Africanos não devem envergonhar-se de passado escravo
Conferência sobre escravatura em Luanda
Os africanos não devem ter vergonha do passado da escravatura a que foram sujeitos mas sim olhar para esse facto histórico pela contribuição que deram a outros continentes não só em termos laborais mas culturais, disse Estevão Filemon do Instituto de Arte e Cultura de Moçambique em Luanda.
“Temos que olhar para o nosso futuro sem rejeitarmos essa parte de nós sem termos vergonha dessa parte de nós,” acrescentou o docente moçambicano
Ele falava no inicio do mês aquando da conferência internacional sobre a descendência escrava “Memória Reconciliadora, Concórdia Humana”, realizada em Luanda, de 1 a 3 deste mês, numa iniciativa das fundações Eduardo dos Santos (FESA) e Fundanga.
A influência de escravos vindos de Angola nas religiões no Brasil e na cultura em geral nas Américas foram alvo de análise por alguns dos participantes.
Na abertura do evento, o vice-presidente da Fundação Angolana de Solidariedade Social e Desenvolvimento (Fundanga), Morais Guerra, destacou o papel dos escravos e seus descendentes no desenvolvimento das nações e sua consequente afirmação.
Afirmou que a conferência foi um exercício intelectual e científico colectivo sobre a descendência da escravatura, com destaque particular à afro-descendência, para descortinar “o denso véu” multissecular que envolveu e ainda envolve este histórico fenómeno.
No encerramento do evento esteve Cornélio Caley Secretário de Estado da Cultura que disse que os angolanos precisam conhecer muito mais o movimento do tráfico de escravos, bem como o alargamento de um debate sobre a descendência escrava.
Ouça a reportagem com entrevista
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“Temos que olhar para o nosso futuro sem rejeitarmos essa parte de nós sem termos vergonha dessa parte de nós,” acrescentou o docente moçambicano
Ele falava no inicio do mês aquando da conferência internacional sobre a descendência escrava “Memória Reconciliadora, Concórdia Humana”, realizada em Luanda, de 1 a 3 deste mês, numa iniciativa das fundações Eduardo dos Santos (FESA) e Fundanga.
A influência de escravos vindos de Angola nas religiões no Brasil e na cultura em geral nas Américas foram alvo de análise por alguns dos participantes.
Na abertura do evento, o vice-presidente da Fundação Angolana de Solidariedade Social e Desenvolvimento (Fundanga), Morais Guerra, destacou o papel dos escravos e seus descendentes no desenvolvimento das nações e sua consequente afirmação.
Afirmou que a conferência foi um exercício intelectual e científico colectivo sobre a descendência da escravatura, com destaque particular à afro-descendência, para descortinar “o denso véu” multissecular que envolveu e ainda envolve este histórico fenómeno.
No encerramento do evento esteve Cornélio Caley Secretário de Estado da Cultura que disse que os angolanos precisam conhecer muito mais o movimento do tráfico de escravos, bem como o alargamento de um debate sobre a descendência escrava.
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