixo do nível de pobreza," disse

Os exemplos, para sustentar o desnível que existe, não são poucos, segundo a Open Society.

"Há falta de 'água, falta de energia eléctrica, falta de emprego, nos Gambos Huíla morre-se de fome, há problemas de saúde nos hospitais,” disse Isaac que  aconselha o governo a mudar de estratégias.

Par ao activista o governo deve retirar o dinheiro que atribuiu às forcas armadas e à policia para investir na 'área social e produtiva.

"Investir menos em sectores não produtivos pra investir mais em sectores produtivos e sociais porque a guerra já acabou, já não há necessidade de se modernizar o exército e a polícia, para lutar contra quem? contra o povo angolano?" interrogou.

Para o activista social deve o executivo angolano olhar mais para os menos favorecidos ao invés dos ricos
.

LUANDA: O Regime ditatorial Chinês nega as acusações do Pentágono de ser espião cibernética


China nega acusações do Pentágono de espionagem cibernética

Governo americano tinha acusado Pequim de espionagem através de unidades do Exército da Libertação do Povo
Edifício que alberga a “Unidade 61398” do Exército da Libertação do Povo em Shanghai, descrito como responsável por ciber-ataques contra empresas e governo americano, Fev 2013.
Edifício que alberga a “Unidade 61398” do Exército da Libertação do Povo em Shanghai, descrito como responsável por ciber-ataques contra empresas e governo americano, Fev 2013.
TAMANHO DAS LETRAS 
Shannon Van Sant
reedição Radz Balumuka (planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A China negou as acusações dos Estados Unidos, segundo as quais estaria a apoiar ataques cibernéticoscontra agencias governamentais e empresas americanas.
Um relatório do Departamento de Defesa dos Estados unidos publicado ontem dizia que os ataques cibernáticos “demonstram ser directamente atribuídos” ao governo da China.

O relatório desta semana do Pentágono é a primeira acusação directa do governo americano ao exército chinês de espionagem através da internet. O Pentágono indica que o Exército de Libertação do Povo tem usado os ataques cibernéticos contra as redes de defesa americanas para identificar as vulnerabilidades do sistema, e a serem usados durante uma possível críse.

A porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês, Hua Chunying negou no entanto as acusações americanas de espionagem cibernética.

Chunying disse acreditar que o Departamento da Defesa americana publica esse tipo de relatório ano após ano para justificar a criação e o exagero da tão falada ameaça militar da China.

No inicio deste ano a Mandiant, uma empresa especializada em segurança de computadores publicou um estudo detalhado acusando uma unidade do Exército da Libertação do Povo, próximo de Shangai de tentativa de roubo de informação de companhias americanas e de instituições do governo americano. O Pentágono afirma que o objectivo principal da China através dos cyber-ataques é roubar tecnologias industriais.

O relatório do Pentágono adianta igualmete que a China irá  colocar em serviço vários porta-aviões nos próximos 15 anos. A primeira companhia construtora de porta-aviões chinesa, Liaoning, foi autorizada em Setembro. O Pentágono acrescenta ainda que a China está a desenvolver em segredo porta-aviões, cujo o primeiro aparelho foi testado em Janeiro de 2011.

Numa altura que a China parece concentrar-se a fundo na modernaização de suas tecnologias militares, Xiaohe Cheng, um professor de Relações Internacionais na Universidade de Renmin, diz que as pesquisas cyberneticas do governo é parte de um largo esforço destinado a aperfeiçoar as suas capacidades de defesa.

O governo chinês tem tentado criar uma forte força mútua que ofereça segurança para as suas fronteiras marítimas assim como as fronteiras terrestres. Ao mesmo tempo vemos o governo chinês dando enfase a capacidade de construção em duas novas áreas. Uma é a aero-espacial. A segunda é o cyber-espaço, disse o acadêmico chinês.

Os Estados Unidos estão igualmente a gastar bilhões de dólares no desenvolvimento de defesa cibernetica e capacidades de armas-ciberneticas. No inicio deste ano, as autoridades norte-americanas disseram que 13 equipas de guerra cibernetica estariam compostas em 2015 para se concentrar em respostas ofensivas no caso de os Estados Unidos serem atacados através da internet.

Em Março último, a China anunciou um aumento de 10,4 por cento do seu orçamento anual para o sector da defesa, totalizando 114 bilhões de dólares. O Pentágono considera contudo que o total dos gastos militares da China é muito maior, estimando entre os 135 bilhões e 215 bilhões de dólares em 2012 o total dos gastos no sector da defesa.

LUANDA: Saque a vista de todos dos dinheiros afetos ao fundo soberano que o bandido do presidente gatuno JES criou para o seu filho. Essa Família do ditador ladrão maior José Eduardo Dos Santos, persistem em continuar a açambarcar o erário publico nacional, fazendo jogadas de baixo nível como se nós angolanos fossemos tão analfabetos quanto essa macabra família desejaria que fossemos.


Remodelação em Angola

Mudança nas finanças abre especulação sobre controlo de fundo soberano por filho do presidente
José Filomeno dos Santos
José Filomeno dos Santos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Reedição Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O Presidente do fundo soberano de investimentos de Angola, Armando Manuel, foi nomeado ministro das finanças abrindo especulação de que o filho do presidente poderá passar a presidir aquele fundo de 5.000 mil milhões de dólares.
Manuel, que para além do presidente do fundo era tambem conslehiero económico do presidente substitui Alberto Lopes e desconhece-se se vai continuar à frente do fundo.

José Filomeno dos Santos, filho do presidente, é uma das três pessoas nomeadas em Outubro para administrar o fundo algo que na altura mereceu criticas e mesmo apreensão por alguns analistas económicos. O terceiro administrador é Hugo Gonçalves.

Não foram dadas razões para a remodelação que envolve outras posições incluindo algumas de governador.

O Presidente  angolano, José Eduardo dos Santos,   exonerou  para além do ministro das finanças, o ministro da construção Fernando Alberto da Fonseca, tendo-o substituído por Waldemar Pires Alexandre.

José  Eduardo dos Santos exonerou  e substituiu, igualmente, o general Armando da Cruz Neto,  do cargo de governador de Benguela e em seu lugar nomeou o conhecido engenheiro agrónomo, Isaac dos Anjos, que ocupava a posição de governador do Namibe há menos de um ano.

Noutros  despachos  o Chefe do Executivo  indicou o até agora porta-voz do MPLA, Rui Falcão, para governador do Namibe, que, deste modo  assume um cargo governamental pela primeira  vez.

Por outro lado, o Presidente da República,   nomeou    Manuel da Cruz Neto, para o cargo de secretário geral do Presidente da República,   Sérgio de Sousa Mendes dos Santos, para o cargo de secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos e Domingos Manuel Eduardo, Manuel Campos  e  Gabriel Domingos António Pontes para os cargos de vice-governadores da província de Malanje.

O secretário geral da UNITA, Victorino Nhany disse que remodelações feitas pouco tempo após outras nomeações indicam que o presidente não conhece os quadros que trabalham para o governo e avisou que  essas constantes remodelações podem criar uma fragilização das instituições.

Victorino Nhany, cujo partido apresentou recentemente um conjunto de proposta para a melhor  governação do país em particular a sua capital, Luanda, disse que o governo do MPLA continua insensível às proposta da oposição.

A Remodelação governamental contempla ainda a nomeação de   José Alberto Puna Zau para o cargo de director do Gabinete Técnico de Coordenação da Requalificação e Reconversão Urbana do Perímetro Costeiro Demarcado da Cidade de Luanda.

O Chefe de Estado nomeou também José Chinjamba, para o cargo de administrador do Conselho de Administração da Agência Nacional de Investimento Privado (Anip).

sexta-feira, 3 de maio de 2013

MOÇAMBIQUE: Renamo insurgiu-se contra o desarmamento dos seus guarda costas


Moçambique: Renamo insurge-se contra desarmamento de guarda-costas

Os 15 guardas da Renamo foram obrigados a entregar as suas armas a elementos da Força de Intervenção Rápida .

TAMANHO DAS LETRAS
 
William Mapote
Reedição: Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
Em Moçambique, a Renamo condenou hoje o desarmamento forçado de 15 antigos guerrilheiros, que na passada quarta-feira guarneciam o secretário-geral do partido, durante uma visita de trabalho a província de Manica.
Falando em conferência de imprensa em Maputo, Fernando Mazanga classificou o acto da polícia nacional, como provocação grosseira à estabilidade do país.

Os 15 guardas da Renamo foram rendidos no princípio da noite de quarta-feira, por elementos da Força de Intervenção Rápida (FIR) que os obrigou a entregar as armas.

A polícia defende que os guardas que acompanhavam Manuel Bissopo constituíam uma ameaça à lei e ordem, uma vez que a prorrogativa de seguranças armados da Renamo, limita-se apenas para a guarnição do seu líder, Afonso Dhlakama.

Mazanga considera que acção policial não mais é do que uma prova do plano governamental para destruir o seu partido e matar o seu líder.

A Renamo defende que no quadro do Acordo de Roma, que pôs fim à guerra civil, os antigos guerrilheiros encarregues de garantir a segurança aos membros do partido, receberam estatuto de polícia e que o porte de arma é um acto legítimo.

LUANDA: Angola é o pior país dos PALOPES em matéria de liberdade de expressão. A confirmação que confirma vem da Organização De Jornalistas.


Angola é o pior dos PALOPS em liberdade de imprensa, confirma organização de jornalistas.

Repórteres Sem Fronteira diz que Cabo Verde é o melhor
TAMANHO DAS LETRAS
Reedição: Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
A organização Repórteres Sem Fronteiras confirmou Cabo Verde como o  pais africano lusófono de maior liberdade de imprensa e Angola o pior.

O índice da Repórteres Sem Fronteiras surge um dia depois da Freedom House ter emitido um relatório sobre o mesmo assunto e chegado á mesma conclusão.

No relatório publicado pela Repórteres Sem fronteiras Angola é com efeito o pais pior classificado de toda a lusofonia  ocupando a posição 130 de um  total de 179 países.

Já ontem a Freedom House tinha  colocado Angola na sua lista dos países onde não há liberdade de imprensa afirmando que apesar de garantias constitucionais da liberdade de expressão os jornalistas angolanos praticam a auto censura devido a ameaças de despedimentos, detenção e perseguição.

A organização disse que em 2012 jornalistas , particularmente aqueles que cobrem manifestações ou casos de corrupção, sofreram intimidação ataques e detenções por parte das forças de segurança .

O governo,  diz o documento, tentou também em anos recentes  a restringir a comunicação electrónica.

A Freedom House tinha afirmado que Cabo Verde, juntamente com São Tome e Principe e o Gana eram os países africanos de maior liberdade de imprensa.

Sexta-feira a Repórteres Sem Fronteiras disse que na sua lista geral Cabo Verde e o Gana são os países africanos melhores colocados ocupando a posição trinta.

Moçambique – que a Freedom House tinha considerado como um pais de imprensa parcialmente livre – foi colocado pelo Repórteres sem Fronteiras na posição 73 do total de 179 países.

A Guine Bissau tem a posição 92 e caiu 17 lugares em relação ao ano anterior.

EUA: Fugitiva norte Americana JOANNE CHESIMARD é a primeira mulher a constar das listas dos mais procurados do FBI, Policia Federal Internacional


EUA : JOANNE CHESIMARD A PRIMEIRA MULHER NOS MAIS PROCURADOS DO FBI
Matou um polícia em 1973 e terá fugido seis anos depois para Cuba... (3-5-2013)

Joanne Chesimard é a primeira mulher a entrar para a lista dos mais procurados do FBI. Fugiu da prisão em 1979, quando cumpria pena por homicídio, assalto e agressão.

A mulher, que tem agora 57 anos, matou um polícia em 1973 e terá escapado para Cuba.

A recompensa por informações sobre o seu paradeiro é agora de um 1,5 milhões de euros.

O FBI refere que a norte-americana pode estar armada e é descrita como perigosa.

Na lista dos terroristas mais procurados disponível no site do FBI constam 32 nomes, quase todos de origem árabe, acusados de envolvimento com organizações terroristas como a Al Qaeda ou o Hezbollah.



LUANDA: Declaração da CASA-CE sobre o dia mundial da liberdade de imprensa e de expressão


CONVERGÊNCIA AMPLA DE SALVAÇÃO DE ANGOLA
CASA-CE

Declaração sobre o dia mundial da Liberdade de Imprensa e de Expressão

Caros compatriotas!
África e o mundo assinalam neste dia 3, o dia mundial da liberdade de imprensa e de expressão, data consagrada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, dois anos depois de ter sido proclamada a Declaração de Windhoek, testemunhada pelos Estados da região de que Angola é parte.
Trata-se portanto, duma data histórica relevada a partir do continente africano.
Infelizmente, desde aquela data até aos  dias de hoje, o propósito central de transformar a imprensa num instrumento de democracia continua adiado nalguns países.
Como se pode ler na sua parte introdutória,  a Declaração de Windhoek tem por objectivo, a “Promoção de uma  Imprensa Africana Independente e Pluralista” com ênfase para a radiodifusão, destacada a importância  da rádio na comunicação, no continente berço.
Mais de 20 anos se passaram, no nosso país, não se vislumbram reformas concretas sobre o quadro jurídico-legal.
A instituição dos Conselhos de Administração dos órgãos de comunicação social do Estado, não trouxe a esperada independência, por via da re-organização interna, capaz de potenciar uma equilibrada gestão editorial.
Sofisticaram-se os métodos de sufoco dos jornalistas e a administração editorial continua a ser ditada a partir das sedes do partido e da presidência que governam há mais de 38 anos.
Á título de exemplo vejam-se as recomendações contidas na Declaração de Windhoek:
  1. O quadro jurídico para a radiodifusão deve incluir uma exposição clara dos princípios basilares da regulamentação de radiodifusão, incluindo a promoção do respeito pela liberdade de expressão, a diversidade, a livre circulação de informação e ideias e ainda os três formatos de radiodifusão, ou seja: os serviços públicos, comerciais e comunitários.

  1. Os processos de tomada de decisão sobre a atribuição global do espectro de frequências devem ser abertos e participativos.

  1. Todas emissoras do Estado e sob controlo do governo devem ser transformadas em emissoras de serviço público ... que sirva o interesse  global público, evitando informação e programação unilateral em relação á religião, crenças politicas, cultura, raça e género.

A situação concreta actual:
Ø  Não regulamentação da lei nº7/06, lei de Imprensa passados 7 anos, desde que foi aprovada pela Assembleia Nacional. O Executivo usa de critérios subjectivos, e não procede conforme a lei e licenciou pontualmente dois canais de TV e rádio, todos eles afectos a pessoas da mesma família político-empresarial.

Ø  Ao passo que não regulamenta a lei de Imprensa adiando a atribuição do subsídio orçamental aos órgãos privados de comunicação social, o Executivo investe na compra dos títulos editoriais, e através das organizações empresariais detidas por leais ao poder politico, investe na sangria dos profissionais de imprensa, a quem paga em troca do seu silêncio.

Ø  O Executivo tornou-se no precursor  do monopólio. Em Junho abre uma nova TV . Não se conhece nenhuma formalização de concurso público, para que outras vontades se habilitassem. Ao mesmo tempo, contratam-se novos mercenários para o master-mind editorial.
Ø  Em Angola não existe nenhuma rádio comunitária, um meio fundamental na promoção da livre expressão.

  1. É por esta razão que a  CASA-CE, deplora o quadro de incerteza na comunicação social que o Executivo liderado pelo presidente Eduardo dos Santos quer perpetuar contra as liberdades dos angolanos, a quem jocosamente chama “povo especial” em oposição ao espírito de Windhoek.

  1. A CASA-CE condena a transformação do país, no campo  mercenário do jornalismo, e aproveita a ocasião para saudar jornalistas e organizações  resistentes da liberdade.

Luanda, 2 de Maio de 2013