sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ANGOLA-LUANDA - O ATIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS RAFAEL MARQUES ENDEREÇOU UMA CARTA AO PRESIDENTE DA REPUBLICA A RECLAMAR DA RETRAÇÃO INVESTIGATIVA DA PARTE DO PROCURADOR GERAL DA REPUBLICA ACERCA DA PARALISAÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES DOS ASSASSINATOS OCORRIDOS NAS LUNDAS.


O defensor dos direitos humanos Rafael Marques endereçou, a 15 de Fevereiro passado, uma carta ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, denunciando a denegação de justiça por parte da Procuradoria-Geral da República em investigar os casos de assassinatos e tortura nas zonas diamantíferas das Lundas.
Nove generais encontram-se entre os denunciados como os autores morais de centenas de crimes de tortura e homicídio. Os generais são accionistas da Sociedade Mineira do Cuango e da empresa privada de segurança Teleservice.
O general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente, lidera o grupo de oficiais generais. Do grupo constam o inspector-geral do Estado-Maior General das FAA, Carlos Alberto Hendrick Vaal da Silva; o chefe da Direcção Principal de Preparação de Tropas e Ensino das FAA , Adriano Makevela Mackenzie; o governador de Benguela, Armando da Cruz Neto; o deputado do MPLA, António dos Santos França “Ndalu”; bem como os generais inactivos João Baptista de Matos, Luís Pereira Faceira; António Pereira Faceira, António Emílio Faceira e Paulo Pfluger Barreto Lara.
A petição, dirigida a José Eduardo dos Santos, na qualidade de mais alto magistrado da Nação, apela à investigação imparcial dos casos denunciados, e lembra que os casos de crime de homicídio, à luz da legislação angolana, nunca se encerram, “ficando sempre pendente de investigação ou a aguardar melhor prova.”
Os casos denunciados fazem parte do livro Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola, de Rafael Marques, publicado em Portugal, em 2011. Dois meses após o seu lançamento, o autor apresentou, em Novembro de 2011, uma queixa-crime contra os generais.
A Procuradoria-Geral da República arquivou o caso após uma investigação preliminar, em que ouviu apenas quatro vítimas e testemunhas, das dezenas que deveria ter ouvido.
Recentemente, o Ministério Público português arquivou um processo de difamação e injúria contra Rafael Marques e a editora do livro, Tinta da China, interposto pelos referidos generais. As autoridades portuguesas consideraram que a publicação da obra se encontra protegida pelos direitos de liberdade de expressão e informação.
A carta entregue a José Eduardo dos Santos a semana passada é apenas a última de várias tentativas para levar as autoridades angolanas a investigar as graves violações de direitos humanos nas Lundas. A 9 de Janeiro, uma delegação de altas autoridades tradicionais das Lundas deslocou-se a Luanda,para entregar uma petição ao Procurador-Geral da República, General João Maria Moreira de Sousa, denunciando a violação sistemática dos direitos humanos nas suas comunidades e apelando à reabertura do inquérito preliminar.
De forma extraordinária, o gabinete do Procurador-Geral recorreu a uma falsa notícia, publicada no semanário O Continente, para emitir um comunicado contra Rafael Marques e publicamente revelar que não reabriria o inquérito, apesar da diligência dos sobas.
“Quando a Procuradoria-Geral da República, um órgão com a função de zelar pela legalidade usa um ardil tão baixo, como o de uma falsa notícia, para se pronunciar através da comunicação social do Estado, bem podemos aferir a falta de responsabilidade e sensatez de quem a dirige. É simplesmente ridículo”, disse Rafael Marques.
Pode ler aqui a carta enviada ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

LUANDA - ÚLTIMA HOMENAGEM PÓSTUMA AO JORNALISTA, EMPRESÁRIO E AMIGO JOÃO VIEIRA DIAS VAN-DUNEM - Por Raul Diniz


HOMENAGEM AO JOÃO VIEIRA DIAS VAN-DUNEM PELO SEU PASSAMENTO FÍSICO
Ninguém me apresentou João Van-Dunem, conheci-o aquando da sua chegada a casa da reclusão vindo de Cuba com mais dois cambas então estudantes em Cuba.
João van-Dunem encontrou-me já preso e fez morada na minha cela onde estava igualmente o Amadeu das Neves o grande (Dedé).
Convivemos cerca de um ano e meio na casa da Reclusão e separamo-nos aquando da minha transferência para a cadeia da contra inteligência na policia militar La para as bandas do ex-R I-20, para ficar a disposição da Comissão Militar de Inquérito chefiada na altura pelos então  primeiro tenente  Carmelino e pelo segundo tenente  Cristiano hoje presidente do Supremo tribunal de Justiça.
Voltei a encontrar o JVD em Lisboa e mais tarde em Londres na casa do Abdul Zobaida um moçambicano amigo de Angola ligado ao desporto e mais tarde encontrei-o com um amigo meu Antônio de Figueiredo jornalista da BBC e do The Guardian Inglês.
Com o JVD os meus encontros eram marcados sempre pela despedida, porem sempre foram os nossos encontros regados de boa disposição bom papo e a alegria de estarmos vivos e esperançosos de um melhor futuro para os angolanos numa Angola livre.
Nos últimos anos perdi o contato com JVD,  mas, acredito que nele não se alteraram os ideais que defendíamos e que nos levaram a cadeia.
De JVD tenho as melhores recordações passadas na cadeia, e recordo-me com alegria as muitas conversas mantidas sem tabus na cela C do corredor 1 mantidos abertamente sem tabus.
Amigo JVD, conversaremos novamente no nosso próximo encontro na terra do porvir! Sim, nos encontraremos La, porquanto sou igualmente um passageiro com hora marcada para partir um dia destes de um ano qualquer para eternidade, a passagem já esta garantida, pois, sou também um humilde mortal, e como tal, terei de viajar futuramente para a terra do nosso grande Deus.
Companheiro JVD acredita que, o país por quem lutamos, um dia deixara de ser apenas um sonho.
Dorme em Paz camarada meu e que o Senhor Jesus te receba e cuide de ti lá na glória.
Raul Diniz

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ESTADOS UNIDOS DA AMERICA - MICHEL OBAMA, A LINDA E MARAVILHOSA ESPOSA DO PRESIDENTE AMERICANO BARACK HUSSEIN OBAMA É NOTICIA NO MUNDO INTEIRO. VEJAM COMO INTELIGENTEMENTE BRINCA COM O SEU NOVO VISUAL EXCELENTE DE FRANJA. AÍ PORQUE NÃO NASCEU EM ANGOLA ESSA ILUSTRE MULHER MARAVILHOSA QUE É MICHEL OBAMA.


Michelle Obama brinca sobre franja e diz que é sua "crise de meia-idade"

19/02/20
Mostrando o bom humor habitual, Michelle Obama brincou sobre o seu novo corte de cabelo com franja.
Em entrevista para o talk show de Rachael Ray, ela disse que "a franja é minha crise de meia-idade" e completou dizendo que optou por mudar o visual porque não podia comprar um carro esportivo ou pular de bungee jump.
O programa irá ao ar na quarta-feira (20) nos Estados Unidos.
A primeira-dama completou 49 anos em janeiro e na ocasião apareceu com o novo corte de cabelo gerando muitos comentários.
O estilista Karl Lagerfeld, que apesar de ser fã da primeira-dama, declarou que ela estava parecendo uma apresentadora de telejornal.
O marido, o presidente Barack Obama, aprovou. "Antes de mais nada, amo Michelle Obama. E, a respeito do fato mais significativo do fim de semana, adoro a franja dela", declarou o presidente na época da mudança.
Molly Riley - 21.jan.13/AFP
Michelle Obama com visual adotado em janeiro
Michelle Obama com visual adotado em janeiro

ANGOLA - A FAMÍLIA DO ENGENHEIRO ANTÔNIO BRITO MORTO ASSASSINADO DENTRO DA SEDE DA EMPRESA NACIONAL DE PETRÓLEOS SONANGOL, CONTINUA SEM RECEBER O APOIO NECESSÁRIO E OBRIGATÓRIO QUE A FAMÍLIA DO ENGENHEIRO ASSASSINADO MERECE POR DIREITO. ASSIM VAI A REPUBLICA DO PAI BANANA, CRESCER MAIS EM INCONSCIÊNCIA POLITICA E ECONÔMICA E FINANCEIRAMENTE, PARA NEGAR MAIS AO DESPROVIDO POVO.


Sonangol continua a recusar apoio a família de engenheiro

Funcionário morreu na sede da companha há quase um ano
Engº António Brito, da Sonangol, que morreu em circunstâncias misteriosas, na sede da empresa, em Fevereiro de 2012 (foto cortesia da Família)
Engº António Brito, da Sonangol, que morreu em circunstâncias misteriosas, na sede da empresa, em Fevereiro de 2012 (foto cortesia da FamTAMANHO DAS LETRAS
 
A viúva de um engenheiro que morreu na sede da Sonangol há um ano atrás diz que a companhia petrolífera continua a recusar apoiar a família.

Agora o pretexto é que Carolina Calei não era casada com o Engenheiro António Berlarmino Brito necessitando por isso de um atestado de “união de facto”

Segundo Calei,  nem mesmo o último encontro com representantes da empresa  serviu para alguma coisa, porque segundo a direcção da Sonangol mesmo o apoio para as crianças está condicionado ao reconhecimento de união de facto por não terem sido casados antes da sua morte.

Um pedido de certificado de "união de facto" está emperrado na burocracia juridica de Luanda sem sinais de avanço

Para a viúva o mais complicado nesta altura é que nem a casa que o engenheiro teria pago em vida  no condomínio Cajueiro lhes foi  até agora entregue.

O casal tem vários filhos e Carolina Calei lembrou a Voz da América que isso está a causar grandes dificuldades á família.

Calei lembrou que no próximo dia 22 se assinala o primeiro aniversario da morte do seu companheiro.

Carolina Caeli acusou a Sonangol de para além de ser alegadamente responsável pela sua morte continuar agora a prejudicar a sua família.

O engenheiro foi encontrado morto no seu escritório na sede da companhia.
A procuradoria abriu um processo mas a família diz continuar a não ter acesso ao mesmo.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

ANGOLA - CORRUPÇÃO OU CLEPTOCRACIA (ESTADO CORRUPTO)? --(I) Fonte planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


ANGOLA -- CORRUPÇÃO OU CLEPTOCRACIA ( ESTADO CORRUPTO ) ? -- ( I )

Estado corrupto, estado mafioso, estado criminoso, cleptocracia são algumas das designações que têm sido atribuídas ao estado angolano, por várias organizações, politólogos, analistas e outros homens de opinião respeitada. Os dados mais elaborados e fundamentados têm sido apresentados em vários blogues, relatórios, revistas, jornais, por várias entidades e personalidades onde se destaca o jornalista e ativista cívico Rafael Marques.

Sobre esta questão, muita matéria tem sido publicada, com exibição de dados, que deveriam merecer a refutação categórica dos acusados e a investigação pelo Ministério Público de Angola. Esta seria uma forma civilizada de defender o bom nome dos acusados e do Estado Angolano.

O poder judicial angolano não o faz, e os acusados não pretendem defender qualquer reputação. Sentem-se confortáveis no lugar onde estão colocados pela opinião pública e organizações internacionais.
Sentem-se temporariamente confortáveis porque detêm em seu poder, não só, a capacidade de movimentar biliões, como são capazes de negociar segmentos importantes da riqueza nacional para se verem protegidos da denúncia internacional e eventual criminalização.

Entretanto, eles têm a consciência clara, de que, esta capacidade é temporária. Daí a necessidade de prepararem minuciosamente todo o plano de negócios, chamando para os seus serviços, altos peritos em fraude. Todo o comportamento político, legislativo e de gestão do MPLA, do seu presidente e governo, está voltado para a continuidade, expansão e proteção da corrupção, assim como para garantir, no futuro, a sua manutenção.

Mas, os dados estão lançados e são conhecidos. É este, o calcanhar de Aquiles, que parece, não lhes permite dormir sono tranquilo.

O tempo que vivemos hoje, é o tempo do estado de direito e democrático. Este estado inscreve, nos seus fundamentos, a necessidade de lutar contra a corrupção de forma persistente, continuada e eficaz por ser um dos flagelos que o destrói. Mesmo quando nos limitamos ao estado de direito, sem a exigência do democrático, a corrupção continua a ser para este, um perigoso flagelo.

Ninguém tem dúvida que nas sociedades de ontem, de hoje e futuras, houve e haverá, sempre, a tendência maléfica de certos cidadãos em apropriar-se da riqueza criada por todos em proveito próprio ou de grupos. A corrupção, sendo o resultado do egoísmo exacerbado do homem estruturado em sociedade, alimenta-se do ilícito, do assalto sub-reptício ou descarado, direto ou indireto, da riqueza produzida pela sociedade, desrespeitando as suas normas, leis e fundamentos.

A corrupção, como qualquer outra prática lesiva do estado, não tem convivência pacífica com um estado de direito. Este é, em última instancia, o seu principal adversário e, por isso, o alvo mais importante a ser atacado.

A mais alta corrupção, aquela que constrói fortunas milionárias, tem de sobreviver com um grande enredo que infiltra, com profundidade, vários segmentos do estado e/ou sectores importantes da economia e finanças dos países. Durante o seu surgimento ou no decurso da sua evolução, acabam em ligações mais complexas com redes de enriquecimento ilícito a nível internacional.

Estas ligações constituem autênticas redes de poder paralelo cujo objetivo é o enriquecimento vertiginoso e o controlo de enormes fortunas transnacionais capazes de controlar e subverter ou ludibriar o estado de direito dos vários países.

No seu ataque ao estado de direito, a cereja em cima do bolo, é o momento em que estes grupos de poder paralelo deixam de ser paralelos para ser o verdadeiro poder de estado.

Nestas circunstâncias não se pode continuar a falar em corrupção na sua conceção clássica, onde o essencial da natureza do estado de direito está conservado e é possível a luta contra os fenómenos mais ou menos poderosos de corrupção.

O que se passa, nestas situações, é que há uma conversão completa da máquina de estado em antro e casa forte da corrupção. Esta diferença, entre corrupção estruturada em poder de estado (estado de ladrões) e corrupção num estado de direito é, muito bem conhecida por políticos, intelectuais, empresários, e outros.

Entretanto, alguns destes homens, supostamente de boa reputação, não se escusam em branquear estes regimes criminosos justificando a corrupção, como sendo, um fenómeno transversal a todos os países e estados. Num estado de direito, a corrupção, quando conhecida ou denunciada é motivo de processos judiciais, mesmo que nem sempre conclusivos e eficazes, devido ao poder dos criminosos. Num estado corrupto, denunciar a alta corrupção é crime, a tentativa de investigação é considerado um golpe de estado.

É o caso concreto de Angola. Alguns políticos, intelectuais, homens de ciência, técnicos, gestores e bancários/banqueiros, devido a interesses não confessados, tentam explicar a corrupção que escorre em todos os poros da governação do nosso País, como sendo um fenómeno igual ao que se passa em todo o mundo. Não é verdade. Em Angola, a corrupção não assume a sua forma clássica, é uma prática que se estruturou em poder de estado, e que delapida brutalmente o País, sob a impunidade e proteção de um poder judicial moldado nos laboratórios da corrupção. O estado e a corrupção são exatamente 2 faces de uma mesma moeda.

O discurso tendente a lavagem da verdadeira estrutura da corrupção no nosso País é, não só, assumido por algumas “figuras” da política e dos negócios de países e organizações estrangeiros, interessadas neste estado de coisas, mas também, pelos mais altos dirigentes do governo e do partido que o detêm, o MPLA. É frequente ouvirmos proferirem a ideia de que a corrupção não existe só em Angola.

Esta constatação é verdadeira, mas em Angola, não temos só corrupção, temos um estado corrupto, o que é diferente. O que na verdade eles querem dizer, é que, estado corrupto e mafioso não existe só em Angola. Se reconhecessem publicamente, esta verdade, estariam a condenar a sua própria condição de governantes e responsáveis de um estado, à condição de criminosos que controlam o estado.

A Alta Corrupção ataca os denunciadores

Depois de um primeiro vendaval, criado pelo regime, que levou a condenação de Rafael Marques por um poder judicial arregimentado e criado no caldo da corrupção, a postura que o regime vem adotando é a de tentar silenciar ao máximo o que tem sido escrito. Quando podem, retiram as publicações do mercado por aquisição fraudulenta, pouco ortodoxa, o que revela malícia e intenção deliberada de obstrução da informação. É a forma normal de agir da corrupção quando possuidora de enorme manobra financeira e redes transnacionais de apoio.

Os seus últimos ensaios têm sido a abertura de processos-crime, contra jornalistas, ativistas cívicos, editoras, personalidades incómodas, em tribunais de países como Portugal, que se transformou na maior plataforma de circulação de dinheiros angolanos de origem não esclarecida.

Estes ensaios não têm conseguido encontrar qualquer resolução a seu favor, porque, apesar da poderosa capacidade financeira que têm em Portugal, a máquina judicial de países daquele País, tem uma história, uma ética e um nome a defender.

Como um dos parceiros do poder de estado, o poder judicial português, não parece, até ao momento, disponível a servir de instrumento de defessa de interesses políticos ou financeiros perversos.

Por isso, não é crível que este procedimento, tenha continuidade por parte dos angolanos acusados de corruptos e criminosos. Os seus intentos não têm sido coroados de êxito, pelo contrário, são submetidos ao vexame de verem, na melhor das hipóteses, as suas queixas consideradas sem fundamento ou matéria criminal.
Paulo Mulemba (Analista politico)






sábado, 16 de fevereiro de 2013

ANGOLA - LUANDA - VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM ANGOLA PREOCUPA SOCIEDADE CIVIL, É TRISTE O QUADRO COM QUE SE DEPARAM OS ANGOLANOS EM TODAS AS CIDADES COM O QUADRO DEPLORÁVEL E CRIMINOSO COMO VIVEMOS NA ANGOLA PRESIDIDA PELO INFAME DITADOR JOSÉ EDUARDO DOS SANTO. AGUARDEMOS OS PROXIMOS ACONTECIMENTOS.S


Violações dos direitos humanos em Angola preocupam a sociedade civil

Angola regista casos preocupantes de violação dos direitos humanos
TAMANHO DAS LETRAS
 
Arão Ndipa

ANGOLA - GERAÇÃO RASCA VS ARAUTOS DO REGIME Fonte planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com


GERAÇÃO RASCA VS ARAUTOS DO REGIME

A CORRUPÇÃO CRIA ESPINHOSAS DISCREPÂNCIAS SOCIAIS, QUE DILACERAM A CONSCIÊNCIA POLITICA DO CIDADÃO E ARRANHAM A MEMÓRIA DESCRITIVA DAS DEMOCRACIAS POLIVALENTES DO UNIVERSO DEMOCRÁTICO, E AS TORNAM VULNERÁVEIS FACE AOS DESAFIOS QUE A TODO O MOMENTO SE RENOVAM.

Tornou-se imperativo e mesmo interessante reconhecer que, para se criar inimigos em Angola, basta ousar falar da lusa descendência de algumas ilustres pessoas no sentido figurado, e ou referenciar a eventual hiperatividade homossexual de outras tantas. Mesmo que indelevelmente abordadas, essas questões atraem ódios de estimação provocados pelo estigma pesadíssimo que carregam, sobretudo, o que hoje representa o homossexualismo na nossa sociedade. Essa pratica transporta compulsivamente um forte estigma bastante encubado nas entranhas da sociedade, que torna inglória a luta pela sua aceitação de tal pratica da parte da opinião publica nacional, que leva inclusive, as pessoas a negarem cobardemente a sua condição homossexual, condicionando-os a não assumir publicamente a sua homossexualidade. A negação oficiosa dessa condição inaudita, no mínimo transforma-se numa fonte inesgotável de inusitadas nuances que apelativamente aludem gritantemente direcionando toda a sociedade a buscar uma saída criativa, mas, por não existirem discussões a respeito do tema em questão  por  a temática ser bastante ousada, ela cria incômodos diversificados as pessoas implicadas, que, acabam por conflitar escabrosamente com a moral publica nacional já de si bastante dilacerada.
 Esse vergonhoso handicap, absorve e aflora magoas perfurantes provocadas por alguns mal intencionados cidadãos hipócritas que, com argumentos indefensáveis marcadamente mentirosos se colocam incondicionalmente na defesa de ideais nefastos ao crescimento harmonioso da consciência do povo nacional, e por não conseguirem cauterizar as feridas da sua própria consciência, reagem desordenadamente contra os críticos que são desfavoráveis a pratica do homossexualismo. Eles atacam a tudo e todos os que não partilham com os seus ideais com indecifráveis palavras recheadas de um atrativo ódio de agressividade medieval com contornos visceralmente perigosos, que ultrapassam o razoável.
OS DETRATORES INGÊNUOS, FIÉIS SERVIÇAIS DO REGIME.
Acredito que a maioria do povo angolano, viaja num enorme oceano de indagações em busca de plausíveis explicações que justifique a atual situação em que vive, e  até agora ainda não conseguiu discernir os motivos envolvidos que justifiquem o seu estado de miséria, então, busca entender a razão de tanto sofrimento causado por aqueles que deveriam garantir o seu bem estar.
Não me interessa se algumas interpostas pessoas se sentiram ofendidas com a maneira como abordo as questões nos meus parcos artigos que escrevo, o que penso, é que o país precisa de uma vez por todas compreender o atual contencioso politico, econômico e social em que estamos voltados, e entendermos que o mais importa nesse momento não é atender a choradeira dessa classe da alta e de renda financeiramente de padrões elevadíssimos. Não vou nem quero deixar de filtrar essa questão acerca da lusa descendência, pois, o que, importa mesmo é denunciar veemente a família de irredutíveis gatunas e experientes ladrões como as irmãs e os irmãos Dos Santos exímios dilapidadores de fundos financeiros públicos. Essas garotas e garotos pouco mais sabem do que dedicarem-se deliciosamente a utilizar a seu bel-prazer a nossa riqueza em beneficio próprio, essa raça de víboras está superiormente autorizada pelo pai, o dono da maior parte das ações lucrativas do país do pai banana, o nosso inspiradíssimo JES.
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HOMOSSEXUALISMO COMO REFERENCIA EM ANGOLA NUNCA, JAMAIS.
Os meus detratores não precisam fingir que defendem Paulo Portas das minhas ditas palavras ofensivas referenciadas no artigo que escrevi a semana passada, aquando da visita passeio do ilustre convidado de JES, o senhor Paulo Portas. Ao invés de fingirem defender a sinistra figura do Senhor Paulo Portas, gostaria isso sim que refletissem com verdade o que de facto os afetou e intrigou no que fora exposto displicentemente no artigo que escrevi a! Todos sabem que existe certo esquadrão de militantes, ativos adeptos misteriosos com fortes ligações ao homossexualismo em angola, esses desafetos que pululam em todas as áreas e direções vitais da vida social e econômica do nosso país, tentam a todo custo validar e viabilizar oficialmente essa pratica abominável e no nosso país. Agora pergunto, essa pratica contra natura é por acaso de importância vital para a natureza civilizadora da nossa cultura social tradicional? Não, Não é importante não senhor, nem serve como referencia para o crescimento inteligente da nossa já bastante critica e debilitada cultura que gradativamente se encontra socialmente degradante.
Sabemos claramente que o homossexualismo não faz parte dos valores essenciais que defendem a família no seu todo, e que esses valores foram-nos subtraídos pelo “M” MPLA a partir do ano de 1974. Mas, também é verdade, e evidentemente não podemos negar a existência do homossexualismo como sendo uma realidade flagrante no país, como tal, devemos todos colocar-nos a disposição para debatermos com simplicidade e com determinismo a questão conflituosa que temos em mãos, e não somente colocarmos a cabeça debaixo da areia como fazem as avestruzes um lado, e por outro lado, devemos tomar consciência dessa realidade e avivar compreensivamente a nossa mente alimenta-la com sabedoria e abordarmos com coragem e inteligentemente esse fenômeno de interesse nacional uma vez estarem envolvidos nessas praticas homossexuais seres humanos, pessoas pensantes que não pediram aos seus progenitores nem a nenhum outro deus para assim nascerem.  E apesar de reconhecidamente observarmos da parte do povo uma condenação quase generalizada dessas praticas em todo país por estar conotada essas praticas com a negação da masculinidade heterossexual e por ser efeminadamente contra natura, com isso entende-se que ela seja adversa aos valores morais que defendem a família; ainda assim, precisamos pacientemente estudar essa questão do ponto de vista social e juntos buscarmos uma saída valida para a questão. De maneira que os gays e as lésbicas em Angola descansem, pois não me darei ao trabalho de tornar-me num moralista canastrão, pois também conheço o peso da descriminação social em duas facetas, como povo e pobre esvaziado de cidadania e como Cristão Evangélico Pentecostal praticante que sou. Pessoalmente não sou adepto da oficialização do homossexualismo na nossa terra, mas também não sou favorável nem estou disponível para alinhar com aqueles que utilizam apenas o seu direito de critica pela critica sem buscar consensos resolúveis para a situação prevalecente.
PAULO PORTAS MINISTRO PORTUGUÊS DA PROPAGANDA DO REGIME JESSEANO
Ao referir-me a Paulo Portas apenas pretendi localizar o fenômeno emblemático que transporta consigo o enigmático convidado especial de JES e demonstrar também o quanto incrédulo ficou todo o país politico com essa desavisada e desnecessária visita de Paulo porta preparada a contento pelas partes, que por sua vez empolgaram-se em dar-lhe uma um cunho visível e espantosamente degradante do ponto de vista politico, por ter sido incisivamente contraria à cultura democrática que se requer em países democraticamente sérios. Percebemos que essa visita de Paulo Porta a Angola, causou grande frisson e espantosa repulsa a toda sociedade esclarecida, que compõem o tecido nevrálgico da nação politica autóctone angolana.
Todos sabem que o Paulo Portas do passado recente é o mesmo Paulo Portas de hoje, também sabem os meus simpáticos críticos que o José Eduardo Dos Santos de ontem é o mesmo José Eduardo Dos Santos de hoje, só que melhorado, e mais refinado e astuto na pratica da maldade. Agora pergunto; afinal, o que aconteceu para empolgar tanto assim o impopular fala barato Paulo Portas que o levou a esgrimir discursos exageradamente exuberantes a favor da honorabilíssima celebridade o presidente JES?  De onde partiu essa cordialidade incongruente que agora existe entre essas duas personalidades do mal que no passado recente encontravam-se politicamente de costas viradas? Como surgiu essa vertiginosa viragem de Paulo Porta que o levou a colocar-se de cócoras perante José Eduardo Dos Santos?
Para terminar respondam-me se poderem os arautos do regime, as perguntas que de maneira alguma querem calar: Depois de trinta e três anos passados de regime autocrático, depois de falseadas três eleições seguidas que lesaram de sobremaneira o povo e o país, depois de assistirmos as sistemáticas violações, a dramática constituição atípica por parte de JES, depois de assistirmos ao enriquecimento ilícito de JES, suas filhas e filhos, genros estrangeiros e companheiros de governo, seus capangas internos e externos, o povo está eufórico de felicidade? Os autóctones estão mais contentes com JES? Tão alegres que esbanjem felicidade?
Os angolanos maioritariamente nestes mais de trinta e três anos do consolado de José Eduardo Dos Santos esta feliz? Os angolanos estão muito mais felizes  depois das eleições fraudadas de 31 de agosto de 2012? O povo ganhou mais animo e maior espaço reivindicativo após 33 anos de poder absoluto de JES? A nossa economia cresceu mais e hoje é melhor distribuída por todo povo? A riqueza acumulada que o presidente e suas filhas levaram roubada para exterior do país regressou ao país e tem chegado ás mãos dos donos da terra? Devo então desistir de criticar o nosso venerando Ali Baba, suas filhas e filhos, genros estrangeiros e os seus muitos ladrões?
Companheiros, maninhos meus camaradas como fazer para sairmos dessa periclitante situação? Devemos estender as nossas lindas mãos e pedinchar ao gatuno JES algumas migalhas do dinheiro proveniente das riquezas que por direito também são nossas? Oposições por favor, não joguem ainda a toalha para o chão e não se coíbam de reclamar publicamente nas ruas do nosso país perante o governo maluco de angola e junto do ditador JES o nosso direito a indignação! Do contrario camaradas, o nosso comportamento será tão indigno quanto ao dos vendilhões do templo que pululam a muito na nossa terra abençoada. Não envergonhemos mais o nosso povo nessa pendenga de peleja desigual que estamos com ela contra o nosso maquiavélico tirano. Não meus camaradas, a nossa luta faz sentido, e tanto eu como todo cidadão sedento de justiça não pode desistir dela. Meus kambas, meus irmãos, maninhos e todos os camaradas não podemos mais parar de lutar, temos de continuar a pelejar sem medo do ditador nem da ditadura, eles não poderão matar-nos a todos, a vitória pertence-nos porque Deus é justo. Vamos nessa povo angolense?
Raul Diniz