terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MALANJE: Advertência rigorosa aos governantes de Malanje - Por Raul Diniz

ADVERTÊNCIA RIGOROSA AOS GOVERNANTES DE MALANJE

Norberto dos Santos, Governador Provincial de Malanje (Foto: ANGOP)
Fonte: www.planaltodemalanjeriocapopa.com
Divulgação: Planalto De malanje Rio Capôpa
21.01.2014
Ainda agora começou o novo ano e o desgoverno em Malanje já começa a dar sinais do desgaste desastroso de uma gestão acabrunha eivada de defeitos estruturais humanamente inaceitáveis em todos os sentidos! Estes sinais são a evidencia da imundície estilizada de governação que os esquisitões acoitados no centro do poder corrupto contagioso do impostor Eduardo dos Santos.
 De uma coisa tenho certeza, essa é a ultima vez que os comandados do comissário Tony Bernardo atropelam as regras que regem as leis de transito, e por outro lado, a polícia não mais vai vitimar mortalmente nenhum cidadão por essas paragens, seja qual for a razão.
Quero acreditar que a policia nacional de JES tenha sido criada para servir e proteger as tribos e micro tribos malanjinas, ela não foi constitucionalmente criada para matar o povo natural de Malanje. E se assim é responsabilizo desde já o Tony Bernardo e o governador Norberto dos Santos "Kwata kanawa" de todas as atrocidades que foram cometidas contra os pobres cidadãos assassinados violentamente em Malanje.
Que o regime comece a compreender que as nações naturais de Angola não suportam mais serem governadas por estrangeiros incompetentes como acontece em Malanje com a indicação e consequente  nomeação ao cargo de governador alguém que mal conhece o povo nem a miséria por que tem passado todo povo de Malanje.
 O presidente vitalício da republica, pode desde já começar a pensar em retirar o seu assalariado Norberto dos Santos “Kwata Kanawa” para fora das fronteiras demarcadas do território da província de Malanje, pois para os malanjinos, Kwata Kanawa não passa de um lacaio de JES, e a sua nomeação não trousse nenhuma mais valia que melhorasse substancialmente a vida do povo da província Quimbundo de Malanje.
Raul Diniz



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

LUANDA: Líder da CASA-CE anuncia ano de fortes pressões e contestações

Líder da CASA-CE anuncia ano de fortes pressões e contestações

Presidente diz que verdadeiros culpados do assassinato de Hilbert Ganga terão de prestar contas à justiça, custe o que custar.

Fonte: Voanews/Manuel José
Divulgação: Planalto de malanje Rio capôpa
20.01.2014

Abel Chivukuvuku num comício da CASA-CE em Luanda durante a campanha de 2012 (CASA-CE)Abel Chivukuvuku num comício da CASA-CE em Luanda durante a campanha de 2012 (CASA-CE)TAMANHO DAS LETRAS
 
Em exclusivo a Voz da América, Abel Chivukuvuku assegurou que 2014 vai ser, para a sua organização, um ano de fortes pressões e contestações.

"Este ano de 2014 a CASA-CE vai começar a ter uma postura diferente, muito diferente mesmo com muitas exigências e reivindicações profundas", disse

A começar, a coligação liderada por Chivukuvuku vai se bater este ano para que os culpados pelo assassinato do militante Hilbert Ganga sejam devidamente responsabilizados.

"O caso de Hilbert Ganga é caso de tribunal, neste momento o processo está a ser instruído, vamos continuar atentos a acompanhar, para termos certeza que as coisas terão seguimento, anunciou Chivukuvuku.

Hilbert Ganga foi morto a tiro no dia 22 de Novembro passado, por elementos da segurança presidencial, quando se encontrava a colar panfletos sobre uma manifestação que teria lugar no dia seguinte.

O presidente da CASA-CE assegurou igualmente que sempre que houver alguma injustiça no país a sua coligação vai intervir: "Lá onde houver mudanças, onde houver positivismo, nós da CASA-CE vamos contribuir, mas não podem exigir a nossa colaboraçãonas coisas negativas", conluiu.

LUANDA: Justino Pinte de Andrade homenageia seu irmão Vicente Pinto de Andrade

JUSTINO PINTO DE ANDRADE : AO MEU IRMÃO VICENTE,  UM FORTE E PARABÉNS!
Fonte: JN
 






Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa



18.01.2014
O Meu Irmão Vicente Pinto de Andrade fez hoje anos. Como acontece desde que ele nasceu, a nossa diferença de idades são 2 anos e 2 dias - invariavelmente. Não somos pessoas com o hábito de comemorar os nossos aniversários, mas eu penso que o Vicente merece que eu assinale com carinho mais este dia 18 de Janeiro.

Segundo a nossa Mãe dizia, quando eu nasci, o nosso Pai ficou bastante satisfeito, pois eu era o seu segundo filho (homem) e, por isso, foi-me dado o seu nome - o nosso Pai também se chamava Justino. Ele já tinha, antes de casar com a nossa Mãe, uma filha, a nossa querida Irmã Antónia.

Do casamento com a nossa Mãe, vieram de imediato duas meninas, a Miza (Maria Henriqueta - nome da nossa avó) e a Néné (Elsa Maria de Fátima - Maria de Fátima, seguramente, por razões de fé). A seguir a estas duas, veio o meu irmão Nelito, a quem foi dado o nome do meu Avô paterno (Manuel Feltro). E o nosso Pai ficou todo feliz por poder, finalmente, homenagear o seu Pai. Para ele, estava tudo a correr bem... Estavam quase completadas as homenagens ao ramo do nosso Pai.

o Vicente nasceu já fora das previsões e a nossa Mãe aproveitou a ocasião para aplicar ao terceiro filho varão do meu Pai, o nome do Pai dela. Portanto, do nosso Avô Materno, Vicente José. O nosso Pai aceitou, democraticamente, que a nossa Mãe homenageasse, dessa forma, o Pai dela e, por extensão, o nosso querido Tio Vicente José da Costa (para nós, o Tio Zeca), irmão da nossa Mãe.

Com esse gesto, se restabeleceria algum equilíbrio familiar, no que diz respeito às homenagens. É evidente que era um falso equilíbrio, uma vez que, do lado dos Pinto de Andrade, já lá contavam 3: a Miza, o Nelito e eu. Do lado dos Costa entrou o Vicente como fiel representante.

O Vicente soube retirar enorme vantagem disso e tornou-se o "filho querido" da nossa Mãe, que até o tratava, carinhosamente, por "Meu Paizinho".

Eu e o Vicente nascemos em Calulo - no Kwanza Sul. Os restantes são todos camundongos.

Finalmente, pouco mais de 1 anos depois de ter nascido o Vicente, nasceu o sexto filho da nossa Mãe com o nosso Pai. E foi mais um rapaz. O nosso Pai achou que já eram rapazes demais... E a nossa Mãe, para compensar o momentâneo desencanto do Marido, deu-lhe o nome de Merciano - que é o nome da nossa Tia Merciana, Irmã do nosso Pai. O nosso Pai ficou bastante satisfeito pelo facto de a nossa Mãe ser ter lembrado de homenagear a cunhada.

E fico aqui, na revelação de alguns dos nossos "segredos familiares"..., neste dia 18 de Janeiro em que nasceu um dos elementos mais Queridos e mais Ilustres da minha Família: o meu Irmão Vicente José da Costa Pinto de Andrade, meu companheiro de um longo trilho... Um trilho nem sempre muito liso mas de que, afinal, nos orgulhamos, dado que nunca fizemos mal a ninguém. Por isso, dormimos de consciência tranquila.

Ao meu Irmão Vicente, um forte abraço e Parabéns!

LUANDA: A verdade do general Dino e a mentira da PGR

A Verdade do General Dino e a Mentira da PGR
Por Rafael Marques de Morais 
Fonte Maka Angola
Divulgação: Planalto De Malanje Rio capôpa
 20 de Janeiro, 2014
A 6 de Janeiro de 2012 apresentei, junto da Procuradoria-Geral da República (PGR), umaqueixa-crime, por suspeita de enriquecimento ilícito e abuso de poder, contra o triunvirato presidencial constituído pelo actual vice-presidente Manuel Vicente, o ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, e o principal consultor do referido ministro, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”.  
 
Em reacção, a Procuradoria-Geral da República instaurou um inquérito preliminar, sob processo nº 06-A/2012-INQ, para averiguação da queixa sobre o envolvimento do trio em negócios que o autor expôs na sua investigação “Presidência da República: O Epicentro da Corrupção em Angola”.  
 
Como conclusão do inquérito, a PGR reconheceu que os três homens eram accionistas do Grupo Aquattro, que, por sua vez, em menos de três anos, passou a dominar a economia política angolana, sendo o maior grupo empresarial do país com participações desde o sector do petróleo ao comércio retalhista, através da rede de supermercados Kero.
 
Obviamente, a decisão da PGR foi favorável aos dirigentes ─ não podia ser de outra maneira.  
 
Há, no entanto, um detalhe que espelha uma mentira grosseira da PGR, lavrada e assinada pelo magistrado instrutor e adjunto do procurador geral da República, Domingos Salvador André Baxe, e confirmada pelo vice-procurador geral adjunto da República, Henrique dos Santos, na decisão de arquivamento do processo datada de 7 de Fevereiro de 2013.  
 
Trata-se, especificamente, da participação accionista do grupo na Biocom – Companhia de Bioenergia de Angola, em parceria com a Sonangol e a multinacional brasileira Odebrecht.  
 
Segundo o despacho de arquivamento: “Do exposto resulta que os denunciados Eng. Manuel Domingos Vicente, General Manuel Hélder Vieira Dias Júnior e general Leopoldino Fragoso do Nascimento não são nem nunca foram sócios da referida sociedade [Biocom], não integram nem nunca integraram os seus órgãos sociais nem nunca exerceram nela funções executivas, pelo que não poderiam ter praticado – como não praticaram – actos de improbidade conducentes ao enriquecimento ilícito, nem se verifica a alegada conflitualidade de interesses privados com a sua qualidade de servidores públicos, como denunciado por Rafael Marques de Morais.”  
 
Recentemente, a empresa Cochan, parte do império de negócios do trio, lançou o seu website (www.cochan.com), no qual revela ter na Biocom um dos seus principais investimentos, conjuntamente com o Kero, a UNITEL, O DT Group e a Puma Energy, detentora da rede dos postos de abastecimento de combustível Pumangol.  
 
O website revela apenas um nome, em toda a sua cadeia de negócios, o do general Leopoldino Fragoso do Nascimento, actual consultor principal do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, na qualidade de fundador e presidente da Cochan.   Desde 10 de Maio de 2010, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento tem exercido funções de administração da Cochan, a partir de Singapura. Quatro meses depois, o presidente da República, José Eduardo dos Santos, através do Decreto Presidencial nº 216/10, nomeou o referido general para o cargo de consultor do ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República.  
 
O Estatuto Orgânico da Casa de Segurança estabelece que os consultores do ministro de Estado e o chefe da Casa de Segurança “são oficiais generais das Forças Armadas Angolanos, nomeados em comissão de serviço (…)”. Entre as suas atribuições, o consultor realiza “estudos, análises e pareceres pontuais sobre assuntos de segurança nacional”.  
 
Todavia, desde a sua nomeação, o general tem acumulado o exercício de cargos públicos e privados, em flagrante violação da Lei da Probidade, em vigor desde Junho de 2010. Segundo a referida lei, é um acto de improbidade, conducente ao enriquecimento ilícito, “aceitar emprego ou exercer actividade de consultoria para pessoa física ou jurídica que tenha interesse susceptível de ser atingido ou amparado por acção ou por omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a actividade”.  
 
Como pode o general Leopoldino Fragoso do Nascimento ser, ao mesmo tempo, servidor público e presidente de um grupo de empresas privadas que estão associadas à Sonangol? A Cochan também é sócia da Sonangol na UNITEL, na DT Group e na Puma Energy.  
 
A resposta é óbvia. O general é um protegido do presidente José Eduardo dos Santos. Está acima da lei.   Na verdade, a Procuradoria-Geral da República não desvirtuou o sistema de justiça ao encobrir a verdade sobre a participação do referido general na Biocom. É que a justiça é a vontade do presidente, e a PGR é apenas uma agência do seu capricho.
 

domingo, 19 de janeiro de 2014

MALANJE: Policia mata e gera manifestação vienta

Malanje: Polícia Mata e Gera Manifestação Violenta
Fonte:  Maka Angola 
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
19 de Janeiro, 2014
Por Ezequiel Fragoso
 
Dezenas de cidadãos incendiaram ontem, dia 18 de Janeiro de 2014, um patrulheiro da Polícia Nacional, na província de Malanje, em protesto contra a morte de três cidadãos.
 
O caso ocorreu por volta das 13h00 quando o referido patrulheiro, de marca Toyota Land-Cruiser, embateu contra uma motorizada de marca Yamaha, de 125 cilindradas, na Rua Governador Silva de Carvalho, tendo causado a morte imediata dos seus dois ocupantes.

De acordo com várias testemunhas oculares, que preferiram o anonimato por razões de segurança, os jovens circulavam na sua faixa de rodagem. O patrulheiro, que vinha em sentido contrário, viu-os sem capacetes e desviou o carro para a faixa de rodagem da motorizada, para bloqueá-la, e acabou por embater nela violentamente.

Maka Angola obteve, através das redes sociais, a fotografia do incidente que ora publica e mostra o patrulheiro na faixa contrária.

Dezenas de transeuntes, que circulavam pela avenida, acercaram-se do local do acidente.

Passada meia hora, os presentes solicitaram aos agentes da Polícia Nacional para retirarem os cadáveres da via pública e levarem-nos para a morgue do Hospital Regional de Malanje.
 
“A polícia ignorou o apelo e os cidadãos reagiram mal atirando pedras. A polícia deu conta que mal se podia defender e começou a fazer disparos. Atingiu uma mulher e piorou a situação”, disse uma das testemunhas.

Segundo os depoimentos recolhidos no local, em reacção, os populares atiraram gasolina para a viatura policial e incendiaram-na.

Para controlar o protesto,  o comando local movimentou os  efectivos Polícia de Intervenção Rápida (PIR), que dispersou  os manifestantes com gás lacrimogéneo.


Uma das testemunhas disse ao Maka Angola que  “a senhora alvejada acabou por morrer no Hospital Militar da 2ª Divisão de Infantaria de Malanje”. Este portal não pôde confirmar a informação junto do referido hospital ou de outras fontes. Sabe-se apenas que a referida mulher transportava água quando foi atingida.

Por sua vez, o comando provincial da Polícia Nacional em Malanje emitiu um comunicado de imprensa, no qual lamentou a morte imediata dos dois motociclistas. O comunicado referiu-se também à:
“destruição total por carbonização da viatura policial por acção marginal de um grupo de elementos, que para além deste, arremessaram objectos contundentes (pedras, garrafas e paus) contra agentes da autoridade, culminando com ferimento a quatro agentes, estando um deles em estado grave e a receber tratamento no hospital central de Malanje”.

O referido comando, dirigido pelo comissário António José Bernardo, repudiou a reacção violenta dos cidadãos e apelou “a toda população a manter a calma, e em situações similares a preservar um comportamento cívico e de respeito às autoridades constituídas, recorrendo se necessário aos órgãos judiciais para resolução dos incidentes”.

“Já é uma prática, em Malanje, os patrulheiros da polícia mudarem de faixa, em sentido contrário, para bloquearem motociclistas com ou sem capacete. Muitas vezes eles ficam com as motorizadas para benefício pessoal”, queixou-se outra testemunha.

A 7 de Novembro passado, a polícia interditou a circulação de motorizadas na via principal de Malanje, a Avenida Comandante Dangereux,que faz parte da Estrada Nacional 230 que liga Luanda ao Leste do país.

Na altura, o porta-voz da polícia local, sub-inspector Junqueira António, disse à Angop que a medida visava “reduzir o índice de acidentes rodoviários que tem vitimado mortalmente utentes da referida avenida e causado avultados danos materiais, bem como estabelecer a disciplina junto dos motociclistas.”

Em reacção, no dia seguinte, a 8 de Novembro, os moto-taxistas realizaram uma manifestação, que degenerou em confronto com a polícia. O protesto causou dois feridos, dez viaturas destruídas e levou à detenção de dez manifestantes, segundo o correspondente local da Voz da América, Isaías Soares.

O comunicado de ontem da polícia, por omissão, indica a ausência de qualquer investigação oficial sobre a ocorrência.

MOSCOVO: Presidente da Rússia volta a defender lei anti-gay a 19 dias da Olimpíada

Presidente da Rússia volta a defender lei anti-gay a 19 dias da Olimpíada

Fonte: AFP/Aleksey Nikolsky
Divulgação: Planalto De Malanje Rio Capôpa
19.01.2014

O presidente russo Vladimir Putin durante entrevista neste domingo em Sochi

O presidente russo Vladimir Putin durante entrevista neste domingo em Soch



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a causar polêmica em relação aos gays a 19 dias do início dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi.
Em entrevista neste domingo, Putin disse que há um abismo na percepção da homossexualidade na Rússia em comparação com países do Ocidente.
O presidente voltou a defender a lei russa anti-gay igualando homossexuais a pedófilos. Segundo ele, o país precisa se purificar da homossexualidade se quiser aumentar sua taxa de natalidade.
Uma lei aprovada no ano passado proíbe manifestações e a promoção da homossexualidade no país. A decisão foi condenada por ativistas de direitos humanos. Ela sugere que a informação sobre a homossexualidade pode influenciar a orientação sexual de uma criança.
Putin disse que conhece gays e que ficaria feliz em se encontrar com a delegação norte-americana para os Jogos, que inclui atletas abertamente homossexuais.
"Eu ficaria feliz em ver representantes de qualquer país, incluindo dos Estados Unidos. Se eles quiserem um encontro, falar sobre qualquer coisa, pelo amor de Deus, eu não tenho nenhum problema", declarou.
Mikhail Mordasov/AFP
O Parque Olímpico de Sochi tem capacidade para acomodar 75 mil visitantes durante os Jogos de 2014
O Parque Olímpico de Sochi tem capacidade para acomodar 75 mil visitantes durante os Jogos de 2014
Sobre o megaevento que Sochi irá receber no início de fevereiro, Putin negou haver esquemas de corrupção envolvendo a Olimpíada de Inverno de Sochi.
Segundo críticos de países ocidentais e da própria Rússia, grandes quantias de dinheiro teriam sido desviadas durante as obras para o evento, mas poucas evidências de fato foram apresentadas.
Empresas subcontratadas para os Jogos dizem que a corrupção tem sido endêmica durante os preparativos para o evento que começa no dia 7 de fevereiro.
"Se alguém tiver alguma informação sobre isso, por favor nos apresente. Ficaremos contentes e agradecidos", disse Putin numa entrevista coletiva neste domingo.
Para o presidente, há alguns anos burocratas russos tentaram comprar e vender terra onde se planejava construir sedes olímpicas.
"Houve investigações, essas pessoas foram julgadas e estão servindo as suas penas", explicou Putin.
A Rússia gastou mais de 50 bilhões de dólares (cerca de R$ 115 bilhões) nos preparativos para os Jogos de Inverno, tornando esta a olimpíada mais cara da história. 

LISBOA: Angola será o maior destino de investimentos do setor do petróleo nos próximos dois anos, prevê consultora

Angola será o maior destino de investimentos no petróleo nos próximos dois anos, prevê consultora

PÚBLICO
Angola vai ser o principal destino para os investidores do sector do petróleo neste e no próximo ano, prevê a consultora Business Monitor International (BMI), que aposta num crescimento médio do PIB de 7,4% até 2018."Esperamos que Angola mantenha a posição de principal destino de investimento dentro da indústria do petróleo", afirma o Relatório sobre Gás e Petróleo em Angola, sublinhando que apesar de se antever um abrandamento da produção de petróleo, os planos para novos projectos vão garantir um crescimento forte durante grande parte do período em análise – 2014 a 2018.

O documento cita o responsável da Sonangol em Luanda, Domingos Cunha, para sustentar que os próximos tempos serão muito atarefados, tendo em conta o lançamento de explorações na área do pré-sal, uma camada por baixo do fundo do mar, que as autoridades angolanas acreditam ter enorme potencial, à semelhança do Brasil.

"Antecipamos uma temporada atarefada de perfuração nos próximos trimestres, com 32 poços planeados em Angola este ano, incluindo 15 que vão testar as formações de pré-sal", lê-se no relatório, que explica que os 32 poços de 2014 contrastam com apenas dois no ano passado.

O responsável da Sonangol, aliás, é ainda citado para explicar que, até 2022, o número médio de poços vai ser, no total, de 25, e não apenas no pré-sal.

Na mesma altura em que foi divulgado este relatório sobre o sector do petróleo, a BMI lançou também outra análise sobre o ambiente empresarial em Angola, na qual estima que o crescimento económico vai acelerar nos próximos trimestres, alicerçado num grande programa de investimentos públicos e nas novas capacidades de produção petrolífera: "Prevemos que o PIB real cresça 7,3% em 2013, e depois 7,4%, em média, entre 2014 e 2018", lê-se no Relatório de Perspetivas Empresariais de Angola.

Pese embora as tensões políticas que "subiram muito nos últimos meses e que deverão continuar altas dada a proximidade das eleições e o aumento da frustração com a Presidência de José Eduardo dos Santos", os analistas da BMI estimam que a inflação se mantenha controlada este ano, "oscilando entre 8 e 9,5%".

Sobre o ano passado, a BMI reviu em baixa a previsão de crescimento da economia, de 7,1% para 5,3%, essencialmente devido à seca, aos projectos adiados e à reduzida produção petrolífera, e estima que o défice das contas públicas tenha melhorado de 2,7% do PIB para 2,1, motivado pela diminuição de despesa pública face ao inicialmente previsto.