sábado, 21 de dezembro de 2013

LUANDA: Abrandamento da economia marca 2013

Angola: Abrandamento da economia marca 2013

Lado positivo: Estabilidade macro econômica foi consolidada
Luanda, Banco Nacional de Angola
Luanda, Banco Nacional de Angola                                                                                                   TAMANHO DAS LETRAS
Fonte: VOA Arão Ndipa
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
A revisão em baixa do crescimento da economia e a divida pública, são
pontos negativos sobre o desempenho do executivo angolano durante o
presente ano.
Esta é a avaliação feita por economistas em Luanda que
reconhecem, ainda assim, que a estabilidade macro económica foi
consolidada.

Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o economista
Carlos Rosado de Carvalho e o director do instituto nacional de
estatística, Camilo Ceita.

LISBOA: O ano em que Mandela foi treinado pela Mossad

O ano em que Mandela foi treinado pela Mossad

Documento secreto israelita agora desclassificado mostra que os israelitas treinaram o histórico líder africano no início nos anos de 1960.
Mandela viajou por áfrica para recolher apoios para a sua causa anti-apartheid DR
O antigo Presidente sul-africano e prêmio Nobel da Paz, Nelson Mandela, que morreu no dia 5 de Dezembro, foi treinado em 1962 no manuseamento de armas e em técnicas de sabotagem pela Mossad, os serviços secretos israelitas, revela o jornal hebraico Ha'aretz. Um treino que ocorreu na Etiópia, poucos meses antes de Mandela regressar à África do Sul e ser preso.Esta informação, que durante muito tempo esteve classificada com “top secret” pelo estado de Israel, foi revelada no dia 20 de Dezembro pelo Haaretz, que teve acesso a um documento desclassificado dos arquivos de Estado israelitas.
Trata-se de uma carta datada de 11 de Outubro de 1962, enviada pela Mossad ao Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita. A missiva indica que aquele que se iria tornar no herói da luta anti-apartheid recebeu formação militar na Etiópia por agentes da Mossad.
Nesse ano de 1962, Mandela é um homem em fuga, que saiu da África do Sul para escapar à prisão e que viaja por África em busca de apoios financeiros e militares para o braço armado do Congresso Nacional Africano, na altura um movimento clandestino. Mandela visita vários países, incluindo a Etiópia, a Argélia, o Egipto e o Gana, com o objectivo de conseguir apoio para a sua causa.
Segundo o Haaretz, a carta tem o título “The Black Pimpernel”, alcunha dada a Mandela naquela época na África do Sul. A referência é a um herói criado pela escritora britânica Emma Orczy, que salvou inúmeros aristocratas franceses da guilhotina durante a revolução francesa.
“Como é do vosso conhecimento, há três meses discutimos o caso de um elemento que chegou à embaixada [de Israel] na Etiópia com o nome de David Mobsari, vindo da Rodésia [actual Zimbabwe]”, lê-se na carta. “O sujeito” foi treinado pelo pessoal da embaixada e certamente por elementos da Mossad “em judo e métodos de sabotagem e no manuseamento de armas”. David Mobsair também se mostrou interessado em saber mais sobre a Haganah [uma organização sionista clandestina criada na Palestina sob mandato britânico em 1920].
O documento revela que os formadores desconheciam a verdadeira identidade do seu formando. Segundo a carta, só posteriormente, quando Mandela foi preso e viram fotografias suas é que perceberam que David Mobsari e Nelson Mandela “eram a mesma pessoa”.
Ironia da história, Mandela sempre foi visto como um herói pelos palestinianos enquanto Israel foi um dos países que sempre apoiou o regime do apartheid. Aliás, uma das ausências mais notadas nas cerimónias fúnebres de Mandela foi a do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
 

MALANJE: Policia Nacional encerra Igreja Espiritual da Cura Divina

Polícia Nacional encerra Igreja Espiritual da Cura Divina

Malanje - O Comando Provincial da Polícia Nacional em Malanje encerrou quarta-feira, nesta cidade, a Igreja Espiritual da Cura Divina do Santo Salvador em Angola, por alegadamente realizar cultos sem autorização legal do Governo e fazer falsas promessas aos seus crentes.

Fonte: Angop
Divulgação: Planalto De Malanje Rio CapôpaSegundo o porta-voz do comando provincial da polícia nacional em Malanje, sub-inspector Junqueira António, a referida ceita religiosa não estava reconhecida e mantinha internado nas suas instalações 27 cidadãos doentes, sob pretexto de “serem tratados em nome do senhor todo-poderoso”.

Por outro lado, salientou que situações do género preocupam as autoridades competentes nomeadamente as direcções províncias da Cultura, da Justiça e o Ministério do Interior, uma vez que estão orientados a encerrar todas igrejas que funcionam ilegalmente.

Neste sentido, Junqueira António apelou a população a denunciar as ceitas religiosas de origem duvidosas que, no seu entender, invocam o nome de Deus para angariar fundos monetários em benefício próprio.

A Igreja Espiritual da Cura Divina do Santo Salvador em Angola iniciou a sua actividade religiosa em Novembro de 2009, os seus pastores prometiam curas milagrosas às enfermidades das pessoas que a frequentavam.

KAMPALA: Parlamento do Uganda aprova lei que prevê prisão perpétua para homoxexuais

Parlamento do Uganda aprova lei que prevê prisão perpétua para homossexuais

Fonte: SOL
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
21.12.2013
A lei hoje aprovada resulta de um polémico projecto apresentado em 2009 e que colocou o Uganda na lista dos piores países do mundo no que diz respeito aos direitos dos homossexuais. Barack Obama chegou mesmo a criticar o projecto há quatro anos quando este foi revelado.
A lei hoje aprovada prevê como pena máxima para homossexualidade a prisão perpétua, sendo a sanção válida para ugandeses, imigrantes ou turistas que estejam no país. Mas o projecto original defendia mesmo a pena de morte caso o ‘crime’ fosse cometido por jovens com menos de 18 anos ou por portadores de HIV.

RIO DE JANEIRO: Odebrechet Investigada por Trabalho Escravo em Angola

Odebrecht Investigada por Trabalho Escravo em Angola
Fonte: Maka Angola 
Fonte: Planalto De malanje Rio Capôpa
20 de Dezembro, 2013
O Ministério Público do Brasil abriu um inquérito para investigar a empreiteira brasileira Odebrecht pela possível prática de aliciamento para trabalho escravo em Angola.
 
A decisão ocorreu na última sexta-feira, após o órgão ter sido comunicado sobre a reportagemda BBC Brasil com denúncias contra as condições de trabalho numa usina da empresa.

Na reportagem, publicada hoje, 20 de Dezembro, operários que trabalharam na construção do complexo industrial Biocom, na província de Malanje, relatam ter enfrentado uma série de provações na obra, entre as quais cárcere privado, retenção de passaportes e condições insalubres.
 
A Biocom, a primeira usina de etanol, açúcar e eletricidade de Angola, é uma sociedade entre a Odebrecht (40%), o grupo angolano Damer (40%) e a petrolifera Sonangol (20%).
 
O inquérito está a cargo do procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Rafael de Araújo Gomes.

O MPT investigará também as empresas brasileiras que a Odebrecht subcontratou na construção, como a Pirâmide e a Planusi, ambas com sede no interior de São Paulo.
 
Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o MPT solicitou às empresas informações sobre os trabalhadores que actuaram na obra.

O órgão também levantou todos os processos laborais movidos contra as empresas pelas supostas más condições na construção.
 
Só no município de Américo Brasiliense, sede da Pirâmide, companhia subcontratada pela Odebrecht, tramitam cerca de 60 processos contra as empresas, segundo o advogado José Maria Camos Freitas, que representa o grupo de trabalhadores.
 
A partir da investigação, o MPT decidirá se entrará com uma acção judicial contra as empresas.

LISBOA: Diamantes de sangue: Instrução do processo com prazo esgfotado

Diamantes de Sangue: Instrução com Prazo Expirado
Fonte: Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
20 de Dezembro, 2013
O advogado de defesa do jornalista Rafael Marques de Morais requereu hoje, 20 de Dezembro, o arquivamento das onze queixas-crime intentadas contra si, em Janeiro passado, por sete generais angolanos e empresas associadas.
 
As queixas, por calúnia e difamação, foram apresentadas, 15 meses depois, em reacção à publicação, em Portugal, do livro Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola.
 
De acordo com Luís Nascimento, “a legislação angolana limita o prazo de instrução preparatória a dois meses, quando não há arguidos presos e os prazos são improrrogáveis”.
 
No seu requerimento, o advogado invocou o princípio constitucional que proíbe a dupla incriminação. “Um cidadão não pode ser julgado mais do que uma vez pelo mesmo facto”, disse. Em 2012, os generais e gestores da Sociedade Mineira do Cuango, de cuja empresa são sócios,intentaram uma acção em Portugal, contra o autor do livro, por calúnia e difamação.
 
A Procuradoria-Geral da República portuguesa arquivou a queixa-crime contra o jornalista e a sua editora, Tinta-da-China, em Fevereiro passado, por falta de indícios incriminatórios. Na sua decisão, o Ministério Público argumentou que “a publicação do livro se enquadra no legítimo exercício de um direito fundamental, a liberdade de informação e de expressão, constitucionalmente protegido”.
 
Os generais intentaram uma nova acção, em Março passado, junto do Tribunal de Lisboa, exigindo uma indemnização de 300 mil euros ao autor e à editora. A acção aguarda decisão do juíz.
 
Em Luanda, o Departamento de Combate ao Crime Organizado, da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), constituiu Rafael Marques de Morais como arguido, a 3 de Abril, sobre o mesmo caso.
 
Um grupo de 16 organizações não governamentais (ONG’s), nacionais e internacionais, escreveuao Procurador-Geral da República, general João Maria de Sousa, sobre o processo.
 
A petição notou uma série de irregularidades, incluindo a instrução de uma queixa de difamação pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado, que afirma não ter competência, no ordenamento jurídico angolano, para o efeito. Segundo as ONG’s, o autor do livro foi interrogado sem ter sido previamente notificado, tendo sido apenas chamado por telefone, dois dias antes, para receber uma notificação. Por isso, o seu interrogatório decorreu sem assistência jurídica.
 
Para além de solicitarem o arquivamento do processo devido às várias irregularidades enumeradas, as ONG’s apelaram à investigação séria dos crimes de homicídio, tortura e corrupção expostos no livro. Os casos de violência, retratados na obra, ocorreram nos municípios do Cuango e Xá-Muteba, na província da Lunda-Norte.
 
A 31 de Julho, a Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP) ouviu o jornalista e defensor dos direitos humanos em interrogatório e constituiu-o arguido em 11 queixas-crime relacionadas com o seu livro.
 
O ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, lidera os queixosos. Os outros generais queixosos são Carlos Alberto Hendrick Vaal da Silva (Inspector-Geral do Estado Maior-General das FAA), Armando da Cruz Neto (deputado do MPLA), Adriano Makevela Mackenzie, António Emílio Faceira, João Baptista de Matos e Luís Pereira Faceira.
 
A empresa privada de segurança Teleservice, propriedade dos generais, apresentou uma queixa colectiva, assim como o seu sócio civil José Carlos Figueiredo de Sousa. A maioria dos casos de violência reportados no livro foram perpetrados por guardas da Teleservice, que prestava serviços à Sociedade Mineira do Cuango.
 
Por seu turno, a Sociedade Mineira do Cuango (SMC), que explora diamantes na região, também apresentou um queixa colectiva. A SMC é um consórcio formado pela Lumanhe, empresa dos generais queixosos, a Endiama e a ITM-Mining. Esta última apresentou a primeira queixa, sobre a qual o jornalista foi ouvido a 3 de Abril passado.

Mariah Carey a animadora de festas para ditadores.


Mariah Carey canta em Angola por um milhão

A cantora norte-americana atuou numa gala da Cruz Vermelha, em Luanda, patrocinada pela Unitel, da filha de José Eduardo dos Santos.
Fonte: ExpressoDivulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa


O espectáculo de Mariah Carey durou cerca de duas horasGetty Images O espectáculo de Mariah Carey durou cerca de duas horas

A cantora norte-americana Mariah Carey recebeu um milhão de dólares para atuar numa gala
 solidária da Cruz Vermelha, em Luanda, o que tem motivado críticas.
O espectáculo patrocinada pela operadora móvel Unitel, de Isabel dos Santos, filha do 
presidente angolano, aconteceu na segunda-feira numa tenda do Hotel de Convenções de 
Talatona (HCTA) e juntou vários artistas angolanos, além da estrela americana. A gala solidária
 contou também com um leilão, que incluiu um dos vestidos usados pela cantora durante a noite.
"É o triste espetáculo de uma artista internacional comprada por um estado policial implacável
 para entreter e branquear a cleptocracia de  pai e filha, que acumulou biliões de dólares em
 riqueza ilícita, enquanto a maioria de Angola vive com menos de dois dólares por dia", declarou o presidente da Fundação "Human Rights"
, Thor Halvorssen.
Segundo a revista "Platina Line", durante duas de espectáculo Mariah Carey interpretou alguns dos temas mais conhecidos como
 "Touch My Body", "We Belong Together","Hero" e aproveitou para agradecer a presença do presidente angolano.
"Estou muito feliz e entusiasmada, é um prazer cantar para o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos", afirmou a cantora, que 
teve ainda oportunidade de posar em fotografias com a família Eduardo dos Santos.
Esta já não é a primeira vez em que a Mariah Carey é criticado por cantar para presidentes polémicos ou ditadores. Esta situação 
acontece cinco anos depois da cantora ter pedido desculpa por dar um concerto para a família do ex-ditador líbio Muammar Kadhafi.
Em junho, Mariah Carey cantou também os parabéns para o ditador do Turmequistão, o que gerou novas críticas.