Eleições no Zimbabué suscitam reacções em Moçambique
O partido ZANU-PF de Robert Mugabe poderá usar a sua maioria de 2/3 no Parlamento para alterar a Constituição.
As eleições zimbabueanas foram seguidas a par e passo em Moçambique e as reacções à esmagadora vitória do partido do presidente Robert Mugabe, a ZANU-PF, sucedem-se no país vizinho.
O nosso colaborador Ramos Miguel entrevistou o académico Bayano Valy, acabado de chegar do Zimbabué onde acompanhou o processo eleitoral. Bayano Valy diz que a larga vitória da ZANU-PF nas eleições da semana passada no Zimbabwe, representa um retrocesso para a jovem democracia zimbabueana, porque o presidente Mugabe e o seu partido vão mudar a Constituição da República, e lamenta que a SADC tenha ignorado todas as irregularidades constatadas durante o processo eleitoral.
O investigador Valy, que esteve no Zimbabwe para acompanhar os processos eleitorais democráticos, não tem duvidas que o Partido ZANU-PF poderá usar a sua maioria de 2/3 no Parlamento para alterar a Constituição.
“Eu penso que, em função dos resultados, que dão uma maioria significativa à ZANU-PF, fala-se de 2/3, por aí, provavelmente, poder-se-á mudar a própria Constituição”, disse o académico.
Para o investigador, tendo em conta o clima de violência e intimidação que caracterizou todo o processo, incluindo o recenseamento eleitoral, o MDC, de Morgan Tsvangirai, de maneira nenhuma, podia aceitar os seus resultados.
Bayano Valy lamenta que os observadores dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral-SADC, tenham ignorado todas as irregularidades constatadas durante o processo de votação, declarando as eleições livres e Justas.
Segundo ele, a SADC é uma comunidade de rapazes, constituída por chefes de estado maior parte dos quais pertencem aos antigos movimentos de libertação
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O nosso colaborador Ramos Miguel entrevistou o académico Bayano Valy, acabado de chegar do Zimbabué onde acompanhou o processo eleitoral. Bayano Valy diz que a larga vitória da ZANU-PF nas eleições da semana passada no Zimbabwe, representa um retrocesso para a jovem democracia zimbabueana, porque o presidente Mugabe e o seu partido vão mudar a Constituição da República, e lamenta que a SADC tenha ignorado todas as irregularidades constatadas durante o processo eleitoral.
O investigador Valy, que esteve no Zimbabwe para acompanhar os processos eleitorais democráticos, não tem duvidas que o Partido ZANU-PF poderá usar a sua maioria de 2/3 no Parlamento para alterar a Constituição.
“Eu penso que, em função dos resultados, que dão uma maioria significativa à ZANU-PF, fala-se de 2/3, por aí, provavelmente, poder-se-á mudar a própria Constituição”, disse o académico.
Para o investigador, tendo em conta o clima de violência e intimidação que caracterizou todo o processo, incluindo o recenseamento eleitoral, o MDC, de Morgan Tsvangirai, de maneira nenhuma, podia aceitar os seus resultados.
Bayano Valy lamenta que os observadores dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral-SADC, tenham ignorado todas as irregularidades constatadas durante o processo de votação, declarando as eleições livres e Justas.
Segundo ele, a SADC é uma comunidade de rapazes, constituída por chefes de estado maior parte dos quais pertencem aos antigos movimentos de libertação
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