MPLA NÃO TEM FORÇA PARA IMPOR A CONTINUAÇÃO DO REGIME ROCOCÓ
Na contramão
do que disse o meu camarada Artur Pestana dos Santos “Pepetela” no Funchal-Madeira/Portugal,
onde afirmou não haver choradeira pré-orfandade, nas hostes do MPLA... a
verdade é que essa choradeira, apesar de abafada existe, e não está só, ela vem
acompanhada do medo pós-eleitoral.
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
19/03/2017
Fonte: Planalto de Malanje Rio Capopa/Raul Diniz
19/03/2017
É verdade
sim que, o medo do parto de mudança, aterroriza toda quadrilha do MPLA, e, está
à vista de todos quantos queiram olhar com olhos de ver.
Por outro
lado, tenho como verdadeiras as palavras escritas pelo jornalista do folha8,
Orlando de Castro, que de uma maneira jocoso, enxertada de estilo quase lúdico
onde afirma, que o MPLA recorre de 4 em 4 anos, ao mercado da UNITA, para ali
comprar as bestas existentes para transformá-las em bestiais serviçais, com o único
de transfigurar e denegrir a imagem da UNITA em tempo eleitoral. Essa gerigonça
está ultrapassada, e já não colhe mais. O país tem que mudar e, vai sim mudar
de vida. O angolano já não se compadece com o medo sentido por aqueles que o
humilham a mais de 41 anos.
Desta vez os
que temem a mudança em Angola estão sozinhos a sua sorte, vão ter que encarar
essa situação sem o povo roubado seu habitual chapéu de chuva e sol, que após
eleições são transformados em saco de pancada. O cidadão também não teme mais a
fúria impetrada pela gang criminosa, que governa autoritariamente o país há 41
longos anos.
Pôde-se
afirmar sem medo de errar que não é a UNITA que os angolanos temem, nem foi a
UNITA que roubou e desviou a toda riqueza do país para paraísos fiscais no
exterior. Enfim, estamos assaz cansados da mesmice choradeira dos órfãos
amedrontados com a saída do seu patrono criador do império do mal em Angola,
José Eduardo dos Santos. Isso significa dizer, que ninguém teme qualquer
mudança aguardada em Angola, além da elite do MPLA e da nata do regime
enriquecida ilegalmente. Angola é um país que a muito anda a uma só velocidade,
essa situação a muito constrange impacientemente toda sociedade civil ativa. Presume-se
que, pelo andar da carruagem, tudo vai continuar na mesmice caso o servil e
fiel escudeiro de JES, João Lourenço, domiciliado na vice-presidência do MPLA,
venha ser fraudulentamente elegido para a presidência da república.
Angola e os
angolanos não têm necessidade tão pouco necessitam de um idiota mentalmente
debilitado na presidência da república.
Os angolanos
merecem ter afrente dos destinos do país, alguém que faça a diferença. Não precisamos
de um macaco de repetição, candidato a aluno de ditador, feito ditador mirim. Face
a imponente inabilidade do candidato do MPLA em dialogar com as demais franjas
afetas ao partido, e, opostas ao pensamento destorcido de José Eduardo dos
Santos, resta a esses milhares e milhares de membros seguir em frente, pois
angola não se esgota no pensamento medíocre do JES, o Confúcio II depois de
Agostinho Neto, e muito menos no inadequado modo de agir do seu aluno João
Lourenço, pequeno aprendiz de feiticeiro.
Os sucessivos discursos de JL em nada
coincidem com a realidade objetiva angolana, o país vivencia há mais de 41 anos
uma gestão danosa dos recursos financeiros criminosamente roubados.
Essa situação demonstra que o candidato do
MPLA não tem as suas baterias eleitorais afinadas na visão alimentada por uma
grande fatia da sociedade angolana de mais de 97% da população. Ele não consegue
perceber que o povo tem muita fome de liberdade. Por outro lado, esconder e/ou
dissimular verdades não é a melhor saída para qualquer candidato de um regime
que nada mais tem para dar aos angolanos. Em política não se pôde fingir, nem
brincar de esconde-esconde, isso é o mesmo que dar cartas boas aos adversários
sedentos de vontade de pôr a limpo aquilo que todos sabemos. A continuar tudo
como está, o MPLA pôde encomendar já o caixão para ser sepultado juntamente com
o seu presidente vitalício.
A oposição com toda certeza vai atacar
atempadamente os problemas indefensáveis mais candentes com caráter acusatório
para inibir o MPLA amedrontado que está com o espectro da mudança inevitável
que acontecerá em 2017.