Prisões em Angola estão superlotadas
Maioria dos detidos aguarda julgamento
As cadeias de Angola estão superlotadas e há uma falta de profissionais capazes de lidar com a reintegração social dos presos, disseram especialistas à Voz da América.
O número da população prisional em Angola tem com efeito vindo a subir de forma assustadora como resultado de um aumento da criminalidade.
Luanda é a cidade onde existe a maior superlotação de prisões apesar do governo gastar anualmente centenas de milhões de dólares.
Há alegações crescentes de maus tratos e mesmo tortura contra os presos
A situação é agravada pelo facto de 90% dos processos remetidos aos tribunais envolverem reclusos que já excederam os prazos de prisão preventiva.
“Em termos de estruturas Angola comete o erro que muitos outros países comente que é construir muitas cadeias, “ disse Lúcia da Silveira directora administrativa da associação Justiça Paz e Democracia,.
“A solução para o problema na verdade não é a construção de muitas cadeias, “ acrescentou Silveira para quem os serviços prisionais estão a responder apenas um problema que têm que é o aumento de presos.
“ Na verdade isso não é a solução,” acrescentou.
“O grande prolema que continuamos a ter é aplicação pratica das leis em Angola,” acrescentou.
Silveira fez notar que os tribunais não tem capacidade de resposta havendo detidos que ficam na cadeia “cinco ou seis anos”.
António Eduardo do Instituto Superior João Paulo II disse que para além da superlotação dos estabelecimentos prisionais há “ uma ausência de profissionais nos sistemas de reclusão de profissionais das ciências sociais e humanas”.
Há também “a limitação de actividades resocializadoras,” disse.
Ouça mais pormenores do debate clicando aqui
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O número da população prisional em Angola tem com efeito vindo a subir de forma assustadora como resultado de um aumento da criminalidade.
Luanda é a cidade onde existe a maior superlotação de prisões apesar do governo gastar anualmente centenas de milhões de dólares.
Há alegações crescentes de maus tratos e mesmo tortura contra os presos
A situação é agravada pelo facto de 90% dos processos remetidos aos tribunais envolverem reclusos que já excederam os prazos de prisão preventiva.
“Em termos de estruturas Angola comete o erro que muitos outros países comente que é construir muitas cadeias, “ disse Lúcia da Silveira directora administrativa da associação Justiça Paz e Democracia,.
“A solução para o problema na verdade não é a construção de muitas cadeias, “ acrescentou Silveira para quem os serviços prisionais estão a responder apenas um problema que têm que é o aumento de presos.
“ Na verdade isso não é a solução,” acrescentou.
“O grande prolema que continuamos a ter é aplicação pratica das leis em Angola,” acrescentou.
Silveira fez notar que os tribunais não tem capacidade de resposta havendo detidos que ficam na cadeia “cinco ou seis anos”.
António Eduardo do Instituto Superior João Paulo II disse que para além da superlotação dos estabelecimentos prisionais há “ uma ausência de profissionais nos sistemas de reclusão de profissionais das ciências sociais e humanas”.
Há também “a limitação de actividades resocializadoras,” disse.
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