Governador do Namibe declara guerra ao enriquecimento fácil
Unita pede a Rui Falcão que entregue os acusados à justiça e promova a mudança da lei da terra.
Os funcionários do Estado que ao longo dos últimos anos dedicaram-se ao negócio ilícito de venda de terrenos poderão ver seus contratos de trabalho rescindidos com o governo da província do Namibe.
O Município do Namibe, que agora tem um novo inquilino “João Guerra de Freitas”, ex-Administrador do Município do Tombwa, i no quadro das recentes movimentações exercidas pelo executivo de Rui Falcão, é apontado como sendo um dos municípios mais propensos a supostos actos indecorosos de negócios ilícitos de terrenos, existindo, inclusive nomes de funcionários do estado implicados na prática de tal acção.O governador Rui Falcão diz que não haverá contemplações para com esses funcionários do Estado que, no seu entender, prejudicaram cidadãos honestos com coimas inexistentes, se não apenas ganância pelo lucro fácil.
O secretário Provincial do Namibe do Partido do galo negro, Ricardo Ekupa de Noé “Tuyula” reagiu dizendo que a situação é deveras grave. O político sustenta que o vício de venda de terrenos no país e na província começou com a aprovação a lei da terra, uma lei que no entender da UNITA devia ser propriedade do povo.
Na óptica do dirigente dos maninhos no Namibe, o mais sensato seria o próprio governador Rui Falcão encaminhar o caso aos órgãos judiciais, já que existem nomes dos funcionários indiciados no crime de apropriação de coisa alheia e venda ilegal de terrenos, ao invés de encomendar o protagonismo do novo Administrador do Município do Namibe resolver este problema.
Tuyula diz ser chegado o momento de se ultrapassar o hábito de crucificar os pequenos a pagar pelos erros dos peixes graúdos.
O dirigente do partido do galo negro na província sugere que seja instaurado um processo de investigação para esclarecerer os factos, uma vez que, além dos funcionários do Estado catalogados, também existem indícios de cumplicidade de altas individualidades do governo e do partido no poder, na província do Namibe neste mesmo negócio.
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