quarta-feira, 15 de maio de 2013

MOÇAMBIQUE: Veteranos de guerra moçambicanos ameaçam fazer novas manifestações de repudio as politicas sociais do presidente gatuno de Moçambique Armando Guebuza, que vão contra a socialização dos antigos soldados.


Moçambique: Veteranos ameaçam com novas manifestações

“Eu diria que o governo moçambicano é constituído por burros", disse Hermínio dos Santos
Hermínio dos Santos, líder dos ex-combatentes desmobilizados em Moçambique
Hermínio dos Santos, líder dos ex-combatentes desmobilizados em Moçambique

TAMANHO DAS LETRAS
 
Faizal Ibramugy
Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique anunciou o regresso às manifestações na próxima semana depois de sucessivos encontros com o executivo de Armando Guebuza terem terminado num impasse.

O facto foi revelado pelo presidente da organização, Hermínio dos Santos, numa entrevista em exclusivo à VOA.
Hermínio dos Santos disse que contrariamente às manifestações passadas que tinham como palco principal, o circuito de manutenção António Ripinga, ao lado do gabinete do primeiro-ministro, desta vez, os veteranos vão estar junto ao edifício do ministério dos combatentes.

“As cartas já estão a ser distribuídas para as entidades previstas na lei, incluindo representações diplomáticas acreditadas em Maputo”, disse dos Santos, acrescentando que “ desta vez, não havemos de parar sem que o governo resolva a nossa situação ou sem que o chefe de estado se reúna connosco”.

Recorde-se que entre outras exigências, os veteranos de guerra, reclamam por uma pensão justa contrariando a actual de 600 meticais (20 dólares americanos), considerada baixa. Aliás, os desmobilizados de guerra anseiam por uma pensão de vinte mil meticais, cerca de 670 dólares.

Hermínio dos Santos disse que nas conversações - iniciadas no dia 9 deste mês junto do governo e que estão num impasse – os desmobilizados para além da questão da fixação da pensão de vinte mil meticais, exigem a criação do instituto dos desmobilizados, enquadramento dos milicianos no estado dos desmobilizados de guerra e que seja revisto o mesmo estatuto, considerado fraudulento e discriminatório.

O referido estatuto, estabelece a base jurídica para a prossecução, defesa e protecção dos direitos e deveres do veterano da luta de libertação nacional e dos desmobilizados. “Eu diria, que o governo moçambicano é constituído por burros. É um regime incompreensível e sem sentimento com as pessoas”, disse dos Santos para depois exigir: “queremos um encontro com o presidente da república, porque os seus mandatários não sabem nada. O ministro dos combatentes não conhece nada de guerra, é analfabeto e ignorante sem competências. O primeiro-ministro já está esgotado. Nós queremos Guebuza.”

Hermínio dos Santos sublinhou que “Moçambique é um país dos moçambicanos e não da FRELIMO”. Pediu ainda o apoio moral e ideológico da comunidade internacional, para como disse, “pôr fim ao conflito entre o executivo e os desmobilizados de guerra”.

LISBOA: Lindo Bernardo Tito Vice presidente da organização politica CASA-CE só agora entendeu que angola é de facto um barril de pólvora, mais vale reconhecer tarde do que nunca. O nosso portal por diversas vezes reportou esta questão e ninguém levou a sério, porém hoje tanto Isaías Samakuva líder do maior partido da oposição quando a Abel Chivukuvuku lider da CASA-CE reconhecem que de facto o país caminha para a deflagração social.


Angola é um barril de pólvora - CASA CE

MPLA reconhece insuficiências e diz que está a trabalhar para as corrigir
Lindo Bernardo TitoLindo Bernardo Tito
TAMANHO DAS LETRAS 
Manuel José
Reedição: Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O MPLA disse estar ciente das dificuldades e desafios a que o país face e está a trabalhar para melhorar a situação, disse o segundo secretário do partido em Luanda Norberto Garcia.

Garcia reagia a declarações do segundo maior partido da oposição, a CASA CE, segundo o qual a situação social de Angola assemelha-se a um barril cheio de pólvora.

Numa entrevista exclusiva á VOA, o vice-presidente e porta-voz da coligação Lindo Bernardo Tito vê o cenário social do país com muita preocupação.

"Na verdade do ponto de vista social, estamos todos em cima de um barril de pólvora,” disse.

“É um país com muita pobreza, muito desemprego, não há serviços essenciais, não temos escolas, hospitais, não há 'água, não temos luz," acrescentou.

O segundo secretário de Luanda do MPLA, Norberto Garcia considerou que o seu partido reconhece haver muito por fazer.

"Estamos aqui a reconhecer isso, nós não dizemos que o país é totalmente um mar de rosas, não vai ouvir isso de mim,” disse.

“ O país  tem dificuldades, temos analfabetismo, temos pobreza, temos problemas de saneamento básico, temos corrupção para resolver,  temos consciência disto tudo e o MPLA continua a trabalhar," acrescentou.

Para o político do partido no poder, o lema escolhido pelo partido durante as eleições de 2012 garante que os problemas terão solução.

"Crescer mais, para distribuir melhor, porque entendemos tem que haver mais justiça social e quando um partido que governa sabe reconhecer que a justiça social ainda não é  a desejada, está a fazer auto-critica, para corrigir os propósitos do seu programa, o MPLA olha para os problemas com transparência e 'e isso que está no nosso programa eleitoral de 2012," disse.

O cientista político Nelson Pestana Bonavena considera que o erro da actual governação está na desigual distribuição das riquezas que possui.

"O  país tem uma estrutura de oportunidades muito desigual e injusta, deve-se
alargar a estrutura de oportunidades do país, investindo mais na
educação e nas condições básicas de vida da população," disse.

LUANDA: Angola esta a ser selvaticamente invadida por imigrantes ilegais. Esse é o preço que o regime paga por não controlar as entradas ilegais em território nacional. Em contrapartida, o governo angolano especializou-se em controlar ilegalmente a vida privada dos nacionais angolanos.


Imigrantes ilegais "invadem" Angola

Repatriamento custa um milhão de dólares por mês
À procura de vida melhor
À procura de vida melhor TAMANHO DAS LETRAS
Reedição: Radz Balumuka=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
O   Estado angolano  gasta por mês  mais   de um milhão de dólares   para custear o  repatriamento de cidadãos  estrangeiros em situação ilegal, disse Paulino da Silva,  director do Serviço Nacional de Migração e Estrangeiros .

Paulino da silva  disse este fim de semana à radio estatal angolana que  cerca de um milhão de cidadãos estão a viver ilegalmente em Angola.

Segundo este  responsável, a entrada do número excessivo de estrangeiros em Angola é facilitada  por cidadãos nacionais, funcionários migratórios e por empresas   que mantém nos seus serviços trabalhadores ilegais.

Algumas seitas  religiosas foram igualmente apontadas  como estado implicadas no esquema de recrutamento de estrangeiros.

Entretanto o advogado Pedro Capracata diz que a entrada de estrangeiros no país tornou-se num negócio que envolve  desde o cidadãos comuns  a altos responsáveis do governo, das forças e da Polícia Nacional.

“Eu vi deputados do MPLA, generais das forças armadas e da polícia a defender os seus parceiros comerciais”, revelou

  Pedro Capracata  denunciou que até mesmo juristas e advogados passaram a fazer parte do negócio.

“Quando nos aparece um estrangeiro nós defendemo-lo com unhas e dentes porque é momento de facturar”, disse.

   As autoridades migratórias, que participaram da mesa redonda organizada pela RNA,  admitiram   que neste momento já existem povoações habitadas   maioritariamente    por estrangeiros  que se dedicam ao garimpo dos diamantes, particularmente,  na Lunda-Norte

terça-feira, 14 de maio de 2013

LUANDA: O partido Bloco Democrático de Justino Pinto de Andrade ameaça levar o caso dos ativistas cívicos Isaías Cassule e Alves Kamulingue ao Tribunal Internacional de Haia situado no Reino da Holanda, Acontece muito em Angola ameaçar levar este caso a justiça internacional, porém nenhum dos subscritores passou ainda da famosa frase da ameaça, e assim se escreve a politica doméstica nacional angolana, todos ameaçam mas não passam disso mesmo.


O BD ameaça levar o caso dos ativistas cívicos à justiça internacional.

Há quase um ano que Isaías Cassule e Alves Kamulingue estão desaparecidos
Justino Pinto de Andrade
Justino Pinto de Andrade

TAMANHO DAS LETRAS
 
Manuel José
Radz Balumuka-Reedição: (www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

LUBANGO: A CASA-CE Aponta erros de governação na província da Huíla


CASA-CE na Huíla aponta erros de governação

Falta de estudos científicos para a execução de alguns projetos

TAMANHO DAS LETRAS
 
Teodoro Albano
Radz Balumuka-Reedição "www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com"

LUANDA: Artista angolano ganha a vida desenhando retratos pelas ruas de Luanda, uma pena, assim vai a Angola com que o presidente ditador nos brinda. Havemos de nos ver livre de tudo que nos lembre José Eduardo dos Santos e sua trupe de gatunos.


Artista angolano ganha vida desenhando retratos pelas ruas de Luanda

Com a arte de desenhar retratos, João Ferreira diz que ganha algum dinheiro para matar a fome bem como para sustentar a família.
João Ferreira é o retratista de serviço na zona do Kinaxixi
João Ferreira é o retratista de serviço na zona do Kinaxixi TAMANHO DAS LETRAS
 
Pedro Dias
Radz Balumuka - Reedição=(www.planaltodemalangeriocapopa.blogspot.com)
Transformar fotografias em obras de arte na rua é o trabalho que tem sido feito por João ferreira, artista plástico angolano.
João Ferreira nasceu na Província do Uije com a arte de desenhar. O artista diz que nunca frequentou uma escola de belas artes.

Viveu em Lisboa-Portugal por mais de vinte anos. Em terras de Camões sustentou-se da arte de desenhar retratos pelas ruas da capital portuguesa.

De regresso a Angola, seis meses depois exerce a mesma actividade numa das ruas mais movimentadas da capital angolana na zona do Kinaxixi. Com a arte de desenhar retratos, João Ferreira diz que ganha algum dinheiro para matar a fome bem como para sustentar a família.

Apesar de trabalhar na rua, o artista plástico quer ajuda do governo angolano para ajuda-lo a criar um atelier, onde possa ajudar os mais jovens a aprenderem a arte de desenhar retratos.

MOÇAMBIQUE: Populares descontentes com o regime da mordaça implantado pela FRELIMO de Armando Guebuza, cortam a linha férrea de Sena como forma de reivindicar os seus mais elementares direitos de cidadania que lhes fora a muito roubada pela tirania da elite (FRELIMISTA).


Moçambique: Populares voltam a cortar linha férrea de Sena

O processo negocial ainda não terminou mas os oleiros voltaram a fechar a linha férrea de Sena.



Em Moçambique, a linha de caminho-de-ferro de Sena foi de novo bloqueada por populares que foram reassentados pela companhia mineira brasileira Vale para permitir a exploração de carvão mineral.
Cerca de oito centenas de oleiros reassentados na província de Tete voltaram a bloquear a linha férrea de Sena no fim-de-semana exigindo indemnizações adicionais à companhia mineira internacional Vale, na sequência da sua transferência das suas zonas de origem para permitir a exploração de carvão mineral.

Os oleiros querem indemnizações adicionais depois de receber o equivalente a 2 mil dólares e uma casa em 2010 durante o processo de reassentamento financiado pela Vale em coordenação com o governo moçambicano.

No mês passado colocaram barricadas na linha férrea de Sena usada pela companhia Vale para o escoamento do carvão ao porto da Beira.

A polícia interveio dispersando pacificamente os manifestantes e logo a seguir as duas partes, ou seja oleiros e a Vale, entraram em negociações para resolver o assunto de forma pacífica.

O processo negocial ainda não terminou mas os oleiros voltaram a fechar a linha férrea de Sena.

O governador de Tete, Rachide Gogo, acusa os oleiros de fazer chantagem e adianta que já não há espaço para nova indemnização depois daquela que foi paga em 2010.
A companhia mineira está entretanto a acumular prejuízos enormes com o bloqueio da linha férrea de Sena, numa altura em que o preço do carvão mineral no mercado internacional está em queda.

Aliás, a sua concorrente, a Rio Tinto, anunciou há quatro dias que vai reduzir a mão-de-obra nas suas operações em Tete, devido a perdas registadas no ano passado. Os investimentos no sector de carvão mineral em Moçambique estão assim em risco.